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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A 30 de Novembro de 1999, nasceu o ABACIENTE



Faz hoje três anos que nasceu o Blog ABACIENTE. Ao longo destes 3 anos de vida muitas histórias foram publicadas, muitas horas dedicadas e muitas visitas amigas vieram incentivando a sua publicação, a todos os visitantes e amigos estendo os parabéns do BLOG e deixo o meu obrigado.

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23/11/2012 07:00 – 30/11/2012 06:00

3 Anos de vida 556.734 visitas, uma bela aventura!

A 30 de Novembro de 1995, morreu Fernando de Assis Pacheco



Fernando Assis Pacheco nasceu em Coimbra no dia 1 de Fevereiro de 1937.
Licenciado em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra, foi poeta, ficcionista, jornalista e crítico. O avô paterno foi redactor da revista Vértice, circunstância que lhe permitiu privar de perto com Joaquim Namorado e outros poetas da sua geração como Manuel Alegre e José Carlos de Vasconcelos.
Publicou o primeiro livro de poesia em Coimbra, em 1963: “Cuidar dos Vivos”, poesia de intervenção política, de luta contra a guerra colonial. O seu segundo livro de poesia “Câu Kiên: Um Resumo” (título vietnamita para escapar à censura fascista), foi publicado em 1972, mas conheceria a sua versão definitiva em “Katalabanza, Kiolo e Volta”, em 1976. No mesmo ano publicou “Siquer este refúgio”, também de poesia.
Em 1978 publicou o livro de novelas “Walt ou o frio e o quente” e em 1980 “Memórias do Contencioso e outros poemas” que reuniu poemas publicados entre 1972 e 1980.
Em 1987, mais um livro de poesia: “Variações em Sousa”. E outro em 1991: “A Musa Irregular”, onde reuniu toda a sua produção de poeta até esta data.
Estreou-se no romance com “Trabalhos e paixões de Benito Prada: galego da província de Ourense, que veio a Portugal ganhar a vida” em 1993.
Morreu em Lisboa, com 58 anos, à porta da Livraria Bucholz em 1995.
Em 2001 as Edições Asa publicaram “Retratos falados”, em 2003 a Assírio & Alvim publicou “Respiração assistida” com organização de Abel Barros Baptista e Posfácio de Manuel Gusmão (alguns dos poemas deste livro eram inéditos e estavam numa pasta em queFernando Assis Pacheco reunia a produção para o livro que pretendia publicar depois da saída de "A Musa Irregular") e em 2005 a Assírio & Alvim publicou “Memórias de um craque” (colectânea de textos sobre futebol).
Nunca conheceu outra profissão que não fosse o jornalismo. Deixou a sua marca no Diário de Lisboa, na República e no JL: Jornal de Letras, Artes e Ideias. Foi chefe de Redacção de O Jornal, semanário onde durante dez anos exerceu crítica literária. Colaborou também no República, n'O Jornal, no Se7e e na revista Visão. Traduziu para português obras de Pablo Neruda e Gabriel Garcia Marquez.









Letra: Fernando Assis Pacheco
Chamava-se Nini
Vestia de organdi
E dançava (dançava)
Dançava só pra mim
Uma dança sem fim
E eu olhava (olhava)

E desde então se lembro o seu olhar
É só pra recordar
Que lá no baile não havia outro igual
E eu ia para o bar
Beber e suspirar
Pensar que tanto amor ainda acabava mal

Batia o coração mais forte que a canção
E eu dançava (dançava)
Sentia uma aflição
Dizer que sim, que não
E eu dançava (dançava)

E desde então se lembro o seu olhar
É só pra recordar
Os quinze anos e o meu primeiro amor
Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender
Toda a ternura que tem o primeiro amor
Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender
Que a vida passa
Mas um homem se recorda sempre assim
Nini dançava só pra mim

E desde então se lembro o seu olhar
É só pra recordar
Os quinze anos e o meu primeiro amor
Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender
Toda a ternura que tem o primeiro amor
Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender
Que a vida passa
Mas um homem se recorda, é sempre assim
Nini dançava só pra mim

Gael García Bernal nasceu a 30 de Novembro de 1978

A 30 de Novembro de 1874 nasceu Winston Churchill

A 30 de Novembro de 1835, nasceu Mark Twain

Mark Twain

Pseudónimo de Samuel Langhorne Clemens, primeiro grande escritor do oeste dos Estados Unidos que exerceu grande influência sobre todos os escritores que se esforçaram por "descobrir a América" através de suas paisagens, das peculiaridades de seu povo e de seu folclore.
Clemens passou a infância às margens do rio Mississipi. Perdeu o pai aos 12 anos quando começou a trabalhar para ajudar nas despesas de casa. Foi entregador, escriturário e ajudante. Aos 13 anos tornou-se aprendiz de tipografia, e depois, trabalhando como impressor, viajou por diversos estados. Aprendeu navegação no rio Mississipi tornando-se piloto fluvial. Nessa época começou a escrever textos de humor e adotou o pseudónimo de Mark Twain, termo usado pelos barqueiros, que significa "duas marcas" na verificação da profundidade dos rios.
Depois participou da Guerra Civil, como confederado. Após o conflito, foi para o Oeste (Nevada) onde viveu com seu irmão. Passou a escrever para o jornal da cidade de Virginia. Foi jornalista e conquistou o público com o conto "A célebre rã saltadora do Condado de Calaveras", publicado em 1865. Dois anos depois, Twain visitou a França, a Itália e a Palestina, recolhendo material para o seu livro "The Innocents Abroad" (1869), que estabeleceu a sua reputação de humorista. Twain se casou com Olívia Langdon em 1870 e se fixou em Hartford, Connecticut.
Dois anos mais tarde publicou "Roughing It", e em 1873 "The Gilded Age". Em 1876 saiu a primeira das suas grandes obras, "As aventuras de Tom Sawyer", romance baseado nas experiências da adolescência do autor no rio Mississipi. No livro seguinte, "A Tramp Abroad" (1880) o autor visitou a Europa, regressando com "Vida no Mississipi"(1883). A obra-prima da carreira literária de Twain, "As aventuras de Huckleberry Finn", foi publicada em 1884.
O livro, que parecia só uma obra para jovens, constituía na realidade uma fábula da América que se urbanizava e industrializava enfrentando o sonho de uma vida na liberdade da natureza. "Huck" representava muitas das aspirações da sociedade americana, com as quais o público facilmente se identificou. O romance estabeleceu definitivamente Twain como um dos grandes humoristas da literatura mundial. Outras obras do autor: "O Príncipe e o Mendigo", "Um ianque na corte do rei Artur" (1889), "A tragédia de Pudd'nhead Wilson"(1894) e "Joana D`Arc (1896).
A década de 1890 foi marcada por dificuldades financeiras e nos últimos anos a caricatura burlesca deu lugar a um pessimismo satírico. A dimensão irónica do mundo e em particular do sonho americano revelaram um retrato americano em toda a sua materialidade.

A 30 de Novembro de 1913 Charles Chaplin estreia-se no cinema

A 30 de Novembro de 1872 realizou-se o Primeiro jogo Internacional da História do Futebol



O Primeiro jogo Internacional da História do Futebol:
ESCÓCIA X INGLATERRA
Data: 30 de novembro de 1872
Local: Glasgow - Escócia
Arbitragem: Ms. Keay da Escócia
Placar final: Escócia 0 X 0 Inglaterra
Equipas: Escócia - Gardner, Ker, Taylor, Thompson, J. Smith, R. Smith, Leckie e Rhind, Mackinnon, Weir e Wotherspoon
Inglaterra - Barker, Greenhalph, Welch, Chappell e Maynard, Brockbank, Clegg e Kirkesmith, Ottaway, Chenery e Morice.
Público: 3.500 torcedores


Documentário sobre os protestos históricos que aconteceram em Seatle em 1999 contra a reunião da OMC.

A 30 de Novembro de 1999 deu-se a batalha de Seattle

30 DE NOVEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO: A batalha de Seattle em 1999. O primeiro jogo internacional de futebol. Charles Chaplin estreia-se no cinema. Nasceram Mark Twain, Winston Churchill, Gael García Bernal. Morreu Fernando Assis Pacheco. Michael Jackson e "Thriller".

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Para um dia bem disposto

Fado. A voz de um povo.

António Egas Moniz nasceu a 29 de Novembro de 1874


António Egas Moniz nasceu em Avança, Concelho de Estarreja, em 29 de Novembro de 1874. O nome de nascimento foi António Caetano de Abreu Freire, porque seu tio e padrinho, viria mais tarde a insistir para que o seu apelido fosse alterado para Egas Moniz, em virtude da sua família descender em linha directa de Egas Moniz, o aio de Dom Afonso Henriques.
Completou a instrução primária na escola do padre José Ramos e o curso do liceu no Colégio de S. Fiel, dos Jesuítas. Formou-se na Universidade de Coimbra em Medicina onde viria a ser professor de anatomia e fisiologia.
Foi transferido para a Universidade de Lisboa em 1911, dando aulas de Neurologia como professor Catedrático. Jubilou-se em Fevereiro de 1944.
Em 1950 é fundado, no Hospital Júlio de Matos, o Centro de Estudos Egas Moniz, do qual foi presidente. Um ano depois, esse mesmo centro é transferido para o serviço de Neurologia do Hospital de Santa Maria, actualmente ainda em funcionamento, no qual também existe um Museu do Cientista.
Egas Moniz contribuiu decisivamente, para o desenvolvimento da medicina ao conseguir, pela primeira vez, dar visibilidade às artérias do cérebro. Após longas experiências com raios X, descobriu a Angiografia Cerebral, que tornou possível localizar neoplasias e hematomas no cérebro humano, e abriu novos caminhos para a cirurgia cerebral.
As suas descobertas clínicas foram reconhecidas pelos grandes Neurologistas da época, que admiraram a perspicácia das suas análises e observações.
Os trabalhos que desenvolveram sobre Angiografia Cerebral foram premiados pela faculdade de Medicina de Oslo, (Suécia) em 1954. Quatro anos depois, foi galardoado pela Academia Sueca com o Prémio Nobel da Medicina, pela descoberta da relevância da Leucotomia pré-frontal no tratamento de certas doenças mentais.
Egas Moniz teve um papel activo na vida política. No regime de Sidónio Pais, durante o qual exerceu funções de Embaixador de Portugal em Madrid (1917) e Ministro dos Negócios Estrangeiros (1918).
Foi escritor e autor de uma notável obra literária, de onde se destacam as obras “A nossa casa” e “Confidências de um Investigador Cientifico”.
Foi um Português notável: foi médico, neurologista, investigador, político e escritor. Faleceu em Lisboa, a 13 de Dezembro de 1955.

29 de Novembro de 1943, Tito sobe ao poder na Jugoslávia

29 de Novembro de 1947 a ONU aprova a partição da Palestina

Em Novembro de 1947 a Assembleia Geral das Nações Unidas (NU) votou a favor da divisão da Palestina em dois estados, um Judeu e um Árabe, sendo que o estado Árabe seria constituído por 44% da terra dividida. Evidentemente a partição não foi aceite pelos líderes Árabes o que conduziu à guerra civil de 1947-1948, sendo que a 14 de Maio de 1948 Israel declarou a sua independência. De então para cá Israel travou uma série de guerras com os estados Árabes seus vizinhos e cujo resultado é o controlo de diverso território para além do que havia sido delineado no Armistício israelo-árabe de 1949.
Durante todo o conflito e o processo de negociação israelo-árabe os Palestinianos foram aqueles que mais concessões fizeram, constantemente humilhados na mesa das negociações, constantemente humilhados no conflito bélico, constantemente humilhados perante os seus pares do mundo árabe e perante a comunidade internacional.
Ontem o estado Árabe que deveria ser constituído por cerca de 44% do território pediu nas Nações Unidas o reconhecimento de um Estado com cerca de metade da dimensão reconhecida em 1947.
Pouco a pouco Israel vai-se apoderando de território árabe, a pouco e pouco vai anexando território com a justificação de que é território sob sua jurisdição e que anteriormente a essa situação não era território atribuído a um estado reconhecido.
Para mim é por demais evidente que se a votação de 1947 optou pela criação de dois estados na Palestina atribuindo a Israel 56% do território, então os restantes 44% serão território do estado que deveria haver sido reconhecido, e não para ser anexado a seu bel-prazer.

29 de Novembro de 1807 embarque da família Real para o Brasil

Ficheiro:Príncipe Regente de Portugal e toda a Família Real embarcando para Brasil no cais de Belém.jpg

Com a derrota da Prússia em 1806 e a aliança franco-russa de 1807 (Tratado de Tilsit), Napoleão Bonaparte orienta a sua política para a Espanha, formalmente um país aliado, mas cuja dinastia Napoleão, à semelhança do que fizera noutros Estados, pretende substituir pela dinastia Bonaparte. É neste contexto que se deve situar a invasão de Portugal, aliado da Inglaterra e, portanto, não aderente ao sistema do Bloqueio Continental decretado em 1806 (Decreto de Berlim). Para conseguir os seus intentos, Napoleão celebra com a Espanha o Tratado de Fontainebleau (27 de Outubro de 1807), no qual previa a divisão de Portugal em três reinos sob a influência da França. Ao mesmo tempo, Napoleão planeava já apoderar-se do Brasil e das colónias espanholas. O plano é executado logo no Outono de 1807, com a invasão de Portugal por um exército comandado pelo general Junot, que atingiria a fronteira portuguesa da Beira Baixa no final de Novembro. Na invasão as tropas francesas foram reforçadas por três corpos do exército espanhol. Porém, todos os planos de Napoleão fracassaram. A família Real Portuguesa, toda a Corte e o Governo, num total de cerca de 15 mil pessoas, partiram para o Brasil, de onde foi prosseguida, com inegável êxito, a política internacional portuguesa. Com a rebelião popular espanhola, as tropas espanholas abandonam Portugal, deixando margem para a revolta do Porto (7 de Junho de 1808) e para a constituição da Junta Provisional, ao mesmo tempo que, em todo o território português alastra um movimento de resistência popular que nem a feroz repressão das forças francesas, em que se destacou especialmente o general Loison (o famigerado «maneta»), conseguiria debelar. O desembarque de uma força expedicionária britânica comandada por Arthur Wellesley, futuro duque de Wellington, perto da Figueira da Foz (1 de Agosto) deitará por terra os planos de ocupação e dissolução de Portugal. Derrotado em Roliça e Vimeiro (21 de Agosto), Junot não tem outra alternativa senão assinar um armistício (Convenção de Sintra, de 30 de Agosto de 1808), que, sob protesto português, lhe permitirá abandonar Portugal em navios britânicos, com as suas tropas e o seu saque. Estava concluído o fruste domínio de Napoleão Bonaparte sobre Portugal, ao mesmo tempo que a guerra alastrava a toda a Península, acabando por comprometer toda a política imperial da França. Nas duas invasões subsequentes, a de Soult (1809) e a de Massena (1810), a resistência luso-britânica, que culminou nas batalhas do Buçaco (27 de Setembro de 1810) e das Linhas de Torres Vedras, quebrou as asas à política imperial e aos sonhos de domínio sobre a Península Ibérica. No Rio de Janeiro, o Governo português, chefiado por D. Rodrigo de Sousa Coutinho, Conde de Linhares, obtinha da Inglaterra o cumprimento do Tratado de Londres de 1807, ao mesmo tempo que mandava tomar a Guiana Francesa, só restituída à França após o Congresso de Viena.

29 DE NOVEMBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO: Embarque da família real portuguesa para o Brasil; partição da Palestina em 1947; Tito sobe ao poder na Jugoslávia; Hertz descobre as ondas electromagnéticas; Egas Moniz; Joel Coen: Jackie Wilson e "Talk that talk".

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Mais um meio de esvaziamento do País.


Ponte do rio Sabor Parada Meirihos
110 metros de altitude

E eu pago os erros dos outros?

Fala a voz da experiência.

Passos Coelho comunica ao país!

O ponto negro


O ponto negro from João Couto

GABRIELL Uma folga (á minha empregada)

Matsuô Bashô morreu a 28 de Novembro de 1694



De acordo com as diversas literaturas, Bashô nasceu em 1644 e morreu em 1694, portanto morreu na plenitude de seus 50 anos. Se por um lado, algumas informações pesquisadas, ditam que pouco material está disponível para recriar a vida de Bashô antes de seu estabelecimento em uma cabana, outras são mais otimistas e recompõem a vida de Bashô com grande admiração. Acredita-se que ele nasceu em ou perto de Ueno na província de Iga, aproximadamente trinta milhas ao sudeste de Kyoto e duas centenas de milhas a oeste de Edo.
Seu pai, Matsuo Yozaemon, foi provavelmente um samurai de categoria mais baixa que se dedicava ao cultivo nas horas vagas. Pouco se sabe sobre sua mãe, exceto que seus pais não eram nativos de Ueno. Foi chamado Kinsaku e diversos outros nomes quando criança; teve um irmão mais velho e quatro irmãs. O status social da família era respeitável, mas não era do tipo que prometia um futuro brilhante para Bashô, se ele quisesse seguir um curso da vida.
Na idade de 9 anos, Bashô entrou a serviço da família Todo como um acompanhante do caçula da família, Todo Yoshitada, seu mestre. Os dois meninos desenvolveram uma forte amizade e juntos estudaram literatura e poesia.
A ligação mais forte entre os dois era o haikai, um dos passa tempos favoritos dos homens da sociedade na época. Aparentemente Yoshitada tinha afinidades com a escrita do verso e até adquiriu o pseudónimoSengin. Se ou não o estímulo inicial veio de seu mestre, Bashô desenvolveu também um gosto para a escrita do haikai, usando o pseudónimo Sobo. O primeiro poema de Bashô preservado até hoje foi escrito em 1662, quando ele tinha 18 anos. Em 1664, já com 20 anos, dois haicais de Bashô e um de Yoshitada apareceram em uma antologia de versos publicada em Kyoto. No ano seguinte, Bashô, Yoshitada, e três outros juntaram-se e compuseram um renku (versos linkados, tipo renga, mais voltados para o verão) com cem estrofes. Bashô contribuiu com dezoito estrofes, seus primeiros versos do tipo.

O Jovem Bashô

Quando Yoshitada morreu, na idade de 25 anos, Bashô por conta do choque, foi para Kyoto onde acredita-se foi ao templo Kinpukujui, para continuar seus estudos em chinês e japonês clássico como também a caligrafia.
Em sua juventude Bashô também foi um samurai, quando em 1666, aos 22 anos passou a dedicar-se a escrita da poesia como Matsuo Munefusa. Outra suposta razão para Bashô deixar sua casa tem a ver com seus casos amorosos, contam diversas biografias, porém não parecem ter apoio no que afirmam.
Em 1672, aos 29 anos, Bashô foi para Edo, onde publicou uma série de versos. Em 1675 ele compôs versos linkados em sequência com Nishiyama Soin, da escola Danrin e pelos próximos quatro anos ele se dedicou ao trabalhos de hidráulica para se manter. Em 1682 ou 1683, a cabana de Bashô (ver parágrafo abaixo) sofreu um incêndio e por outro lado foi o ano em que a mãe de Bashô morreu. Bashô, então foi para a Província de Kai. Sua cabana foi reconstruída em 1683 ou posteriormente, e Bashô voltou para Edo. Nessa época, acredita-se que Bashô tenha iniciado seu estudo zen no Templo Fukagawa. Algumas biografias sugerem que Bashô foi um monge budista, pelo fato de que ele vestia-se e expressava-se mostrando maneiras clericais. Outras biografias porém informam que é erróneo pensar que Bashô foi realmente um monge em algum tempo em sua vida.

Bashô Adulto

Aos 40 anos, ou seja em 1684, Bashô viajou por diversos lugares, como um andarilho, caminhando pelo interior das cidades, vivendo do ensino da poesia, em cada vilarejo por onde passava. Em 1690 Bashô passou algum tempo em retiro, ao norte de Kyoto. Em 1691, aos 47 anos, Bashô retornou a Edo.
Matsuo Munefusa foi um nome adotado quando Bashô se tornou um samurai. Porém todos concordam que Bashô, na verdade é o pseudónimo adotado por este famoso mestre do haicai, em 1681, aos 37 anos. Há várias versões para a origem dste pseudónimo. Uma delas conta que o mestre costumava isolar-se para meditar em sua cabana onde havia uma bananeira que em japonês é chamada de Bashô-an. Alguns estudantes, que visitavam o lugar, chamavam a residência de Bashô e logo o seu morador. Uma outra versão conta que um dia, na primavera de 1681, uma bananeira foi plantada ao lado de uma modesta cabana em uma área rústica de Edo, hoje Tokyo. A planta foi um presente de um residente local a seu professor da poesia (Bashô), que tinha se mudado para a cabana diversos meses antes. O professor, um homem de trinta e seis anos de idade, ficou encantando com o presente e gostou muito da bananeira porque era um tanto como ele na maneira como ela parecia. Suas folhas grandes eram macias e sensíveis e rasgavam-se facilmente quando as rajadas de ventos chegavam do mar. Suas flores pequenas e discretas, pareciam solitárias, como se soubessem que não poderiam dar frutos no clima frio do Japão. Seus caules eram longos e frescos, contudo não eram de nenhum uso prático. O haicai parecia sugerir a consciência do poeta, a sua afinidade espiritual com a bananeira. Algumas pessoas que visitavam o mestre podem ter observado essa afinidade considerando a bananeira como um ponto de referência. Em todo o caso, passaram a chamar a residência, de Bashô (bananeira), e logo o nome foi aplicado a seu residente: o professor passou a ser conhecido como o mestre da cabana Bashô, ou o mestre Bashô. Bashô gostou muito do apelido e passou a usá-lo para o resto de sua vida. Em outra versão, a cabana era feita de folhas de bananeira. Ainda, Bashô teve centenas de estudantes pelos diversos lugares por onde andava e alguns deles construiram para ele uma pequena cabana. No jardim da frente eles plantaram uma bananeira, que em japonês se chama bashô, e assim foi como ele ganhou esse nome. Porém encontramos biografias, onde Basho adotou esse nome, ao mudar-se para a cabana onde encontrava-se uma bananeira.
É comum chamar o mestre também de Matsuo Bashô, nome que está associado especialmente com a celebrada era Genroku (1680-1730), que viu florescer muitas das maiores personalidades artísticas japonesas.
Todos concordam, porém, que o mestre viveu sempre sozinho na cabana. Em noites quando não tinha nenhum visitante, sentava-se quieto para escutar o vento através das folhas da bananeira e produzia haicais com base nessa atmosfera, que tornava-se mais profunda em noites chuvosas. Em um desses momentos, a água da chuva escapando através do telhado gotejava intermitentemente em uma bacia. Aos ouvidos do poeta que sentado no quarto não ofuscante iluminado, aquele som produzia uma harmonia estranha com o barulho das folhas da bananeira lá fora.

Jon Stewart nasceu a 28 de Novembro de 1962

Claude Lévi-Strauss nasceu a 28 de Novembro de 1908



Claude Lévi-Strauss (Bruxelas, 28 de novembro de 1908 — Paris, 30 de outubro de 2009) foi um antropólogo, professor e filósofo francês. É considerado fundador da antropologia estruturalista, em meados da década de 1950, e um dos grandes intelectuais do século XX.

William Blake nasceu a 28 de Novembro de 1757



William Blake nasceu em Londres em 1757, onde viveu praticamente quase toda a sua vida, morrendo em 1827. Filho de um comerciante rico, desde criança gostava de ler e desenhar. Aos dez anos de idade, foi enviado à escola de desenho e, aos quatorze anos, tornou-se aprendiz do famoso gravador James Basire. Dois anos depois, Blake começou a estudar e desenhar as igrejas de Londres, particularmente Abadia de Westminster cuja estilo gótico grandioso impressionou e o fascinou muito.
William Blake foi o primeiro dos grandes poetas Românticos ingleses, como também pintor, impressor, e um dos maiores gravadores da história inglesa. Suas imagens incluem o poeta do século 17, John Milton, descendo dos céus na forma de um cometa e caindo sobre o teto do pintor.
William Blake como tinha estado escrevendo poesia desde os onze anos, teve seus poemas impressos, em 1792, sob o título de " Poetical Sketches ".
Os poemas eram expressão espontânea de um gênio original e visto como um prodígio. A métrica empregada por ele recorre em grande parte ao verso em branco que era uma característica criativa da era Elizabetana.
A partir de 1784, Blake começa a publicar vários de seus poemas: Song of Innocence" e " The Book of Thel " que foi seguido brevemente por " The Marriage of Heaven and Hell ". Os livros eram todos gravados e impressos por ele com auxílio da esposa.
Blake foi um rebelde toda a vida; uma voz solitária contra a marcha da ciência e da razão. Talvez por isso tenha sido visto por seus contemporâneos como um lunático e tenha desfrutado de pouco sucesso quando vivo. Ele falava com anjos nas árvores e uma vez foi encontrado no jardim com sua mulher, ambos nus, brincando de Adão e Eva.
Ao longo de toda a sua vida, William Blake foi incomodado pela pobreza, sendo amenizada por alguns amigos. Reclamou sobre a falta de reconhecimento de seu trabalho, mas percebeu logo que não estava só. Escreveu num desabafo:
"Até Milton e Shakespeare não puderam publicar seus trabalhos".
A partir de 1794 dedicou-se a trabalhos mais poéticos e, entre eles, " The Gates of Paradise " e " Song of Experience ". Ilustrava com aquarelas seus poemas e trabalhos de amigos.
A maioria das pinturas de Blake (como "The Ancient of Days" sobre a fachada para a Europe: a Prophecy ) é de fato impressões feitas de pratos de cobre que ele cauterizou em um método ele escreveu Ter sido revelado a ele em um sonho. Ele e a esposa coloriram estas impressões com cores de água. Assim cada impressão é uma obra de arte sem igual.
Blake freqüentemente é chamado de místico, mas isto não é realmente preciso. Ele escreveu deliberadamente no estilo dos profetas hebreus e escritores apocalípticos. Ele pressentiu que seus trabalhos eram como expressões de profecias, enquanto seguia nos passos de Milton. Na realidade, ele acreditou claramente que foi a incorporação viva do espírito de Milton.
Aos 67 anos William Blake começou os desenhos para o " Inferno " da Divina Comédia de Dante, e foi tão dedicado que aprendeu o italiano para aprofundar melhor no universo de Dante; trabalhando nestes desenhos até os últimos dias de sua vida.
O trabalho Blake é a maioria das vezes analisado e julgado sob óticas pequenas. Mas os seus escritos iluminados e gravuras são todos, polegadas em tamanho, contudo, quando estudado, são detalhes meticulosos usados por ele, cada trabalho é visto como uma parte de um todo titânico, de um génio.

A 28 de Novembro de 1948, surgiu a 1ª Polaroid

A Polaroid Model 95 foi a primeira câmera com filme instantânea da história. Projetada por Edwin Land, foi introduzida no mercado a partir de 1948 pela Polaroid Corporation. 57 unidades foram fabricadas no primeiro lote, que foi esgotado no primeiro dia de vendas, na loja de departamentos Jordan Marsh, em Boston, durante as vésperas no Natal. O nome do modelo é devido a seu preço sugerido: 95 dólares.
O modelo fez tanto sucesso que permaneceu em produção, com apenas pequenas alterações até 1961. Foram fabricadas mais de 1,5 milhão de câmeras do Modelo 95, incluindo as suas variações, 95A e 95B. A primeira delas é reconhecível por ter um pino de mola como parte do visor, enquanto os posteriores têm uma armação de arame. Todos os modelos possuem construção em alumínio fundido e base dobrável.
O modelo original, fabricado até 1953, vinha com uma lente com distância focal de 135 milímetros, aberturas de f/11 para f/45 e velocidade do obturador de 1/8s a 1/160s. Ambos ajustes podiam ser controlados em um único mostrador.

28 DE NOVEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO: Estreia do "Concerto nº 5 para Piano" de Beethoven. Fernão de Magalhães chega ao Oceano Pacífico. A primeira Polaroid. Nasceram William Blake, Claude Lévi-Strauss, Jon Stewart. Morreu Matsuô Bashô. The Monkeys e "I'm a believer".

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Trecho - Documentário "Let's make money" - Ex-assassino econômico John P...



Documentário de altíssimo nível, essencial para se entender o mundo em que vivemos pela ótica financeira internacional. Dos mesmos criadores do documentário "We Feed the World".
Apesar de todo o velho discurso feito pelos neoliberais de que a globalização traria benefícios para todos os países ajudando a diminuir a pobreza no 3° Mundo, o que viu-se de fato foi em geral aumento desenfreado da miséria, onde o salário de um indivíduo geralmente mal cobre uma pobre subsistência.
O documentário mostra as chamadas "economias emergentes" por dentro, na visão de grandes investidores, bem como o quotidiano miserável dos homens, mulheres e crianças trabalhadoras nesses países.
Mostra também as ideias do Consenso de Washington, responsável pelas políticas liberais que moldaram nosso mundo económico atual, assim como os mecanismos de colonização moderna como o FMI e Banco Mundial, perpetuando a injusta dívida dos países mais pobres em troca de suas riquezas. Explica o que são os paraísos fiscais, por onde passa a maioria do capital financeiro para encobrir os donos corruptos.
John Perkins, antigo assassino de economias, que também já apareceu aqui no documentário "The War on Democracy", explica detalhadamente como era o seu ofício de levar as riquezas de países de 3° Mundo, sob a supervisão das instituições internacionais.
Passa ainda pela miséria que aflora nos EUA e pelas raízes da crise económica espanhola causada pela bolha imobiliária.
"Na privatização, a sociedade é privada de um determinado bem ou serviço público no qual um investidor está interessado por razões de lucro."

Alexander Dubcek nasceu a 27 de Novembro de 1921

ALEXANDER DUBCEK

Político eslovaco (27/11/1921-7/11/1992) que pretende implantar reformas democráticas na ex-Tchecoslováquia, na época uma ditadura sob influência da União Soviética (URSS). Nasce em Uhrovec, na Eslováquia, filho de um militante comunista. Em 1939 torna-se membro do Partido Comunista (PC). Durante a II Guerra Mundial, junta-se à Resistência contra os nazistas. Em 1955 diploma-se em direito. A partir de 1962, participa do Comitê Central do PC. Faz parte da facção dos que querem reformas democráticas, as quais começam a ser implantadas quando ele ascende ao cargo de primeiro-secretário do partido, em janeiro de 1968. No governo, Dubcek amplia a liberdade de expressão e reabilita vítimas do stalinismo. Recebe o apoio de estudantes, intelectuais e trabalhadores, que realizam manifestações nas ruas de Praga em nome do "socialismo com face humana", o que fica conhecido como a Primavera de Praga. Rompe com a URSS, que reage invadindo a Tchecoslováquia com as tropas do Pacto de Varsóvia (organização que reúne as forças militares dos países comunista), em agosto do mesmo ano. Dubcek é preso e levado a Moscou. Libertado pouco depois, reassume com menos poder e é substituído em abril do ano seguinte. Trabalha como embaixador na Turquia até 1971, quando deixa a vida política. Só reaparece publicamente nos anos 80, para apoiar Václav Havel, líder da oposição. Com a queda do regime comunista, em 1989, é eleito presidente do Parlamento. Morre em Praga.

Anders Celsius nasceu a 27 de Novembro de 1701



Anders Celsius nasceu a 27 de Novembro de 1701, revelando, desde muito novo, um notável talento para a matemática, do que resultaria a sua nomeação de professor de astronomia na Universidade de Uppsala, cidade (sua terra natal) situada a Norte de Estocolmo. A experiência adquirida em quase todos os grandes observatórios da Europa, naquela época, e os trabalhos que desenvolveu – quer individualmente quer em colaboração com alguns dos mais famosos astrónomos do século XVIII (o estudo das auroras boreais e a sua relação com o magnetismo terrestre, a comparação de luminosidades das estrelas ou a confirmação das suspeitas de Newton quanto à forma da Terra por medições de arcos de meridiano no Norte da Suécia e nas proximidades do Equador) – forneceram-lhe argumentos para convencer as autoridades de Uppsala a construírem um moderno observatório de que seria o seu primeiro director.
Embora com uma vida muito curta (faleceu em 1744), Celsius teve ainda tempo para alargar a sua actividade a áreas não exclusivamente ligadas à astronomia. Na verdade, seria uma dessas suas incursões que o tornaria famoso, ao estabelecer uma escala de temperaturas divida em 100 partes, razão por que começou a ser conhecida como “centígrada”. Inicialmente, o valor 0 (zero) corresponderia à ebulição da água, atribuindo o valor de 100 à temperatura a que ela congela, e só posteriormente se terá efectuado a inversão para o modo como actualmente é conhecida.
Passados mais de 200 anos durante os quais esta escala, estabelecida por Celsius, foi referida como “escala centígrada”, reconheceu-se que o facto de em países como França, Espanha e Portugal o termo “centígrado” corresponder a uma outra medida (a centésima parte do grado, medida de ângulo, ou de arco) e ainda por serem correntes referências a outras escalas de temperatura pelo nome dos seus criadores (Fahrenheit, Kelvin, Rankine…) se justificaria uma decisão que tornasse mais rigorosa a expressão dos valores de “temperaturas Celsius”. Assim, na 9,ª Conferência Geral de Pesos e Medidas de 1948, foi formalmente adoptado o “grau Celsius” (símbolo ºC) em substituição do “grau centígrado”. Ficava assim uniformizado o modo de exprimir uma determinada temperatura por “graus Celsius”, “graus Fahrenheit” ou “graus Kelvin”. No entanto, esta última escala (de Kelvin) seria sujeita a uma excepção – na Conferência GPM de 1967 –, passando a ser referida apenas por “Kelvin”.
De utilização mais comum, as escalas de Celsius e de Kelvin baseiam-se num conceito semelhante para a divisão das escalas (em qualquer delas é igual o intervalo correspondente a 100 graus), sendo, no entanto, a de Kelvin relacionada com a velocidade das moléculas constituintes das substâncias, pelo que o 0 (zero) corresponde à paragem desse movimento (“zero absoluto”) e equivale a –273,15 ºC.
Apesar de, em meios científicos, ser mais ajustada a utilização da escala de Kelvin, é de uso mais comum a de Celsius. No entanto, nem por isso se generalizou (ainda) o cumprimento das convenções internacionais e a evocação que Anders Celsius merece, de referir a temperatura do corpo humano (por exemplo) como trinta e seis graus Celsius e não “centígrados”, como (incorrectamente) ainda se pratica.

A 27 de Novembro 1826, o químico inglês John Walker




Foi um alquimista de Hamburgo, Alemanha, chamado Henning Brandt, que descobriu acidentalmente, em 1669 o elemento químico batizado de fósforo (do grego phos, luz, mais phoros, transportador), ao tentar obter ouro a partir de urina. A descoberta chegou ao conhecimento do físico inglês Robert Boyle (1627-1691), que criou, 11 anos mais tarde, uma folha de papel áspero com a presença de fósforo, acompanhada, de uma varinha com enxofre (elemento que se incendeia com facilidade) em uma das pontas.
O calor causado pela fricção do palito com a superfície áspera fazia o fósforo liberar faíscas, incendiando o enxofre. O invento, no entanto, ainda era uma curiosidade muito cara. Foi apenas um século depois, em 1826, que os palitos de fósforos, então com 8 centímetros de comprimento começaram a se popularizar. O inconveniente era que eles costumavam incendiar-se sozinhos dentro da embalagem. Esse problema seria resolvido somente em 1855 com o surgimento do “fósforo de segurança”, recoberto com um agente isolante para não pegar fogo à toa. No Brasil, o produto só passou a ser fabricado no início do século XX pela Fiat Lux.
O nome Fiat Lux é uma expressão do latim que significa “Faça-se a Luz” e que deu origem ao nome da marca do fósforo, visto que nos tempos antigos um dos principais usos dos fósforos era o acendimento de velas e lamparinas para iluminação.
Em 1826, o químico inglês John Walker, em Stocktonon-Tess, inventou o primeiro fósforo de fricção. Usou como cobertura do palito uma mistura com duas partes de sulfito de antimónio e uma parte de clorato de potássio. A mistura era transformada numa pasta com goma-arábica. Os palitos, após embebidos no enxofre derretido, eram mergulhados de novo nessa mistura. O fósforo rapidamente se inflamava quando puxado entre duas folhas de lixa.
Não se pode dizer que os primeiros fósforos fossem baratos. Segundo uma autoridade que chegou a ver os livros de contabilidade de John Walker, a primeira venda de fósforos foi feita ao Sr. John Hixon, a 7 de abril de 1827: 84 fósforos hidrogenados e sulfurados.
Após o descobrimento dos fósforos de segurança, fase em que se assinala a 30 de outubro de 1844 o registro de uma patente na Suécia, com base na invenção do sueco Gustav Erik Pasch, a industrialização do fósforo rapidamente se espalhou pela Europa. Nos últimos 70 anos não têm havido mudanças fundamentais no tipo de fósforo, mas os aperfeiçoamentos nos processos de produção foram enormes e não param.

O assassinato de Harvey Milk aconteceu a 27 de Novembro de 1978



O cineasta documentarista Robert Epstein faz uma reconstituição da vida e da luta de Harvey Milk, líder dos direitos gays e primeiro homem abertamente homossexual a tornar-se supervisor municipal de San Francisco. Milk foi assassinado em 1978 por Dan White, um extremista de direita que se dizia defensor dos valores e das tradições sociais. Com uma pesquisa precisa sobre os acontecimentos, Epstein constrói ainda um retrato das condições dos homossexuais na época. Premiado com o Oscar de melhor documentário em 1984.

D. Sancho I atribui foral à Guarda, a 27 de Novembro de 1199






O Concelho da Guarda fica localizado na província da Beira Alta, confinante com os concelhos de Celorico da Beira, Pinhel, Sabugal, Manteigas e Belmonte. Trata-se de um concelho de dimensão média, composto por 52 freguesias rurais e três urbanas, compreendendo três bacias hidrográficas: Mondego, Côa e Zêzere.
Situa-se no último esporão Norte da Serra da Estrela, sendo a altitude máxima de 1056 m (na Torre de Menagem do Castelo), dominando a portela natural do planalto beirão. Corresponde à cidade mais elevada do país, com domínio visual dos vales do Mondego e do Côa, o que cedo se manifestou como carácter preponderantemente defensivo.
As condições que o concelho apresenta não são as mais propícias à instalação de uma comunidade humana, todavia alguns elementos permitem datar uma presença humana em épocas remotas, como o final do Neolítico, princípios do Calcolítico, com um testemunho funerário, a anta de Pêra do Moço (freguesia de Pêra do Moço), datada do IIIº milénio.
Por todo o concelho encontram-se vestígios da Idade do Bronze e do Ferro, em sítios com uma defensabilidade natural, dominando vastos vales. Esta presença está, sem dúvida, relacionada com a prática da mineração, nomeadamente do ferro e do chumbo, e o controlo das portelas naturais, por onde circulavam as rotas do minério.
Em período medieval, a Guarda faria parte de uma malha de fortificações, sendo uma das mais importantes na escala hierárquica. Desta malha faziam parte outros castelos que teriam como função a defesa da fronteira com Castela e 

Leão, e da portela natural de travessia da Serra da Estrela. Do castelo da Guarda é possível um contacto visual com outras fortificações, como o Castro do Jarmelo (com ocupação medieval), Celorico da Beira, Trancoso, entre outros. "O papel que à Guarda foi destinado pelo seu fundador, que, em última análise, apenas pretendia ocorrer às necessidades políticas do reino, era o «guardar» a fronteira, ligando pela supremacia militar e topográfica as fortificações [...] como Linhares, Celorico, Trancoso[...]" (AGUIAR, 1941a: 29).
Foi a posição de destaque da cidade face ao território envolvente e compreendendo a importância de uma cidade poderosa no local em questão que levou D. Sancho I a atribuir foral à Guarda, a 27 de Novembro de 1199, visando o seu desenvolvimento e prosperidade.
A história da cidade da Guarda, nomeadamente do planalto que o Centro Histórico ocupa, tem início em época medieval, com os alvores da nacionalidade portuguesa . É sobretudo com o avanço do processo da reconquista até à linha do Mondego, com a conquista da cidade de Coimbra, que os monarcas portugueses se vão preocupar com a criação de mecanismos de defesa que permitam a formação de barreiras face aos avanços almóadas e leoneses para territórios recentemente conquistados. Assim, a instalação de pequenas comunidades em locais estratégicos, as atalaias, era um processo urgente de implementar, como forma de defender a fronteira e as portelas naturais.
Este será o caso da cidade da Guarda, cuja génese corresponde a uma pequena fortificação, conhecida como a Torre Velha, localizada na zona do Torreão. Como afirma SOUSA a cidade antes da atribuição do foral "[...]mais não seria que uma comunidade de pequena dimensão, dinamizada por colonos da região, mas também por alguns francos, guardada por uma pequena atalaia ou torre - uma guarda - que vigiava a circulação de gentes e bens que percorriam a via colimbriana, o principal eixo de penetração no planalto beirão." (SOUSA, 1999: 15).
As cidades portuguesas apresentam, no século XII, várias características comuns: muralhas de forma triangular ou trapezoidal, localizadas ao longo de uma colina, sobre um rio, com distinção entre a cidade alta, a alcáçova e a almedina (a cidade baixa).
Um dos marcos de referência das cidades medievais são as igrejas do interior do perímetro muralhado, que terão certamente influído na organização espacial do núcleo habitacional, levando a uma hierarquização das ruas.
Em 1260 são referidas as igrejas do espaço intra-muralhas: S. Vicente, Santa Maria da Vitória ou do Mercado, Santa Maria Madalena (próxima da Sé, a Este) e S. Tiago (a leste da Sé) . No interior das muralhas definiam-se vários bairros, sendo os mais conhecidos S. Vicente, a judiaria (ambos na mesma paróquia) e Santa Maria do Mercado.
Desta forma, torna-se evidente que existe no Concelho da Guarda um vasto Património Cultural, com vestígios de Comunidades Humanas desde tempos remotos.

A 27 de Novembro de 1985 , deu-se a passagem do cometa Halley



Jornal Nacional, Quarta-feira, 27/11/1985. A cada 76 anos, o cometa Halley se aproxima da Terra. Atualmente, o astro se encontra a 90 milhões de quilómetros de distância, mas ele ainda vai chegar mais perto. Veja como achá-lo no céu.

27 DE NOVEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO: Passagem do cometa Halley em 1985. A fundação da cidade da Guarda. O assassinato de Harvey Milk. Margaret Thatcher deixa a liderança do Partido Conservador inglês. Inventados os fósforos de fricção. Nasceram Anders Celsius, Bruce Lee e Alexander Dubcek. Os Beatles e "I am the walrus".

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Mário Cesariny morreu a 26 de Novembro de 2006

Fausto Bordalo Dias nasceu a 26 de Novembro de 1948

Charles Monroe Schulz nasceu a 26 de Novembro de 1922


Cartunista norte-americano (26/11/1922-), criador do personagem de história em quadrinhos Charlie Brown. Charles Monroe Schulz nasce em Minneapolis, filho de um barbeiro, e estuda desenho por correspondência.

É fã das aventuras do personagem Popeye, do desenhista E.C. Segar. As primeiras tentativas de vender a história em quadrinhos Li''l Folks (de little folks, gente miúda) fracassam, mas quando altera o nome para Peanuts (Minduim, no Brasil) consegue distribuí-las para o país todo por meio do United Features Syndicate. Baseada em crianças e animais que desempenham papéis de adultos, a tira aborda todos os tipos de emoção e fraquezas humanas, e a solidão é um dos temas recorrentes.

O inseguro e fracassado Charlie Brown, personagem principal, e sua turma passam a aparecer em centenas de jornais e revistas do mundo inteiro.

Em 1955, Schulz recebe o Prémio Reuben Award por seus desenhos. Dois anos depois, os personagens são publicados em livros. Em 1964 ganha novamente a premiação Reuben Award. Seus desenhos viram série de TV (1965), longa-metragem e musical da Broadway (1967) e entram para a história dos quadrinhos como uma das tiras de humor mais bem-sucedidas de todos os tempos. Atualmente, são produzidos no estúdio de Schulz em Santa Rosa, Califórnia.

Eugene Ionesco nasceu a 26 de Novembro de 1912


Eugene Ionesco
era filho de um advogado e foi batizado na religião ortodoxa, à qual pertenceu durante toda a vida. Ainda criança mudou-se com a família para Paris, onde seu pai se tornou catedrático em leis. Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, seu pai voltou para a Roménia, deixando Eugene e sua irmã aos cuidados da mãe. Entre 1917 e 1919, Eugene Ionesco morou em La Chapelle Anthenaise, cuidando de sua saúde frágil.

Em 1922, voltou a Bucareste para viver com seu pai. Lá fez seus estudos e começou a trabalhar num banco, em 1926. Ionesco cursou a faculdade de francês na Universidade de Bucareste e colaborou com diversos revistas literárias romenas. Em 1934 publicou "Nu!" ("Não!"), uma coletanea de artigos e textos que provocou escândalo no meio literário oficial.

Em 1936, Eugene Ionesco casou-se com Rodica Burileano. Passou a trabalhar como professor de francês e como instrutor no Seminário Ortodoxo de Curtea de Argis e depois no Seminário Central de Bucareste. Também foi editor das páginas literárias de diversas revistas e jornais diários.

Dois anos mais tarde, recebeu uma bolsa do governo romeno para estudar literatura francesa em Paris. Durante a Segunda Guerra Mundial, Ionesco passou por dificuldades financeiras, mas conseguiu alguns trabalhos eventuais, trabalhou como revisor e traduziu as obras do poeta romeno Urmoz.

Em 1948 começou a escrever a peça "A Cantora Careca", que estreou em 1950. Esta anti-comédia, plena de surrealismo verbal, foi uma das principais peças do chamado "teatro do absurdo". Seguiram-se várias outras peças, que marcaram o teatro do século 20, como "A Lição", "As Cadeiras" e "O Novo Inquilino".

Em 1960 estreou sua obra mais conhecida, "O Rinoceronte". Ionesco tornou-se um escritor de prestígio e em 1971 foi admitido na Academia Francesa. Morreu aos 81 anos, em sua residência, e foi enterrado no cemitério de Montparnasse, em Paris.