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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dulcina de Moraes , morreu a 27 de Agosto de 1996




Dulcina de Moraes (Valença3 de fevereiro de 1908 - Brasília27 de agosto de 1996) foi uma das maiores atrizes do teatro brasileiro. Fundadora da Fundação Brasileira de Teatro, FBT, depois transformada na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, que funciona em Brasília.

Era filha de dois grandes atores da época: Átila e Conchita de Moraes. Aos 15 anos estreou como protagonista na peça Lua Cheia. Em 1935, ao lado do marido Odilon Azevedo funda a Cia. Dulcina-Odilon, responsável por êxitos memoráveis nos palcos nacionais. A Cia. foi a primeira a apresentar ao público brasileiro autores como García Lorca (Bodas de Sangue),D’Annunzio (A Filha de Iório), Bernard Shaw (César e Cleópatra, Santa Joana, Pigmaleão) e Jean Giraudoux (Anfitrião 38).
Os autores nacionais também tiveram sua vez no repertório de Dulcina, como Viriato Correia (A Marquesa de Santos), Raimundo Magalhães Júnior (O Imperador Galante) e Maria Jacintha (Convite à Vida, Conflito, Já é Manhã no Mar), entre muitos outros.
No cinema, teve uma única experiência com o filme 24 Horas de Sonho, um verdadeiro fracasso.
Em 1955, Dulcina inaugurou a Fundação Brasileira de Teatro, por quem ela viveu e morreu, dedicando-se integralmente a este sonho, primeiro no prédio onde hoje está o teatro que leva seu nome, no centro do Rio de Janeiro, e mais tarde, em 1972, em Brasília, formando centenas de atores.  Dulcina faleceu em 28 de agosto de 1996, em Brasília

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