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segunda-feira, 29 de março de 2010

A 29 de Março de 1934, Einstein perdeu a cidadania Alemã

Albert Einstein nasceu em 1879 numa família alemã, burguesa e liberal, de ascendência judia, secular. Aos dezasseis anos de idade, por iniciativa própria, deixou Munique e mudou-se sozinho para a Suíça, a fim de estudar no Instituto Politécnico de Zurique, onde se licenciou em 1900. No ano seguinte, renunciou à cidadania alemã, a fim de evitar o serviço militar, e adquiriu a nacionalidade suíça. Aí também obteve o seu doutoramento, em 1905.

Na falta de um emprego académico, foi admitido em 1902 como terceiro oficial no Serviço de Patentes Suíço em Berna. Nele desempenhou com competência as funções técnicas que lhe couberam mas sobretudo aproveitou o tempo disponível para elaborar os seus estudos e redigir os artigos que publicou em 1905 e lhe valeram, dentro de alguns anos, o reconhecimento científico internacional.

Em 1914, pouco antes da deflagração da Primeira Guerra Mundial, Albert Einstein foi nomeado professor da Universidade de Berlim e académico na Academia das Ciências Prussiana. Instalou-se em Berlim e readquiriu a nacionalidade alemã.

Por esse tempo, separou-se de sua primeira mulher Mileva Maric, que regressou a Zurique com os dois filhos do casal e, em 1919, casa com sua prima Elsa Löwenthal.

O seu pacifismo e a sua origem judaica tornaram-no impopular entre os nacionalistas alemães, hostilidade agravada pelos seus êxitos científicos e o seu reconhecimento internacional (sobretudo após a confirmação observacional da teoria da relatividade geral, em 1919).

A década de 20 foi de intensa actividade cívica e científica, pontuada por numerosos convites e viagens ao estrangeiro. Em 1922 foi-lhe atribuído o Prémio Nobel de Física de 1921 pela interpretação do efeito fotoeléctrico. Mas, encontrando-se de viagem ao Japão, não participou da cerimónia de entrega do prémio.

Em 1933, Hitler chega ao poder na Alemanha. Einstein, judeu e socialista, encontra-se ameaçado. É avisado por amigos e aconselhado a emigrar. Einstein renuncia de novo à cidadania alemã. Depois de passar pela Bélgica e Inglaterra, em Outubro de 1933 parte para os Estados Unidos da América a caminho do exílio, onde se naturalizou em 1940 como cidadão norte-americano (preservando todavia a nacionalidade Suíça).

Faleceu em 1955 e as suas cinzas foram dispersas em local desconhecido.

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