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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Samora Machel, político moçambicano, morreu a 19 de Outubro de 1986

John Reed, escritor e jornalista norte-americano, morreu a 19 de Outubro de 1920

D.Luís I de Portugal, morreu a 19 de Outubro de 1889

Raúl Solnado, ator, humorista e comunicador português, nasceu a 19 de Outubro de 1929

Vinícius de Moraes, diplomata, poeta e compositor brasileiro, nasceu a 19 de Outubro de 1913

Remexido, guerrilheiro português, nasceu a 19 de Outubro de 1797

António Granjo, líder do Partido Liberal Republicano é assassinado no episódio conhecido como Noite Sangrenta, a 19 de Outubro de 1921

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António Joaquim Granjo nasceu em Chaves, em 27 de Dezembro de 1881, e veio a falecer a 19 de Outubro de 1921. Era filho de Domingos Pires Granjo, um curtidor e vendedor de peles e de Maria Joaquina Granjo. Obteve,em 1907, o bacharelato em Direito pela Universidade de Coimbra, para onde se deslocou em 1899, tivera formação religiosa, frequentando o Seminário de Braga, entre 1893 e 1898, e cursando Teologia no Porto, no ano seguinte.
Assentou praça em 1899 no Regimento de Cavalaria nº 6, mas a 15 de Outubro desse mesmo ano pediu baixa da vida militar, experiência a que dará continuidade mais tarde, quando liderar um grupo de voluntários contra as invasões monárquicas de 1911 e 1912 e integrar o Corpo Expedicionário Português na qualidade de alferes miliciano. Depois de concluir os estudos superiores em Coimbra, regressa à sua terra natal, onde se dedicará à advocacia até se fixar em Lisboa, no ano de 1919.
Quando estudante em Coimbra convive com Cândido Guerreiro, José Lobo de Ávila Lima, Fernando Emídio da Silva, António Abranches Ferrão, sendo António Granjo um dos alunos melhor classificados do seu curso. Casou ainda estudante, em 8 de Outubro de 1906, com Cândida Lamelas. Funda o Centro Republicano de Chaves, que se torna uma verdadeira "sociedade revolucionária" (Rocha Martins, Vermelhos, Brancos e Azuis, vol. II).
A sua actividade política começa no contexto das greves estudantis em Coimbra - quando, em 1907, integra o Comité Revolucionário Académico – e consolida-se, logo a seguir, por via da organização de um núcleo revolucionário em Chaves e da participação no Comité Revolucionário de Trás-os-Montes,onde tem um importante papel na propaganda republicana.
Participou na tentativa revolucionária de 28 de Janeiro de 1908, tendo desenvolvido contactos na cidade do Porto, onde vivia o irmão Manuel Augusto Granjo. A sua acção, durante esta tentativa revolucionária republicana que fracassou, seria tomar o forte S. Neutel, em Chaves, para apoderar-se das munições e armas ali existentes.
A 8 de Outubro de 1910, foi proclamada a República em Chaves, com a sua presença na Câmara Municipal. Faziam parte do núcleo revolucionário de Chaves juntamente com o nosso biografado: Antão Fernandes de Carvalho, Vitor Macedo Pinto, Adelino Samardã (jornalista e organizador da Carbonária na região transmontana), José Mendes Guerra e António da Silva Correia.
A 6 de Outubro de 1911 partiu para Vinhais, para enfrentar as invasões monárquicas comandadas por Paiva Couceiro, levando com ele António Cachapuz, Joaquim Monteiro, Vitorino Vidago e António Luis Pereira. Nesse mesmo ano, dá início à sua carreira de deputado, eleito e reeleito por Chaves até 1921, em que se destaca, logo em 1912, por defender a amnistia para os inimigos do novo regime.
Em 1912, trava-se de razões contra os denominados jovens turcos: Álvaro de Castro, Sá Cardoso, Álvaro Pope, Américo Olavo, que defendiam as opiniões de Afonso Costa, enquanto António Granjo se perfilava ao lado de António José de Almeida.
Em Maio de 1917, ingressa como alferes miliciano no Regimento de Infantaria nº 19, de Chaves, após ter concluido o curso de alferes no Regimento de Infantaria nº18, no Porto. Antes de partir manda elaborar o seu testamento antes de partir incorporado no Corpo Expedicionário Português em direccção à Flandres.
Quando regressa envolve-se nas conspirações e revoltas de 12 de Outubro de 1918 e de 10 de Janeiro de 1919, contra Sidónio Pais. A primeira das tentativas restringiu-se às cidades de Coimbra, Évora e Vila Real. A segunda, deflagrou somente em Santarém.
Proclamada a República, torna-se administrador do concelho de Chaves e, em 1911, é iniciado na Maçonaria, no triângulo 187, de Santa Marta de Penaguião, adoptando o nome simbólico deBuffon. Pertenceu depois à Loja Cavalheiros da Paz e Concórdia, em Lisboa. Manteve ligações a esta sociedade até ao final da sua vida, quando pertencendo à Loja Liberdade e Justiça, nº 373, de Lisboa, foi alertado por uma prancha datada de 15 de Outubro de 1921, que referia os problemas causados pela "questão dos eléctricos" e a necessidade de "meter na ordem obrigando a cumprir as leis nacionais e estrangeiras" (Rocha Martins, ob. cit.).
Depois de deixar o Partido Republicano Português e de se tornar membro do Partido Evolucionista, integra ainda o Partido Liberal, de que foi líder entre 1919 e a cujo directório pertenceu até 1921. Estreia-se como ministro entre 30 de Março e 28 de Junho de 1919, à frente da pasta da Justiça num governo liderado por Domingos Pereira.
Em 15 de Janeiro de 1920, sendo já membro do Partido Liberal, a cujo Directório pertenceu desde os finais de 1919 a 1921, é nomeado ministro do Interior, mas não chega a tomar posse.Quando voltou a ser nomeado para cargos governativos, assumiu a pasta da Agricultura e chefiou o próprio Executivo, ambas as funções decorrendo entre 19 de Junho e 20 de Novembro de 1920, além de se ter encarregado da pasta das Finanças, a título interino, entre 14 de Setembro e 18 de Outubro de 1920. Será, ainda, ministro do Comércio, de 24 de Maio a Agosto de 1921, até acumular, pela última vez, a chefia do Executivo com uma pasta ministerial, desta feita, a do Interior, no período de 30 de Agosto até à Noite Sangrenta de 19 de Outubro de 1921, que ditou a queda do Governo e a sua própria morte.
Da sua participação na Grande Guerra, escreveu um livro de impressões, que intitulou A Grande Aventura (Cenas de Guerra), além de ter publicado poesia e dirigido o jornal A República a partir de 9 de Março a 19 de Julho de 1920, em virtude de António José de Almeida ter sido eleito presidente da República. Volta a assumir esta função entre 20 de Novembro de 1920 e 9 de Junho de 1921. Colaborou ainda na revista Livre Pensamento de Coimbra, em 1905. Foi ainda colaborador de O Norte, Porto, 1918-1920.

Escreveu: Carta à Rainha D. Amélia (1909) e Águas obras em verso; Vitória de Uma Mocidade, 1907; A Grande Aventura (cenas de Guerra), 1919, dedicado ao Regimento de Infantaria nº 19 (prosa).

Napoleão Bonaparte é vencido pelos aliados na Batalha de Leipzig, que envolveu 500 mil homens, no dia 19 de Outubro de 1813

Batalha de Zama: batalha decisiva da Segunda guerra púnica em que o exército romano derrota os cartagineses., deu-se a 19 de Outubro de 202 a.C.

Cândido Portinari - Conheça o Homem e a Obra







Biografia de Cândido Portinari

Nascido em Brodowski, interior de São Paulo, no dia 29 de dezembro de 1903, Cândido Torquato Portinari era filho de imigrantes italianos. Com seis anos de idade, já começou a demonstrar aptidão para o desenho e, sem concluir o ensino primário, aos 14 anos, participou da restauração da Igreja da cidade. Com 15 anos, começou a estudar no Liceu de Artes, seguido de cursos de desenho e pintura na Escola Nacional de Belas Artes. Sua primeira exposição foi aos 20 anos. Casou-se com a uruguaia Maria Victoria Martinelli, com quem teve um único filho, João Cândido. Em 1962, o artista foi vítima de intoxicação com as tintas que utilizava em seus trabalhos, vindo a falecer.
Após sua primeira exposição, em 1923, o artista ganha três prêmios com o retrato do escultor Paulo Mazzucchelli no Salão da Escola de Belas Artes. No ano seguinte, participou do salão com sua obra Baile na Roça e, em 1928, com o retrato do poeta Olegário Mariano. Com este último, ganhou um prêmio de uma viagem para a Europa. Antes de ir, Portinari fez uma exposição individual com 25 retratos.
Durante sua viagem, estudou muito e quase não pintou e em dois anos em Paris, encantou-se pela pintura moderna da Escola Parisiense. Em 1930, conhece Maria Martinelli, com quem se casa. De volta ao Brasil, seu quadro O Café foi premiado na mostra internacional promovida pelo Instituto Carnegie de Nova York, em 1935. O artista pintou painéis Guerra e Paz, na sede da ONU em NY, e o mural da Biblioteca do Congresso em Washington.
O autor de quase 5 mil obras, tinha reconhecimento internacional merecido, e recebia convites para exposições, além de encomendas de diversos países ao redor do mundo.
O artista tinha características peculiares em suas obras. Procurava mostrar as questões sociais de seu país, Brasil, além de usar elementos artísticos adotados da arte moderna europeia. Portinari, em suas obras de arte, reflete suas influências advindas do surrealismo, do cubismo e da arte dos muralistas mexicanos, utilizando-se de arte figurativa e sempre valorizando as tradições da pintura.
Entre suas pinturas, as que mais receberam destaque foram “São Francisco de Assis”, “A Primeira Missa no Brasil”, “Tiradentes” e a “Chegada de D. João VI ao Brasil”. Entre seus retratos, os mais conhecidos e populares são o que fez de sua mãe, de Mário de Andrade, de Olegário Mariano e, além disso, ilustrou para as edições de luxo da Livraria Gallinard Graham Greene e André Maurois.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Conheça Portugal - Venha a Vila Real

Manuel Teixeira Gomes, político, diplomata e escritor português, morreu a 18 de Outubro de 1941

Thomas Edison, inventor norte-americano, morreu a 18 de Outubro de 1931

Gomes Freire de Andrade, militar português, morreu a 18 de Outubro de 1817

Melina Mercouri, atriz e cantora grega, nasceu a 18 de Outubro de 1925

Luca Cambiaso, pintor italiano, nasceu a 18 de Outubro de 1527

Manuel da Nóbrega, jesuíta português, nasceu a 18 de Outubro de 1517

Tropas francesas do general Junot invadem a Espanha a 18 de Outubro de 1807, iniciando-se assim a "Guerra Peninsular".