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sábado, 10 de julho de 2010

A 11 de Julho de 1561, nasceu Luís de Góngora


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Luis de Góngora
Córdova, 1561 - idem, 1627

Poeta espanhol. Oriundo da nobreza de Córdova, inicia os seus estudos, aos quinze anos, matriculando-se em Cânones na Universidade de Salamanca. Em 1580 imprimem-se os seus primeiros versos, começando pouco depois a tornar-se famoso. Embora receba ordens maiores, nos seus costumes Góngora não parece um clérigo, pois relaciona-se com a gente do teatro, é homem de paixões, amante do jogo e dos touros... Em 1587 o bispo de Córdova admoesta-o por não cumprir as suas obrigações religiosas e por levar uma vida licenciosa.  Contudo, trinta anos depois, dissipados já os ardores da juventude, é nomeado capelão de Filipe III de Espanha.    
Luis de Góngora é o poeta do castelhano que melhor consegue a criação de uma linguagem poética, enriquecendo o léxico com palavras latinas e gregas. Confere aos epítetos um singular valor evocador da emoção pura e possui um sentido sonoro da palavra que aumenta a sua eficácia ornamental. A Fábula de Polifemo y Galatea, de gosto plenamente culterano, é escrita em oitavas reais e desenvolve o tema clássico dos amores do ciclope Polifemo e da ninfa Galateia. As Soledades, obra inacabada, é o poema de Góngora que desenvolve plenamente o seu culteranismo, com base no uso frequente do mais violento hipérbato, descrições exuberantes da natureza, alusões mitológicas, extraordinária riqueza metafórica e estranhos neologismos.

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