Morreu Edite Soeiro
Membro do Gabinete Editorial da revista Visão, era a jornalista há mais anos em actividade até se ter retirado, em 2007.
Edite Soeiro
Mike Sergeant
"Gosto de trabalhar e de trabalhar muito" declarava Edite Soeiro em 2006, ano em que recebeu o Prémio Gazeta do Mérito, o galardão máximo da sua profissão, atribuído pelo Clube de Jornalistas. Morreu hoje, aos 75 anos.
A "maravilhosa Edite", como era tratada por amigos e admiradores, iniciou a sua carreira em 1950 no semanário angolano O Intransigente, no qual era a única mulher jornalista. Em 1962 veio para Lisboa trabalhar na Flama, onde passou de grande repórter a chefe de redacção. Viria depois a ocupar este mesmo cargo na revista semanal Notícia, que acumulou com a chefia de redacção da Revista de Rádio e Televisão. Foi no virar da década de 60 para a de 70 que começou também a escrever nos jornais sobre desporto, uma das suas paixões. Voltou à Flama em 1972, novamente para chefiar a redacção. A partir de 1977, publicou textos no semanárioO Jornal e colaborou com o Sete. Em 1993 integrou a equipa fundadora da revistaVisão, onde permaneceu em funções até 2007. O seu nome mantinha-se ainda na ficha técnica da revista enquanto membro do Gabinete Editorial.
A todos os colegas de profissão deixa a herança de um exemplo a seguir enquanto jornalista íntegra, corajosa, determinada e inteligente.
A todos os colegas de profissão deixa a herança de um exemplo a seguir enquanto jornalista íntegra, corajosa, determinada e inteligente.
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