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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Coretta Scott King nasceu em Marion, Alabama, estado do sul dos EUA, com uma longa história de segregação racial, a 27 de abril de 1927



Coretta Scott King nasceu em Marion, Alabama, estado do sul dos EUA, com uma longa história de segregação racial, a 27 de abril de 1927 e morreu em Playas de Rosarito/México a 30 de janeiro de 2006, foi uma escritora e ativista dos direitos iguais dos negros e das mulheres nos Estados Unidos da América e em todo o mundo.
Viúva do activista Martin Luther King, Coretta acompanhou-o durante toda a sua acção como líder e activista dos direitos civis, em sua luta contra o racismo e a discriminação, dando continuidade ao trabalho do seu marido, após sua morte.
Coretta era a segunda dos três filhos de Obadiah e Bernice Scott, estudou no “Antioch College” em Yellow Springs, Ohio e depois graduou-se em música e educação pelo “New England Conservatory of Music” em Boston, Massaschussets, tendo obtido a especialização em voz e violino.
O seu primeiro encontro com o então pastor e estudante de teologia, Martin Luther King Jr., foi na década de 60.
Apesar de Coretta ser dois anos mais velha do que ele – e alguns centímetros mais alta – eles casaram-se em 18 de junho de 1953, na casa de Coretta, em Marion.
Grande defensora dos direitos das mulheres ela surpreendeu o sogro, que também era pastor e celebrou o casamento, ao pedir que ele excluísse dos votos a parte em que ela deveria prometer obedecer ao marido.
Coretta acompanhou-o sempre Martin Luther King, durante toda a sua acção como líder e activista dos direitos civis, em sua luta contra o racismo e a discriminação, dando continuidade ao trabalho do seu marido, após sua morte.
Coretta acompanhava sempre King nas suas viagens e também realizou vários eventos em prol dos direitos civis, chamados “Freddom Concerts”, nos quais ela cantava e recitava poesias com o intuito de angariar fundos para a sua causa e consciencializar as pessoas.
Mas, a sua participação nos movimentos de luta pela justiça social tomou outra dimensão com a morte de Martin Luther King, em 1968.
Coretta ficou com a responsabilidade de continuar o legado do seu marido e ainda cuidar dos seus quatro filhos: Yolanda Denise, Martin Luther King III, Dexter Scott e Bernice Albertine, então com 13, 11, 7 e 5 anos respectivamente.
No mesmo dia da morte do seu marido, Coretta ainda compareceu à manifestação pela qual tinham ido à Memphis, demonstrando já ali toda sua determinação em continuar com o trabalho dele.
Coretta fez uma grande campanha para a aprovação de um feriado nacional nos EUA em honra de Martin Luther King e dos seus ideais, pela construção do Centro Martin Luther King Jr., entidade para auxiliar a promover a igualdade racial, que veio a ser concretizado em 1968.
O feriado, após muita polémica, foi celebrado pela primeira vez, em todos os estados do país, em 1999, após 31 anos de luta.
É celebrado na terceira segunda-feira de janeiro, próximo a data de aniversário de Martin Luther King (15 de janeiro).
Coretta sofreu um ataque cardíaco e um derrame em 2005, veio a morreu a 31 de janeiro de 2006 e milhares de pessoas compareceram para se despedir.
Encontra-se sepultada ao lado do marido no Centro Martin Luther King Jr., Atlanta, Fulton County, Geórgia, nos Estados Unidos.

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