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quarta-feira, 8 de julho de 2015

A 8 de Julho de 1832 -- Guerra Civil. A esquadra de D. Pedro IV atinge a praia do Mindelo, em Vila do Conde. Tem por objectivo repor a Constituição liberal.



Casa em 1818 com a arquiduquesa D. Leopoldina, enviúva em 1826 e volta a casar em 1829 com a princesa D. Amélia de Beauharnais. Em virtude do regresso de seu pai a Portugal, consequência da revolução liberal de 1820, fica D. Pedro no Brasil como regente, coadjuvado por um governo. Perante ordens vindas de Portugal que punham em causa a autonomia do reino do Brasil, D. Pedro revolta-se e em 1822 junto ao rio Ipiranga lança o conhecido grito “Independência ou morte” que o leva à proclamação como imperador do Brasil, nesse mesmo ano. Em 1824 outorga ao Brasil uma Constituição. Morto D. João VI, em 1826, é declarado D. Pedro Rei de Portugal, ideia que vinha promover a união entre Portugal e Brasil. Vendo-se impossibilitado de juntar as duas coroas outorga a Portugal a Carta Constitucional (semelhante à do Brasil) e abdica da coroa de Portugal na sua filha mais velha, D. Maria da Glória, de 7 anos de idade. Esta, segundo os planos de seu pai, deveria casar com o seu tio, o infante D. Miguel, que se tornou o seu lugar-tenente em 1827. Mas este faz proclamar os seus direitos ao trono português e começa a governar como rei absoluto em 1828. Entretanto no Brasil, D. Pedro com a sua personalidade forte e intransigente para com as forças políticas mais liberais, vê-se obrigado a abdicar a favor de seu filho, o futuro D. Pedro II (1831). Com a situação do Brasil resolvida, vem D. Pedro para a Europa (Paris, Londres) a fim de defender os direitos da sua filha D. Maria da Glória e da causa liberal. Em 1832 retoma o título de duque de Bragança e proclama-se regente de D. Maria II. Com os liberais imigrados parte para os Açores e aí constitui governo, do qual faz parte o jurista Mouzinho da Silveira e o diplomata marquês de Palmela. Ainda nesse ano, desembarca no Mindelo e cerca o Porto. A causa liberal acaba por alcançar a vitória, obrigando as tropas miguelistas e D. Miguel a assinar a Convenção de Évora Monte, em 1834. D. Pedro vê a sua regência confirmada pelas Cortes, embora pouco tempo depois tenha sido decretada a maioridade de D. Maria II como rainha. Morre neste ano de 1834 em Queluz.
Doou o seu coração à Cidade do Porto, em reconhecimento pelo apoio dado pelos portuenses durante o Cerco do Porto (Julho 1832 e Agosto 1833) em que aqui viveu, estando o coração devidamente guardado na Igreja da Lapa.

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