Previsão do Tempo

domingo, 31 de março de 2013

A Emoção de um Golo no Estádio da Luz !

Portugueses festejaram a mudança da hora!




Portugueses festejam mudança da hora porque é o único momento em que vêem o país avançar

«Rápido, rápido, Simplícia, já é uma da manhã, põe os relógios nas duas!», gritava Simplício pela casa, na madrugada passada. «Ai credo, Simplício, estou tão nervosa. Pronto, já está! Espera, falta o da cozinha!», respondeu Simplícia, antes de ir à cozinha acertar o relógio.

Recorde-se que a mudança da hora é celebrada em todo o país com muita alegria, porque é o único momento em que se vê o país avançar alguma coisa.

«Só avança a hora, mas pronto, já é alguma coisa... às vezes podia nem isso avançar e portanto perdíamos uma hora todos os anos, o que significa que ainda estávamos no século XV... bom, e agora que penso nisso, talvez fosse melhor estar no século XV», comentava Simplício, que entretanto saiu para celebrar com os vizinhos.

publicado por Zé Pedro (@zepiter)

Benfica 6 - 1 Rio Ave - Golos de Melgarejo, Matic, Ha Trick Lima (3) e Enzo P



11' - Benfica: Golo de Melgarejo! 1 - 0
15' - Benfica: Golo de Matic! 2 - 0
42' - Benfica: Golo de Lima! 3 - 0
49' - Benfica: Golo de Lima! 4 - 0
51' - Rio Ave: Golo de Hassan! 4 - 1
60' - Rio Ave: Wires é expulso por acumulação de cartões amarelos.
72' - Rio Ave: Edimar Fraga é expulso por acumulação de cartões amarelos.
75' - Benfica: Golo de Lima! 5 - 1
82' - Benfica: Golo de Enzo Pérez! 6 - 1
90' - Benfica: Melgarejo é expulso por acumulação de cartões amarelos.


Enzo Perez cruza da direita e Lima surge sozinho na linha de pequena área a encostar para o golo!
Seis golos e três expulsões. Goleada do Benfica esta noite no Estádio da Luz, frente ao Rio Ave, com os encarnados a conseguirem manter a vantagem de 4 pontos sobre o FC Porto no campeonato. A formação vilacondense teve iniciativa, atacou bem, atirou à barra logo nos primeiros minutos, mas esteve sempre pouco consistente no setor defensivo. O Benfica aproveitou e ao intervalo já vencia por 3-0. Lima, com um hat-trick, Melgarejo, Matic e Enzo Pérez foram os autores dos golos encarnados, com Braga a fazer o tento solitário do Rio Ave.




A mobilidade de professores está aí!

terça-feira, 26 de março de 2013

Tristao da Silva - Daquela Janela virada p'ro mar



Esta linda canção, cantada por Tristão da Silva, foi escrita por ele na prisão, quando esteve preso por ser contra o regime de Salazar.

A Europa é ou foi um mito?

(...) "esta Europa é uma fraude. Deixou de ser um projecto de paz e liberdade, começa a ser uma ameaça de tipo totalitário, com o objectivo de empobrecer e escravisar os países do Sul. Por isso é conveniente que nos sintamos todos cipriotas..." Manuel Alegre - In jornal I.

Alegre, também embandeirou em arco ao convencer-se que "pertencíamos à União Europeia, um projecto de prosperidade partilhada entre estados iguais e soberanos", como ele próprio escreve no I de hoje.
Uma ilusão que estamos a pagar caro com uma Europa germanizada, onde continua latente a velha ambição do poder germanófilo por outros meios.
Bem fez o Reino Unido que recusou a disciplina orçamental da União Europeia, não abdicou dos seus interesses e não aderiu ao euro, como o fizeram os pequenos países periféricos e do Sul, também chamados PIGS, alguns dos quais, senão todos, estão na contingência de voltar à sua moeda original para garantirem a sua sobrevivência numa Europa que continua a estar dominada pelos grandes interesses.


In "http://limonete.blogspot.pt/"

Sem.....palavras - Publicação em DR. dia 20.03.2013


Sem.....palavras - Publicação em DR. dia 20.03.2013



Em compensação vão funcionários, professores, enfermeiros, educadores
etc., isto é, gente que trabalha, para a rua…





Exmos. Srs.

Muito boas noites.

Como português, e exercendo o meu dever de cidadania, não posso deixar
de enviar semelhantes Despachos publicados hoje mesmo em DR.

Sou técnico superior no Ministério das Finanças em funções públicas há
mais de 30 anos, e fico sem palavras ao ver estes despachos.

Tendo acompanhado de perto as várias intervenções do Sr. jornalista
José Gomes Ferreira, (que chama as coisas pelo nome), gostaria se
fosse possível dar a conhecer a todos portugueses geral,
designadamente aos novos licenciados, mas que infelizmente serão
demasiado idosos para estes cargos, os Despachos que junto em anexo de
2 técnicos de 21 e 22 anos que são nomeados exercer as funções de
acompanhamentoda execução de medidas do memorando conjunto com a União
Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central

Europeu, na ESAME.) da TROIKA.

Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, o tal
Carlos Moedas

Despacho n.º 4109/2013

Dados pessoais, habilitações académicas e formação profissional Tiago
Miguel Moreira Ramalho, 21 anos, concluiu em 2012 a Licenciatura…

(…designo como técnico especialista o licenciado João Miguel Agra
Vasconcelos Leal para exercer as funções de acompanhamento da execução
de medidas do memorando conjunto com a União Europeia, Fundo Monetário
Internacional e Banco Central Europeu, na ESAME.)

Nota curricular

…na Universidade Católica Portuguesa, mais concretamente na Católica
-Lisbon School of Business and Economics, em inglês, é mais “in”

Experiência Profissional (do dito cujo)

Entre Junho e agosto de 2011, João Miguel Leal realizou um estágio de
verão no Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e
Emprego.

Anteriormente, em junho de 2009, já havia efetuado um estágio de
verão no departamento de Marketing e Vendas da Empresa José Maria da
Fonseca.

São admiráveis os Curriculum Vitae destas criaturas, só me leva a
concluir uma coisa… tenho que dizer ao meu filho para frequentar a
Universidade de Verão do PSD/CDS, aproveitando o sol e a praia,
correndo o risco que no final das férias vir como doutorado e
ministro.

O melhor é ler os despachos….



Quantos cartazes afixaram? E quem serão os papás? É este o país que temos????….

segunda-feira, 25 de março de 2013

Dupla fabulosa deixa público a aplaudir de pé no programa ‘Ucrânia Tem Talento’


Incroyable Talent Ukraine 2013 - Duo Flame por Spi0n

A dupla que vais ver de seguida surpreendeu público e jurados no programa ‘Ucrânia Tem Talento’, ao protagonizar um espectáculo incrível que misturou dança, ginástica, flexibilidade e força.

Não tem legendas nem é preciso, isto é “linguagem” universal.

ANDAM A GOZAR COM QUEM? AFINAL O QUE FAZEM EM PORTUGAL?




Vejam neste video, Chipre evita o resgate do FMI (escapa ás garras da divida) pois e como afirma a  Merkel, sempre defendeu que não devem SER OS CONTRIBUINTES A salvar os bancos??? Então em que ficamos? Será que o governo disse à MERKEL QUE O BPN ERA UM HOSPITAL? OU UMA LAR DE IDOSOS, DEMENTES? OU SERÁ QUE, ANDAM A FAZER DE NÓS OTÁRIOS? UNS TEM DIREITOS OUTROS DEVERES? 

BPN??? Não foi um resgate? Não se poupou o povo porquê? Afinal quem anda a enganar quem? A Merkel não sabe que os portugueses foram forçados a resgatar o BPN? E que ainda continuamos a resgatar bancos de quem nos afunda? 
BANIF??
BPP??
12 MIL MILHÕES PARA A BANCA??
- "Bancos pediram 56 mil milhões de euros a 1% de juros para emprestar ao estado (OTÁRIO?) a 6% e a 5%, em Março 2012. cmjornal

Porque é que a Grécia também teve uma negociação de divida mais suave e justa, que nós? Mas que raio de políticos temos nós que descaradamente não nos defendem? Está a passar os limites do descaramento. A traição não dava guilhotina? 

Condições para a Grécia, segundo o video.
    PONTO 1 - A  Grécia conseguiu uma redução dos juros de 1% (6 pontos base)com a desculpa que o seu empréstimo é bilateral (Alemanha e França)
      PONTO 2  - Conseguiu também uma redução de 0,1% (10 pontos base) à comissão que o fundo cobra à Grécia, e esse nem desculpa deram para não se aplicar a Portugal... 
        PONTO 3 - A Grécia conseguiu alargar o tempo de vigência da divida de 15 para 30 anos... Portugal não precisaria de 30 anos, mas um pouco mais de espaço fazia-nos geito.
          PONTO 4 - E o mais escandaloso e injusto, é que a Grécia conseguiu um período de carência de 10 anos... ou seja, fica 10 anos sem amortizar divida, e apenas após esse período, é que começam a pagar... 
            José Gomes Ferreira diz que, talvez Portugal não precisasse de 10 anos, mas de uns 4 ou 5 de carência, pois segundo ele vai ser muito prejudicial para a economia nacional e das famílias, obrigar os portugueses a que em 2014 tenham que pagar 14 mil milhões de euros de amortização de divida, em 2015 pagaremos 17 mil milhões de euros e em 2016, 20 mil milhões de euros. E a Grécia? Nada!!!! fonte


            ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/#ixzz2OZrUofg4

            Fantástico duo de dança em 'Ucrânia Tem Talento'

            A 25 de março de 1949 - Prisão de Álvaro Cunhal, Sofia Ferreira e Militão Ribeiro


            Sofia Ferreira

            Álvaro Cunhal

            Militâo Ribeiro

            Há precisamente 60 anos, uma brigada da PIDE tomou de assalto uma casa clandestina do PCP. Álvaro Cunhal, Militão Ribeiro e Sofia Ferreira foram presos no Casal de Santo António, no Luso. Esta foi a terceira e última prisão do líder comunista.
            A porta salta do ferrolho corrida a pontapé e o rés-do-chão é invadido por homens armados. Ouvem-se gritos ameaçadores, o rebuliço de alguns móveis atravessados por encontrões e o avançar pretoriano dos agentes escadas acima. É madrugada. A brigada da PIDE e os guardas da GNR surpreendem um homem de pijama a sair do quarto, um segundo ainda deitado, que terão daqui a pouco de ajudar a levantar-se devido à doença que o deixara prostrado, e uma jovem coberta com um robe.
            O chefe da brigada da PIDE é Jaime Gomes da Silva. Manda encostar uma arma à cabeça de Álvaro Cunhal e ordena em tom teatral: "Se esse se mexer, dá-lhe um tiro e mata-o". É toda esta panóplia guerreira que deita abaixo a mais importante casa clandestina do PCP: a vivenda do Casal de Santo António, no Luso.
            "O Álvaro Cunhal e o Militão Ribeiro foram de imediato encostados a uma parede e com armas apontadas. Algemaram-nos depois um ao outro ainda de pijama e só depois de a casa ser revistada é que foram levados", conta Sofia Ferreira, única testemunha viva.
            São os três manietados, amarfanhados nos carros da polícia política e conduzidos para as instalações da PIDE no Porto, na Rua do Heroísmo. Esta é a terceira e última prisão do líder comunista: faz hoje 60 anos. Após a posterior fuga de Peniche, em 1960, Cunhal só regressará a Portugal no fogo purificador do 25 de Abril. A PIDE nunca mais conseguirá voltar a catrafilar o homem que Salazar quis encomendar a Deus como encarnação de todo o Mal.
            Vale a pena recordar que este dia 25 de Março de 1949 correu sem sobressaltos. Desde Novembro que Cunhal e Sofia vivem juntos. Militão chegará apenas em Fevereiro. Salazar é o alter-ego de um Portugal obscurantista e infértil. O provincianismo sente-se nas linhas de Pessoa que lamentam a obediência mimética, subordinada, inconsciente, mas feliz.
            Álvaro Cunhal, 36 anos, passa os dias a escrever documentos políticos e a acompanhar as tarefas relatadas por cada sector do partido. Sofia Ferreira, 23 anos, mergulhara na clandestinidade em 1946 e dizer isto significa dizer que cortou as relações com toda a família. A morte do pai chegou-lhe através do jornal.
            Chegou ao Luso para desempenhar uma tarefa de segurança: ser companheira de "Duarte". "Elvira" é esta jovem mulher que certifica a vida conjugal para iludir as alcovitices domésticas das vinhanças. "Dissemos que o Álvaro estava a tirar um curso, mas, por razões de saúde, o médico tinha-o aconselhado a retirar-se para um meio sossegado. Fazíamos uma aparência de vida de casal". Diga-se acidentalmente que as aparências são vitais para salvar os clandestinos e o próprio PCP.
            Cunhal dirige todo o partido durante quatro meses a partir desta vivenda, mas deixa-se agarrar por um inimigo exultante e vingativo. A porta salta do ferrolho corrida a pontapé e o rés-do-chão é invadido por homens armados. O que se passou aqui?
            A máquina repressiva mudara com o final da II Guerra Mundial, mudara com os comícios de Norton de Matos e mudara com a sua desistência à boca das urnas. O Estado Novo deixa-se coalhar num ambiente espapaçado e deita a mão a vários oposicionistas.
            É preciso preservar a recatada alvura do regime. A PIDE é injectada com novos poderes e as "medidas de segurança" podem ser invocadas por tempo indeterminado se estiver em causa o plano amorfo de neutralidade social.
            O casal "Duarte" e "Elvira" parece falsamente integrado na quietude do Luso. "O Álvaro tinha muito trabalho de escrita e de estudo e eu ajudava a escrever à máquina e a arrumar os arquivos", recorda Sofia Ferreira. A companheira trata também da lida doméstica e das compras, "mas o camarada fazia questão de ajudar: arrumava sempre o seu quarto e até cozinhava".
            A PIDE exulta com a sua guerra predatória e utiliza todo o aparelho do Estado. Os autarcas informam sobre novos habitantes que aparecem nas suas terras e se enquadram nos perfis traçados para identificar os funcionários do PCP. As cidades são minadas por redes de informadores anónimos. Os preceptores do Estado Novo esquecem-se de si próprios. Ou seria o contrário?
            Os comunistas mantêm o único partido organizado na clandestinidade: direcção política, rede de funcionários, aparelho de militantes distribuídos pelo país, gráficas clandestinas que imprimem imprensa oficial. Mas a vaga de prisões apanhará inevitavelmente os principais dirigentes.
            A queda começa pouco tempo depois da chegada de Militão Ribeiro ao Luso. Duas vezes deportado para o Tarrafal, vivia clandestino perto de Aveiro, quando a casa foi tomada pela PIDE em Fevereiro, três dias antes das eleições presidenciais. Foge para o Luso e abriga-se com Cunhal. A companheira é lançada para os calabouços. É nesta altura que a casa de José Gregório também cai, mas consegue fugir à PIDE. Sucedem-se as prisões e o início do que parece ser um eficaz processo de desmantelamento do PCP.
            Salazar deixara-se embriagar pela falsa regeneração dos costumes, temendo verter mais lágrimas de raiva na sua austeridade monástica. O ofício terá sucesso e a PIDE consegue trespassar o PCP. Condena Cunhal a uma longa prisão, Militão morrerá na cela em 1950 com graves problemas mentais e físicos e Sofia Ferreira será duramente espancada e terá sequelas para o resto da vida.
            A denúncia da presença dos comunistas no Luso terá partido do presidente da Câmara da Mealhada, membro da União Nacional, estimulado pelo seu congénere de Águeda, José Feio, responsável pela delação que levara à queda da casa de Militão Ribeiro.
            A decapitação do PCP parece congeminar o inevitável aniquilamento do partido com a detenção de vários membros do secretariado. Junta-se a prisão de Jaime Serra uns dias mais tarde, em Lisboa, pela brigada de José Gonçalves.
            A continuidade da actividade do PCP será garantida por Júlio Fogaça até 1960. O que levantará outros problemas: Cunhal discorda da nova estratégia e a sua primeira medida política após a fuga será corrigir esse desvio e corrigir com particular dureza. Quando findar a expiação em Peniche, renascerá um novo PCP.

            domingo, 24 de março de 2013

            Portugal na TVE

            PORTUGAL DE TODOS: a lógica de uma nova economia



            O segundo capítulo da série documental "Aurora" foi lançado no passado dia 1 de Julho de 2012. Neste segundo capítulo é sugerido um novo caminho não só para a economia em Portugal, mas para a de outros países. A primeira parte deste capítulo trata dos processos de decisão baseados no método científico, enquanto na segunda parte é introduzido o conceito de uma nova economia intitulada de "Economia Baseada nos Recursos" (EBR). Este novo conceito é explicado em traços gerais, explicitando-se as principais diferenças entre a economia monetária que temos atualmente e esta nova EBR.

            Sobre o Projeto Aurora

            O Projeto Aurora tem como objetivo principal esclarecer da forma mais sucinta e abrangente possível o paradigma da sociedade contemporânea portuguesa. Os temas abordados parecem diversos à primeira vista, mas complementar-se-ão no final de forma a apresentar uma visão holística da situação atual. Dividido em capítulos, com uma duração aproximada de trinta minutos, este projeto baseia-se na apresentação de factos suscetíveis de causarem uma tomada de consciência e na apresentação de possíveis soluções que corrijam os diferentes defeitos intrínsecos do sistema vigente.

            Uma linda história de amor.


            "Não digas nada! Nem mesmo a verdade. Há tanta suavidade em nada se dizer e tudo se entender. Não digas nada..."
            [Fernando Pessoa]









            Nos anos 70, a artista sérvia Marina Abramovic viveu uma intensa história de amor com Ulay .
            Foram 12 anos juntos, quando a relação chegou ao fim, os dois decidiram percorrer os 2500 km da Muralha da China partindo de lados opostos para se encontrarem no centro, darem um último grande abraço e nunca mais se verem.
            23 anos depois, em 2010, Marina é uma artista consagrada. O MoMa de Nova Iorque dedica uma retrospectiva à sua obra. Nessa exposição, a artista compartilha um minuto de silêncio com cada estranho que se sentasse a sua frente.
            Ulay chegou sem que ela soubesse, sentou-se e Marina Abramovic...


            ... fez-me chorar . Apreciem.

            Fonte: http://cvssemprejovens.blogspot.pt/

            Parada militar na China!

            Mundo maravilhoso!






            IGREJA DA LAPA-PORTO



            É aqui que está guardado o coração de D. Pedro IV de Portugal e I do Brasil

            O coração de D. Pedro IV de Portugal e I do Brasil, encontra-se na Igreja da Lapa, no Porto




            D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal (nome completo: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon; Queluz, 12 de outubro de 1798 — Queluz, 24 de setembro de 1834) foi o primeiro imperador do Brasil e 28º rei de Portugal.

            Foi sepultado no Panteão dos Braganças, na Igreja de São Vicente de Fora. O seu coração foi doado, por decisão testamentária, à Igreja da Lapa, no Porto, onde se encontra conservado, como relíquia, num mausoléu na capela-mor da igreja, ao lado do Evangelho. Em 1972, no sesquicentenário da Independência, seus despojos foram trasladados do panteão de São Vicente de Fora para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo, no Brasil.
            O coração de D. Pedro encontra-se depositado na Igreja da Lapa numa urna cujas chaves estão oficialmente guardadas no Gabinete do Presidente da Câmara Municipal do Porto.
            A urna onde se encontra o coração do monarca guerreiro, foi feita à imagem e semelhança da urna original, que também se encontra em exposição na Lapa, e que o transportou de barco desde Lisboa até ao Porto em 1835.
            D. Pedro IV ficou na memória dos portuenses como símbolo de liberdade, patriotismo e força de vontade que, desde sempre, moveu a Cidade e os seus habitantes. A participação e o grande envolvimento da Invicta nas lutas liberais (1832-1833), sensibilizou particularmente o monarca.
            Entre o Verão de 1832 -1833, a cidade sofreu enormes privações. Um ano de destruição física e moral que terá sido reconhecido, pelo Rei Soldado.
            A grande empatia e gratidão que sentia pelo Porto, leva-o, logo após a vitória liberal, a honrar a cidade com a sua visita. O período de permanência na urbe (26 de Julho a 6 de Agosto) foi preenchido por diversas cerimónias civis, religiosas e militares. Destaca-se a entrega das chaves da Cidade, pelo presidente da Câmara, à Rainha. A cerimónia terminava com uma oração de graças e um "Te Deum", na Igreja da Lapa.
            É também nesta Igreja que, em 1835, por vontade testamental, o seu coração foi depositado.
            Em 14 de Janeiro de 1837, um decreto redigido por Almeida Garrett e assinado pela rainha D. Maria II, adicionava novos elementos às Armas do Porto.
            Este acontecimento determinava que "as armas sejam esquarteladas com as do reino e tenham ao centro, num escudete de púrpura o coração de oiro de D.Pedro, sobrepojadas por uma coroa de duque, tendo por timbre o "Dragão negro das antigas Armas dos senhores Reis destes reinos", e junte aos seus títulos o de Invicta."
            Foi este o último sinal de reconhecimento do monarca pelo esforço dos portuenses, ao serviço do país.


            Fonte: http://www.cm-porto.pt/gen.pl?sid=cmp...

            Afinal a matemática tem coisas do diabo!

            ESTE CÁLCULO MATEMÁTICO É MUITO LOUCO!!!


            FEITAS AS CONTAS É EXACTO



            ESSE CÁLCULO MATEMÁTICO É MUITO LOUCO (MAS DÁ CERTO!!!)


            Você sabia que o tamanho de seu sapato pode dizer a sua Idade??? Não???


            É só fazer as contas.


            Pegue o número do seu sapato multiplique por 5 some 50 multiplique por 20 some 1012 diminua o ano de seu nascimento.


            Os dois primeiros dígitos é o número do seu sapato.


            E os dois últimos dígitos é a sua Idade, antes do seu aniversário de 2013.

            Verifiquem!!! É SINISTRO!!!!

            UM VELHINHO CAMINHAVA

            O fado está mesmo no sangue dos portugueses, vejam!

            Carlos do Carmo -- "Alfabeto Fadista"



            Carlos do Carmo -- "Alfabeto Fadista"
            Poema: António Torre da Guia/
            Música: Paulo de Carvalho

            Alfabeto Fadista

            (A) de amor, (B) de beleza
            De (C) curvo a criança,
            (D) de Deus ou de descrença
            Mas com (E) escreve se esperança

            O (F) vai para o fado,
            o (G) vai para guitarra,
            (H) p'ra homem honrado
            Que ao (I) d' ideal se agarra

            As letras são vinte e três
            Palavras são vinte e tal
            Alfabeto português
            Dum fadista em Portugal

            O (J) Fica à janela,
            o (L) fica Lisboa,
            (M) de mulher mais bela
            (N) a meio da canoa

            (O) de olhar que me fascina,
            (P) de porta sempre aberta
            (Q) de quadra, (R) de rima,
            com a saudade o (S) acerta

            As letras são vinte e três
            Palavras são vinte e tal
            Alfabeto português
            Dum fadista em Portugal

            (T) de terra, (U) de universo
            Onde uma noutra desanda
            (V) de viola ou de verso,
            (X) de xaile sem (Z) de zanga

            As letras são vinte e três
            Palavras são vinte e tal
            Alfabeto português
            Dum fadista em Portugal

            A origem do dia do Estudante (24 de Março de 1962)



            Pode ser necessário recuar para lá de 1962 para se entender a origem do Dia do Estudante, que actualmente é comemorado no dia 24 de Março. A luta dos estudantes de Coimbra por melhores instalações e melhores condições na respectiva Universidade estendiam-se desde 1921, ano em que, como regista a História, tomaram a “Bastilha”, isto é, uma sala que simbolizava o poder do corpo docente da altura.
            Em 1961, nas habituais comemorações do Dia do Estudante (até então 25 de Novembro, por causa do acto acima referido), o apelo à paz ressoou pela cidade, em protesto contra a Guerra Colonial, e vários estudantes foram presos, o que gerou uma onda de indignação no seio da academia nacional.
            Já no ano seguinte, vários encontros de dirigentes associativos – que, posteriormente, materializaram o primeiro Encontro Nacional de Estudantes - foram feitos, ao arrepio da proibição governamental. A “rebeldia” foi paga com processos disciplinares e suspensões, ao que a massa estudantil respondeu com luto académico e greve às aulas.
            As comemorações deste dia foram recebidas pelo regime com o habitual repúdio e consequente violência. Os cenários de agitação foram constantes até ao final do ano lectivo, com as agressões de polícias a estudantes a repetirem-se por diversas vezes em vários pontos do país.
            Já mais tarde, em 1987 e após grande luta pela autonomia académica e associativa, a Assembleia da República fixou o dia 24 de Março como Dia do Estudante.

            Agentes 000 - Filme Completo Dublado - Comédia

            A 24 de Março de 1980 - Foi assassinado o arcebispo D. Oscar Romero.






            No vídeo, imagens do Filme: "Oscar Romero", da Warner Bros Pictures. Ele foi Bispo de El Salvador, assassinado no dia 24 de março de 1980 quando celebrava a Missa. Romero é uma das centenas de mártires cristãos assassinados em decorrência de seu compromisso com as lutas de libertação de seu povo. Tido como conservador quando de sua sagração episcopal em 1977, revelou-se em pouco tempo sensível à resistência popular contra a ditadura instalada em seu país em 1979. Camponeses, operários, religiosos, estudantes eram chacinados numa espiral de violência que o vitimou: somente entre janeiro e março de 1980, 1.015 salvadorenhos- ele inclusive- foram assassinados barbaramente... Conheça o grande Profeta dos pobres.



            A Crise Académica de 1962

            A Crise Académica de 1962




            Hoje não são muitos os que recordam as razões que identificam o dia 24 de Março com os estudantes. Para as compreendermos temos que recuar à crise académica de 1962 e às causas das lutas estudantis desde o início do século.
            Em 1921 os estudantes da Universidade de Coimbra estavam em luta por melhores instalações. O espaço destinado à academia era muito reduzido, sobretudo quando comparado com as generosas acomodações dos professores. Estes tinham no Clube dos Lentes um símbolo do seu poder e da tradição universitária, pelo que os estudantes lhe chamavam "Bastilha". Demonstrando um espírito de união e solidariedade sem precedentes, os estudantes ocuparam o Clube dos Lentes no dia 25 de Novembro desse ano, marcando o seu protesto. Esse dia passou a ser conhecido como a "Tomada da Bastilha" e os seus aniversários comemorados como Dia do Estudante.
            Foi assim até 1961. Nesse ano, como era hábito, as comemorações do 25 de Novembro reuniram em Coimbra estudantes de todo o País. Mais de duzentos participaram num jantar, durante o qual a frase "Queremos paz!" ecoou em protesto contra a Guerra Colonial, inspirando um animado cortejo pela cidade. A polícia apareceu e vários estudantes foram presos, o que suscitou uma vaga de apoio e indignação em todo o país. A tensão era visível nas academias do Porto e de Lisboa e marcou a inauguração da nova Reitoria na Cidade Universitária.
            Foi neste clima que, já em 1962, se realizaram vários encontros de dirigentes associativos que deram origem a um Secretariado Nacional de Estudantes Portugueses e à realização, em Coimbra, do primeiro Encontro Nacional de Estudantes, ignorando a proibição que o Governo tinha decretado. Essa rebeldia foi paga pelos membros da direcção da Associação Académica, com a instauração de processos disciplinares e a correspondente suspensão. Os estudantes de Coimbra responderam com o luto académico e a greve às aulas.
            Em Lisboa, as associações de estudantes pretendiam comemorar o Dia do Estudante no final de Março. E, mesmo sem autorização do Ministério da Educação Nacional, as comemorações iniciaram-se a 24 de Março de 1962. O regime respondeu com a sua brutalidade habitual. A cantina foi encerrada e a Cidade Universitária invadida pela polícia de choque, ignorando a autonomia universitária. Estudantes foram espancados e presos, desencadeando uma reacção de repúdio que levou a que fosse decretado o luto académico e a greve às aulas.
            Marcelo Caetano era Reitor da Universidade de Lisboa e mediou uma solução negociada para o problema. Os estudantes voltavam às aulas, mas realizar-se-ia um segundo Dia do Estudante nos dias 7 e 8 de Abril. Assim fizeram os estudantes mas, chegada essa data, o Ministério voltou a proibir as comemorações. O Reitor sentiu-se desautorizado e demitiu-se. O luto académico foi reposto e os estudantes desceram do Campo Grande ao Ministério (então no Campo Mártires da Pátria) ao som do grito "Autonomia!".
            A agitação continuou até ao fim desse ano lectivo, continuando a greve às aulas e repetindo-se confrontos entre estudantes e polícia em Lisboa, Porto e Coimbra. Em resposta, o Governo, demonstrando a sua habitual inflexibilidade, aprovou um decreto-lei que permitia ao Ministro da Educação proceder disciplinarmente contra os estudantes. Aplicando esses novos poderes, os dirigentes associativos foram suspensos e inúmeros estudantes presos.
            Face a estes novos desenvolvimentos os estudantes dificilmente poderiam continuar a sua luta nos moldes que estavam a utilizar. Ainda assim, reuniram-se no Instituto Superior Técnico no dia 14 de Junho, onde aprovaram um resolução que enquadrava a sua luta pela autonomia universitária e a passou a orientar também para a autonomia associativa. Passou assim a estar em causa o Decreto-Lei n.º 40900, aprovado pelo Governo em 1956. Este diploma só permitia a tomada de posse dos dirigentes associativos depois de autorização do Ministério, previa a participação de um "delegado permanente do director da escola" em todas as reuniões associativas e dava ao Ministro o poder de substituir as direcções eleitas por "comissões administrativas" nomeadas por ele, suspender o seu funcionamento ou mesmo extingui-las.
            Olhando a esta distância, parece desenhar-se uma sombra de ironia sobre estes acontecimentos por ter sido a tentativa autoritária do Governo de controlar as associações que ajudou a que os estudantes se unissem e empreendessem uma luta pela preservação das suas associações como um espaço de genuína democracia, embora pequeno numa sociedade fascista e ditatorial. É também curioso encontrar nestes episódios distantes da luta estudantil várias caras nossas conhecidas. Desde o actual Presidente da República, Jorge Sampaio, que na altura era Secretário-Geral da Reunião Inter Associações ao actual Reitor da Universidade de Évora, Jorge Araújo, que pertencia à direcção da Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico, que então frequentava e do qual foi expulso na sequência da sua participação no Dia do Estudante e nos acontecimentos que se lhe seguiram.
            De tudo isto ficou a memória e a data: 24 de Março, escolhida pela Assembleia da República quando em 1987 fixou o Dia do Estudante. E que bom que é poder assistir à manifestação livre das reivindicações dos estudantes, quer se concorde ou não com todas elas, num ambiente democrático de respeito pelos seus direitos, liberdades e garantias.

            Rui Grilo

            (artigo publicado no Jornal da Universidade de Évora n.º 8, Abril de 1999)

            sábado, 23 de março de 2013

            As diferenças entre Portugal e a Alemanha

            Bloco Central apresenta o seu programa de governo



            Este é o meu comentário político para os próximos meses. Não me perguntem pelo chumbo do orçamento no Constitucional, nem pela moção de censura do PS, nem pela fórmula governativa que se segue, nem pelo canal estreito entre a Grécia e Chipre. Não me perguntem mais nada, apenas vos deixo com esta antecipação do bloco central a apresentar o seu programa de governo. Ouçam com atenção.

            Retirado de:Machina Speculatrix

            Há, ou não HÁ, alternativas?

            Há, ou não HÁ, alternativas?
            'vendo-o' como o 'comprei' ..
            recebido via e-mail:

            Querem melhor receita para sobrevivermos a 2013 ?!... 

            PROPOSTAS DE ALTERNATIVA à austeridade, que tudo está a mirrar, isto no que toca a CORTE DE DESPESA nas ditas gorduras:


            Reduzam 50% do Orçamento da Assembleia da República e vão poupar +/- 43.000.000,00€

            Reduzam 50% do Orçamento da Presidência da República e vão poupar +/- 7.600.000,00€ 

            Cortem as Subvenções Vitalícias aos Políticos deputados e vão poupar+/- 8.000.000,00€ 

            Cortem 30% nos vencimentos e outras mordomias dos políticos, seus assessores, secretários e companhia e vão poupar +/- 2.000.000.00€ 

            Cortem 50% das subvenções estatais aos partidos políticos e pouparão+/- 40.000.000,00€.

            Renegociem, a sério, as famosas Parcerias Público Privadas e as Rendas Energéticas e pouparão + 1.500.000.000,00€.

            Mas nas receitas também se pode melhorar e muito a sua cobrança:

            Combatam eficazmente a tão desenvolvida ECONOMIA PARALELA e as Receitas aumentarão mais de 10.000.000.000,00€ 

            Procurem e realizem o dinheiro que foi metido no BPN e encontrarão mais de 9.000.000.000,00€ 

            Vendam 200 das tais 238 viaturas de luxo do parque do Estado e as receitas aumentarão +/- 5.000.000,00€ 

            Fundam a CP com a Refer e outras empresas do grupo e ainda com a Soflusa e POUPARÃO em Administrações +/- 7.000.000,00€ 

            Há, ou não HÁ, alternativas?

            TEIMOSIA PATOLÓGICA



            Como se não bastassem os gravíssimos problemas que afligem o País, agora o primeiro ministro Passos Coelho vem apresentando inquietantes sintomas de não estar no pleno gozo das suas – já de si diminutas – faculdades mentais.

            Está à frente do governo há quase dois anos, e nesse período a crise económica e financeira não fez senão agravar-se, em todos os aspetos: a economia está completamente destruída; o desemprego aumenta de dia para dia; jovens e menos jovens, cada vez em maior número, veem-se obrigados a emigrar para tentar ganhar o pão que em Portugal lhes é negado; as insolvências, de pessoas e de empresas, aumentam exponencialmente; a classe média empobrece, e os pobres caem na miséria.

            Apesar de todos estes sacrifícios – ou se calhar por causa deles – o governo não consegue atingir nenhuma das metas que se propôs: o défice não diminui significativamente; a despesa pública – ainda ontem isso foi noticiado – em vez de diminuir aumenta. A receita fiscal, apesar do “enorme aumento de impostos”, aumenta insignificantemente, se é que não baixa, devido à diminuição do consumo e à redução da base tributável resultante das falências, da quebra dos lucros das empresas e dos rendimentos das famílias. Enfim, o falhanço é total.

            Mesmo nas hostes afetas ao governo toda a gente reconhece, de forma mais ou menos velada, e com justificações esfarrapadas, o indisfarçável fracasso. Desde o Presidente da República até ao próprio “mago das finanças” Vítor Gaspar. Até a troika retirou ao governo o diploma de “bom aluno”.

            Toda a gente... menos o primeiro ministro. Este continua a repetir, como um papagaio, que “vamos tirar Portugal da crise”. Ainda há dois ou três dias o disse, em altos berros, no Parlamento. E o pior é que parece estar mesmo convencido disso. Ora, se assim é, trata-se de puro delírio; Passos Coelho vive num mundo só dele, completamente desligado da realidade. E isso releva do foro psiquiátrico.
            Só nos faltava mais esta...
            posted by António Horta Pinto

            Do PEC IV à Espiral Recessiva

            sexta-feira, 22 de março de 2013

            Fado humorístico !

            Como era construído o Citroen 2 cavalos em Mangualde - Portugal

            Hoje é o Dia internacional da Água - Para comemorar nada mais que este belo poema intitulado "A Água" , autor Manuel Maria Barbosa Du Bocage



            Ensinar o poema "A Água"
            de
            Manuel Maria Barbosa du Bocage.

            Um clássico da literatura portuguesa...


            Meus senhores eu sou a água
            que lava a cara, que lava os olhos
            que lava a rata e os entrefolhos
            que lava a nabiça e os agriões
            que lava a piça e os colhões
            que lava as damas e o que está vago
            pois lava as mamas e por onde cago.


            Meus senhores aqui está a água
            que rega a salsa e o rabanete
            que lava a língua a quem faz minete
            que lava o chibo mesmo da raspa
            tira o cheiro a bacalhau rasca
            que bebe o homem, que bebe o cão
            que lava a cona e o berbigão.


            Meus senhores aqui está a água
            que lava os olhos e os grelinhos
            que lava a cona e os paninhos
            que lava o sangue das grandes lutas
            que lava sérias e lava putas
            apaga o lume e o borralho
            e que lava as guelras ao caralho.

            quinta-feira, 21 de março de 2013

            Para uma reflexão profunda!

            Tudo em Pratos Limpos

            Deixem-me colocar as coisas em pratos limpos: quem me lê, ouve, ou está minimamente atento ao que vou pondo nas redes ditas sociais, sabe que sou adepto de que Portugal deveria abandonar o euro e a União Europeia e fazer um trabalho de equipa, no sentido da criação duma comunidade atlântica de língua portuguesa, à qual gosto de chamar Atlântida.
            O futuro da economia mundial passa muito pela ligação entre Índico, Atlântico e Pacífico, o que assegura ao mar que nos banha a manutenção duma posição charneira na ordem planetária que se adivinha.
            Neste panorama, não é preciso fazer muitos cálculos para perceber o que representam as águas territoriais conjuntas de Portugal (não esquecer as ilhas), Cabo Verde, Guiné-bissau, São Tomé e Príncipe Angola e Brasil. Quem quiser que olhe para o mapa; as conclusões resultam óbvias.
            Acresce que estes países somam um total de 230 milhões de cidadãos, que falam a mesma língua e que todos (uns mais que outros) têm Democracias consolidadas e na generalidade com rotação partidária. A única exceção é a Guiné-Bissau, que poderia até encontrar nesta comunidade uma fórmula para o reencontro entre os seus cidadãos e a política.
            Além das águas territoriais, este Atlântico soma um território de 10 milhões de Km2 e um PIB de 2.613.000 milhares de milhões de dólares. Numa segunda fase (ou já na primeira), poderiam juntar-se-lhe Moçambique e Timor, o que elevaria a população a cerca de 250 milhões e a área a 10,8 milhões de Km2, descontando as águas territoriais, que seriam talvez a componente mais importante deste espaço cultural, económico e político. Ou seja, mais do que o dobro da União Europeia e praticamente o mesmo que os Estados Unidos.
            Os que discordam de mim, costumam contrapor dois argumentos. Primeiro, dizem, a debilidade económica deste espaço tira-lhe o interesse. Segundo, o facto de ser um conjunto de países onde abunda a corrupção, por suposta comparação a outros do hemisfério Norte, nomeadamente da Europa.
            O primeiro argumento parte dum pressuposto real, para uma conclusão em meu entender falsa.
            É certo que o PIB per capita desta Atlântida é baixo, quando comparado com os da União Europeia ou dos Estados Unidos. Cientes disso, não nos devemos esquecer que o espaço europeu e americano estão em óbvio declínio económico, ao mesmo tempo que os países do sul estão em franca expansão.
            O último Relatório Sobre Desenvolvimento Humano das Nações Unidas deixa bem claro que a dinâmica económica mundial se está a deslocar do norte para o sul. Para citar apenas um indicador, no período entre 1980 e 2011, as trocas comerciais entre países enquadrados no conceito de sul, cresceram de 8% para 27%, ao mesmo tempo que esse valor para os do norte, passava e 46% para 27%. A óbvia conclusão é que o norte está dependente do sul para crescer, enquanto o sul está cada vez mais dependente de si mesmo.
            Os números da economia, também não deixam margens para dúvidas. Enquanto as economias europeias se debatem com excesso de dívida e com uma profunda crise que está a provocar um dominó recessivo, o Brasil cresce cerca de 5% e Angola 7%. É verdade que uma parte substancial deste crescimento se deve à extração de recursos naturais. So what? Não é melhor financiar o desenvolvimento com isso do que com endividamento?
            Acrescente-se que o Brasil tem hoje uma dívida externa inferior às suas reservas e que em 2011 não ultrapassava 13% do PIB (97% no caso dos Estados Unidos). O mesmo para Angola, cuja dívida é superada pelas reservas cambiais e não ultrapassa 20% do PIB (120% em Portugal) . Olhando também para o Índico, Moçambique cresce a uma média de 7,6% e o endividamento não chega a 13% .
            Neste panorama, o patinho feio é mesmo Portugal, onde a cegueira europeísta nos conduziu a uma dívida equivalente a 120% e a uma recessão que já vai quase nos 4 pontos.
            A conclusão a tirar é óbvia. Além da posição geoestratégica de primeira importância, além da dimensão populacional e territorial, além de partilhar o mesmo idioma, o Atlântico de língua portuguesa (ou, numa perspetiva mais alargada, o espaço de língua portuguesa), é um todo em crescimento económico e com finanças mais do que desanuviadas. É claramente uma área de crescimento económico e social, onde muito está por fazer e que dispõe de condições materiais para fazê-lo. Se hoje, aquilo que estes países têm para dar a Portugal parece óbvio, o que Portugal tem para lhes dar é a sua ligação ao hemisfério Norte, é uma soberania marítima de grande dimensão que complementa a dos países equatoriais, são recursos humanos qualificados e é uma visão internacionalista que talvez ainda falte aos demais, historicamente mais voltados para a colonização interna.

            Vamos agora ao segundo argumento daqueles que não concordam com esta via: trata-se-ia dum conjunto de países onde abunda a corrupção, por putativa comparação a outros do hemisfério Norte, nomeadamente da Europa.
            Sem negar a corrupção que por aí há, revolta-me essa ideia feita de que no norte é tudo gente honesta e incorruptível, enquanto no sul são um bando de malfeitores corruptos. Todos conhecemos os escândalos que grassam por essa Europa. Os alemães têm vários casos de corrupção átiva e passiva de que o episódio dos submarinos é uma ponta do iceberg. Nos Estados Unidos, basta estar atento ao custo duma campanha eleitoral para somar dois mais dois… ou então acreditar-se no pai natal. E para dar apenas mais um exemplo, o último, quando eu já estava farto de ouvir que em Angola e Brasil é só corrupção. Quando eu chamava a atenção para a condenação por corrupção do ex-presidente Jacques Chirac. Quando eu, enfim, estava rouco de contra-argumentar com os maus exemplos do norte dito desenvolvido e impoluto… ficamos hoje sabedores de que a polícia acaba de entrar pela casa de Christine Lagarde,a presidente do FMI, por suspeitas de envolvimento num escândalo relacionado com favorecimentos a Bernarde Tapie.


            Decididamente, tirem-me deste filme, quero outro barco.

            Luís Novais

            Portugal e a Ratolândia!



            (Um retrato bem actual do nosso país)
            A fábula Mouseland (em português: "Ratolândia") foi inicialmente contada por Clarence Gillis e mais tarde popularizada em discurso por Tommy Douglas, político canadiano. A fábula expressava a visão de que o sistema político canadiano estava viciado, pois oferecia aos eleitores um falso dilema: a escolha de dois partidos, dos quais nenhum representava os interesses do povo.
            Na fábula, os ratos (o povo canadiano) votavam nos gatos negros (Partido Progressivo Conservador) e depois de algum tempo descobriam o quão difícil suas vidas eram. Depois votavam nos gatos brancos (Partido Liberal) e assim ficavam alternando entre os dois partidos.
            Um dos ratos tem então a ideia de que os ratos deveriam formar seu próprio governo...

            No dia mundial da poesia vamos recordar José Carlos Ary dos Santos

            Por Morrer Uma Andorinha



            Carlos do Carmo, nome artístico de Carlos Alberto Ascenção do Carmo Almeida (Lisboa, 21 de Dezembro de 1939) é um cantor e intérprete de fado português. Ele e Marisa foram os Embaixadores que chefiaram, ao longo de seis anos, a Equipa que elaborou o processo de candidatura, junto da UNESCO, do FADO COMO PATRIMÓNIO CULTURAL e IMATERIAL da HUMANIDADE. Filho de Alfredo de Almeida, livreiro e proprietário da casa de fados O Faia, e de Lucília do Carmo, conhecida fadista, Carlos cresceu em Lisboa, onde frequentou a Escola Alemã e o Liceu Passos Manuel. Na Suíça fez estudos de Hotelaria e aprendeu línguas estrangeiras. Iniciou a sua carreira artística em 1964, embora tenha gravado o primeiro disco com nove anos. Ainda em 1964 casou-se com Judite do Carmo, sua actual mulher e mãe dos seus três filhos, Cila, Alfredo e Gil. Representou Portugal no XXI Festival Eurovisão da Canção em 1976, com o tema Flor de Verde Pinho, adaptado do poema de Manuel Alegre. No Festival RTP da Canção desse ano, foi o único intérprete. Nas últimas canções apresentadas estavam temas como Estrela da Tarde. De entre muitas outras, as suas canções mais conhecidas são Os Putos, Um Homem na Cidade, Canoas do Tejo, O Cacilheiro, Lisboa Menina e Moça, Duas Lágrimas de Orvalho e Bairro Alto. Realizou numerosas digressões, tendo actuado no Olympia de Paris, na Ópera de Frankfurt, na Ópera de Wiesbaden, no Canecão do Rio de Janeiro ou no Hotel Savoy de Helsínquia. Em Portugal tem sido apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian, no Mosteiro dos Jerónimos, no Casino Estoril e Centro Cultural de Belém. Em 2003 ganhou o Prémio José Afonso, então atribuído pela Câmara Municipal da Amadora, na sequência do qual foi publicado o livro Carlos do Carmo, do Fado e do Mundo, uma entrevista biográfica realizada por Viriato Teles. Entre numerosos galardões, foi-lhe ainda atribuído o Globo de Ouro de Mérito e da Excelência, o Prémio Consagração de Carreira, da Sociedade Portuguesa de Autores, a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique e o Prémio Goya para Melhor Canção Original, com o Fado da Saudade, em 2008. A canção faz parte da banda sonora do filme Fados, que concorria à edição de 2008 daqueles que são considerados os óscares espanhóis. No entanto foram levantadas dúvidas sobre a verdadeira autoria deste fado (Público). É ainda cidadão honorário do Rio de Janeiro, membro de honra do Claustro Ibero-Americano das Artes, e recebeu um diploma do Senado de Rhode Island (Estados Unidos) pelo seu contributo para a divulgação da música portuguesa. Figura também como pioneiro na nova discografia portuguesa devido ao seu disco Um Homem no País, que foi o primeiro CD editado por um artista em Portugal. José Maria Nóbrega acompanha-o em guitarra há 36 anos.

            Carlos do Carmo - Andorinhas



            Eu vi partir no mês de Outono as andorinhas
            E uma vi eu, querer-se mostrar mais desenvolta
            Que chilreado elas faziam, coitadinhas
            Talvez dizendo o seu adeus, até á volta

            Essa ficou junto ao beiral do meu telhado
            Eu estranhei de não a ver partir c'oas mais
            Porque afinal nessa manhã de sol doirado
            Tudo partiu, tudo abalou dos seus beirais

            Tempo depois, tornei a vê-la entristecida
            Junto do ninho onde se ouvia outro piar
            O companheiro ali ficara de asa ferida
            Sem se mover, sem forças ter para voar

            Nada faltou, nem até um gorjeio terno
            Naquele ninho, onde a amizade é tão sincera
            Que Deus lhes dê suave e quente, o duro inverno
            E faça vir o mais depressa, a primavera

            PS/Açores diz que fome não afeta sucesso escolar



            Domingos Cunha, médico, deputado do PS/Açores e antigo secretário regional da Saúde, afirmou que o facto das crianças passarem fome não tem influência no seu aproveitamento escolar. Excerto de reportagem da RTP/Açores emitida no Telejornal de 19 de março de 2013.

            O futuro é já ali!



            Chama-se ‘A Day Made Of Glass’ e é o segundo vídeo lançado pela empresa Corning, que pretende quase como antever o futuro. Agora ainda estamos na fase dos tablets e dos smartphones, mas como será o mundo daqui a uns anos? Provavelmente algo semelhante a isto.

            A 21 de Março de 1846 nasce Rafael Bordalo Pinheiro


            Ilustrador de dezenas de livros e publicações, precursor do cartaz artístico em Portugal, decorador, caricaturista político e social, jornalista, ceramista e docente. Artista da Litografia.

            Um nome que está intimamente ligado à caricatura portuguesa, à qual deu um grande impulso, imprimindo-lhe um estilo próprio levando a uma visibilidade nunca antes atingida.
            Autor da figura popular Zé Povinho que se veio a tornar num símbolo do povo português.

            Nasceu em 1846 em Lisboa. Cedo ganha o gosto pelas artes. Em 1860 inscreve-se no conservatório e posteriormente matricula-se sucessivamente na Academia de Belas Artes (desenho de arquitectura civil, desenho antigo e modelo vivo), no Curso Superior de Letras e na Escola de Arte Dramática, para logo de seguida desistir.
            Começa por tentar ganhar a vida como artista plástico com composições realistas apresentando pela primeira vez trabalhos seus em 1868 na exposição promovida pela Sociedade Promotora de Belas-Artes, onde apresenta 8 aguarelas inspiradas em costumes e tipos populares.
            Em 1871 recebe um prémio na Exposição Internacional de Madrid. Paralelamente vai desenvolvendo a sua faceta de ilustrador e decorador.
            Em 1875 cria a figura do Zé Povinho, publicada n'A Lanterna Mágica.

            No Brasil

            Em 1875 parte para o Brasil onde colabora em alguns jornais e a enviar a sua colaboração para Lisboa, voltando a Portugal em 1879 e lança O António Maria.
            Litografia
            Como litógrafo, Bordalo Pinheiro deixou um legado notável. Compôs desenhos para almanaques, anúncios e revistas estrangeiras como El Mundo Comico (1873-74), Ilustrated London News, Ilustracion Española y Americana (1873), L'Univers Illustré e El Bazar.

            Fez desenhos em álbuns de senhoras, foi o autor de capas e de centenas de ilustrações em livros, e em folhas soltas deixou portraits-charge de diversas personalidades.
            Começou a fazer caricatura por brincadeira como aconteceu nas paredes dos claustros do edifício onde dava aulas o Professor Jaime Moniz, onde apareceram, desenhados a ponta de charuto, as caricaturas dos mestres.
            Mas é a partir do êxito alcançado pel'O Dente da Baronesa (1870), folha de propaganda a uma comédia em 3 actos de Teixeira de Vasconcelos, que Bordalo entra definitivamente para a cena do humorismo gráfico.
            Dotado de um grande sentido de humor, mas também de uma crítica social bastante apurada e sempre em cima do acontecimento, caricaturou todas as personalidades de relevo da política, da Igreja e da cultura da sociedade portuguesa.
            Apesar da crítica demolidora de muitos dos seus desenhos, as suas características pessoais e artísticas cedo conquistaram a admiração e o respeito público que tiveram expressão notória num grande jantar em sua homenagem realizado na sala do Teatro Nacional D. Maria II, em 6 de Junho de 1903 que, de forma inédita, congregou à mesma mesa praticamente todas as figuras que o artista tinha caricaturado.
            Na sua figura mais popular, o Zé Povinho, conseguiu projectar a imagem do povo português de uma forma simples mas simultaneamente fabulosa, atribuindo um rosto ao país.
            O Zé Povinho continua ainda hoje a ser retratado e utilizado por diversos caricaturistas para revelar de uma forma humorística os podres da sociedade.

            Cerâmica nas Caldas da Rainha

            Experimenta em 1885 trabalhar o barro e começa o fabrico da louça artística das Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha.
            Após a constituição da fábrica de faiança das Caldas da Rainha, Bordalo Pinheiro dedica-se à produção de peças de cerâmica.
            Jarras, vasos, bilhas, jarrões, pratos e outras peças demonstram um labor criativo e decorativista.
            Mas Bordalo não se restringiu apenas à fabricação de loiça ornamental. Além de ter desenhado uma baixela de prata da qual se destaca um originalíssimo faqueiro que executou para o 3º visconde de S. João da Pesqueira, satisfez dezenas de pequenas e grandes encomendas para a decoração de palacetes: azulejos, painéis, frisos, placas decorativas, floreiras, fontes-lavatório, centros de mesa, bustos, molduras, caixas, e também broches, alfinetes, perfumadores, etc.
            No entanto, a cerâmica também não poderia excluir as figuras do seu repertório. A par das esculturas que modelou para as capelas do Buçaco representando cinquenta e duas figuras da Via Sacra, Bordalo apostou sobretudo nas que lhe eram mais gratas: O Zé Povinho (que será representado em inúmeras atitudes), a Maria Paciência, a mamuda ama das Caldas, o polícia, o padre tomando rapé e o sacristão de incensório nas mãos, a par de muitos outros.
            Embora financeiramente, a fábrica se ter revelado um fracasso, a genialidade deste trabalho notável teve expressão nos prémios conquistados: uma medalha de ouro na Exposição Colombiana de Madrid em 1892, em Antuérpia (1894), novamente em Madrid (1895), em Paris (1900), e nos Estados Unidos, em St. Louis (1904).

            O Jornalista

            Capa do primeiro jornal de crítica diário: A Lanterna Mágica
            Rafael Bordalo Pinheiro destacou-se sobretudo como um homem de imprensa. Durante cerca de 35 anos (de 1870 a 1905) foi a alma de todos os periódicos que dirigiu quer em Portugal, quer nos três anos que trabalhou em terras brasileiras.
            Semanalmente, durante as décadas referidas, os seus periódicos debruçaram-se sobre a sociedade portuguesa nos mais diversos quadrantes, de uma forma sistemática e pertinente.
            Em 1870 lançou três publicações: O Calcanhar de Aquiles, A Berlinda e O Binóculo, este último, um semanário de caricaturas sobre espectáculos e literatura, talvez o primeiro jornal, em Portugal, a ser vendido dentro dos teatros.
            Seguiu-se o M J ou a História Tétrica de uma Empresa Lírica, em 1873.
            Todavia, foi A Lanterna Mágica, em 1875, que inaugurou a época da actividade regular deste jornalista sui generis que, com todo o desembaraço, ao longo da sua actividade, fez surgir e também desaparecer inúmeras publicações. Seduzido pelo Brasil, também aí (de 1875 a 1879) animou O Mosquito, o Psit!!! e O Besouro, tendo tido tanto impacto que, numa obra recente, intitulada Caricaturistas Brasileiros, Pedro Corrêa do Lago lhe dedica diversas páginas, enfatizando o seu papel.
            O António Maria, nas suas duas séries (1879-1885 e 1891-1898), abarcando quinze anos de actividade jornalística, constitui a sua publicação de referência. Ainda fruto do seu intenso labor, Pontos nos ii são editados entre 1885-1891 e A Paródia, o seu último jornal, surge em 1900.
            A seu lado, nos periódicos, estiveram Guilherme de Azevedo, Guerra Junqueiro, Ramalho Ortigão, João Chagas, Marcelino Mesquita e muitos outros, com contributos de acentuada qualidade literária. Daí que nestas publicações os textos e o material icónico se completem harmoniosamente.
            Vivendo numa época de crise económica e política, Bordalo soube manter uma independência face aos poderes instituídos, nunca calando a voz, pautando-se sempre pela isenção de pensamento e praticando o livre exercício de opinião.
            Esta atitude granjeou um apoio público tal que, não obstante as tentativas, a censura nunca logrou silenciá-lo. E, todas as quintas-feiras, dia habitual da saída do jornal, o leitor e observador podia contar com os piparotes costumeiros, com uma crítica a que se juntava o divertimento. Mas como era natural, essa independência e o enfrentar dos poderes instituídos originaram-lhe alguns problemas como por exemplo o retirar do financiamento d'O António Maria como represália pela crítica ao partido do seu financiador.
            Também no Brasil arranjou problemas, onde chegou mesmo a receber um cheque em branco para se calar com a história de um ministro conservador metido com contrabandistas. Quando percebe que a sua vida começa a correr perigo, volta a Portugal, não sem antes deixar uma mensagem:

            ".... não estamos filiados em nenhum partido; se o estivéssemos, não seríamos decerto conservadores nem liberais. A nossa bandeira é a VERDADE. Não recebemos inspirações de quem quer que seja e se alguém se serve do nosso nome para oferecer serviços, que só prestamos à nossa consciência e ao nosso dever, - esse alguém é um infame impostor que mente." ( O Besouro, 1878)

            quarta-feira, 20 de março de 2013

            A evolução da língua portuguesa.


            A NOVA LÍNGUA PORTUGUESA





            Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos 'afro-americanos',com vista a acabar com as raças por via gramatical,isto tem sido um fartote pegado!

            As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber a menção de 'auxiliares de apoio doméstico' .

            De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos' que passaram todos a 'auxiliares da acção educativa' e agora "assistentes operacionais".

            Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por 'delegados de informação médica'.

            E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em 'técnicos de vendas '.


            O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';

            Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'

            Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores';


            As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas' e vistas da estranja são 'centros de decisão nacionais'.




            O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante.

            Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.

            A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.

            Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo'

            Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.


            Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)

            As putas passaram a ser 'senhoras de alterne'.

            Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.

            E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.

            Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta' à excepção de que antes dizia-se 'estamos lixados' agora 'estamos fodidos porra '...

            O Carteiro - António Mafra - Chegou o Carteiro

            Amália Rodrigues - Senhor Extraterrestre - c/ letra

            Previsão do tempo para os próximos 7 dias em Abaças


            7 dias
            Quadro | Meteogr.

            Prev. met. de 7 dias para Abaças, Portugal

            Lat:41.21 Long: -7.70 Altit. Média.: 548m.   (mapa)
            DataClima DescriçãoTemp °C
            Céu parcialmente nublado.
            Pormenores...
            Elev.: 12  o
            Baixa: 2  oC
            WSW  a
             12 km/h
            Possibilidade de chuvade manhã cedo  céu nublado durante o dia. Chuva fraca no fim da noite.
            Pormenores...
            Elev.: 16  o
            Baixa: 4  oC
            S  a
             19 km/h
            Chuva fraca.
            Pormenores...
            Elev.: 12  o
            Baixa: 5  oC
            SW  a
             19 km/h
            Chuva fraca durante o dia. Céu parcialmente nublado durante a noite.
            Pormenores...
            Elev.: 9  o
            Baixa: 4  oC
            SW  a
             8 km/h
            Céu nublado de manhã, nublado com fracos aguaceiros de chuva para o resto do dia.
            Pormenores...
            Elev.: 12  o
            Baixa: 3  oC
            WSW  a
             13 km/h
            Chuva forte.
            Pormenores...
            Elev.: 13  o
            Baixa: 7  oC
            WSW  a
             16 km/h
            Fracos aguaceiros de chuva.
            Pormenores...
            Elev.: 13  o
            Baixa: 11  oC
            WSW  a
             11 km/h