Previsão do Tempo

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A origem de algumas expressões populares



CURIOSIDADES
EXPRESSÕES POPULARES:

  ERRO CRASSO - Significado: Erro Grosseiro
Origem: Na Roma antiga havia o Triunvirato: o poder dos generais era dividido por três pessoas. O primeiro destes Triunviratos era composto por Caio Júlio, Pompeu e Crasso.
Crasso foi incumbido de atacar um pequeno povo chamado Partos. Confiante na vitória, resolveu abandonar todas as formações e técnicas romanas e simplesmente atacar. Ainda por cima, escolheu um caminho estreito e de pouca visibilidade. Os Partos, mesmo em menor número, conseguiram vencer os Romanos, sendo o general que liderava as tropas um dos primeiros a cair.
Desde então, sempre que alguém tem tudo para acertar, mas comete um erro estúpido, diz-se que cometeu um "erro crasso"


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TER PARA ALFINETES - Significado : Ter dinheiro para viver.
Origem: Noutros tempos, os alfinetes eram objecto de adorno das mulheres e daí que, então, a frase significasse o dinheiro poupado para a sua compra porque os alfinetes eram um produto caro. Os anos passaram e eles tornaram-se utensílios, já não apenas de enfeite, mas utilitários e acessíveis. Todavia, a expressão chegou a ser acolhida em textos legais.
Por exemplo, o Código Civil Português, aprovado por Carta de Lei de Julho de 1867, por D.Luís, dito da autoria do Visconde de Seabra, vigente em grande parte até ao Código Civil actual, incluía um artigo, o 1104, que dizia: «A mulher não pode privar o marido, por convenção antenupcial, da administração dos bens do casal; mas pode reservar para si o direito de receber, a título de alfinetes, uma parte do rendimento dos seus bens, e dispor dela livremente, contanto que não exceda a terça dos ditos rendimentos líquidos.»

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  DO TEMPO DA MARIA CACHUCHA - Significado: Muito antigo.
Origem: A Cachucha era uma dança espanhola a três tempos, em que o dançarino, ao som das castanholas, começava a dança num movimento moderado, que ia acelerando, até terminar num vivo volteio.
Esta dança teve uma certa voga em França, quando uma célebre dançarina, Fanny Elssler, a dançou na Ópera de Paris. Em Portugal, a popular cantiga Maria Cachucha (ao som da qual, no séc. XIX, era usual as pessoas do povo dançarem) era uma adaptação da Cachucha espanhola, com uma letra bastante gracejadora, zombeteira.

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