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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Artur Ivens Ferraz a 8 de Julho de 1929, regressou de novo ao Governo, como Presidente do Ministério, cargo que ocupou em simultâneo, em momentos diferentes, com mais três ministérios

Artur Ivens Ferraz (1870-1933)PDFVersão para impressãoEnviar por E-mail
Chefe da Missão de Ligação do Corpo Expedicionário Português ao Exército britânico e adido militar em Londres, Presidente do Ministério e ministro


Nasceu em 1870. Ingressou no Exército onde fez o curso de Artilharia. Durante a 1ª Guerra Mundial foi o chefe da Missão de Ligação do Corpo Expedicionário Português ao Exército britânico, em França. Mais tarde, em 1922, foi nomeado adido militar em Londres. O seu apoio ao movimento militar de 28 de Maio de 1926 levou-o a iniciar uma curta, mas intensa carreira política, marcada pelo exercício de diversos cargos ministeriais, alguns dos quais em simultâneo, que culminou com a chefia do Governo.
Começou por ser ministro do Comércio e das Comunicações (26 de Agosto de 1927 a 5 de Janeiro de 1928), a partir de 28 de Novembro de 1927, de forma interina, acumulou esta pasta com a das Colónias até abandonar a primeira e ocupar a segunda, a título definitivo, até 18 de Abril de 1928. Enquanto ministro das Colónias voltou a ocupar outra pasta ministerial, em regime interino, desta vez a das Finanças (16 de Fevereiro de 1928 a 7 de Abril de 1928). Em 8 de Julho de 1929, regressou de novo ao Governo, como Presidente do Ministério, cargo que ocupou em simultâneo, em momentos diferentes, com mais três ministérios. Logo de início com o do Interior e o dos Negócios Estrangeiros. A primeira pasta até à sua saída do Governo em 21 de Janeiro de 1930. A dos Negócios Estrangeiros até 27 de Julho de 1929, tendo mais tarde voltado a ocupar este cargo entre 16 de Agosto de 1929 e 11 de Setembro de 1929. O terceiro ministério foi o da Instrução Pública, onde esteve entre 14 de Novembro de 1929 e 21 de Dezembro de 1929. Estas duas últimas pastas sempre a título provisório.
Republicano conservador, apoiante da corrente que defendia a regeneração da República opôs-se à ideia da "ordem nova" política, institucional, económica e social lançada por Salazar, mas saiu derrotado e foi, por isso, substituído pelo general Domingos de Oliveira na chefia do Governo.
Morreu em 1933.

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