Começou por jogar na equipa “Os Fura Redes”, dirigida pelos seus dois irmãos. Praticou também atletismo, voleibol e basquetebol. Defendeu depois o Desportivo de Lourenço Marques (1948/49), actual Desportivo de Maputo, e mais tarde o Clube Indo-Português.
Com 19 anos de idade, chegou a Lisboa para representar o Sporting CP, substituindo o grande goleador Fernando Peyroteo, um jogador angolano que havia terminado a sua carreira. NoSporting, ganhou o Campeonato Nacional de 1951. Nas suas duas temporadas no clube (1949/51), fez 40 jogos e marcou 38 golos. De 1951/52 até 1963 alinhou pela Académica de Coimbra, onde mais tarde passou a jogar como defesa.
Iniciou a sua carreira de treinador na Académica de Coimbra (1964/68). O clube sagrou-se Vice Campeão na época 1966/1967, um êxito inédito na sua história. Na mesma temporada, alcançou a final da Taça de Portugal, tendo perdido com o Vitória de Setúbal.
Treinou depois o CF Belenenses (1968/70), o FC Tirsense (1971) e o Vitória de Guimarães (1971/75).
Na temporada 1975/76, destacou-se como o primeiro técnico português a ganhar o Campeonato Nacional com o SL Benfica. Ficou famosa a dupla de avançados da época – Jordão que apontou 30 golos e Nené com 29. No ano seguinte, foi substituído pelo inglês John Mortimore.
Mário Wilson passou a treinar o Boavista FC (1976/77) e de novo o Vitória de Guimarães (1977/78). Entre Setembro de 1978 e Março de 1980, comandou a Selecção Nacional de Portugal na campanha de qualificação para o Campeonato Europeu, objectivo não atingido.
Entre 1980/95, treinou a Académica de Coimbra, o GD Estoril Praia (duas vezes), o Boavista, o CD Cova da Piedade, o Louletano DC (duas vezes), oSCU Torreense, o SC Olhanense, o RD Águeda, o FAR de Rabat e o FC Alverca.
Voltou algumas vezes ao comando do Benfica como “bombeiro de serviço, ganhando as Taças de Portugal em 1980 e 1996.
Como curiosidade, diga-se que a sua filha Ana foi Miss Portugal em 1982. Mário Wilson foi feito Comendador da Ordem de Mérito em Julho de 1990. Em Maio de 2012, apresentou a sua biografia “Mário Wilson o velho capitão”, da autoria de Carlos Rias. Foi nomeado – em 2013 – Sócio Honorário do MIL – Movimento Internacional Lusófono.
Sem comentários:
Enviar um comentário