Previsão do Tempo

terça-feira, 10 de março de 2015

Alfredo Zitarrosa nasceu em Montevideu/Uruguai a 10 de março de 1936



Alfredo Zitarrosa nasceu em Montevideu/Uruguai a 10 de março de 1936 e faleceu também em Montevideu a 17 de janeiro de 1989, com 52 anos.
Zitarrosa foi um cantor, compositor, poeta, escritor e jornalista uruguaio.
É considerado uma das maiores figuras da música popular de seu país e de toda a América Latina.
Começou a carreira artística em 1954, numa emissora de rádio, como apresentador e animador, roteirista e ator de teatro.
Foi também escritor, poeta e jornalista.
Levado pelas circunstâncias, encontrava-se no Peru, quando fez sua estréia como cantor profissional em 1964, no dia 20 de Fevereiro, num programa que era transmitido pelo canal 13 (Panamericana de Televisión).
Assim começava uma carreira que não seria mais interrompida.
Zitarrosa relata a sua experiência: "No tenía ni un peso, pero sí muchos amigos. Uno de ellos, César Durand, regenteaba una agencia de publicidad y por sorpresa me incluyó en un programa de TV, y me obligó a cantar. Canté dos temas y cobré 50 dólares. Fue una sorpresa para mí, que me permitió reunir algunos pesos...".
Pouco tempo depois, voltando para o Uruguai, passou pela Bolívia, onde realizou vários programas na Rádio Altiplano da cidade de La Paz, estreando-se mais tarde, em Montevidéu, novamente em 1965, no auditório do SODRE (Servicio Oficial de Difusión Radioeléctrica).
A sua participação neste espaço serviu como um trampolim para ser convidado, no início 1966, para o já reconhecido Festival de Cosquín, na Argentina, e de novo em 1985.
Desde o início, estabeleceu-se como uma das grandes vozes da música popular latino-americana, com raízes claramente folclóricas.
Cultivava um estilo e conteúdo varonil, e sua voz grossa e de um acompanhamento típico de violão tornaram-se sua marca registrada.
Aderiu à Frente Ampla (coligação de partidos da esquerda uruguaia), o que o levou ao ostracismo e depois ao exílio durante os anos da ditadura militar.
As suas canções foram proibidas na Argentina, Chile e Uruguai durante os regimes ditatoriais que governaram esses países.
Viveu depois, sucessivamente, em Argentina, Espanha e México, a partir de 9 de Fevereiro de 1976.
Revogada a proibição da sua música, como de tantos outros artistas na Argentina após a Guerra das Malvinas, instala-se novamente em Buenos Aires, onde realizou três apresentações consideradas memoráveis no Estádio Obras Sanitarias, em 1983.
Quase um ano depois, regressou ao seu país, onde teve uma grande recepção no histórico 31 de Março de 1984, descrito por ele como "la experiencia más importante de mi vida".
O seu falecimento muito novo e de suspresa, em Montevideu a 17 de Janeiro de 1989, afectou profundamente o povo uruguaio, a comunidade hispânica e latinoamericana e em muitos países, “el mundo entero fue una limpia e inmensa lágrima”!


Sem comentários:

Enviar um comentário