Em 1924, aderiu às Juventudes Sindicalistas e foi membro do Sindicato Nacional dos Metalúrgicos, filiado na antiga Confederação Geral do Trabalho Portuguesa. No 2º Congresso das Juventudes Sindicalistas Portuguesas, realizado no Barreiro, em Abril de 1926, é eleito secretário-geral desta organização.
No seguimento do golpe militar fascista de 28 de Maio de 1926, desenvolveu uma actividade de resistência contra a ditadura e actividade sindical clandestina. Incorporado no serviço militar após a revolução de Fevereiro de 1927 e colocado no Regimento de Telegrafistas, foi preso e encarcerado no Forte de Elvas, durante sete meses. Em Dezembro de 1931, foi preso ao sair de uma tipografia clandestina e em 1933, foi deportado para Angra do Heroísmo, sendo solto em Agosto de 1934. Em 1936, representou a CGT portuguesa no congresso da Confederación Nacional del Trabajo de Espanha e em 4 de Julho de 1937, foi um dos autores do atentado a Salazar quando este se deslocava à capela particular do seu amigo Josué Trocado, na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa, para assistir à missa. Na sequência do atentado, Emídio Santana, foi procurado pela PIDE e fugiu para o Reino Unido, onde a polícia inglesa o prendeu e enviou para Portugal, tendo sido condenado a 16 anos de prisão. Só saiu da prisão em Maio de 1953.
Após o 25 de Abril de 1974, Emídio Santana retomou a vida militante activa, nomeadamente como director do jornal A Batalha. Em 1985, escreveu Memórias de um militante anarcossindicalista, livro onde recorda momentos importantes da sua vida de militância política.
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