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terça-feira, 20 de julho de 2010

A 21 de Julho de 365, Alexandria foi destruída por um forte sismo.


Durante o período romano Alexandria sofreu numerosos desastres: em primeiro lugar, a chamada Guerra Bucólica (172-175); depois foi saqueada por um capricho deCaracala (215), e destruída por Valeriano em 253), pelas tropas de Zenóbia, rainha de Palmira, em 269, e por Aureliano em 273. Este último saqueou e destruiu completamente o Bruchion, desastre que danificou o "Museu" e a Biblioteca. Diz-se que naquela ocasião os sábios gregos se refugiaram no Serapeu, que nunca sofreria com tais desastres, e outros emigraram para Bizâncio. Finalmente, em 297, a revolta do usurpador Domitius Domitianus acabou com Alexandria tomada e saqueada pelas tropas de Diocleciano, ao fim de um cerco de oito meses (vitória comemorada pelo chamado "Pilar de Pompeu"). Dizia-se que depois da capitulação da cidade, Diocleciano ordenou que o massacre continuasse até que o sangue chegasse aos joelhos do seu cavalo, livrando-se os alexandrinos da morte quando Diocleciano caiu do cavalo, ao resvalar num charco de sangue.
Além disso, houve nessa época vários sismos violentos, tendo sido o de 21 de julho de 365 particularmente devastador. Segundo as fontes, houve 50 000 mortos em Alexandria, e a equipa de Franck Goddio, do Instituto Europeu de Arqueologia Submarina, encontrou no fundo das águas do porto centenas de objetos e pedaços de colunas que demonstram que pelo menos cerca de vinte por cento da cidade dos Ptolomeus foi afundada, incluindo o Bruchion, suposto enclave da Biblioteca.

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