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domingo, 7 de março de 2010

Partida da família real para o Brasil


D. João VI, 27º Rei de Portugal (1767-1826), foi o segundo filho da Rainha D. Maria I e do Rei D. Pedro III. Ascendeu ao trono em 1816, depois da morte da Rainha. Em 1785 casou, em Madrid, com a Infanta D. Carlota Joaquina de Bourbon, então com 10 anos de idade, filha do Rei Carlos IV de Espanha e da Rainha D. Maria Luísa de Parma
Desde 10 de Fevereiro de 1792 que, devido à doença mental da Rainha D. Maria I, assumiu o poder, assegurando a direcção dos negócios públicos e passando a despachar os decretos em seu nome. Em 1793 aliou-se à Espanha no combate à Revolução Francesa que ameaçava todas as monarquias europeias.
A partir de 15 de Julho de 1799, e até subir ao trono, governou o país como Príncipe Regente, dado o reconhecimento da incapacidade mental de sua mãe, a Rainha D. Maria I.
Em 1801, Napoleão Bonaparte reinicia a sua luta contra a Inglaterra e, na procura de aliados, convence a Espanha a declarar guerra a Portugal. Sem condições para enfrentar esse conflito o Rei D. João VI pede a paz, prometendo fechar os portos à navegação e comércio com a Inglaterra. No entanto, a economia portuguesa estava ligada, de forma profunda, às relações comerciais com a Inglaterra e o monarca vai protelando a consumação do acordo. Em 1806 Napoleão Bonaparte faz um ultimato a Portugal: ou se fecham os portos à Inglaterra ou a França invade Portugal é a política do Bloqueio Contimental.
Em 1807, perante a eminência da invasão do território português pelas forças de Napoleão, o Príncipe Regente D. João, depois de aconselhado, decidiu-se pela saída da Família Real para o Brasil, procurando desta forma manter a autonomia portuguesa. Embarcaram com destino àquela colónia a Rainha D. Maria I, o Príncipe Regente D. João e D. Carlota Joaquina, seus filhos e filhas e demais familiares, assim como centenas de pessoas, que deslocaram a Corte para aquele território.

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