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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A 9 de Dezembro de 1810, nascia Augusto de Beauharnais, 1º marido de D. Maria II de Portugal.

A 9 de Dezembro de 1810, nascia Augusto de Beauharnais, 1º marido de D. Maria II de Portugal. 

Dom Augusto de Beauharnais (Milão, 9 de dezembro 1810 – Lisboa, 28 de março 1835), nascido Augusto Carlos Eugênio Napoleão de Beauharnais, foi o 2.º Duque de Leuchtenberg e Príncipe de Eichstätt (na sua Baviera natal), Duque de Santa Cruz (no Brasil) e Príncipe consorte de Portugal em virtude do seu casamento com D. Maria II. 

Nasceu em Milão, no dia 9 de dezembro de 1810, filho do general Eugênio de Beauharnais, o enteado de Napoleão Bonaparte e seu Vice-Rei de Itália, neto, pela parte paterna, da Imperatriz Josefina, a primeira mulher de Napoleão, e pela parte materna de Maximiliano I da Baviera. 

Era irmão da imperatriz brasileira D.Amélia de Leuchtenberg, a segunda esposa de D. Pedro I, e primo direito do futuro Imperador da França Napoleão III. 

Educado nos princípios da honra militar pelo pai, Eugênio de Beauharnais, e da moral católica pela mãe, a Princesa D. Augusta Amélia, filha do Rei Maximiliano da Baviera. Passou a sua infância e parte de sua juventude na cidade de Munique, residência da Família Real da Baviera, da qual faziam parte, por sua Mãe, que era Princesa da Baviera. 

Com o casamento de sua irmã, a Imperatriz D. Amélia, o Príncipe bávaro, D. Augusto veio juntamente com a irmã residir no Brasil, onde morou no Palácio de São Cristóvão, de 1829 até 1831, quando da abdicação de D. Pedro I. Durante o período de estadia no Brasil, foi condecorado pelo Imperador brasileiro com o título de Duque de Santa Cruz. 

Quando do exílio de D. Pedro I na Europa, D. Augusto voltou para a Baviera para junto dos seus familiares. Depois de reconquistado o trono de Portugal para a rainha D. Maria II, o Príncipe D. Augusto foi o eleito por D. Pedro I, imperador do Brasil e rei de Portugal, como D. Pedro IV, para marido da jovem rainha portuguesa pelas qualidades verificadas durante a sua estada no Brasil, quando acompanhou a sua irmã Amélia, segunda esposa do Imperador. 

Cumprindo o desejo do cunhado, D. Augusto casou com a rainha D. Maria II, enteada da sua irmã, por procuração, a 1 de dezembro de 1834, e por palavras e de presente, na Sé de Lisboa, a 26 de janeiro de 1835. 

Por uma daquelas coincidências que as consangüinidades reais do tempo favoreciam, quer a avó de D. Augusto, a Imperatriz Josefina, quer a tia de D. Maria, a Imperatriz Maria Luísa, irmã da Imperatriz Leopoldina, tinham sido casadas com Napoleão Bonaparte. – o que significa dizer que o filho do enteado de Napoleão casou com a filha da cunhada de Napoleão. 

D. Augusto foi Marechal do exército português e Par do Reino, tomando assento na Câmara Alta alguns dias após o matrimónio. 





O príncipe Augusto de Leuchtenberg, primeiro marido de D. Maria II. Gravura recortada, colada em papel com um ramo de flores bordado à mão. Imagem

Fulminado por uma angina, morreu a 28 de março de 1835, no Palácio das Necessidades, ao cabo de escassos dois meses de casamento. 

Jaz no Panteão dos Braganças, em São Vicente de Fora, Lisboa. 

Este foi o segundo marido de D.Maria II. O primeiro foi seu tio, D. Miguel, que embora com o cognome do rei soldado foi mais conhecido como caceteiro. O casamento foi anulado e D. Miguel posto da rua por indecente e má figura. O verdadeiro marido foi D. Fernando, terceiro casamento, príncipe consorte também conhecido por D. Fernado II. 

Homem influente na cultura portuguesa veio a casar-se, após a morte da rainha, com uma cantora de ópera feita Condessa de Edla. A ele se deve além de muita coisa a construção do palácio da Pena, em Sintra e o Jardim Zoológico.

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