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sábado, 13 de junho de 2015

A 13 de Junho de 2006 - Morre Fernanda Barroso, 61 anos, engenheira química, militante do PCP, viúva de Álvaro Cunhal.



Maria Fernanda de Sousa Barroso, funcionária do PCP e membro da Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP. Fernanda Barroso, engenheira técnica química, faleceu hoje, dia 13 de Junho, com 61 anos. Fernanda Barroso aderiu ao PCP em 1974 e era funcionária do Partido desde 1975. Como aluna do Instituto Industrial de Lisboa, participou nas greves estudantis de 1971/72 e foi delegada dos alunos nocturnos na Reunião Geral de Alunos (RGA). Colaborou com a Comissão Democrática Eleitoral (CDE) nas eleições de 1973 e participou no movimento católico antifascista. Depois do 25 de Abril de 1974 foi eleita para a Comissão Directiva Provisória do Instituto Industrial de Lisboa e fez parte da Comissão de Trabalhadores do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).
Integrou o Secretariado de Célula do PCP dos Trabalhadores do LNEC e, entre outras tarefas, foi responsável pelo Sector de Telecomunicações e pela Organização dos Trabalhadores da Função Pública da Organização Regional de Lisboa do PCP. Era membro da Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP desde 1979 e foi membro do Comité Central do PCP de 1979 a 1996. Fernanda Barroso foi companheira de Álvaro Cunhal durante mais de 25 anos.»
Faleceu hoje uma lutadora abnegada, como o Partido fez questão de destacar e esclarecer na nota distribuída à imprensa. Apesar disso, a comunicação social dominante optou por referir o falecimento fazendo alusão apenas ao facto, sem dúvida de assinalar, de Fernanda Barroso ter sido companheira de Álvaro Cunhal. Ora isso é profundamente injusto para a memória, que urge preservar, de uma portuguesa honrada que tanto lutou por um mundo melhor.
Porque trabalhei com ela no sector de empresas da cidade de Lisboa, não posso deixar de recordar aqui a sua imensa dedicação aos trabalhadores, a fraternidade com que se relacionava com todos os camaradas, a ternura, o carinho e a imensa sensibilidade com que tratava os militantes mais novos; a preocupaçaõ em saber a realidade com que cada um de nós se debatia. Em ajudar.
Morreu, pois, uma revolucionária. Maria Fernanda de Sousa Barroso. Militante comunista. Mulher digna, dedicada ao seu povo e à sua pátria. Realçando o seu exemplo, exprimo o meu profundo pesar.

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