Orasília Severina da Silveira, o nome de baptismo de Yara Lins, ainda menina assistiu a um espetáculo de circo, e viu que aquilo tinha tudo a ver com ela. Ainda em Minas Gerais iniciou a carreira actuando em rádios-novelas.
Trabalhou em diversas rádios como Rádio de Uberaba (MG), Excelsior, Nacional e Difusora de São Paulo. Ainda jovem veio para S.Paulo, de onde nunca mais saiu.
Participou da inauguração da TV Tupi em 1950 e tornou-se a primeira imagem que surgiu no vídeo do Brasil . Era dia 18 de setembro de 1950, quando uma actriz de sorriso largo, cabelos escorridos até os ombros, 20 anos de idade, anunciava a estréia da programação brasileira de televisão. A partir daquele dia, Yara iniciava uma carreira que viria somar diversos trabalhos como actriz do rádio, teatro, televisão e cinema brasileiros.
Yara Lins esteve em todas as principais emissoras e foi uma das pessoas que mais apareceu na tela da televisão brasileira. Sua carreira na televisão é feita de um grande número de novelas e seriados, entre eles "Rosas para o Meu Amor" (1952), "Pecado de Mulher" (1965), "Eu Compro Esta Mulher" (1966), "Beto Rockfeller" (1968), "João Brasileiro, o Bom Baiano" (1978), "Pai Herói" (1979), "Selva de Pedra" (1986), "Kananga do Japão" (1989), "A História de Ana Raio E Zé Trovão " (1990), "Éramos Seis" (1994), “Os Ossos do Barão” (1997) e "Laços de Família" (2000), seu último papel na dramaturgia brasileira. Ela também actuou ao lado de Miguel Falabella e Reginaldo Faria na minissérie “As Noivas de Copacabana”.
Faleceu aos 74 anos, devido a problemas relacionados à insuficiência respiratória. Ela tinha câncer e estava internada no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.
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