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terça-feira, 31 de março de 2015

A 31 de Março de 1957 - Benfica campeão de futebol em 56/57

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Faz hoje anos, em 31 de Março de 1957, disputava-se a última jornada do Campeonato Nacional de Futebol da 1ª Divisão, com o S.L. Benfica a vencer a Académica de Coimbra por 2-0, sagrando-se campeão com 41 pontos. Ocuparam os lugares imediatos o F.C. do Porto, C.F. Belenenses, Sporting e Lusitano de Évora, com 40, 33, 31 e 30 pontos, respectivamente. Atlético C.P. e Sp. Covilhã ocupando os últimos dois lugares desceriam de Divisão.
A ilustrar esta efeméride, a equipa do Benfica dessa época, numa caderneta de cromos de caramelos da F.C. Esteves, "Os Astros do Futebol". Na aquipa encarnada pontuavam brilhantes jogadores como Costa Pereira, Ângelo, Jacinto, Caiado, Artur, Alfredo, Palmeiro, Coluna, Águas, Salvador e Cavém.

A 31 de Março de 1953 Foram descobertos os "Manuscritos do Mar Morto".

A 31 Março de 1964 Um golpe de estado militar depôs o Presidente do Brasil João Goulart



A 31 de Março de 1960 – Álvaro Cunhal é eleito secretário-geral do PCP, após a fuga do forte de Peniche em 3 de Janeiro desse mesmo ano.

A 31 de Março de 1948 – O Congresso norte-americano aprova o Plano Marshall de auxílio à recuperação europeia, depois da II Guerra Mundial.

A 31 de Março de 1492 – Édito dos Reis Católicos de Espanha, Fernando e Isabel, para a expulsão dos judeus.

A 31 de Março de 1596 - Nasce René Descartes, filósofo francês.



A 31 de Março de 1889, é inaugurada, em Paris, a Torre Eiffel.

segunda-feira, 30 de março de 2015

No dia 30 de Março destacamos a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em 1921.

Há 93 anos iniciou-se a primeira travessia aérea do Atlântico Sul
Há 94 anos iniciou-se a primeira travessia aérea do Atlântico Sul


A primeira travessia aérea do Atlântico Sul aconteceu há 93 anos, sendo realizada pelos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, no contexto das comemorações do Centenário da Independência do Brasil.
Sacadura Cabral era natural de Celorico da Beira e estudara no liceu da Guarda.
A épica viagem iniciou-se em Lisboa, às 7 horas de 30 de Março de 1921, no hidroavião monomotor Lusitânia, equipado com motor Rolls-Royce, especialmente concebido para a viagem. Sacadura Cabral exercia as funções de piloto e Gago Coutinho as de navegador. Este último havia criado, e empregaria durante a viagem, um horizonte artificial adaptado a um sextante, a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea na época.
A primeira etapa da viagem foi concluída, no mesmo dia, em Las Palmas, nas Ilhas Canárias.
No dia 5 de Abril, partiram rumo à Ilha de São Vicente, no Arquipélago de Cabo Verde, cobrindo 850 milhas. Lá se demoraram até 17 de Abril para reparos no hidroavião, tendo partido rumo ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo, em águas brasileiras, onde amararam, sem o auxílio do vento, no dia 18. O mar causou danos ao Lusitânia, que perdeu um dos flutuadores, sendo os aeronautas recolhidos por um Cruzador da Marinha Portuguesa, que os conduziu a Fernando de Noronha.
Apesar de exaustos comemoraram a chegada aqueles rochedos em pleno Atlântico Sul, apenas com o recurso do método de navegação astronómica criado por Gago Coutinho.
O governo português enviou outro hidroavião, baptizado como Pátria, pelo navio brasileiro Bagé, que chegou no dia 6 de Maio. Tendo o hidroavião sido desembarcado e montado, a 11 de Maio partiram rumo ao Brasil continental. Porém aconteceu uma nova fatalidade: logo que levantaram voo uma paragem do motor obrigou-os a amarar de emergência. Estiveram no mar nove horas até serem resgatados por um cargueiro inglês – o Paris City.
Reconduzidos a Fernando de Noronha, aguardaram até 5 de Junho, quando lhes foi enviado de Portugal um novo avião, baptizado como Santa Cruz. Levantaram voo rumo ao Recife, fazendo escalas em Salvador, Porto Seguro, Vitória, e dali para o Rio de Janeiro, então Capital Federal, onde, a 17 de Junho de 1922 amararam em frente à Ilha das Enxadas, nas águas da baía de Guanabara.
Aclamados entusiasticamente como heróis em todas as cidades brasileiras onde passaram, os aeronautas haviam concluído com êxito não apenas a primeira travessia do Atlântico Sul, mas também pela primeira vez na História da Aviação tinha-se viajado sobre o Oceano Atlântico apenas com o auxílio da navegação a partir do avião.

Karel Poborský nasceu em Jindrichuv Hradec/Checoslováquia a 30 de março de 1972



Karel Poborský nasceu em Jindrichuv Hradec/Checoslováquia a 30 de março de 1972 é um ex-futebolista checo, que jogou no Benfica.
Poborsky é o jogador que mais vezes actuou pela Seleção Checa de Futebol.
Foi o jogador que bateu o record e jogou mais de 100 vezes pela selecção checa.
Poborský era um jogador de muita técnica e velocidade além de um remate forte de longa distância.
Jogou o Mundial de 2006, retirando-se da selecção logo após a competição.
Terminou a sua carreira profissional no Dynamo České Budějovice, equipa da Primeira Divisão checa, no dia 28 de maio de 2007. Actualmente é presidente do clube que o revelou.
Karel viveu sem dúvida o melhor da sua carreira quando actuou por quatro temporadas no Benfica e duas no Manchester United, onde foi campeão inglês.
Karel é ídolo nos dois grandes clubes de Praga, tanto no Sparta Praga, como no Slavia Praga, tendo sido campeão nacional em ambos. Foi no entanto pelo Sparta Praga que Karel teve mais sucesso, dois títulos do campeonato checo e duas Taças da República Checa.
Pela seleção checa Karel disputou o Euro 1996, onde foi vice-campeão,o Euro 2000 e o Euro 2004 além do Mundial de 2006, juntamente com Pavel Nedved, principal jogador checo dos últimos tempos.
Karel Poborsky retirou-se na temporada de 2006/2007 pelo SK Dynamo České Budějovice, equipa que o revelou e da qual é actualmente o presidente, tendo marcado nas duas passagens 25 golos em 108 jogos.

Robert Wilhelm Eberhard von Bunsen nasceu em Göttingen/Alemanha a 31 de março de 1811



Robert Wilhelm Eberhard von Bunsen nasceu em Göttingen/Alemanha a 31 de março de 1811 e morreu em Heidelberg/Alemanha a 16 de agosto de 1899, foi um químico alemão.
Bunsen aperfeiçoou um queimador, conhecido atualmente como bico de Bunsen, inventado pelo físico-químico britânico Michael Faraday, e trabalhou com emissões espectrais de elementos químicos aquecidos.
Bunsen foi o mais novo de quatro filhos.
Após ter terminado os estudos escolares em Holzminden, foi estudar química na Universidade de Göttingen.
Obteve o doutoramento com 19 anos de idade e, então, entre 1830 e 1833 viajou através da Europa Ocidental.
Durante este tempo, encontrou-se com Runge, o descobridor da anilina, Justus von Liebig em Giessen, e Mitscherlich em Bonn.
Regressando à Alemanha, Bunsen passou a lecionar em Göttingen e iniciou os seus estudos experimentais sobre a (in)solubilidade dos sais metálicos do ácido arsenioso.
Hoje, a sua descoberta do uso do óxido de ferro hidratado como um agente precipitante é, ainda, o melhor antídoto conhecido para combater o envenenamento por arsênico.
Em 1836, Bunsen sucedeu a Wöhler em Kassel.
Após ensinar lá por dois anos, aceitou um cargo na Universidade de Marburg, onde estudou derivados do arsénio.
Embora o trabalho de Bunsen seja aclamado, quase morreu de envenenamento por arsênio.
Custou-lhe também a perda da visão de um olho, quando uma explosão projetou um fragmento de vidro para o seu olho.
Em 1841, Bunsen criou o eletrodo de carbono que poderia substituir o caríssimo eletrodo de platina utilizado na bateria de Grove.
Em 1852, Bunsen assumiu o cargo de Leopold Gmelin em Heidelberg.
Usando o ácido nítrico passou a produzir metais puros como o cromo, magnésio, alumínio, manganésio, sódio, bário, cálcio e lítio por eletrólise.
Com a colaboração de Sir Henry Roscoe iniciou, em 1852, o estudo da obtenção do cloreto de hidrogênio a partir do hidrogênio e cloro.
Em 1859, Bunsen interrompeu seu trabalho com Roscoe e, junto com Gustav Kirchhoff, passou a estudar o espectro de emissão de elementos aquecidos.
Para essa finalidade, Bunsen aperfeiçou um queimador de gás especial, inventado pelo cientista Michael Faraday em 1785 que mais tarde foi denominado “queimador de Bunsen” ou “bico de Bunsen”.
Quando Bunsen se reformou com a idade de 78 anos, deslocou o seu interesse para a geologia, que tinha sido o seu passatempo por muito tempo.
Bunsen foi um dos cientistas de sua geração mais admirados universalmente.
Ele foi um mestre, dedicado aos seus alunos, e eles foram igualmente dedicados a ele.
Em momentos de fortes e muitas vezes cáusticos debates científicos, Bunsen sempre se comportou como um perfeito cavalheiro, mantendo distância das disputas teóricas.
Ele preferia muito mais trabalhar em silêncio no seu laboratório, enriquecendo a ciência com as descobertas úteis.
Por uma questão de princípio, nunca registrou uma patente, apesar do facto de suas descobertas terem lhe rendido uma grande riqueza.
Bunsen nunca se casou.
Bunsen morreu em Heidelberg aos 88 anos.


Henry Warren Beatty nasceu em Richmond/EUA a 30 de março de 1937



Henry Warren Beatty nasceu em Richmond/EUA a 30 de março de 1937 e é um actor, produtor, director e roteirista do cinema norte-americano, irmão mais novo da premiada actriz Shirley MacLaine, casado com a também actriz Annette Bening e um dos grandes nomes da indústria cinematográfica de Hollywood dos últimos quarenta anos.
Warren nasceu na Virgínia, filho de pais professores que se mudaram para a cidade de Arlington durante a sua adolescência e onde ele se tornou um astro de futebol americano local.
Encorajado pela irmã mais velha, que então começava a iniciar a carreira de actriz, Warren deixou o futebol para se dedicar às artes, conseguindo um emprego de assistente de palco, durante as férias de verão, num teatro de Washington D.C., o que lhe deu a primeira oportunidade de travar contacto com alguns actores e diretores.
Após uma estreia num filme para televisão, em 1959, teve a sua primeira oportunidade no cinema pelas mãos do director Elia Kazan, no filme Clamor do Sexo, contracenando com Natalie Wood, num drama marcado pela tensão sexual e psicológica que envolvia o casal protagonista e lançava Beatty como um actor da nova safra de Hollywood, com grande apelo junto ao público feminino.
Durante os seis anos seguintes faria alguns filmes de relativa importância, até produzir e actuar naquele que seria um divisor de águas, na linguagem cinematográfica de Hollywood, e o estabeleceria como um personagem inovador e respeitado do cinema americano.
Bonnie & Clyde: Uma Rajada de Balas é um filme geralmente lembrado como a pedra fundamental de uma nova geração de jovens actores, diretores e produtores de cinema - chamada de Nova Hollywood – que possibilitou o surgimento de cineastas como Francis Ford Coppola, Martin Scorsese, George Lucas e Steven Spielberg entre outros, com uma nova visão cinematográfica, até então inexistente no cinema americano.
Receoso de ser rotulado como um realizador tímido e sem personalidade e ainda sofrendo como o fracasso da comédia O que é que há gatinha?, onde, como produtor, foi manobrado por Woody Allen e depois forçado a deixar a produção, Warren produziu Bonnie & Clyde numa situação de desespero de afirmação pessoal e como uma maneira de ter o controlo total de todo projeto onde estivesse envolvido.
Como produtor e idealizador do filme contratou dois roteiristas novatos e o jovem director Arthur Penn para levar às telas a história do casal de foras-da-lei que nos anos 1920 aterrorizou o interior dos Estados Unidos com assaltos a bancos e assassinatos e se tornaram famosos nacionalmente através da imprensa.
Controlou todas as etapas da produção, inclusive a escolha do elenco, roteiro e a montagem final do filme, como faria pelo resto da carreira, como diretor/produtor ou só como produtor.
Com sua combinação de humor, violência, sexo e assustador realismo, o filme foi um campeão de bilheteria saudado como inovador pela crítica e indicado para dez oscares da Academia, marcando, junto com Sem Destino de Dennis Hopper, o início de uma nova era em Hollywood, onde os estúdios passaram a dar mais liberdade aos diretores para que fizessem seus filmes de acordo com visões próprias em vez de um seguirem um estereótipo cinematográfico pré-determinado pela indústria.
É geralmente aceite pelos historiadores de cinema, que se não fosse por ele e sua visão idiossincrática de Bonnie & Clyde, que resultou num estrondoso sucesso, os estúdios nunca permitiriam que os novos diretores surgidos no começo da década seguinte, como Coppola e Scorsese, fizessem os filmes que os tornariam famosos e a estagnação da indústria do cinema americano nos anos 60 continuaria pela década seguinte.
Até os 55 anos ele manteve-se um homem de muitas mulheres e solteirão convicto, quando então conheceu Annette Bening, a atriz com quem co-estrelou Bugsy em 1992 e com quem finalmente se casaria, mantendo uma relação estável há vinte anos e que teve quatro filhos.

Francisco José de Goya y Lucientes nasceu em Fuendetodos/Espanha a 30 de março de 1746



Francisco José de Goya y Lucientes nasceu em Fuendetodos/Espanha a 30 de março de 1746 e morreu em Bordéus/França a 15 ou 16 de abril de 1828, foi um pintor e gravador espanhol.
Goya era filho de José Benito de Goya y Franque e de Gracia y Lucientes Salvador.
Passou a sua infância em Fuendetodos, onde a sua família morava, numa casa com o brasão da família da sua mãe.
O pai ganhava a vida como dourador.
Em 1749, a família comprou uma casa na cidade de Saragoça e alguns anos mais tarde mudou-se para lá.
Goya frequentou a Escuelas Pias, onde fez uma estreita amizade com Martin Zapater, sendo sua correspondência ao longo dos anos, considerada uma valiosa fonte para as biografias de Goya.
Aos 14 anos, entrou para a aprendizagem com o pintor Don José Luzán y Martinez. Como era costume na época, começou por fazer cópias de pinturas de vários mestres.
Aos dezessete anos, transferiu-se para Madrid, onde estudou com Anton Raphael Mengs, um pintor que era popular na realeza espanhola.
Entrou em choque com o seu mestre e os seus exames foram insatisfatórios. T
Tentou por duas vezes, uma em 1763 e outra em 1766, entrar para a Academia de Belas Artes, sendo rejeitado em ambas as tentativas.
Os biógrafos atribuem a Goya todo o tipo de aventuras nos anos que se seguiram, como a de ter se tornado toureiro em Roma ede se ter envolvido em inúmeras aventuras amorosas.
No final de 1771 inscreveu-se num concurso da Academia de Belas Artes de Parma, recebendo uma menção honrosa e sua primeira encomenda: o afresco na Igreja Nossa Senhora do Pilar, em Saragoça.
A partir daí, seguiram-se encomendas para o Palácio de Sobradiel e o Monastério Aula Dei.
Entre os anos de 1773 e 1774 foram executadas, provavelmente, as últimas pinturas desse período em que esteve em Saragoça.
Goya casou-se com Josefa Bayeu, irmã dos artistas Francisco e Ramon Bayeu.
Enquanto esteve em Madrid, trabalhou para várias fábricas, fazendo desenhos para tapeçarias.
São desse período os desenhos que ganharam fama, com reprodução de cenas folclóricas e de paisagens.
Contudo, ele não era um artista interessado em paisagens e o fundo das suas obras mostra o pouco interesse que ele tinha por elas.
Depois de se ter estabelecido em Madrid, começou a pintar retratos. O mais antigo que se conhece data de 1774, sendo que no ano de 1778 fez nada menos do que catorze retratos.
No ano de 1780, entrou para a Academia de San Fernando e apresentou a obra "La Crucificada". Nessa pintura, Goya seguiu as regras académicas, provando que era um mestre do estilo convencional.
Em 1785, começou a receber encomendas da aristocracia.
A primeira encomenda foi para o "Festival Folclórico" do dia de Santo Isidoro.
No mesmo ano, executou o primeiro retrato de um membro da nobreza, a Duquesa de Osuna.
Em 25 de abril de 1785, depois da morte de Carlos III e da coroação de Carlos IV, foi nomeado "Primeiro Pintor da Câmara do Rei", tornando-se o pintor oficial do monarca e sua família.
Muitas de suas gravuras, em referência à moral, ao estranho e ao bizarro da alma humana, tiveram grande aceitação.
Em 1790, pintou um de seus autoretratos.
Em 1792, numa viagem a Andaluzia, contraiu uma doença séria e desconhecida, transmitida pelo seu amigo Sebastián Martínez, ficando temporariamente paralítico, parcialmente cego e totalmente surdo
Com a doença, perdeu a sua vivacidade, o seu dinamismo, a sua autoconfiança.
A alegria desapareceu lentamente das suas pinturas, as cores tornaram-se mais escuras e o seu modo de pintar ficou mais livre e expressivo.
Parcialmente recuperado, regressou a Madrid no verão de 1793 e continuou a trabalhar como artista da Corte buscando, no entanto, outras inspirações para expressar a sua fantasia e invenção sem limites, o que as obras sob encomenda não lhe permitiam.
Devido à doença, Goya passou a não ter mais muito respeito pela aristocracia, expondo nas suas pinturas as verdadeiras identidades e as fraquezas dos modelos.
Um exemplo é o retrato do rei Fernando VII da Espanha. Os seus retratos deste período mostram, todavia, a sua fascinação pelas mulheres e pelas crianças, não igualada por nenhum outro artista, com a possível exceção de Renoir.
Dois retratos de mulheres, executados nessa época, mostram claramente essa qualidade: Doña Antonia Zarate, orgulhosa, ereta, coquete e algo triste; e a Condesa de Chinchón, o mais terno de seus retratos de mulheres, no qual o rosto infantil e a postura frágil dos ombros contrastam com o traje elegantemente pintado.
Estes retratos foram como um último adeus às alegrias da vida, porque pouco depois Goya exilou-se na sua Quinta del Sordo, em Madrid.
As guerras napoleônicas vieram e terminaram e os horrores sofridos pelos espanhóis deixaram um Goya amargo, transformando a sua arte num ataque contra a conduta insana dos seres humanos, passando a retratar a falta de sentido do sofrimento humano, tanto injusto como não merecido.
Entre os anos de 1810 e 1814, produziu sua famosa série de pinturas "Los
Desastres de la Guerra" e suas duas obras primas "El Segundo de Mayo 1808" e "El Tercero de Mayo 1808" (também conhecido como "Los fusilamientos en la montaña del Príncipe Pío" ou "Los fusilamientos del tres de mayo" ). Estas pinturas demonstram um uso de cores extremamente poderoso e expressivo. Pela primeira vez, a guerra foi descrita como fútil e sem glória e pela primeira vez não havia heróis, somente assassinos e mortos.
Em 1821, a Inquisição abriu um processo contra Goya por considerar obscenas as suas "Majas", mas o pintor conseguiu livrar-se, sendo-lhe restituída a função de "Primeiro Pintor da Câmara".
Durante a última parte de sua vida, Goya cobriu as paredes de sua Quinta del Sordo com as famosas "pinturas negras", as últimas e mais misteriosas de seu gênio atormentado, como "Saturno devorando um filho" (1819-1823) que se encontra atualmente no Museu do Prado. Esta pintura constitui uma referência aos conflitos internos de Espanha, durante o reinado absolutista de Fernando VII, mas será também um reflexo da degradação da sua saúde física e mental.
Em 1824, Goya exilou-se em Bordéus, França, vindo a morrer quatro anos depois naquela cidade. Encontra-se sepultado em San Antonio del la Florida, Madrid na Espanha.


Eric Patrick Clapton CBE nasceu em Ripley/Inglaterra a 30 de março de 1945



Eric Patrick Clapton CBE nasceu em Ripley/Inglaterra a 30 de março de 1945, é um guitarrista, cantor e compositor britânico. Apelidado de Slowhand, foi considerado o segundo melhor guitarrista da história pela revista norte-americana Rolling Stone.
Enquanto jovem, tocou em grupos locais de rhythm & blues.
Em meados da década de 60 fez parte dos Yardbirds, com os quais gravou Five Live Yardbirds (1964) e For Your Love (1965), cujo tema título foi um sucesso.
Saíu em 1966 para se juntar a John Mayall And The Bluesbreakers no álbum Bluesbreakers with Eric Clapton (1966).
Nesse mesmo ano, formou o seu próprio grupo, os Cream, com Jack Bruce, no baixo, e Ginger Baker, na bateria.
Apesar do estatuto de uma das bandas mais representativas do blues-rock dos finais dos anos 60, gravaram apenas quatro álbuns: Fresh Cream (1966), Disraeli Gears (1967), Wheels of Fire (1968) e Goodbye Cream (1969).
"Sunshine of Your Love" (1968) e "White Room" (1968) foram dois dos temas de maior sucesso.
Em 1969 juntou-se a Steve Winwood (Traffic) para formar os Blind Faith e gravar um álbum homónimo.
Participou em "While My Guitar Gently Weeps" dos Beatles.
Tocou com John Lennon e a Plastic Ono Band no single Cold Turkey e em diversos concertos e foi convidado esporádico de Delaney & Bonnie.
Lançou o seu primeiro álbum a solo, Eric Clapton, em 1970, produzindo o êxito "After Midnight".
Colaborou no álbum de George Harrison (Beatles), All Things Must Pass (1970).
Com novo grupo, Derek And The Dominoes, lançou em 1970 Layla and Other Assorted Love Songs, um duplo álbum que constituiu um marco na sua carreira, graças, em grande medida, ao single Layla (1971).
Durante dois anos envolveu-se nas drogas, regressando a solo com o álbum 461 Ocean Boulevard, em 1974, de que a versão de "I Shot the Sheriff" (1974) de Bob Marley, foi o tema mais representativo.
Seguiram-se-lhe There's One in Every Crowd (1975), a colaboração com os The Band em "No Reason to Cry" (1976), e o seu maior sucesso da década de 70, Slowhand (1977), que incluiu clássicos como "Wonderful Tonight" e "Cocaine".
Outros trabalhos: Backless (1978), Another Ticket (1981), Money and Cigarettes (1983), Behind the Sun (1985), August (1986), Crossroads (1988, uma retrospetiva em quatro CDs da sua carreira) e Journeyman (1989, um regresso ao blues).
Dedicado ao seu filho Connor que, em 1991, não sobreviveu a uma queda do apartamento, Clapton compôs "Tears in Heaven", tema principal da banda sonora do filme Rush (1992).
Lançou MTV Unplugged (1992), que constituiu um êxito mundial. O álbum seguinte, From The Cradle (1994), marcou novo regresso ao blues.
Outro sucesso constituiu o single Change the World escrito por Babyface para a banda sonora de Phenomenon (1996). Proporcionou-lhe os Grammy para Disco do Ano e Melhor Interpretação Masculina.
Em 1997 envolveu-se no projeto TDF, lançando um álbum de sonoridade techno, Retail Therapy, com o pseudónimo "X-SAMPLE"
Em 1998 lançou o álbum Pilgrim, do qual foi extraído o single My Father's Eyes.
No ano seguinte, aliou-se a outro grande nome dos Blues, B.B. King, e lançou o álbum Riding with King. O disco apresentava, como não podia deixar de ser, o som tradicional dos blues e registou um regresso de Clapton ao estilo em que melhor se movimenta.
Em 2001, voltou ao estúdio e editou Reptile, que incluía o êxito "I Ain't Gonna Stand for It".
Um ano depois, chegou às lojas um novo registo ao vivo, de título Eric Clapton Live, uma edição para colecionadores, com apenas seis faixas. Ainda nesse ano, outro disco ao vivo, One More Car, One More Rider.
Dois anos mais tarde, o guitarrista voltou às edições de homenagem e gravou um disco em honra de Robert Johnson, outro nome mítico dos blues, com o nome Me and Mr. Johnson.


Vincent Willem van Gogh nasceu em Zundert/Holanda a 30 de Março de 1853



Vincent Willem van Gogh nasceu em Zundert/Holanda a 30 de Março de 1853 e suididou-se em Auvers-sur-Oise/França a 29 de Julho de 1890, apenas com 37 anos, foi um pintor pós-impressionista holandês, frequentemente considerado um dos maiores de todos os tempos.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, a 17 de Março de 1901.
Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
O Museu Van Gogh em Amesterdão é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.
Vincent era uma criança séria, quieta e introspectiva.
Desenvolveu através dos anos uma grande amizade e forte ligação com seu irmão mais novo, Theo.
A vasta correspondência entre Theo e Vincent foi preservada e publicada em 1914, trazendo a público inúmeros detalhes da vida privada do pintor, bem como de sua personalidade.
É através destas cartas que se sabe que foi Theo quem suportou financeiramente o irmão durante a maior parte da sua vida.
Aos 16 anos, por recomendação de seu tio Vincent (ou Cent), começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido na Haia, na empresa Goupil & Cie.
Quatro anos depois foi transferido para Londres, e depois para Paris.
No entanto, Vincent estava cada vez mais interessado em assuntos religiosos e acabou sendo demitido da galeria.
Ele então decidiu regressar a Inglaterra para fazer um trabalho sem remuneração.
Durante o Natal, Van Gogh regressou a casa e começou a trabalhar numa livraria.
Em 1880, Vincent decidiu seguir a sugestão do seu irmão Theo e levar a pintura mais a sério.
Ele partiu para Bruxelas para tomar aulas com Willem Roelofs, que o convenceu a tentar a Academia Royal de Artes. Lá ele estudou um pouco de anatomia e de perspectiva.
Em 1881, Van Gogh mudou-se com a família para Etten, onde ficou amigo de Kee Vos-Stricker, sua prima e filha de Johannes Vicent Stricker. No final do mesmo ano, Vincent partiria para a Haia.
Em Haia, ele juntou-se a seu primo, Anton Mauve, nos estudos de arte.
Em 1883, mudou-se para Nuenen (Holanda) onde se dedicou à pintura. Lá se apaixonou pela filha de uma vizinha, Margot Begemann. Decidiram se casar, mas suas famílias não aceitaram o casamento, o que fez com que Margot tentasse o suicídio.
Em 1885, o pai de Van Gogh morreu de enfarte.
Neste mesmo ano ele pintou aquela que é considerada a sua primeira grande obra: “Os Comedores de Batata”. Em novembro do mesmo ano, muda-se para Antuérpia.
Com poucos recursos, ele preferia mandar dinheiro para Theo em Paris, para que este lhe enviasse material de pintura, a comer uma boa refeição.
Enquanto estava em Antuérpia, dedicou-se ao estudo das cores e visitou museus, apreciando trabalhos principalmente de Peter Paul Rubens, e tornou-se um bebedor frequente de absinto.
Foi nesta altura que entrou em contacto com a arte japonesa, da qual se tornou fervoroso admirador e que posteriormente o influenciaria pelas cores fortes e uso das linhas.
Em 1886, matriculou-se na Ecole des Beaux-Arts de Antuérpia.
Em março de 1886, Van Gogh mudou-se para Paris, onde dividiu um apartamento em Montmartre com Theo.
Depois, os dois mudaram-se para um apartamento maior na Rua Lepic, 54.
Por alguns meses, Vincent trabalhou no Estúdio Cormon, onde conheceu os artistas John Peter Russell, Émile Bernard e Henri de Toulouse-Lautrec, entre outros.
Este último, alcóolatra, apresenta van Gogh ao absinto, bebida popular da ocasião, que viria a ser muito consumida pelo pintor, que a retratou em “Natureza Morta com Absinto”.
Através de Theo, conhece Monet, Renoir, Sisley, Pissarro, Degas, Signac e Seurat.
Vincent e Émile Bernard começaram o uso da técnica do pontilhismo, inspirados em Georges Seurat.
A partir de sua estada em Paris, Van Gogh abandona sua temática sombria e obscura de camponeses e suas obras recebem tons mais claros. São desta época os quadros “Mulher sentada no Café du Tambourin”, A ponte Grande Jatte sobre o Sena, Quatro Girassóis, os Retratos de Père Tanguy, entre outros.
Em 1887, conhece Paul Gauguin, e mais para o final do ano expõe em Montmartre.
No ano seguinte, decide sair de Paris e ir para Arles.
Em 23 de dezembro de 1888, após uma saída de Gauguin para uma caminhada, Van Gogh segue-o e é surpreendido com uma navalha aberta. Gauguin se assusta e decide pernoitar numa pensão.
Transtornado e com remorsos pelo feito, Vincent corta um pedaço de sua orelha direita, que embrulha em um lenço e leva, como presente, a uma prostituta sua amiga, Rachel.
O artista é encaminhado para o hospital da cidade. Gauguin então mandou um telegrama para Theo e volta para Paris, julgando melhor não visitar Vincent no hospital.
Vincent passa 14 dias no hospital, ao final dos quais regressa à casa amarela.
No seu regresso pinta o “Auto-Retrato com a Orelha Cortada”. O episódio trágico convenceu van Gogh da impossibilidade de montar uma comunidade de artistas em Arles.
O estilo de pintura acompanhou a mudança psicológica e Van Gogh trocou o pontilhado por pequenas pinceladas.
Quatro semanas após seu regresso do hospital, Van Gogh apresenta sintomas de paranoia e imagina que o querem envenenar. Os cidadãos de Arles, apreensivos, solicitam o seu internamento definitivo.
Assim, van Gogh passa a viver no hospital de Arles como paciente e preso.
O casamento de Theo contribuiu para a inquietação de Vincent, que teme pelo afastamento do irmão.
Em 1889, aos 36 anos, pediu para ser internado no hospital psiquiátrico em Saint-Paul-de-Mausole, perto de Saint-Rémy-de-Provence, na Provença.
A região do asilo possuía muitas searas de trigo, vinhas e olivais, que transformaram-se na principal fonte de inspiração para os quadros seguintes, que marcaram nova mudança de estilo: as pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas.
Em maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris (em Auvers-sur-Oise), onde podia estar mais perto do seu irmão e frequentar as consultas do doutor Paul Gachet, um especialista habituado a lidar com artistas, recomendado por Camille Pissarro.
Gachet não conseguiu melhorias no estado de espírito de Vincent, mas foi a inspiração para o conhecido “Retrato do Doutor Gachet”. Em Auvers Van Gogh produz cerca de oitenta pinturas.
Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de Julho de 1890, depois de semanas de intensa atividade criativa (nesta época Van Gogh pinta, em média, um quadro por dia), Van Gogh dirige-se ao campo onde disparou um tiro contra o peito.
Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Theo.
As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "La tristesse durera toujours" (em francês, "A tristeza durará para sempre").
Há ainda diversos mas parece que o mais aceite é que Vincent van Gogh teria um transtorno bipolar do humor.
Faleceu em 29 de julho de 1890. Encontra-se sepultado em no cemitério municipal de Auvers-sur-Oise em França.


Norah Jones nasceu em Brooklyn/EUA a 30 de Março de 1979



Norah Jones nasceu em Brooklyn/EUA a 30 de Março de 1979, é uma pianista, cantora e compositora norte-americana. Nascida como Geetali Norah Jones Shankar, mudou oficialmente o seu nome aos dezesseis anos.
Norah é filha do falecido tocador de sitar indiano Ravi Shankar, tendo vivido a sua infância com a sua mãe, Sue Jones, que se mudou para Dallas, Texas, quando Norah tinha quatro anos.
É meia-irmã, pela parte do pai, de Anoushka Shankar, sitarista e compositora.
Jones estudou no Booker T. Washington High School for the Performing and Visual Arts e na University of North Texas, onde se formou em jazz piano.
Em 1999, após dois anos no programa, Norah voltou para Nova Iorque, onde tocou com a sua banda, Wax Poetic.
Norah é uma artista premiada cuja carreira foi impulsionada em 2002 pelo seu álbum de estreia “Come Away With Me”, um álbum jazz piano com um toque de soul/folk, que obteve um grande êxito, vendendo mundialmente vinte e três milhões de cópias.
Norah Jones obteve oito prémios nos Prêmio Grammy de 2003, incluindo o de "Best New Artist".
O seu álbum Feels Like Home lançado em 9 de Fevereiro de 2004, foi mais influenciado pela música country, ao invés de repetir o estilo suave de Come Away With Me.
Com uma semana de lançamento, Feels Like Home tinha vendido um milhão de cópias.
No mesmo ano, a revista TIME listou Jones entre as "pessoas mais influentes de 2004".
Jones recebeu três prémios nos Grammy de 2005, dois na categoria Disco do Ano, pela sua colaboração com Ray Charles na música Here We Go Again.
O álbum Not Too Late de 2007, tem 13 canções originais de autoria ou co-autoria de Norah com produção de Lee Alexander, há muito tempo seu parceiro de composição e baixista.
Destaques para "Sinkin' Soon", com os vocais do cantor-compositor M. Ward, e Thinking About You, que Norah compôs com o líder da Wax Poetic, Ilhan Ersahin, em 1999.
Em 2007, Norah teve a sua estreia como atriz e protagonista em "My Blueberry Nights" - Um Beijo Roubado, filme de Wong Kar-wai.
O filme abriu o festival de Cannes. Norah já havia participado em especiais como na Vila Sesamo Apresenta, cantando "Don't Know Why".
Em 2009 lança o álbum The Fall e em 2010 uma coletânea ...Featuring com colaborações e parcerias de vários cantores famosos incluindo Ray Charles.
O seu mais recente trabalho, lançado em 1º de Maio de 2012, é ...Little Broken Hearts, produzido por Danger Mouse.
Neste trabalho, a cantora mostra um novo estilo musical, com um som bem diferente de seus outros álbuns.
Segundo o guia de CD da Rolling Stone, "todas as canções têm um clima tristonho e contemplativo, algo meio suspenso em algum lugar enevoado da década de 1970, entre o campo e a cidade".


Tracy Chapman nasceu em Cleveland, Ohio/EUA a 30 de Março de 1964



Tracy Chapman nasceu em Cleveland, Ohio/EUA a 30 de Março de 1964, é uma cantora de folk, blues e soul norte-americana, vencedora por diversas vezes do Grammy Awards, tornada mundialmente famosa por suas canções "Fast Car", "Baby Can I Hold You" e "Give Me One Reason" .
Tracy Chapman toca guitarra e escreve canções desde criança.
Ingressou no programa "A Better Chance", voltado a identificar nacionalmente crianças negras talentosas para o desenvolvimento académico, o que lhe permitiu freqüentar a Wooster School, em Connecticut e, posteriormente, a Tufts University, em Medford (Massachussets).
Em maio de 2004, a Tufts University concedeu-lhe o título de doutora honoris causa em Belas Artes, pela sua contribuição como uma artista socialmente activa e solidária e pelas suas realizações artísticas.
A sua voz, por ser bastante grave, é confundida com uma voz masculina.
Chapman apresenta-se desde 1988.
Ainda durante a faculdade, Chapman começou a apresentar-se nas ruas, tocando o seu violão em cafés de Cambridge, Massachussets.
Enquanto esperava a sua graduação académica, assinou um contrato com a SBK Records, em 1988, lançando o seu primeiro álbum, intitulado "Tracy Chapman" - que foi logo aclamado pela crítica. Assim, passou a realizar tournés e a conquistar o público.
Após a sua aparição num programa de TV, em homenagem aos setenta anos de Nelson Mandela, em junho, a sua música "Fast Car" alcançou o topo nos Estados Unidos, ficando entre as 10 mais executadas da lista da Billboard Hot 100, enquanto outras também ficavam entre as mais ouvidas, entre elas a "Baby Can I Hold You".
O disco vendeu bem, alcançando vários certificados de venda da RIAA (discos de platina) e fazendo-a vencer, no ano seguinte (1989), quatro Grammy Awards, inclusive a de melhor artista revelação.
Chapman tornou-se, depois disto, uma artista ligada à Amnistia Internacional, participando na tourné "Human Rights Now!".
Segundo algumas fontes, Chapman tornou-se uma das mais influentes artistas no meio universitário norte-americano, nos anos 80.
O seu álbum seguinte, Crossroads (1989), não teve o mesmo sucesso comercial.
Em 1992, quando lançou seu trabalho seguinte - Matters of the Heart – o seu público era restrito a fãs dedicados. Apesar de todos acreditarem ter encerrado sua carreira, surpreendeu os analistas em 1995, com New Beginning, que vendeu mais de 3 milhões de cópias apenas nos EUA e rendeu-lhe um Grammy, em 1997, da melhor canção de rock.
Em 2000 Telling Stories foi um álbum com músicas mais voltadas para o rock do que para o estilo pop, que até ali seguia.
A música-título do disco foi bastante executada nas rádios europeias e nalguns segmentos norte-americanos.
Em 2001 veio a coletânea, batizada de Collection.
O sexto álbum de inéditos foi Let It Rain, em 2002, que Chapman divulgou em tourné pela Europa e EUA, em 2003.
Where You Live, sétimo álbum da cantora, foi lançado em setembro de 2005, com o qual realizou excursões pelos Estados Unidos e Europa.
Em 11 de novembro de 2008, na comemoração dos vinte anos do lançamento do seu primeiro disco, Tracy Chapman lançou o seu oitavo álbum, Our Bright Future ("Nosso futuro brilhante"), dando início no dia seguinte, em Bruxelas, a uma turné europeia.
Deste novo álbum destaca-se a música "Thinking of you", já considerada uma das mais belas e sensíveis composições de Chapman.


domingo, 29 de março de 2015

Rui Manuel César Costa, nasceu na Amadora, Damaia, a 29 de Março de 1972




Rui Manuel César Costa, nasceu na  Amadora, Damaia, a  29 de Março de 1972 tendo passado a sua infância no bairro da Damaia, cidade e concelho da Amadora, distrito de Lisboa, é o actual director desportivo do Sport Lisboa e Benfica, tendo sido um futebolista português que jogava como médio-ofensivo. Retirou-se em 2008.

Fernando Travassos Tordo nasceu em Lisboa,a 29 de Março de 1948



Fernando Travassos Tordo (Anjos, Lisboa, 29 de Março de 1948) é um cantor e compositor português. Compôs algumas das músicas mais emblemáticas do cancioneiro da língua portuguesa com o poeta José Carlos Ary dos Santos entre elas "Tourada", "Estrela da Tarde", "Lisboa Menina e Moça", "Cavalo à Solta", "Balada para os Nossos Filhos" e "O Amigo que eu canto". Os seus temas são cantados por intérpretes como Carlos do Carmo, Mariza,Carminho, Amor Electro, Simone de Oliveira entre outros. Venceu também o Festival RTP da Canção em 1973 com "Tourada" e em 1977 com "Portugal no Coração". É considerado uma figura tutelar da música Portuguesa pela extensão e originalidade da sua obra.

Fernando Tordo começou a cantar aos 16 anos, passou pelos Deltons e pelos Sheiks, em 1968, na sua parte final. onde substituiu Carlos Mendes. Participou no Festival RTP da Canção de 1969 onde interpretou o tema "Cantiga". Nesse mesmo festival conheceu o poeta Ary dos Santos. Foi um dos vencedores do Prémio Casa da Imprensa como cançonetista e compositor ("pela riqueza harmónica, melódica e rítmica dos trabalhos gravados em disco").

Regressa ao Festival RTP da Canção em 1970, com "Escrevo às Cidades", e em 1971 com "Cavalo à Solta", uma das suas primeiras composições com o poetaJosé Carlos Ary dos Santos. Ainda em 1971 é editado o disco Festival de Camaradagem com Paulo de Carvalho, Fernando Tordo, Duo Orfeu e José Carlos Ary dos Santos.

Regressa ao Festival RTP da Canção, em 1972, com "Dentro da Manhã" da autoria de Yvette Centeno e José Luis Tinoco. Nesse ano é editado o seu primeiroálbum, Tocata, com arranjos e direcção de Orquestra de Dennis Farnon. Inclui os temas "Tocata", "Dentro da Manhã", "Canto No Deserto", "Virgens Que Passais", "Canto Franciscano", "Cavalo À Solta", "Amor Vivo", "Aconteceu Na Primavera", "Vou Inventar Uma Flor", "Sangue Das Palavras" e "Tocata". Passa a gravar para a editora Tecla. Lança o single "Eu Não Vou Nisso"/"Invenção do Amor". Em 1973 vence o Festival RTP da Canção com a canção "Tourada".

"Portugal Ressuscitado", de Ary dos Santos e Fernando Tordo, (o célebre "Agora/ o povo unido/ nunca mais será vencido") é gravado logo a seguir ao 25 de Abril.

Vence o Prémio Casa da Imprensa de 1974 por "O Emprego"/"A Língua Portuguesa", com música e interpretação de Fernando Tordo, textos de José Carlos Ary dos Santos, orquestração de Pedro Osório e José Calvário: "O Melhor Disco Simples", pela popularidade e "as canções oriundas de um contexto especificamente português - o teatro de revista".

Em 1975 é um dos fundadores, juntamente com outros autores, entre os quais Paulo de Carvalho e Carlos Mendes, a primeira editora discográfica independente, "Toma Lá Disco". O primeiro disco é o álbum Feito Cá Para Nós.

Tordo vence novamente o Festival RTP da Canção, em 1977, desta vez com "Portugal no Coração", na interpretação do grupo Os Amigos, com Paulo de Carvalho, Luísa Basto, Ana Bola, Edmundo Silva (Sheiks) e Fernanda Piçarra. Editou nesse ano o álbum Estamos Vivos. Em 1977 ganha novamente o "Prémio Casa da Imprensa".

Em 1980 lança o disco Cantigas Cruzadas, o último disco com Ary dos Santos. O afastamento de Ary dos Santos, marca uma nova etapa na sua carreira, passando também a ser autor dos poemas. Concorre ao primeiro Festival da Canção da Rádio Comercial, realizado em 1981, onde vence com "Conversa Nova". Arrecada ainda os 2.º e 4.º prémios do certame.

Em 1983 editou o disco Adeus Tristeza. É distinguido com o prémio para o melhor LP de música ligeira. Em 1984 participa novamente no Festival RTP da Canção, desta vez com "Canto de Passagem". Reside nos Açores entre os anos 1982 e 1986. Em 1984 lança o disco Anticiclone com orquestrações de François Rauber (antigo colaborador de Jacques Brel) que volta a colaborar no disco A Ilha do Canto de 1986.

Em 1988 foi um dos vencedores do Prémio Figueira da Foz, instituídos no âmbito do Prémio Nacional da Música, destinado a financiar diversos projectos discográficos. O prémio permitiu pagar a edição de Menino Ary dos Santos, um disco com 9 dos 27 poemas do livro "Asas" escrito por José Carlos Ary dos Santos com 15 anos de idade, numa pequena edição de 1000 exemplares, e que Fernando Tordo só conheceu, já no Faial, em 1984.

Fernando Tordo, Carlos Mendes e Paulo de Carvalho, sob a direcção de Pedro Osório, prepararam uma série de quatro espectáculos para serem apresentados no Casino do Estoril. O espectáculo apresentava uma mistura de meia centena de sucessos antigos, temas mais recentes e algumas canções inéditas. O espectáculo foi gravado num duplo álbum que, em 1990, chegou a disco de platina. Teve enorme sucesso comercial e percorreu o país e a Europa em digressão. Acompanharam ainda o Presidente Mário Soares nas suas viagens ao Oriente, entre elas Macau, China, Tailândia e Índia.

Em 1991 volta a contar com a participação de François Rauber. Cria, escreve e apresenta em 1993 na SIC o programa "Falas tu ou falo eu". No ano seguinte grava o CD Só Ficou o Amor Por Ti, nos famosos estúdios de Abbey Road (Londres). Em 1995 lança o disco Lisboa de Feira, também gravado em Londres. Entre Maio e Junho de 1997 grava, em Barcelona, o disco Peninsular com direcção e arranjos do pianista Josep Mas "Kitflus".

Produz e apresenta durante 27 dias consecutivos, no Teatro Nacional D. Maria II, o espectáculo "O calendário". O disco Calendário é distribuído com o Diário de Notícias. Cada mês do calendário é acompanhado por pinturas de José Manuel Castanheira. Este CD, vendido com o Diário de Notícias é ainda hoje o CD mais vendido em Portugal num dia.

Venceu o Prémio Casa da Imprensa em 1997.

Em 1999 apresenta o programa "Clube Tordo" na CNL. Desloca-se a Timor-Leste em Novembro de 1999 com Jorge Palma e Rui Pinto de Almeida. Desta parceria, resultou uma série documental de três episódios, intitulada "Timor-Leste, a Paz e a Língua Portuguesa". Foi exibida no CNL e posteriormente na RTPi.

A convite do Instituto Camões, o artista apresentou este trabalho em Timor, em 2002, acompanhado pelo maestro João Balula Cid e seus músicos. O músicoJorge Palma também o acompanha nesta viagem.

Em Março de 2002 é editado E No Entanto Ela Move-se, gravado em Barcelona, que inclui temas dedicados aos filmes "Cinema Paraiso" e "O carteiro de Pablo Neruda" e ainda homenagens a George Harrison ("Preciso De Ti") e ao povo de Timor-Leste ("O Timorense"). O disco teve distribuição da editora Universal. As letras datam quase todas do ano 2000 (com excepção de "O Timorense", escrita em Timor em dezembro de 1999). As músicas foram todas compostas em 2001, entre Janeiro e Novembro.

O seu livro "Fantásticas, Fingidas e Mentirosas", cujo título é retirado de uma estrofe d’Os Lusíadas, é editado em Novembro de 2003. O seu primeiro romance foi editado pela editora Sporpress.

"Tributo a los laureados Nobel", um disco em que música alguns dos poemas dos escritores laureados com o máximo galardão das artes e ciências, é editado em 2006 pela Factoria Autor.

Em 2008 lança o livro "Se Não Souberes Copia" . No mesmo ano foi Comissário contra a Violência no Namoro e organizou o espectáculo para esse fim no Teatro Tivoli com participação dos Deolinda, Susana Félix e Amor Electro.

Entre 2008 e 2010 faz uma digressão por grandes cidades com a Stardust Orchestra (24 músicos) dirigida pelo maestro Pedro Duarte. Esta digressão culminou num espectáculo em no Coliseu dos Recreios com participações especiais de Carminho, Rui Veloso e Gato Fedorento.

Fernando Tordo gere a empresa Stardust Produções, que recebeu desde 2008, ano em que foi criada, mais de 200 mil euros por ajuste directo pela produção de espectáculos por parte do estado. Entre as entidades adjudicantes estão várias câmaras municipais, como Portimão, Montijo, Mangualde, Vila Nova de Cerveira,Covilhã, Ponte de Lima, Abrantes, Matosinhos, Almada e Lamego que contrataram produções à Stardust num valor superior a 159 600 euros.

Em 2013 faz uma série de espectáculos íntimos com outros cantores como Sara Tavares, Tiago Bettencourt, António Zambujo, Hélder Moutinho, Amor Electro,Deolinda, Luísa Sobral entre outros.

Em 2014, anunciou a intenção de emigrar.

Em 18 de fevereiro de 2014, partiu para Pernambuco, Brasil. Aos 65 anos, o músico emigra em busca de trabalho e desencantado com o país. Antes de partir afirmou "É muito provável que aproveite estes últimos anos da minha vida, porque não os quero consumir aqui. Eu não quero, eu não aceito esta gente, não aceito o que estão a fazer ao meu país. Não votei neles, não estou para ser governado por este bando de incompetentes. Vou-me reformar deste país. Não me está a apetecer ficar aqui, de maneira nenhuma. Acho que ainda tenho muita coisa para fazer".

A 21 de Fevereiro de 2014 foi divulgado que a empresa Stardust Produções, gerida por Fernando Tordo para organizar concertos seus, recebeu entre 2008, ano em que foi criada, e o início de 2014 mais de 200 mil euros do estado através de contratos de ajuste directo , tendo em Janeiro de 2014 recebido dois contratos da Associação Cultura e Conhecimento para a Igualdade do Género, um de 4500 euros e outro de 5500 euros, para a realização de espectáculos.

A divulgação dos contratos levou a mulher de Fernando Tordo, Eugénia Passada, a emitir um comunicado alegando que o marido "precisava de trabalho", salientando que o valor que a empresa Stardust Produções não seria exagerado.

Foi também divulgado que a Associação Cultura e Conhecimento para a Igualdade do Género, que contratou a empresa de Fernando Tordo para realizar espectáculos, tem como sócios fundadores Fernando Tordo e a sua mulher, Eugénia Passada, e que a associação não-governamental teria recebido nos últimos anos mais de 200 mil euros de apoios do estado para a gestão dos seus projectos.




Não importa sol ou sombra, camarotes ou barreiras
Toureamos ombro a ombro as feras
Ninguém nos leva ao engano, toureamos mano a mano
Só nos podem causar dano esperas

Entram guizos, chocas e capotes e mantilhas pretas
Entram espadas, chifres e derrotes e alguns poetas
Entram bravos, cravos e dichotes porque tudo mais são tretas

Entram vacas depois dos forcados que não pegam nada
Soam bravos e olés dos nabos que não pagam nada
E só ficam os peões de brega cuja profissão não pega

Com bandarilhas de esperança, afugentamos a fera
Estamos na praça da Primavera
Nós vamos pegar o mundo pelos cornos da desgraça
E fazermos da tristeza graça

Entram velhas, doidas e turistas, entram excursões
Entram benefícios e cronistas, entram aldrabões
Entram marialvas e coristas, entram galifões de crista

Entram cavaleiros à garupa do seu heroísmo
Entra aquela música maluca do passodoblismo
Entra a aficcionada e a caduca mais o snobismo e cismo

Entram empresários moralistas, entram frustrações
Entram antiquários e fadistas e contradições
E entra muito dólar, muita gente que dá lucro aos milhões

E diz o inteligente que acabaram as canções

La la la la la la la la la la... la la la la la...
La la la la la la la la la la... la la la la la...
La la la la la la la la la la... la la la la la la la...

La la la la la la la la la la... la la la la la...
La la la la la la la la la la... la la la la la...
La la la la la la la la la la... la la la la la la la...

A 29 de Março de 2006 - Morre Eduardo Damas, 83 anos, escritor, nome de referência do teatro de revista nas décadas de 1950-70.



Herman José , Vera Mónica e Joel Branco Relembram exitos de Eduardo Damas e Manuel Paião



A 29 de Março de 1994 - Começa, em Milão, o julgamento de Bettino Craxi, ex-líder do Partido Socialista italiano, acusado de corrupção e financiamento ilegal do partido.

A 29 de Março de 1990 - Morre o compositor e regente Alain Oulman, 61 anos.



Amália Rodrigues canta " Primavera " Poema: David Mourão Ferreira, Música: Alain Oulman, Guitarras: Raul Nery e Fontes Rocha, Viola: Júlio Gomes e Viola Baixo: Joel Pina

A 29 de Março de 1809 – Desastre da Ponte das Barcas, no Porto, na fuga da população ao ataque do exército francês do marechal Soult, durante a segunda invasão francesa.

No dia 29 de Março destacamos a proibição da emigração decretada por Oliveira Salazar em 1947.

Há 68 anos a emigração foi proibida e os portugueses saíram a salto

Há 68 anos a emigração foi proibida e os portugueses saíram a salto

Há 68 anos, o governo de Oliveira Salazar suspende a emigração portuguesa, excepto quando feita ao abrigo de acordos ou convenções que regulem as condições da sua admissão e estabelecimento nos países ou regiões de destino. O decreto lei nº.36199, que implementa a medida, atribui ao Ministro do Interior a faculdade de autorizar, por despacho, a saída do País de indivíduos que tenham já obtido passaporte de emigrante e em relação aos quais, se verifiquem circunstâncias de carácter especial, que devam ser consideradas.
No preâmbulo do decreto lei em que Salazar suspende a emigração dos portugueses, justifica-se a medida com a necessidade de proteger os próprios emigrantes, os interesses económicos do País e a valorização do Ultramar pelo aumento da população branca. Aventa-se ainda que a mão-de-obra nacional é necessária para trabalhos públicos em vias de execução.
Nesse mesmo ano de 1947, criou-se a Junta de Emigração, integrada no Ministério do Interior. A mesma visava, no dizer da lei, defender o emigrante: «protegê-lo no seu país, libertando-o de engajadores e intermediários interesseiros. (…) O emigrante verá o seu caso resolvido sem trabalhos, nem desperdício dos seus magros recursos, e com toda a documentação em ordem, munido do seu bilhete de passagem, embarcará para o seu destino logo que tal lhe compita de direito, com o mínimo de dispêndio e de canseiras, guiado e amparado desde o início, gratuitamente, pelos serviços da Junta».
Mesmo proibidos de emigrar os portugueses fugiram à miséria

Nem peados de movimentos os portugueses deixaram de fugir à miséria em que viviam no seu país. Face á proibição de emigrarem, fugiram a salto, correndo riscos, mas não desistindo de procurarem um futuro melhor.

A 29 de Março de 1998 - Inauguração da Ponte Vasco da Gama

Carlos Alberto Ferreira Braga, conhecido como Braguinha e também por João de Barro nasceu no Rio de Janeiro/Brasil a 29 de março de 1907



Carlos Alberto Ferreira Braga, conhecido como Braguinha e também por João de Barro nasceu no Rio de Janeiro/Brasil a 29 de março de 1907 e morreu no Rio de Janeiro/Brasil a 24 de dezembro de 2006, foi um compositor brasileiro, famoso pelas suas marchas de carnaval.
Braguinha estudava Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes e resolveu adoptar o pseudónimo de João de Barro, justamente um pássaro arquiteto, porque o pai não gostava de ver o nome da família a circular no ambiente da música popular, mal visto na época.
Pseudônimo este que adoptou quando passou a integrar o Bando dos Tangarás, ao lado de Noel Rosa, Alvinho e Almirante.
Em 1931 resolve deixar a Arquitetura e dedicar-se à composição.
No carnaval de 1933, consegue os primeiros grandes sucessos com as marchas “Moreninha da Praia” e “Trem Blindado”, pouco antes do fim do Bando de Tangarás, ambas interpretadas por Henrique Foréis Domingues, mais conhecido como Almirante, que se casou no ano seguinte com sua irmã Ilka.
As suas composições são conhecidas e cantadas por todos os brasileiros: Pirata da Perna de Pau, Chiquita Bacana, Touradas de Madri, A Saudade mata a Gente, Balancé, As Pastorinhas, Turma do Funil e muitas outras.
A sua musicografia completa, inclusive com versões e músicas infantis, ultrapassa os 420 títulos, uma das maiores e de maiores sucessos da música popular brasileira.
Em 1937, fez a letra para uma das composições mais gravadas da música popular brasileira, o samba “Choro Carinhoso”, feito por Pixinguinha vinte anos antes.
Lançado por Orlando Silva, Carinhoso fez mais de cem gravações a partir de então, por Dalva de Oliveira, Isaura Garcia, Ângela Maria, Gilberto Alves, Elis Regina, João Bosco e outros.
Na década de 1940, passou a fazer dobragens para produções cinematográficas realizadas pelo Walt Disney.
Os seus parceiros mais constantes foram: Alberto Ribeiro, médico homeopata e grande amigo, Alcyr Pires Vermelho, António Almeida e Jota Júnior.
Faleceu aos 99 anos, em 24 de dezembro de 2006, vítima de falência múltipla dos órgãos, provocada por infecção generalizada.


Pearl Mae Bailey nasceu em Newport News, Virgínia/EUA a 29 de Março de 1918



Pearl Mae Bailey nasceu em Newport News, Virgínia/EUA a 29 de Março de 1918 e morreu em Filadélfia, Pensilvânia/EUA a 17 de Agosto de 1990, foi uma cantora e actriz norte-americana.
Os seus pais eram o reverendo Joseph Bailey e a sua esposa Ella Mae.
Em 1954 interpretou o papel de Frankie na versão cinematográfica de “Carmen Jones” e a sua interpretação do tema "Beat Out That Rhythm on the Drum" é um dos momentos altos do filme.
Também participou no musical da Broadway “House of Flowers”.
Quando se iniciou no cinema contava já com grande experiência no teatro e até chegou a ajudar o jovem Tony Bennett, dando-lhe um emprego como cantor num espectáculo seu.
Foi graças a ela que Bob Hope se iniciou como artista.
Em 1959, foi Maria na versão filmada de “Porgy and Bess”, protagonizada por Sidney Poitier e Dorothy Dandridge.
Nesse ano também fez o papel de "Aunt Hagar" em St. Louis Blues, com Mahalia Jackson, Eartha Kitt e Nat King Cole.
Nos anos setenta teve o seu próprio programa de televisão e também deu voz a personagens de desenhos animados de Disney, tais como “Tubby the Tuba” (1976) e “The Fox and the Hound “(Tod y Toby) (1981).
Voltou à Broadway em 1975, com o papel principal de “Hello Dolly”.
Posteriormente, em 1985, consiguiu uma licenciatura em Teología pela Universidade de Georgetown, em Washington, DC .
Em 1987, Bailey ganhou um Daytime Emmy pela sua actuação como fada madrinha no programa televisivo da ABC Cindy Eller: “A Modern Fairy Tale”.
Esteve casada com John Randolph Pinkett desde 31 de agosto de 1948 até março de 1952, de quem se divorciou. A 19 de novembro de 1952 casou-se com o baterista de jazz Louie Bellson, de quem teve dois filhos.
Pearl Bailey faleceu devido a falha cardíaca a 17 de Agosto de 1990.


Teófilo Stevenson Lawrence nasceu em Puerto Padre/Cuba a 29 de março de 1952



Teófilo Stevenson Lawrence nasceu em Puerto Padre/Cuba a 29 de março de 1952 e morreu em Havana/Cuba a 11 de junho de 2012, com 60 anos, foi um pugilista cubano, tricampeão olímpico dos peso pesados e considerado por muitos como o maior pugilista amador de todos os tempos.
O seu pai, Teófilo, era um imigrante anglófono, da ilha antilhana de São Vicente e a sua mãe, Dolores, apesar de nascida em Cuba, era filha de imigrantes procedentes de São Cristóvão. Por isso, Teófilo, o filho, falava inglês com fluência.
O seu pai também era pugilista e Teófilo seguiu a mesma carreira, com mais facilidades que o pai pois começou a actuar em socialismo, com forte apoio ao desporto.
Conhecido como o Gigante del Central Delicias, ele conquistou o ouro olímpico em três Olímpiadas seguidas (Munique 1972, Montreal 1976 e Moscovo 1980) e em diversos campeonatos mundiais amadores, na categoria de pesos pesados (mais de 90 kg).
Dos 321 combates em que participou, em vinte anos de carreira, venceu 301 e nunca perdeu por KO.
Com 1,90 m de altura e peso médio de 93 kg, foi considerado o maior pugilista não profissional de todos os tempos.
É conhecido o facto de ter recebido várias ofertas de dinheiro – fala-se em até cinco milhões de dólares – para que se tornasse profissional e fosse residir nos Estados Unidos, ofertas essas que foram rechaçadas publicamente, pela sua dedicação e participação activa na revolução cubana!
Por várias vezes, anunciou-se que Stevenson lutaria contra Muhammad Ali, mas problemas técnicos (número de assaltos e local da luta) e o boicote dos EUA à revolução cubana impediram que a luta se realizasse.
Depois de disputar, em 1986, o campeonato mundial em Reno, nos Estados Unidos, Teófilo decidiu retirar-se dos ringues.
Em 2006, ocupou um cargo de diretor da federação cubana de boxe.
Foi deputado da Assembleia Nacional Popular de Cuba.
Nos últimos anos da sua vida, ele foi vice-presidente da Federação Cubana de Boxe e trabalhou na Comissão Nacional de Atendimento a Atletas Retirados e no Instituto Nacional dos Desportos e Educação Física.
Stevenson morreu num hospital de Havana em 11 de junho de 2012, aos 60 anos, vítima de um enfarte agudo do miocárdio.

Nathalie Cardone nasceu em Pau/França a 29 de março de 1967



Nathalie Cardone nasceu em Pau/França a 29 de março de 1967 e é uma atriz e cantora francesa.
O seu pai era siciliano e a sua mãe era espanhola.
Nathalie apareceu pela primeira vez em telas francesas em 1988, no filme Drole D’endroit Pour Une Rencontre, ao lado de Gérard Depardieu e Catherine Deneuve.
Mas foi apenas com um pequeno papel no filme La Petite Voleuse que a sua carreira tomou força.
Ela produziu vários top singles: Popular, Mon Ange e a mais famosa de todas, “Hasta Siempre”, uma música cubana homenageando Che Guevara.


Alfredo da Assunção Dinis nasceu em Lisboa, na freguesia de Marquês de Pombal, a 29 de março de 1917



Alfredo da Assunção Dinis nasceu em Lisboa, na freguesia de Marquês de Pombal, a 29 de março de 1917 e morreu, assassinado pela Pide em Bucelas a 4 de julho de 1945, quando tinha 28 anos!
Filho de José Lobato Dinis e de Cardra da Assunção Dinis, viveria no Beco de João Alves, na Ajuda, até ser preso em 1938.
Começa a trabalhar como operário metalúrgico na Parry & Son, ao mesmo tempo que estudava à noite numa escola industrial, tirando o curso de desenhador.
Em 1936 adere às Juventudes Comunistas e ao Socorro Vermelho Internacional, tendo uma activa militância num Comité de Zona de Lisboa e no Comité Local.
Do seu pseudónimo de organização, Alexandre, ficará apenas o diminutivo “Alex”.
No dia 25 de Agosto de 1938 é preso às 7h30 da manhã, no Cais do Sodré e o motivo da sua captura não deixa dúvidas “Por ordem superior dos Serviços Secretos”.
Julgado a 8 de Março de 1939, no Tribunal Militar Especial, ao todo cumpre 18 meses de cadeia, acrescido de um período de 5 anos de suspensão dos direitos políticos. A 21 de Março do mesmo ano dá entrada no Depósito de Presos de Peniche, onde cumpre a restante pena.
Entre 1941 e 1942 é responsável da célula da Parry & Son e pelo Comité Local de Almada. No final de 1942, sendo responsável pela organização local, é um dos impulsionadores das greves ocorridas em toda a Região de Lisboa.
Em 1943 é chamado a fazer parte do Comité Regional de Lisboa e em Julho e Agosto desse ano é, uma vez mais, o grande organizador e impulsionador das greves que se verificam na Região de Lisboa e na Margem Sul, em que participam cerca de 50 mil trabalhadores.
Pouco depois, entra na clandestinidade, escapando à onda repressiva que se abate sobre a região.
Ainda em Novembro de 1943 é eleito para o Comité Central do PCP, no seu III Congresso (I Ilegal).
A sua actividade leva-o a estar presente nas organizações regionais de Lisboa, Margem Sul e Ribatejo e, em 1944, está novamente na condução das greves de 8 e 9 de Maio, pertencendo ao Comité Organizador das Greves, naquela que ficaria como a “Greve do Pão”, onde participaram milhares de operários e camponeses.
Em 1945 foi eleito para a Comissão Política do Comité Central e, pouco depois, a 4 de Julho, foi assassinado a tiro por agentes da PVDE, na estrada que liga Bucelas, no concelho de Loures, a Sobral de Monte Agraço, mais precisamente na localidade de Bemposta, Estrada Nacional 115, ao quilómetro 71,2.
Alfredo Dinis participou ativamente na organização das greves de Novembro de 1942 na margem Sul do Tejo, de julho e agosto de 1943 e de 8 e 9 de maio de 1944, e nas manifestações da vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial.
Foi assassinado pela brigada do inspector da PIDE José Gonçalves, em 4 de julho de 1945, na estrada de Bucelas, no concelho de Mafra, quando se dirigia para uma reunião clandestina com Joaquim Campino e António Dias Lourenço.

sábado, 28 de março de 2015

Carlos Costa nasce a 28 de Março de 1928



Carlos Costa nasce a 28 de Março de 1928 (87 anos), em Fafe (vila que foi um centro de luta antifascista). Frequentava o 1.º ano do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras quando foi preso pela 1.ª vez (com 20 anos). A sua formação e percurso político foram muito influenciados pelo seu pai (Manuel José da Costa), republicano, progressista e com ideias muito avançadas para a época.
1943 – Adere ao PCP (tinha 15 anos)
1946 – É um dos fundadores do MUD-J (Movimento de Unidade Democrática Juvenil), com grande participação na sua organização no Distrito de Braga; foi membro da sua Direcção Liceal no Porto; foi membro da sua Comissão Central.
1947 – Torna-se membro do Comité Local de Fafe, com outros três camaradas, dois dos quais acabaram assassinados pela PIDE.
27/11/1948 – Com 20 anos é preso pela 1ª vez em Lisboa, por actividade política em Fafe (acusação: “exercício de actividades subversivas”).
19/04/1949 – É entregue ao Tribunal Plenário do Porto e restituído à liberdade sob fiança.
11/02/1950 – É julgado pelo Tribunal Plenário do Porto, conjuntamente com mais 50 militantes e simpatizantes do PCP de Fafe. (Sentença: absolvição por falta de provas; condenado a 1 ano de “medidas de segurança” de internamento por “perigosidade”). (Nota: as “medidas de segurança” nada mais eram do que uma versão de “prisão perpétua”, embora, inconstitucionalmente com efeitos retroactivos e prorrogáveis indefinidamente. Tratava-se de uma medida com o objectivo de “evitar grave perigo de repetição de factos criminosos”.)
1950 – Torna-se funcionário político do MUD-J (enquanto ainda aguardava a sentença do Supremo Tribunal de Justiça relativo ao processo de prisão de 1948).
06/1951 – Torna-se funcionário do PCP, passando à clandestinidade e participando na organização de dezenas de lutas reivindicativas e políticas da classe operária e do povo.
1951 – Torna-se responsável pela Organização do Algarve (escrevendo o Relatório Sobre o Algarve (editado em livro pelas Edições Avante, em 2000).
12/06/1953 – É preso pela GNR de Albufeira, porque a sua casa foi alvo de buscas não motivadas pela actividade política de Carlos Costa, mas sim porque este fora confundido com um indivíduo que na altura era responsável por vários roubos na zona, e que era fisicamente muito parecido consigo. A GNR comunicou à PIDE ter encontrado uma casa do Partido e estes dois organismos fizeram um cerco à vila, tendo prendido Carlos Costa quando este regressava a Albufeira. Nesta ocasião esteve 3 dias num calabouço da GNR, tendo sido transportado no dia 15 para a Cadeia do Aljube, em Lisboa.
12/06 a 5/12/1953 – Foi torturado pela PIDE. Esteve quase sempre incomunicável numa cela do Aljube (“curros”). Passou várias noites na sede da PIDE em interrogatórios contínuos, com agressões físicas graves. Ilegalmente, passou 4 anos preso até ao seu julgamento em prisão preventiva (a lei previa que a prisão preventiva não deveria exceder 1 ano).
05/03/1954 – Teve um castigo em Caxias, no dia em que fazia um ano da morte do Stalin, e, por quem, no parlatório, pediu um minuto de silêncio. Na altura os guardas prisionais não fizeram nada, mas depois foi castigado. Foi várias outras vezes castigado (sendo transferido para o segredo de Caxias, PIDE do Porto, e Aljube).
23/07/1957 – Condenado pelo Tribunal Plenário Criminal de Lisboa, em 10 anos de prisão maior e “medidas de segurança” de internamento de 6 meses a 3 anos prorrogáveis; neste julgamento foi expulso da sala de tribunal na 1.ª audiência por ter declarado que deveriam fazer um minuto de silêncio no qual participaram todos os réus, e advogados, em homenagem a dois camaradas que tinham sido assassinados pela PIDE, e, posteriormente por ter por ter devolvido os insultos a um juiz, (não o deixaram voltar durante todos as audiências seguintes, sendo-lhe lida a sentença nos calabouços do tribunal). (Acusação: ser “membro ou dirigente” do “chamado” Partido Comunista Português, organização “secreta e subversiva que visa por meios violentos alterar a Constituição e a forma do Estado”). Vai para Caxias. Posteriormente foi para Peniche cumprir pena.
03/01/ 1960 – Fugiu da cadeia de Peniche (juntamente com 9 camaradas, entre eles Álvaro Cunhal, e com um GNR); volta à clandestinidade.
04/04/1960 – Foi julgado, à revelia, Pelo Plenário do Tribunal Criminal da Comarca de Lisboa, que lhe agravou a pena anterior em 30 dias de prisão. Do ponto de vista das leis nenhum preso poderia ser julgado por fugir, por isso era uma ilegalidade).
1960 – É eleito para o Comité Central do PCP, onde se manteve até 2008.
1961 – É cooptado para o Secretariado do Comité Central; é responsável pela Direcção Distrital de Lisboa e pela Juventude; é responsável pelo laboratório de falsificação de documentos do PCP; é responsável, por intermédio de Manuel da Silva, pelas tipografias centrais e pela organização de fronteira (a organização responsável pelas passagens clandestinas pela fronteira); faz parte da redacção do jornal Avante.
17/12/1961 – É preso pela PIDE, quando se dirigia para uma casa do partido, onde funcionava um laboratório de falsificação de documentos; aquando desta prisão foram detidos vários camaradas de grande peso no funcionamento do Partido.
17/05/1966 – Foi julgado, ilegalmente à revelia (pois não o levaram a julgamento), estando na altura no Forte de Peniche). (Condenação: 5 anos de prisão e “medidas de segurança” de internamento de 6 meses a 3 anos, prorrogáveis; passou cerca de 8 anos nessa prisão.
08/08/1969 – É posto em liberdade condicional (porque, na altura, saiu uma lei que permitia que um preso fosse posto em liberdade condicional depois de cumprir metade da pena).
03/1970 – Volta à clandestinidade; assume a tarefa de responsável pela Organização Regional do Norte (que abrangia 10 distritos, desde Viana do Castelo até Coimbra).
1972 – Foi relator do Relatório Sobre a Manifestação de 15 de Abril no Porto contra a Carestia da Vida, elaborado pela Direcção Regional do Norte do PCP e editado em livro pela Edições Avante, em 2000.
25/04/1974 – Estava em Matosinhos (onde vivia clandestinamente) quando se deu o 25 de Abril.
1974 a 1989 – Foi membro da Comissão Política do Comité Central. Foi responsável na Comissão Política pela Comissão para as Actividades Económicas. Teve um papel destacado na organização das Conferências do PCP (1977, Conferência Nacional do PCP para a Recuperação Económica, editada em livro com o nome A Saída da Crise;1978, Conferência das Organizações do PCP para a Defesa e Dinamização do Sector Nacionalizado da Economia, editada em livro com o nome As Nacionalizações: Defesa e Dinamização; 1980, Conferência Portugal e o Mercado Comum, editada em 5 volumes; 1985, Conferência Nacional do PCP, editada em 2 volumes com o nome A Via de Desenvolvimento para Vencer a Crise).
1976 – Foi cabeça de lista pelo PCP nas eleições legislativas, pelo círculo eleitoral do Porto.
1976 – 1988 – Foi responsável na Comissão Política pela Frente de Trabalho do Poder Local. Teve um papel destacado: na definição das orientações do PCP para a actuação dos eleitos comunistas nas autarquias locais e para o estilo de trabalho colegial e colectivo e de maior ligação às populações; na preparação de leis fundamentais para o Poder Local (Lei das Atribuições e Competências e Lei das Finanças Locais); na organização da Conferência do PCP sobre o Poder Local – Resolver os Problemas do Povo, defender a Democracia (Almada, 18/10/1981) – o conjunto de trabalhos desta conferência está publicado em 14 volumes, tendo o 1.º livro o título Poder Local no Portugal de Abril – Intervenções de Álvaro Cunhal e de Carlos Costa.
1978 – Foi coautor dos 2 volumes Manual da Gestão Democrática das Autarquias (Colecção Poder Local), editada pela Editorial caminho.
1976 a 1987 – Foi cabeça de lista pelo PCP (em todas as coligações para as eleições para a Assembleia da República), tendo sido eleito em todos esses mandatos, pelo círculo eleitoral do Porto.
1975 a 1990 – Foi membro do Secretariado do Comité Central, onde no âmbito das suas competências desempenhou múltiplas funções e realizou várias tarefas.
1988 a 2004 – Foi membro da Comissão Central de Controlo e Quadros.
1992 a 1996 – Foi membro do Conselho Nacional, criado no XIV Congresso.
Escreveu e escreve dezenas de artigos em jornais e revistas.

REAL COMBO LISBONENSE - O que é que você fazia?

A 28 de Março de 2008 - A Madeira tem em Alberto João Jardim "um exemplo supremo na vida democrática do que é um político combativo", afirma, no Funchal, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que descreveu o desenvolvimento local como "obra ímpar"

A 28 de Março de 20007 - É inaugurada em Serpa, distrito de Beja, a maior central solar do mundo.

A 28 de Março de 2004 - Morre o ator britânico Peter Ustinov

A 28 de Março de 1985 - Morre o pintor de origem russa Marc Chagall

A 28 de Março de 1941 - A escritora inglesa Virginia Woolf suicida-se no rio Ouse

A 28 de Março de 1939 -- Final da Guerra Civil de Espanha com a rendição de Madrid às forças do general Francisco Franco



28 de Março de 2015 - Dia Nacional da Juventude

28 de Março de 2015 - Dia Nacional dos Centros Históricos

A 28 de Março de 1977, Portugal solicita formalmente a adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE).




Máximo Gorki, pseudónimo de Aleksei Maksimovich Peshkov nasceu em Nijni Nóvgorod/Rússia a 28 de março de 1868



Máximo Gorki, pseudónimo de Aleksei Maksimovich Peshkov nasceu em Nijni Nóvgorod/Rússia a 28 de março de 1868 e morreu em Moscovo a 18 de junho de 1936, foi um escritor, romancista, dramaturgo, contista e ativista político russo.
Gorki foi escritor de escola naturalista que formou uma espécie de ponte entre as gerações de Tchekhov e Tolstoi, e a nova geração de escritores soviéticos.
Gorki nasceu em um meio social pobre, em Nizhny Novgorod, cidade que em 1932 passou a se chamar Gorki. O nome da cidade foi revertido para o nome original em 1991 em regime capitalista.
Órfão de pai, Gorki foi criado pelo avô materno que era tintureiro.
Em 1878, quando sua mãe faleceu teve que deixar a casa do avô para ir trabalhar.
Foi sapateiro, desenhador e lavador de pratos num navio que percorria o Volga, onde teve contato com alguns livros emprestados pelo cozinheiro, o que acabou por despertar a sua consciência política.
Em 1883, com apenas 15 anos, publica dois romances, Romá Gordieiev e Os Três.
Aos 16 anos, muda-se para Kazan, onde tenta cursar gratuitamente a universidade, porém, não consegue e, frustrado, vai trabalhar como vigia num teatro para sobreviver.
Mais tarde torna-se pescador no mar Cáspio e vendedor de frutas em Astrakan.
Como a situação não melhorava, decide ir em busca de melhores oportunidades, e viaja para Odessa com um grupo de nómadas que iam de cidade em cidade à procura de emprego.
Assim, ele exerceu várias profissões, sofre com a miséria, a fome e o frio.
Aos 19 anos volta a morar em Kazan, inicia a sua actividade na vida política, lê Marx e segue os passos de Lenin.
Em 1890 é preso em Nijni-Nóvgorod, acusado de exercer atividades subversivas, pouco tempo depois, foi posto em liberdade e volta a viajar, sem destino.
Publica o seu primeiro conto em 1892, intitulado Makar Tchudra, e, para desviar a atenção das autoridades, que o vigiavam, adopta o pseudónimo Máximo Gorki, o que lhe facilitou um emprego no jornal de Samara, o Saramarskaia Gazieta.
Assim, consegue grande alcance, tanto como jornalista quanto como escritor.
Logo a seguir, Gorki aderiu novamente ao marxismo e militou em inúmeros grupos revolucionários, o que lhe resultou em mais uma temporada na prisão.
Após sair da prisão em 1901, começa a escrever para teatro, escreve Pequenos Burgueses, peça teatral, a qual, segundo críticos atuais, se Gorki escrevesse hoje, não mudaria uma única palavra.
O texto foi concebido em 1900, quando ainda se encontrava preso e Gorki trabalhou algum tempo na peça, até que ela atingisse uma forma satisfatória.
No início tinha o título de: Cenas em Casa dos Bessemov, Esboço Dramático em Quatro Atos.
Na verdade, a peça não segue uma linha de ação única, mas é antes um mosaico de situações e personagens representativas da vida russa da época.
As personagens de Pequenos Burgueses vivem num meio mesquinho, revelando-se quase sempre impotentes para vencer as barreiras desse meio. A impotência, em vários níveis, é o único elemento comum a todas elas. Cada um por seus motivos não consegue romper o asfixiante círculo familiar. A peça mostra o conflito entre os membros de uma família de comerciantes, dominada pela figura do pai autoritário que reprime os impulsos do filho intelectual e da filha deprimida. O único insurgente é o filho adotivo, o ferroviário Nill, que Gorki elege como uma espécie de operário do ano, isto é, um herói que vai conduzir a Rússia à revolução.
Ainda em 1901, em julho, escreve Ralé, peça em que a fala é menos pronunciável e os gestos reconstituídos que o intangível fluxo de almas humanas no interminável e escorregadio contato de uma com as outras. A peça reúne suas cambiantes sobre um foco definido e sua conclusão tem uma firmeza clássica.
Em 1902 acontece a estréia de Pequenos Burgueses no Teatro de Arte de Moscovo, e a peça obtém um grande sucesso, mesmo com os cortes impostos pela censura.
Toma parte, em 1905, na primeira revolução que pretendia derrubar o Czar Nicolau II da Rússia, e após o fracasso da intentona, acabou preso por subversão na cadeia de São Pedro e São Paulo, em São Petersburgo.
No ano seguinte, porém, com a ajuda de outros intelectuais e sob fortíssima pressão da comunidade internacional, as autoridades russas foram obrigadas a libertá-lo.
Organiza, a seguir, o jornal Nóvaia Jizni (Vida Nova), mas é obrigado a abandonar a Rússia.
Vai para os Estados Unidos, mas sua permanência é dificultada pelo embaixador russo, e, é vigiado pelo dono de um jornal de grande alcance, que o acusa de imoralidade pública já que ele se casara pela terceira vez.
Juntamente com sua mulher Maria Budberg, refugia-se em Staten Island, viaja então para a Itália e, em 1906 fixa sua residência em Capri, onde cria uma escola para imigrantes revolucionários que vai até 1914.
Lá, escreve em 1906, Os Bárbaros, a peça de teatro, Os Inimigos, e o romance Mãe em 1907.
Durante esse tempo de tranqüilidade em Capri escreve, Os Últimos em 1908, Gente Esquisita em 1910, Vassa Alheleznova em 1911, Os Kykov em 1912, e a trilogia autobiográfica: Infância', Ganhando meu pão e Minhas Universidades em 1912-13.
Mas a sua obra-prima seria mesmo A Confissão, escrita em 1908.
Com o início da Grande Guerra em 1914, Gorki regressa à Rússia, dirige um jornal mensal Liétopis (crónica). Acompanha a revolução e torna-se grande amigo de Lenin.
Em 1921 adoece gravemente dos pulmões e volta para a Itália, em busca de um clima melhor, permanecendo em Sorrento durante vários anos.
Ali escreve Recordações sobre Lênin em 1924, Os Artamonov em 1925 e A vida de Klim Samgin em 1927-36.
Apesar de sua amizade com Lenin, o escritor só retornou definitivamente à Rússia em 1928, quando então, Gorki decide estabelecer-se definitivamente na União Soviética, apesar de sua saúde precária, transformando-se de imediato na maior figura literária do socialismo.
Escreve então Yegor Bolychov, retratando o fim da classe média por meio da história de um comerciante.
Em 1933, funda, com o apoio de Stálin, o Instituto de Literatura Máximo Gorki, uma incrível iniciativa de um célebre escritor, que não chegara a terminar o ensino secundário e sempre sonhara em tirar um curso superior.
Ainda estava escrevendo A vida de Klim Samgin, quando morreu de pneumonia, em 18 de junho de 1936.
Foi sepultado com todas as honras oficiais e seu féretro acompanhado por Stálin e Molotov.

Sebastián Francisco de Miranda Rodríguez nasceu em Caracas/Venezuela a 28 de março de 1750



Sebastián Francisco de Miranda Rodríguez nasceu em Caracas/Venezuela a 28 de março de 1750 e morreu em San Fernando/Cádiz/Espanha a 14 de julho de 1816, foi um general venezuelano, considerado como precursor da emancipação americana do Império espanhol, conhecido como «El Primer Venezolano Universal», «El Americano más Universal» e com o nome abreviado de Francisco de Miranda, foi o criador da ideia de Colômbia como nação e combatente destacado nos três continentes: África, Europa e América.
Viajou durante grande parte da sua vida, participando em conflitos armados ao serviço de diversos países, entre os quais se destacam três guerras a favor da democracia: a independência dos Estados Unidos, a revolução francesa, acontecimento do qual foi protagonista destacado, pelo qual lhe foi outorgado o título de herói da revolução, e as guerras de independência hispanoamericana.
Apesar de ter fracassado na hora de pôr em prática os seus projectos, o seu ideal político perdurou no tempo e serviu de base para a fundação da Grande Colômbia e os seus ideais independentistas influiram em destacados lideres da emancipação, como Simón Bolívar e Bernardo O'Higgins .
O seu nome está gravado no Arco do Triunfo em París. A sua fotografia está na Galería dos Personagens, no Palácio de Versalles e a sua estátua encontra-se em frente da do General Kellerman, no Campo de Valmy, França.
A sua maior contribuição é provavelmente na luta para a libertação das colónias da Espanha na América do Sul. Miranda teve a visão de um grande império independente ,que consistia em todos os territórios que estavam em poder dos espanóis e portugueses, começando com os territórios da margem do Río Mississipi até à Terra do Fogo, no çponto mais a sul do continente.
Com a ajuda britânica, Miranda realizou uma invasão da Venezuela em 1806. Chegou ao porto de La Vela de Coro a 3 de agosto, onde a bandeira venezuelana tricolor foi içada pela primeira vez, mas ao não encontrar apoio popular, reembarcou dez dias depois.
A 19 de abril de 1810, a Venezuela iniciou o seu processo independentista, pelo que Simón Bolívar persuadiu Miranda de voltar à sua terra natal, onde o fizeram general no exército revolucionário. Quando o país declarou formalmente a independência a 5 de julho de 1811, ele assumiu a presidência com poderes ditatoriais.
As forças realistas contra-atacaram mas Miranda era incapaz de passar à ofensiva pelas constantes deserções nas suas forças.
Miranda tentou resistir ao ataque realista mas a queda de Puerto Cabello em mãos espanholas, a rebelião dos escravos de Barlovento, assim como o crescente número dos exércitos espanhóis que o atacavam, tornaram impossível resistir.
Temendo uma derrota brutal e desesperado, Miranda, para evitar maiores males ao seu povo, assinou um Armisticio com os espanhóis em julho de 1812, na cidade de San Mateo.
Enquanto Miranda esperava no porto de La Guaira, para embarcar para o exterior, um grupo de oficiais, entre eles Bolívar, descontentes com a capitulação de Miranda prenderam-no e entregaram-no aos espanhóis aquele que até aí era o lider dos independentistas.
Miranda foi transportado para o Castelo de San Felipe de Puerto Cabello, donde no principio de 1813 escreve desde a sua cela um memorial à Real Audiência de Caracas exigindo o cumprimento da capitulação de San Mateo.
A 4 de junho de 1813 foi transferido para Espanha e encerrado no calabouço do Presídio das Quatro Torres do Arsenal da Carraca, em San Fernando.
Ali só recebeu algumas notícias e ajuda de alguns amigos.
Miranda planeou escapar até Gibraltar mas um ataque de apoplexia frustou os seus planos e morre aos 66 anos, a 14 de julho de 1816.

Miguel Hernández morreu no seminário de San Miguel, convertido em prisão pelos fascistas espanhóis, com tuberculose pulmonar aguda, a 28 de março de 1942



Miguel Hernández morreu no seminário de San Miguel, convertido em prisão pelos fascistas espanhóis, com tuberculose pulmonar aguda, a 28 de março de 1942, foi um poeta espanhol, cultivador de uma poesía vigorosa do clamor épico, lutador antifascista que se alistou voluntariamente nol exército da República e levou a todas as frentes a sua valentía do homem e da sua voz de poeta.

Ventos do povo levam-me

Ventos do povo me levam,
Ventos do povo me arrastam,
Me espalharem o coração
E me aventan a garganta.

Os bois dobram a face,
impotentemente mansa,
Frente dos castigos:
Os leões a erguem
E ao mesmo tempo punem
Com sua gritante zarpa.

Não sou de um povo de bois,
Que sou de um povo que penhoram
Jazidas de leões,
Desfiladeiros de águias
E cordilheiras de touros
Com o orgulho no haste.
Nunca medraron os bois
Em charneca de espanha.
Quem falou de deitar um jugo
Sobre o pescoço dessa raça?
Quem pôs ao furacão
Nunca nem yugos nem obstáculos,
Nem quem ao raio pausada
Prisioneiro em uma jaula?

Asturianos de braveza,
Bascos de pedra blindada,
Valencianos de alegria
E castellanos de alma,
Labrados como a terra
E nariz como as asas;
Andaluzes de relámpagos,
Nascidos entre guitarra
E forjados nos yunques
Torrenciais das lágrimas;
Extremeños de centeio,
Galegos de chuva e calma,
Catalães de firmeza,
Aragoneses de casta,
Murcianos de dinamite
Frutalmente propagada,
Leoneses, navarros, donos
Da fome, o suor e o machado,
Reis da exploração mineira,
Senhores da transformação forfetários,
Homens que entre as raízes,
Como raízes gallardas,
Vas da vida à morte,
Vas a nada a nada:
Yugos los querem pôr
Gentes da erva má,
Yugos que vocês de deixar
Desfeitos sobre os seus ombros.
Crepúsculo dos bois
Estamos a começar a assistir o alba.

Os bois morrem vestidos
De humildade e cheiro de concorda:
As águias, os leões
E os touros de arrogância,
E por trás deles, o céu
Nem se turva nem se acaba.
A agonia dos bois
Tem pequena a cara,
A do animal homens
Toda a criação agranda.

Se me vou morrer, que me morrer
Com a cabeça muito alta.
Morto e vinte vezes morto,
A boca contra a hierba,
Terei trabalhosas os dentes
E decidida a barba.

Cantando espero à morte,
Que há ruiseñores cantando
Além dos espingardas
E no meio das batalhas.