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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mata Hari foi executada a 15 de Outubro 1917




Em 1917, em pleno conflito mundial, Mata Hari, a célebre dançarina, foi julgada por um conselho de guerra, condenada à morte e, dois meses e meio mais tarde, em 15 de outubro, fuzilada na cidade de Vincennes, na França.

Muito foi escrito sobre ela. Alguns de seus biógrafos tentaram limpar sua biografia, incutindo dúvidas sobre sua culpabilidade. Outros, ao contrário, mostraram tantas provas para embasar seus comentários que tornou-se difícil, até mesmo impossível, acreditá-la inocente. Mais penoso ainda é esclarecer, em meio a essa confusão de relatos, os motivos que a fizeram agir. Apesar de tudo o que foi publicado, muitos aspectos de seu temperamento permaneceram estranhamente obscuros.

A dançarina, cujo verdadeiro nome era Marguerite Gertrude Zelle (Margaretha Geertruida Zelle), nasceu em 7 de agosto de 1876, em Leeuwarden, na Holanda, filha de um comerciante bastante conhecido, de origem javanesa, e de mãe holandesa, descrita pelos que a conheceram como uma "grande dama, tão bela quanto rica".

Mata Hari confirmou essas origens em suas Memórias, publicadas em Amsterdã no ano de 1906. Memórias que, como tudo que se refere a ela, suscitaram ásperas discussões, permanecendo, também elas, cercadas de mistério. Durante um tempo, entretanto, Marguerite rejeitou sua origem européia; gostava de se passar por nativa das Índias Holandesas, filha de um rajá e de mãe indiana.

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