Previsão do Tempo

sábado, 31 de dezembro de 2011

Manual de 2012

 Manual para 2012

Saúde:


1.  Beba muita água e um ou dois copos em jejum.
2.  Coma no café da manhã como um rei, ao almoço como um príncipe e ao
jantar como

     um pedinte;
3.  Coma o que nasce em árvores e plantas, e menos comida produzida em fábricas;
4.  Viva com os 3 E's: Energia, Entusiasmo e Empatia;
5.  Arranje tempo para rezar;
6.  Jogue mais jogos;
7.  Leia mais livros do que leu em 2011;
8.  Sente-se em silêncio pelo menos 10 minutos por dia;
9.  Durma 7 horas por dia;
10. Faça caminhadas de 10-30 minutos por dia, e enquanto caminha sorria.


Personalidade:


11.  Não compare a sua vida ao dos outros. Não fazes ideia de como é a
caminhada dos outros;
12.  Não tenhas pensamentos negativos ou coisas de que não tens controle;
13.  Não te excedas. Mantém-te nos teus limites;
14.  Não te tornes demasiado sério. Ninguém se torna;
15.  Não desperdices a tua energia preciosa em fofoquices;
16.  Sonha mais acordado;
17.  Inveja é uma perca de tempo. Já tens tudo que necessitas....
18.  Esquece questões do passado. Não lembres o teu parceiro dos seus
erros do passado.

       Isso destruirá a vossa felicidade presente;
19.  A vida é curta de mais para odiar alguém. Não odeies os outros.
20.  Fazes as pazes com o teu passado para não estragares o teu presente.
21.  Ninguém comanda a tua felicidade a não seres tu;
22.  Tem consciência que a vida é uma escola e que estás nela para aprender.

       Problemas são apenas parte do curriculum que aparecem e se
desvanecem como uma aula

       de álgebra mas as lições que aprendes perduram uma vida inteira .
23.  Sorri e ri mais;
24.  Não necessitas de ganhar todas as discussões. Aceita a discordância;


Sociedade:


25.  Contacta a tua família amiúde;
26.  Dê algo de bom aos outros diariamente;
27.  Perdoa a todos por tudo;
28.  Passa tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;
29.  Tenta fazer sorrir pelo menos três pessoas por dia;
30.  Não te diz respeito o que os outros pensam de ti;
31. O teu trabalho não tomará conta de ti quando estás doente. Os teus
amigos o farão.

      Mantém contacto com eles.


A Vida:


32.  Faça o que é correcto;
33.  Desfaz-te do que não é útil, bonito ou alegre;
34.  DEUS cura tudo;
35.  Por muito boa ou má que a situação seja ... Ela mudará ...
36.  Não interessa como te sentes, levanta-te, arranja-te e aparece;
37.  O melhor ainda está para vir;
38.  Quando acordas vivo de manhã, agradece a DEUS pela graça.
39.  O seu interior está sempre feliz. Portanto seja feliz.


Por último:

40.   Favor de enviar isto a todos por quem tem amizade, eu acabei de o fazer.

 Bom ano.....

--
João J. C.Couto

IVA: Saiba quais os produtos que aumentam em 2012

IVA: Saiba quais os produtos que aumentam em 2012

Feliz dois mil e doze , melhor dose.

Feliz 2012

E esta, hem?!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Estado de espírito para 2012


Estado de espírito para 2012

Um pessimista e um optimista conversam sobre a vida e as dificuldades do momento.
Diz o pessimista:
- Isto bateu no fundo! Não há já mesmo nada a esperar. Pior que isto é impossível! Da maneira que estamos pior não pode ficar!
Responde o optimista:
- Ai pode, pode!

Previsão do tempo para Abaças - 31/12/2011

Previsão 12 h em Abaças, PTamanhã   7-dias
Hora LocalClimaTemp
°C
Hum. Rel.
%
Vento
km/h
01:00Céu parcialmente nubladooC80%N a 5 km/h
(1 Bf)
04:00Algumas nuvensoC83%NNE a 4 km/h
(1 Bf)
07:00Algumas nuvensoC89%NNW a 3 km/h
(1 Bf)
10:00Céu parcialmente nubladooC82%NNW a 4 km/h
(1 Bf)

Mais uma promessa de Passos Coelho.



Depois de nos despir, dá-nos umas cuecas, nada mau.

Retrospectiva GOOGLE 2011 (Emocionante) Vale a pena!!!

Retrospectiva Relembre os fatos que marcaram o ano de 2011 - Parte 5

Retrospectiva 2011 - Relembre os fatos que marcaram o ano. 3/4.

Retrospectiva 2011 - Relembre os fatos que marcaram o ano. 2/4.

Retrospectiva 2011 - Relembre os fatos que marcaram o ano. 1/4.

Retrospectiva 2011 @Vanderpa

Globo News - Retrospectiva 2011



2011 realmente foi um ano marcante, a terra tremeu, o mar se levantou, a natureza revoltou-se, ditadores caíram, economias caíram, líderes morreram e o povo não se calou. 2011 foi como alguns diriam, "tudo ao mesmo tempo agora".

Boas Festas

Santa MArta de Penaguião - Inauguração Forum Actividades - almoço de Natal dos idosos



A camada mais madura do Concelho de Santa Marta de Penaguião foi a escolhida para ser a primeira a pisar o chão das novas instalações do Fórum de Actividades penaguiense. O antigo mercado municipal passará agora a acolher alguns dos serviços da autarquia, a nova sede da Junta de Freguesia de São Miguel de Lobrigos, bem como um salão amplo que, para além do Auditório Municipal que não deixará de estar em funcionamento, receberá eventos sociais ou culturais.

Francisco Ribeiro - Presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião
José Sousa - Habitante Concelho Santa Marta de Penaguião
Henrique Nogueira - Habitante Concelho Santa Marta de Penaguião
Manuel Vieira - Habitante Concelho Santa Marta de Penaguião
Maria Sousa - Habitante Concelho Santa Marta de Penaguião
Maria do Céu Teixeira - Habitante Concelho Santa Marta de Penaguião

Desenho à vista

Desenho à vista
A professora diz aos alunos para desenharem o órgão sexual feminino.

Nisto, uma aluna incapaz de fazer o desenho, abriu as pernas e espreitou para debaixo da saia.

Um colega vê e grita:

- PROFESSORA; ELA ESTÁ A COPIAR!!!

O Vinho : Néctar dos Deuses




O Vinho : Néctar dos Deuses:
Uma cultura milenar, familiar e caseira que não pode acabar !
A história do vinho, que remonta a mais de cinco mil anos antes de Cristo, é capaz de nos contar as delícias e as dores pelas quais passou a humanidade. Em inúmeras comemorações, de guerra ou de paz, lá estava ele. Historiadores apontam que a bebida já era degustada antes mesmo do surgimento da linguagem escrita. Os relatos de Noé, presentes na Bíblia, contam que ao sair da arca ele plantou uvas a fim de produzir vinho, com o qual se embriagou. Presente também na Santa Ceia, o vinho simboliza desde então o sangue de Jesus na cerimônia de Eucaristia.
Há indícios de que o vinho tenha surgido no sul da Ásia, mas, por razões religiosas, o cultivo de uvas fora abandonado em países como o Japão e China. A partir desta região, expandiu-se para a Europa e o Extremo Oriente. Durante a Idade Antiga, há registros de que no Império Romano se fez uso, pela primeira vez na história, de tonéis para o armazenamento e a conservação da bebida. Já na Grécia, onde o vinho é associado à mitologia, ao Deus Dionísio, a bebida era geralmente misturada à água antes de ser consumida e armazenada em recipientes como ânforas de barro de fraca vedação, o que permitia o contato da bebida com o ar.
Os egípcios também se dedicavam ao vinho, fato que fora comprovado em 1922 por estudiosos. Na tumba do jovem faraó Tutankamon (1371- 1352 a .C.) foram encontradas 36 ânforas de vinho. Algumas delas continham inscrições sobre a região onde fora produzido, a safra, nome do comerciante. Especialmente em uma havia até mesmo o seguinte comentário: "muito boa qualidade".
O período da Idade Média é marcado pela queda na produção e na qualidade dos vinhos, já que o cultivo das vinhas passa a ser voltado para os serviços religiosos. Mas já no final do século XVII, na Idade Moderna, esse contexto é modificado. Atribui-se ao empenho do francês D. Pierre Pérignon, conhecido também como o criador da champanhe, a adoção generalizada do uso de garrafas e rolhas para os vinhos. Seria o momento da retomada da bebida. No século seguinte, mais descobertas interessantes foram feitas, como o aproveitamento de uvas apodrecidas para produção de vinhos mais doces.
A partir dos séculos XVI e XVII, as Américas também participaram do processo de expansão da cultura vinícola pelo mundo, por meio da colonização ibérica. Logo os vinhedos passaram a cobrir amplas áreas do sul do continente. E, nos séculos XIX e XX, novos países somaram-se aos tradicionais produtores de vinho.

Uma Chanfana no Alto Douro Vinhateiro - Aldeia de Desejosa

Douro Vinhateiro 3/3






Que importa ter a 6ª economia mundial

Bom Ano - Benfica

2012






"Quando se diz que a Humanidade chegou a um período de transformação, e que a Terra deve elevar-se na hierarquia dos mundos, não veja nestas palavras nada de místico, mas, ao contrário, a realização de uma das grandes leis fatais do Universo, contra as quais se quebra toda a má vontade humana".
De acordo com os Maias e os Aztecas o Sexto Ciclo do Sol é para começar em 21/12/2012. Este Ciclo é também conhecido como a "Mudança das Eras".
Conforme as suas previsões é para ser o início de um ciclo que é baseado na harmonia e no equilíbrio.
Ao que, o planeta Terra está a passar por uma grande mudança na percepção da consciência e da realidade.
Os Maias têm 22 calendários no total, que abrangem muitos ciclos de tempo no Universo e no Sistema Solar. Alguns desses calendários ainda não foram revelados.
O Quinto Mundo Maia terminou em 1987. O sexto mundo começa em 2012. Portanto, estamos actualmente "entre mundos". Este tempo é chamado de "Apocalipse" ou revelando.
Isto significa que a verdade será revelada. É também o momento de se realizar transformações individuais e colectivas.
De facto, em 2007 começou um processo de catarse global de consequências imprevisíveis, independentemente das múltiplas opiniões económicas, políticas, sociais e até climatéricas. Tem ganho forma uma inevitabilidade, que é antiga e que vem dos tempos antigos, ninguém prevê o dia de amanhã, nessa linha, qualquer comentário ou previsão, tem a credibilidade que tem, muito próximo do zero.
Os Maias também dizem que em 2012 teremos ido além da tecnologia como a conhecemos. Teremos ido além do tempo e dinheiro. Teremos entrado na quinta dimensão depois de passar pela quarta dimensão.
À medida que caminhamos pela quarta dimensão efectuando nossa transformação íntima, vamos experimentando uma mudança na consciência. A quarta dimensão é mais um estado de espírito do que um lugar real.
O Planeta Terra e o Sistema Solar entrarão em sincronização galáctica com o resto do Universo. O nosso DNA sofrerá um "upgrade" (uma espécie de reprogramação) vinda do centro de nossa galáxia. Ou seja, em 2012, o plano do nosso Sistema Solar vai alinhar exactamente com o plano da nossa galáxia, a Via Láctea. Este ciclo leva aproximadamente 26.000 anos para se completar.
O tempo está realmente a acelerar (ou a entrar em colapso). Tempo no entanto não existe - apenas o agora existe - como todas as pessoas conscientes o sabem.
Tal como é comprovado pela Ressonância Schumann (um conjunto de picos do espectro do campo electromagnético) que é normalmente de 7,83 ciclos por segundo. No entanto, desde 1980 essa ressonância vem subindo lentamente.
Agora está em mais de 12 ciclos por segundo. Isto significa que há o equivalente a menos de 16 horas por dia em vez das antigas 24 horas. É por isso que o tempo parece estar a correr tão rápido. Pode-se dizer que não é "tempo", mas a própria Criação, que está acelerando.
Resumindo, o tempo é relativo nas inúmeras variações; sejam físicas, espaciais e espirituais, e dentro destes em cada um também variam.
Como corolário, fica a pequena nota, de que o planeta em que vivemos e partilhamos actualmente é um pequeníssimo ponto da nossa galáxia, sem esquecer, de que existem muitas e muitas galáxias. Apenas para nos posicionarmos na nossa ordem de grandeza.
In "extrafísico"

--
João J. C.Couto

Samaritana Fado

Previsão do tempo para Abaças - 30/12/2011

  Previsão 12 h em Abaças, PTamanhã   7-dias
Hora LocalClimaTemp
°C
Hum. Rel.
%
Vento
km/h
04:00Tempo limpo-1 oC88%ENE a 6 km/h
(2 Bf)
07:00Tempo limpo-1 oC88%E a 5 km/h
(1 Bf)
10:00Tempo limpooC79%E a 5 km/h
(1 Bf)
13:00Tempo limpooC53%ENE a 3 km/h
(1 Bf)

Pensamento positivo de um Sportinguista

Pensamento positivo de um Sportinguista


"Como Leão, este ano não festejei o Natal porque Jesus é do Benfica...

Só o farei na Páscoa quando ele for crucificado !"

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A todos os visitantes do "ABACIENTE" DESEJO:

Ano-novo: 1

Canário & Amigos - Póvoa de Lanhoso 2011

Folclore de Portugal - Senhor da Pedra




Imagens da capela do Senhor da Pedra, em Miramar-Portugal; mais imagens de grupos do folclore de Portugal. A música corresponde a uma romaria centenária, onde os romeiros da região do Porto confraternizam anualmente.

Economia - Directora-geral do Orçamento pede demissão - RTP Noticias

Economia - Directora-geral do Orçamento pede demissão - RTP Noticias

GOLFE

Golfe

Um homem jogava golfe, quando de repente se sentiu perdido. Olha à sua
volta, vê uma mulher a jogar e vai ao seu encontro.

- Bom dia... pode ajudar-me ? Não sei qual o buraco em que estou...

- O senhor está um buraco atrás do meu. Eu estou no 7 e o senhor está no 6.

O homem agradeceu e continuou o seu jogo. Algumas horas depois,
sentiu-se novamente perdido. Viu a mesma mulher e dirigiu-se-lhe, já
envergonhado.

- Desculpe incomodá-la, mas acho que me perdi novamente. Pode-me dizer
em que buraco estou agora ?

- O senhor está um buraco atrás de mim, eu estou no 14 e o senhor está no 13.

Ele, agradeceu novamente à mulher a gentileza e continuou o seu jogo.
Quando acabou o jogo, foi atá ao bar do clube, onde encontrou a
mulher. Foi ter com ela e perguntou-lhe se poderia convidá-la a tomar
algo em agradecimento por o ter ajudado. Ela aceitou e conversavam
animadamente, quando ele perguntou o que ela fazia para viver.

- Trabalho em vendas.

- É mesmo ? Eu também... e você, o que vende ?

Ela sentiu-se envergonhada mas depois de muita insistência, dispôs-se
a contar-lhe, se ele prometesse não rir. Ele prometeu e ela disse-lhe:

- Vendo tampões higiénicos.

Ele soltou uma gargalhada que chamou a atenção de todos os presentes e
ela, desagradada, disse:

- Você prometeu que não se ria !

- E como é que não me vou rir ? Eu sou vendedor de papel higiénico...
continuo um buraco atrás de si ! ! !

--
João J. C.Couto

SETE LETRAS- SAUDADE - SIMONE DE OLIVEIRA




Sete Letras - (enquanto a gente for viva)

Esta palavra Saudade
Sete letras de ternura
Sete letras de ansiedade
E outras tantas de aventura
Esta palavra saudade
A mais bela e a mais pura
Sete letras de verdade
E outras tantas, de loucura
Sete pedras, sete cardos
Sete facas e punhais
Sete beijos que são dados
Sete pecados mortais
Esta palavra saudade
Dói no corpo devagar
Quando a gente se levanta,
fica na cama a chorar
Esta palavra saudade
Sabe a sumo de limão
Tem um travo de amargura,
Que nasceu no coração
Ai palavra amarga e doce
estrangulada na garganta
Palavra com se fosse
o silêncio, que se canta
Meu cavalo imenso e louco
a galopar na distância
Entre o muito e entre o pouco,
que me afasta da infância
Esta palavra saudade
é a mais prenha de pranto,
como um filho que nascesse
Por termos sofrido tanto
Por termos sofrido tanto
É que a saudade está viva
São sete letras de encanto
Sete letras por enquanto,
Enquanto a gente for viva
Esta palavra saudade
sabe ao gosto das amoras
Cada vez que tu não vens,
cada vez que tu demoras
Ai palavra amarga e doce,
debruçada na idade
Palavra como se fossemos
resto de mocidade
Marcada por sete letras
a ferro e a fogo no tempo
Ai, palavra dos poetas
que a disparam contra o vento
Esta palavra saudade
dói no corpo devagar
Quando a gente se levanta
fica na cama a chorar
Por termos sofrido tanto
É que a saudade está viva
São sete letras de encanto
Sete letras por enquanto,
Enquanto a gente for viva

J. C. Ary dos Santos, cantado por Simone de Oliveira

um dos belissimos poemas do Zé Carlos

Dono de pastelaria de Braga queixa-se de perseguição policial

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Previsão do tempo para Abaças - 28/12/2011

Previsão 12 h em Abaças, PTamanhã   7-dias
Hora LocalClimaTemp
°C
Hum. Rel.
%
Vento
km/h
13:00Céu parcialmente nublado11 oC38%NE a 2 km/h
(1 Bf)
16:00Céu parcialmente nublado11 oC44%NNW a 5 km/h
(2 Bf)
19:00Céu parcialmente nubladooC74%N a 6 km/h
(2 Bf)
22:00Céu nubladooC74%NNE a 8 km/h
(2 Bf)

Salazar - Um ditador fascista?




Político sem brilho, destituído de carisma, Salazar comandou Portugal por mais de 35 anos. A sua condução de um pequeno país, em meio a uma Europa sacudida por abalos, é motivo para que a biografia de um homem insosso esteja longe de ser insossa


por Boris Fausto
Uma série de ditaduras marcou o mundo ocidental a partir dos anos 20 do século passado. Numa sequência que durou mais de vinte anos, Mussolini inaugurou o cortejo, ao tomar o poder na Itália, em 1922. Seguiram-se Salazar em Portugal (1932), Hitler na Alemanha (1933) e o general Franco na Espanha (1939). Atravessando o Atlântico, o Brasil teve a “glória” de figurar no cortejo, com o golpe de Getúlio Vargas, implantando o Estado Novo em novembro de 1937.
Os ditadores chegaram ao poder por diferentes vias, numa conjuntura em que a democracia liberal se enfraquecera e os regimes chamados fortes pareciam ser a fórmula regeneradora das nações doentes, corroídas pela desordem. Benito Mussolini se tornou Il Duce após um passeio, mitificado pelos seus seguidores: a marcha triunfal sobre Roma. António Salazar assumiu o poder sem abalos. Adolf Hitler foi chamado pelo presidente Hindenburg para salvar a Alemanha. Francisco Franco se destacou pela via sangrenta da guerra civil, da qual saiu vitorioso.
Nesse cortejo de ditadores da Europa Ocidental, segundo o grau de sinistra importância, Hitler ficou em primeiro lugar e Salazar na última posição, embora estivesse longe de ter exercido uma “ditadura branda”. Não por acaso, Hitler, Mussolini e Franco foram objeto de excelentes biografias. Salazar, pelo contrário, recebeu poucas atenções fora de Portugal. E é de um historiador português, Filipe Ribeiro de Meneses, uma qualificada e minuciosa biografia do ditador português. O livro foi escrito originalmente em inglês, sob o título de Salazar: A Political Biographye não há nessa edição o subtítulo publicitário “Biografia definitiva”, que consta da edição brasileira. Traduzido para o português de Portugal, o livro tem para nós, brasileiros, um sabor especial, pelo palavreado luso, que lhe dá um curioso gosto de autenticidade.
É de se perguntar: como é possível atravessar as mais de 800 páginas de uma biografia, cujo personagem central não é uma figura especialmente atraente? Se a minha receita servir, li o livro com grande interesse, prestando menos atenção em minúcias que me parecem secundárias para o leitor brasileiro.
António de Oliveira Salazar, ditador sem brilho, destituído de carisma, teve, entretanto, uma longa carreira política: comandou Portugal por 36 anos. Seus traços de personalidade, seu percurso na condução de um pequeno país, em meio a uma Europa sacudida por muitos abalos, o caráter sui generis do regime autoritário português são motivos suficientes para que a biografia de um homem insosso esteja longe de ser insossa.
Salazar nasceu numa pequena cidade, com um desses nomes evocativos de uma aldeia lusa: Santa Comba Dão. Único filho homem da família, viveu a infância num período em que seu pai, vindo da pobreza, alcançara condição mediana. Ao chegar à adolescência, abriam-se para ele dois caminhos numa sociedade que gerava poucas oportunidades econômicas: o sacerdócio e a carreira militar. Salazar entrou para o seminário de Viseu e chegou a receber ordens menores, a caminho de tornar-se sacerdote. Apesar de os padres representarem forte influência na sua formação católica conservadora e no seu moralismo, não seguiu carreira eclesiástica. Seguiu um rumo mais prestigioso, ao ingressar na Universidade de Coimbra em 1910, onde se especializaria em economia e finanças.
Na vida privada, Salazar foi um solteirão, atendido por uma governanta cinco anos mais velha do que ele durante todo o tempo em que viveu em Lisboa. A natureza das relações entre Salazar e Maria de Jesus Caetano Freire, que o país conhecia como dona Maria, deu margem a muita especulação, mas nada de certo se sabe a respeito. Em compensação, dois casos amorosos de Salazar, depois de chegar ao governo, tornaram-se conhecidos. Ambos envolveram relações complicadas: um deles, com uma sobrinha casada; o outro, com Maria Emília Vieira, jovem de vida boêmia, em Paris e na noite lisboeta. Por mais que ele fosse discreto em seus affaires, não era o “monge castrado” como o chamou num panfleto seu opositor Cunha Leal, banido, aliás, para os Açores.
Os casos de Salazar estão bem longe do ideal de família e do papel da mulher que pregava em seus escritos. A família, segundo ele, era “a célula social cuja estabilidade e firmeza são condição essencial do progresso”. Quanto à mulher, o maior elogio que se poderia fazer-lhe resumia-se a um epitáfio romano: “Era honesta, dirigia a casa; fiava lã.”
No plano das ideias, além da raiz fundamental – o catolicismo conservador –, ele foi bastante influenciado pela Action Française, movimento de direita em que figuravam nomes como Charles Maurras, Maurice Barrès e Gustave Le Bon. Este último impressionou Salazar pela relativização das instituições políticas existentes e por não acreditar na capacidade intelectual da grande massa.
A aproximação de Salazar com a política se deu a partir de seus escritos em jornais católicos de província, que tinha em grande conta porque considerava “a imprensa católica do país a mais séria, a mais ponderada, a única decente e limpa, que pode entrar em todas as casas, sem ministrar à donzela incauta o veneno do romance perigoso e sem tecer, sob atraentes formas, a apologia dos criminosos”.
A República portuguesa nunca chegou a se estabilizar. Ficou dividida entre as correntes partidárias, as conspirações monárquicas, a anarquia administrativa e o desequilíbrio orçamentário – herança maldita dos tempos da monarquia, derrubada em 1910. Em dezembro de 1917, um golpe de Estado abriu caminho para a ditadura militar de Sidónio Pais. Figura extraordinária esse Sidónio Pais! Sempre rodeado de belas mulheres, charmoso, carismático, populista, era pessoalmente o oposto de Salazar, que então iniciava seus passos na carreira política. A “República nova” de Sidónio, porém, durou pouco porque o “presidente-rei” foi morto a tiros, num atentado nas ruas de Lisboa, em dezembro de 1918.
Portugal voltou a ser uma democracia cuja morte anunciada percorreu os anos caóticos de 1920 a 1926. Após uma tentativa fracassada, Salazar elegeu-se deputado por um pequeno partido, o Centro Católico Português. Mais tarde, manifestaria desprezo por essa breve experiência parlamentar. Em 1920, oito primeiros-ministros passaram de raspão pelo poder e os assassinatos políticos se tornaram moeda corrente. Por fim, em 1928, uma facção militar desfechou um golpe de Estado. A ditadura, como o regime democrático anterior, seria marcada pela instabilidade não só política, como também econômica e financeira.
Foi um quadro conhecido: gastos crescentes, arrecadação insuficiente, déficits orçamentários. Os ministros da área econômica consideravam essencial obter um empréstimo internacional que ancorasse as finanças portuguesas e permitisse ao país concentrar investimentos em áreas estratégicas. Mas, como lembra Ribeiro de Meneses, havia grande desconfiança de tudo o que fosse português, a ponto de ter-se inventado um verbo em francês – portugaliser –,sinônimo de virar tudo pelo avesso.
Nesse quadro, a estrela do professor Salazar subia. Adversário do empréstimo externo, ele propôs, num relatório amplamente divulgado, medidas fiscais duras para tirar Portugal de uma situação difícil. Entre outras vantagens, o relatório o aproximou dos grandes grupos econômicos, que não eram muitos. Não tardaria a ser chamado para assumir o Ministério das Finanças, como homem providencial. Na véspera de completar 39 anos, tomou posse do cargo, em 27 de abril de 1928. Cada vez mais prestigiado, em meio às divisões no Exército e na sociedade, Salazar foi nomeado presidente do Conselho de Ministros, em junho de 1932. Na realidade, o cargo de primeiro-ministro era mero formalismo. Salazar tornou-se um ditador civil que comandou Portugal quase até sua morte.
Em linhas gerais, as medidas drásticas tomadas por ele, seja como ministro das Finanças, seja como ditador, surtiram efeito. A obstinação pelo equilíbrio orçamentário assim como um choque fiscal, suportado sobretudo pelas camadas pobres, possibilitaram o reequilíbrio econômico de Portugal. O país atravessou relativamente bem a Grande Depressão mundial iniciada em 1929, mesmo sofrendo um corte significativo dos recursos enviados pelos emigrantes portugueses, provenientes principalmente do Brasil. Ribeiro de Meneses rebate a tese corrente de que o Estado Novo luso se caracterizasse pelo imobilismo. Ao contrário, o regime salazarista representaria uma tentativa frustrada, mas nem por isso menos séria, de permitir a Portugal se desenvolver e se modernizar, dentro da ordem e do respeito às hierarquias sociais.
Salazar tornou-se ditador de uma forma bem diversa de seus contemporâneos.Mussolini apelou para a mobilização popular e para o nacionalismo. Supostamente, a Itália, após a Primeira Guerra Mundial, fora desprezada por seus parceiros maiores, vencedores da guerra. Hitler, além de utilizar o terrível ingrediente da conspiração mundial judaico-comunista, inflamou parte da população alemã, batendo na tecla do nacionalismo, ao insistir no direito da Alemanha de ocupar um lugar central na Europa depois de ter sido humilhada pelo Tratado de Versalhes. Franco subiu ao poder como vitorioso em uma guerra civil desastrosa, para ele uma cruzada cristã contra ateus e comunistas.
Bem longe da retórica ribombante dos ditadores de fascio e suástica, Salazar notabilizou-se por ter salvado Portugal do caos, por uma via que se pode chamar de burocrática. Em torno dele, não se elaborou um culto da personalidade, apesar de seu prestígio na maioria da população. Tinha aversão a aparições públicas, recusava-se a participar de comícios e, para completar, era mau orador e não aceitava baixar o nível dos discursos ou ceder a slogans fáceis de lembrar.
Nem por isso deixou de zelar por sua imagem, a fim de obter ganhos políticos. Por iniciativa do Secretariado de Propaganda Nacional – órgão que lembra o Departamento de Imprensa e Propaganda, o DIP do Brasil do Estado Novo – e dele próprio, sempre se apresentou ao público como um homem humilde, destituído de ambições políticas, que se dispusera a salvar o país, sem medir sacrifícios pessoais. Não fora essa elevada missão, permaneceria na cátedra de Coimbra – um remanso diante das dificuldades de dirigir Portugal. Em maio de 1935, o Diário da Manhã, órgão do regime, lançou essa pérola ao comentar um discurso do ditador: “SALAZAR, ou o ANTIDEMAGOGO: Seria essa a sua melhor definição. O demagogo dirige-se aos maus instintos... Salazar dirige-se às consciências bem formadas, aos impulsos de altruísmo e de equilíbrio, à pequena luz da Graça que dorme, latente, no íntimo de todas as criaturas.”
O salazarismo enfatizava a religiosidade, o nacionalismo, o anticomunismo, a crítica a um liberalismo que a modernidade do século XX não podia contemplar. O nacionalismo era “territorialmente satisfeito”, não se destacava pelo expansionismo, e sim como um instrumento para abafar a luta de classes. O importante era se dar bem com os vizinhos – a Espanha em particular – e manter o status quo nas “províncias de além-mar”.
O anticomunismo tornou-se virulento quando eclodiu a Guerra Civil Espanhola, em 1936. Para o regime, os republicanos e os “vermelhos” eram a mesma coisa, e ambos tinham pretensões negativas em relação a Portugal. Anos mais tarde, o perigo comunista viria a ser uma das justificativas de Salazar para tentar manter as colônias da África.
À primeira vista, pareceria que a ditadura salazarista era mais um regime fascista implantado na Europa Ocidental. A oposição portuguesa, na sua difícil luta política, tinha razões práticas para não olhar Portugal como um caso à parte. Mas, na verdade, apesar de seus namoros com o fascismo, o salazarismo distinguiu-se das correntes totalitárias tanto internas quanto externas.
Como nota Ribeiro de Meneses, no início do Estado Novo talvez a principal ameaça ao regime e a seu líder não viesse da esquerda, mas da extrema-direita, formada pelos integralistas e pelo Movimento Nacional-Sindicalista, de Rolão Preto. Os nacional-sindicalistas tendiam a transformar seu movimento, o dos “Camisas Azuis”, em um partido único. Insistiam em se constituir uma verdadeira representação corporativa da sociedade. Atacavam sem tréguas o comunismo e o capitalismo internacional. Batalhavam pela criação de um clima social propício ao surgimento de um líder carismático, condição que Salazar, sabidamente, não reunia.
Salazar preferiu seguir outro caminho – o da implantação de um regime autoritário, apoiado num setor do Exército. Se a garantia da ordem era cara aos militares, muitos oficiais, especialmente os fascistas e integralistas, faziam fortes restrições a Salazar, seja por sua atitude de transferir a cúpula do poder dos militares para os civis, seja pelos cortes orçamentários que impuseram restrições ao aparelhamento das Forças Armadas.
Como reafirmou Salazar nos últimos anos de vida, os limites do Exército eram claros: a instituição não poderia imiscuir-se nas lutas políticas, nem constituir um partido político, devendo cingir-se a suas tarefas específicas. Mais ainda, Salazar nunca pretendeu se apoiar na mobilização popular, como pretendiam as organizações fascistas, nem na força de um partido único. A União Nacional, lançada no início da ditadura, não teria as características de um partido único nos moldes do fascismo e, principalmente, do nazismo. Uma observação do historiador António Costa Pinto, citada no livro de Ribeiro de Meneses, lembrando que a União Nacional foi criada por decreto governamental, destaca com ironia: “A legislação sobre o partido foi passada do mesmo modo que a legislação sobre as ferrovias. A administração controlava-o, adormecia-o ou revitalizava-o de acordo com a situação de momento.”
Salazar se referia a Portugal como país de “elites paupérrimas”. Mas ele pouco fez para ampliar essas elites. Na linguagem de hoje, o primeiro escalão do governo e o aparelho administrativo foram recrutados, essencialmente, nos meios universitários. Além do Exército, apesar das reticências, o regime contou com o apoio da Igreja Católica. Quem, como eu, viveu aqueles tempos associou ao salazarismo dois nomes: o do general Carmona, que foi presidente de Portugal, e o do cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Cerejeira.
O formato autoritário do regime deveu-se tanto às convicções de Salazar quanto a seu pragmatismo, na medida em que ele levava em conta as lentas mudanças da sociedade portuguesa. Comparando o Estado Novo salazarista com o implantado no Brasil, ao lado de muitas semelhanças há, pelo menos, uma diferença básica: no âmbito de uma sociedade em crescimento, na qual a industrialização ganhava ímpeto, Getúlio não poderia prescindir de uma política para a classe trabalhadora, configurada no populismo.
No terreno ideológico, se Salazar não se afinava com o fascismo, adotava alguns de seus modelos. Um bom exemplo é o Estatuto do Trabalho Nacional, de setembro de 1933, inspirado na Carta del Lavoro de Mussolini, de 1927. Quase dez anos depois, a Consolidação das Leis do Trabalho, baixada no Brasil no curso do Estado Novo, teve a mesma inspiração.
O Estado devia ser o centro da organização política e seu papel seria de “promover, harmonizar e fiscalizar todas as atividades nacionais”, tendo como órgão principal o Poder Executivo. Esse Estado forte deveria intervir em todas as atividades e, decisivamente, no campo econômico, em face da crise de que padecia o capitalismo. Ao mesmo tempo, era necessário reconciliar a nação e o Estado, de uma forma nunca conseguida desde o despontar do liberalismo em Portugal, em 1820. A reconciliação teria de ser alcançada pela educação, por um lado, e, por outro, pelo advento de uma nova Constituição, capaz de reavivar o país, ao refletir realisticamente seus corpos sociais ativos: a família, a paróquia, o município e a corporação econômica. Nessa reconciliação, o papel dominante caberia ao Estado, ao qual a nação deveria se integrar.
Entretanto, Salazar insistia que havia limites morais e espirituais à ação estatal, em áreas que, para além da política, pertenciam à consciência individual. Essas áreas privadas serviam como baluarte teórico e prático contra a extrema-direita, e para manter os católicos em papel relevante. Nesse passo, Salazar se distinguia de seus mestres da Action Française, ao rejeitar a noção maurrasiana de la politique d’abord – a política antes de tudo.
Uma expressão muito utilizada na época definiu o regime salazarista como uma “ditadura constitucional”. A expressão tinha razão de ser. Em abril de 1933, uma nova Constituição, aprovada por plebiscito, transformou o Estado numa República unitária e corporativa. A Constituição previa a eleição de um presidente pelo voto direto, cabendo a ele nomear um conselho de ministros e o seu presidente. Outros órgãos institucionais eram a Assembleia Nacional e a Câmara Corporativa.
Teoricamente, a maior soma de poderes cabia ao presidente, mas foi o primeiro-ministro – Salazar, como é óbvio – quem concentrou as decisões governamentais. A Assembleia Nacional e a Câmara Corporativa tinham um papel secundário. Ambas se reuniam apenas três meses por ano e esta última desempenhava papel opinativo. A Assembleia Nacional era uma caricatura de um Parlamento, mesmo porque Salazar – tal como outros ditadores de seu tempo – considerava o Parlamento uma instituição caduca, expressão de um liberalismo moribundo e palco para disputas estéreis dos partidos políticos. O corporativismo era parte de um programa político católico que Salazar sempre defendera. Na prática, porém, as organizações corporativas tiveram como funções prioritárias exercer uma forma de controle social, desenvolver o capitalismo nacional e reforçar o papel do Estado.
A consolidação de Salazar no poder foi rápida. A oposição formava um arco que ia dos republicanos conservadores, empurrados para fora da ditadura militar e do Estado Novo, ao Partido Comunista Português, o PCP, liderado por Álvaro Cunhal. Até o fim da Segunda Guerra Mundial, os opositores tiveram escassa repercussão. O desinteresse pela política, a censura aos meios de comunicação, a repressão dos dissidentes, muitos deles sujeitos a prisões e torturas, foram elementos inibidores de uma oposição eficaz.
Em um país de reduzidas dimensões, a polícia política – a famosa Polícia Internacional e de Defesa do Estado, a Pide – estava por toda parte. Dois estabelecimentos penais eram especialmente temidos: Peniche, uma fortaleza no alto de um penedo, situado na ponta mais ocidental de Portugal, e o campo de concentração do Tarrafal, na ilha de Santiago em Cabo Verde, onde morreram dezenas de prisioneiros políticos. No verão de 1937, um atentado a bomba – façanha de uma célula anarquista – serviu para “justificar” a repressão e para demonstrações de apoio a Salazar.
Em 1945, na onda de democratização que se seguiu ao conflito mundial (como o fim do Estado Novo no Brasil), Salazar anunciou eleições legislativas para novembro daquele ano, abertas a todos quantos quisessem desafiar a lista da União Nacional. Meses antes, chegara a dizer que “as eleições seriam livres como as da livre Inglaterra”. Republicanos e comunistas uniram-se no Movimento de Unidade Democrática, mas a Pide passou a acossar e prender os membros do movimento, que acabou se retirando do pleito.
Uma variante desse cenário ocorreu nas eleições para presidente da República, de fevereiro de 1949. A oposição, na qual o PCP tinha grande influência, lançou o nome de Norton de Mattos, um general de tendências moderadas. Comícios entusiásticos mostraram que o antissalazarismo ganhava a opinião pública. Mas, ainda uma vez, a acossada oposição se complicou e Norton de Matos retirou a candidatura.
Tornou-se cada vez mais claro que as eleições, mesmo em condições anormais, tinham-se convertido em um problema para o salazarismo. No pleito de 1958, o país foi tomado por uma febre eleitoral com a candidatura de outro general, Humberto Delgado, salazarista histórico que passara para a oposição. Delgado manteve sua candidatura até o fim, e só a fraude eleitoral permitiu a vitória do almirante Américo Tomás.
A vida do general Delgado e de sua secretária brasileira, Arajaryr Campos, terminou de forma trágica, em fevereiro de 1965, quando ambos foram assassinados em território espanhol, ao tentar cruzar a fronteira para Portugal. As mortes, perpetradas por agentes da Pide com a autorização de Salazar, tiveram repercussão internacional e quebraram o prestígio do “manso ditador”. O ex-presidente Jânio Quadros enviou um telegrama a Salazar, insistindo numa investigação completa do caso pelas Nações Unidas.
Espetacular foi a façanha do capitão Henrique Galvão, que em janeiro de 1961 fugiu da prisão em Portugal e, à frente de um grupo rebelde de nome quixotesco, o Diretório Revolucionário Ibérico de Libertação, apresou no Caribe um navio de passageiros – o Santa Maria. Rumando para o sul, Galvão enviou uma saudação ao povo brasileiro, à imprensa e ao recém-eleito presidente brasileiro, Jânio Quadros. Ao que tudo indica, Galvão esperou a posse de Jânio para desembarcar no Recife, pois JK, seu antecessor, tinha boas relações com a ditadura portuguesa. O “homem da vassoura” enviou a Galvão uma mensagem de boas-vindas e lhe concedeu asilo político. Ele nunca mais voltaria a Portugal e, anos mais tarde, morreria no Brasil.
No plano das relações exteriores, Portugal mantinha tradicionalmente laços estreitos com a Inglaterra, numa posição de inferioridade. Apesar da oposição das correntes germanófilas, o país entrou na Primeira Guerra Mundial ao lado dos Aliados e enviou um contingente militar para lutar nos campos da França. A implantação da ditadura salazarista não impediu a continuidade das boas relações com a Inglaterra, mas esta nem sempre apoiou as decisões do governo português. Salazar suscitou severas críticas dos ingleses, por exemplo, quando, de forma dissimulada mas significativa, ele apoiou o general Franco durante a Guerra Civil Espanhola.
Ao eclodir a Segunda Guerra Mundial, porém, a neutralidade de Portugal foi apoiada sem ressalvas pela Inglaterra. Salazar manteve essa postura, mesmo quando a queda da França parecia prenunciar a vitória do nazifascismo, e procurou influenciar o general Franco para que a Espanha também se mantivesse neutra. Mas em 1941, quando Hitler invadiu a União Soviética, Franco se colocou abertamente do lado alemão, enviando um contingente militar – a Divisão Azul – para lutar, ou melhor, para ser destroçado, na Frente Oriental.
Salazar nunca se identificou com o regime nazista, embora agentes da Alemanha, como de outros países, circulassem em Portugal sem serem incomodados. Numa carta enviada a um de seus confidentes mais próximos, em setembro de 1941, ele afirmou: “Considero uma desgraça para a Europa que (...) o nazismo se imponha por toda a parte com a sua violência e rigidez de alguns de seus princípios. Para os que têm da Civilização uma noção moral, será um franco retrocesso.”
Salazar não via os Estados Unidos com os mesmos bons olhos com que via a Inglaterra. Os americanos – segundo ele – eram estranhos aos princípios europeus. E representavam um capitalismo sem freios, com pretensões hegemônicas. Alguém perguntaria: que importava, afinal de contas, para os Estados Unidos, a postura do nanico Portugal? A resposta pode ser sintetizada na importância estratégica do arquipélago dos Açores. Em julho de 1941, o presidente Roosevelt enviou uma carta a Salazar, afirmando que a utilização do arquipélago, e de outras possessões portuguesas, nada tinha a ver com uma ocupação. Para o propósito de proteger os Açores, Roosevelt dizia ter todo o gosto em incluir forças brasileiras, mas não se chegou a tanto. Depois de muitas pressões e longos entendimentos, Portugal autorizou a utilização dos Açores, primeiro pelos britânicos e depois, com relutância, pelos americanos.
No pós-guerra, a insistência de Salazar na manutenção das colônias da África a qualquer preço acelerou a desagregação do Império português. Portugal invocava a ameaça da União Soviética no continente africano. Dizia que não havia racismo, e sim harmonia de raças nas colônias portuguesas. E lembrava o exemplo maior do Brasil – uma nação luso-tropical cuja história passava pelo papel desempenhado por Portugal. O defensor intelectual dessa ideologia foi Gilberto Freyre, particularmente no livro O Mundo que o Português Criou. Embora Salazar e seus acólitos tivessem horror da importância que ele atribuía à herança africana em Portugal, deixaram o aspecto de lado para utilizar as ideias de Gilberto Freyre, um intelectual de inegável prestígio. Alguns livros do sociólogo brasileiro foram publicados em Portugal e ele visitou o país várias vezes, a convite do governo português.
As colônias portuguesas na Ásia foram caindo, uma a uma: Timor, Goa, Macau. Mas Salazar não podia admitir o abandono das “províncias ultramarinas” da África, cada vez mais convencido de que a independência delas levaria ao domínio da União Soviética ou ao caos generalizado. Os movimentos de independência estendiam-se da Guiné-Bissau e Cabo Verde a Angola e Moçambique. Em busca de uma política integradora e assimilacionista, o governo tentou sem êxito a reforma – uma espécie de luso-tropicalismo em forma legislativa, na feliz expressão de Ribeiro de Meneses. Na verdade, a prolongada Guerra da Angola, cada vez mais impopular em Portugal e na África, a cujo final Salazar não chegou a assistir, foi um fator dos mais importantesna queda da ditadura.
Salazar não teve a morte violenta de Mussolini e de Hitler. Como o general Franco, morreu na cama, de morte natural, em julho de 1970. Meses antes, quando sofrera um acidente cardiovascular, fora substituído no poder, sem seu conhecimento, por Marcelo Caetano, atitude que lhe causou profunda amargura. Caetano tentou inutilmente reformar o regime para garantir sua sobrevivência. A Revolução dos Cravos poria fim à ditadura em 1974, por iniciativa dos quadros médios do Exército, acolhidos pela população, num clima de forte emoção. O deus de Salazar poupou-o desse espetáculo de desordem, como certamente ele o denominaria.


Passadas muitas décadas, a Europa Ocidental de hoje é muito diversa do que foi dos anos 30 até meados da década seguinte. A era das ditaduras teve fim, a Alemanha e a França – inimigas mortais em três guerras – tornaram-se nações amigas, o comunismo deixou de ser um fantasma perturbador, o sonho da União Europeia converteu-se em realidade.
Não obstante, nos dias de hoje, a União Europeia atravessa ventos e tempestades, e os temas econômicos e financeiros – déficits orçamentários, irresponsabilidade fiscal – entraram na ordem do dia. Tudo isso soaria familiar aos ouvidos do professor Salazar e ele talvez pensasse que poderia retornar do “assento etéreo” a este mundo, como homem providencial. Nesse caso, alguém precisaria dizer-lhe que os tempos são outros, pois estamos em busca de líderes, aliás muito escassos, e não de homens providenciais.
http://revistapiaui.estadao.com.br

E esta, hem?!



Um coelhinho felpudo estava a fazer as suas necessidades matinais e quando olha para o lado, vê umenorme urso a fazer o mesmo.
O urso vira-se para ele e pergunta:

Eh, coelhinho, tu soltas pêlos?

O coelhinho, vaidoso e indignado, respondeu:

Nunca!!! Venho de uma linhagem muito boa...

Então o urso agarrou o coelhinho e limpou o cú com ele.



MORAL DA HISTÓRIA:

CUIDADO COM AS RESPOSTAS PRECIPITADAS!

PENSA BEM NAS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS ANTES DE RESPONDER!


No dia seguinte, o leão, ao passar pelo urso diz:
- Olá amigo urso! Com toda essa pinta de bravo, forte e
machão vi - te ontem, dando o cú a um coelhinho felpudo.

Já contei a toda a gente!!!



MORAL DA HISTÓRIA:



PODES SACANEAR ALGUÉM, MAS LEMBRA-TE DE QUE
EXISTE SEMPRE ALGUÉM PIOR QUE TU !



"O problema deste País é que,


quem elege os governantes


não é a malta que lê jornal,


mas quem limpa o cú com ele!"

Pedido em casamento com serenata da Tuna da ESEIG




Está visto! Amor é amor... Sem comentários.

E esta, hem?!

Um amigo diz ao seu vizinho loiro:


- Devias fechar a janela à noite, quando estás em casa.
Ontem vi-te a fazer amor com a tua mulher. Foi na sala, na cozinha, no corredor, pôrra aquilo é que foi...!!! Ela até pulava de contente, ela gritava de tanto prazer!


O outro:


- Ah,ah,ah, ah!
És mesmo PARVO... Eu ontem nem estava em casa!!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Em 2012 prometo:

O nosso mundo melhor não é o mundo melhor da coca-cola




A versão corrigida de uma campanha publicitária deste inverno de 2011.

2011: Ano em revista

Uma questão de fardas.

O Bombeiro volta para casa, depois de horas combatendo o fogo, doido para dar um bimbada com a esposa.
Tudo se encontra na mais completa escuridão e a esposa está choramingando na cama, reclamando de dor de cabeça.. Tira o uniforme no escuro, faz carinhos na mulher.
- Não, querido, hoje não. Estou para morrer de dor de cabeça. Nem acendas a luz, que qualquer luzinha me irrita.
- Então, querida, vou buscar um remédio à sala.
- Não, amor. Não me acendas nenhuma luz, por favor. Vai até a farmácia do sr Zé e compra um remédio pra mim, vai. O marido, assustado, veste-se no escuro e corre para a farmácia:
- Sr Zé, dê-me um remédio para a dor de cabeça, urgentemente, que a minha mulher está para morrer, a gemer na cama.
- Tudo bem, mas diga-me uma coisa: o senhor não é bombeiro?
- Sou, e daí?
- então o que está a fazer vestido de Policia ?

MST - Ordem e Progresso - Beth Carvalho




Ordem e Progresso

Letra: Zé Pinto; Voz: Beth Carvalho; Programação e Teclados: Luís Lopes; Violão 12 Cordas e Nylon: Kapenga Ventura; Direção de Voz: Renato Corrêa; Coro: Kapenga, Evaldo e Zé Pinto

Este é o nosso País
esta é a nossa bandeira
é por amor a esta Pátria-Brasil
que a gente segue em fileira.

Queremos mais felicidade
no céu deste olhar cor de anil
No verde esperança sem fogo
bandeira que o povo assumiu.
Amarelo são os campos floridos
as faces agora rosadas
Se o branco da paz irradia
vitória das mãos calejadas.

Queremos que abrace esta terra
por ela quem sente paixão
quem põe com carinho a
semente pra alimentar a Nação
A ordem é ninguém passar fome
Progresso é o povo feliz
A Reforma Agrária é a volta
do agricultor à raiz.

O lema da bandeira do Brasil, criada ao final do século XIX, cujas cores são o verde, o amarelo, o azul e o branco; as estrelas representam o número de estados

Amália - Fado do Ciúme

Amália / **Naufrágio** /

Duarte e Círiaco - "Naufrágio" (música popular/letra de Cristóvão Aguiar)





A história que eu vou contar
ouvi-a na minha aldeia
onde à noite a voz do mar
murmura canções na areia.


História de pescadores
do cais negro da Pontinha
onde há grandes senhores
que bocejam à noitinha.


Foi o barco do Zé Tordo
partiu na noite para o mar
e na madrugada ao porto
o seu barco sem chegar.

Encheu-se a praia de gritos
de gente da minha aldeia
ao ver o corpo do Zé
trazido na maré cheia.

Ouvem-se vozes, coitado
cinco filhos e mulher
sem uma côdea de pão
sem um abrigo sequer.

E no enterro à viuva,
levando ao Zé muitas flores,
prometeram-lhe a sua ajuda
o povo e os grandes senhores.

Mas dois anos já são passados
e na praia da minha aldeia
vêem-se cinco crianças
brincando nuas na areia.


E da moral desta história
tirem vossas conclusões
uma família não vive
só de boas intenções.

(Cristóvão de Aguiar)

A História dos Direitos Humanos (legenda)

Previsão do tempo para Abaças - 27/12/2011

 Previsão 12 h em Abaças, PTamanhã   7-dias
Hora LocalClimaTemp
°C
Hum. Rel.
%
Vento
km/h
13:00Algumas nuvens12 oC37%ENE a 2 km/h
(1 Bf)
16:00Tempo limpo12 oC43%NNE a 2 km/h
(1 Bf)
19:00Algumas nuvensoC82%NNW a 2 km/h
(1 Bf)
22:00Céu parcialmente nubladooC83%NNW a 3 km/h
(1 Bf)