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quarta-feira, 25 de março de 2015

Arturo Toscanini nasceu em Parma/Itália a 25 de Março de 1867



Arturo Toscanini nasceu em Parma/Itália a 25 de Março de 1867 e morreu em Nova YorK, a 16 de Janeiro de 1957 e foi um brilhante maestro italiano.
Toscanini foi um dos mais aclamados músicos do século XIX e XX, foi renomeado pela sua brilhante intensidade, seu inquieto perfeccionismo, seu fenomenal ouvido para detalhes e sonoridade da orquestra e a sua memória fotográfica.
Ele é especialmente considerado por ser um autoritativo intérprete das obras de
Giuseppe Verdi, Ludwig van Beethoven, Johannes Brahms e Richard Wagner.
Toscanini nasceu em Parma e conquistou uma bolsa para o conservatório musical local, onde estudou violoncelo.
Ingressou na orquestra de uma companhia de ópera, com a qual fez uma tourné pela América do Sul em 1886.
Enquanto apresentava Aida, na sua tourné pelo Rio de Janeiro em 1886, Leopoldo Miguez, o condutor local, atingiu o ápice de uma escalada de conflito com os músicos, devido ao seu trabalho bastante pobre, a tal ponto que os cantores entraram em greve, forçando o empresário da companhia a procurar um maestro substituto.
O maestro Aristide Venturi foi chamado, mas não foi aceite pelo público.
Então, de última hora, os músicos sugeriram que Toscanini regesse a orquestra.
Assim, às 21:15, ele tomou a batuta e conduziu duas horas e meia de ópera apenas de memória.
O público foi apanhado de surpresa,num primeiro momento, pela juventude deste desconhecido maestro, e em seguida, pela sua sólida maestria.
O resuldado foi uma aclamação surpreendente.
Toscanini conduziu dezoito óperas até o fim da temporada. Começou, assim, sua carreira de maestro, aos dezenove anos de idade.
Ao regressar à Itália, Toscanini voltou para sua cadeira na secção dos violoncelos e participou como violoncelista na estreia mundial de Otello (Verdi) no La Scala no ano de 1887, sob a supervisão do compositor.
Verdi ficou impressionado com Toscanini, principalmente quando ele foi consultar Verdi sobre uma pontuação na partitura.
Gradualmente a reputação do jovem músico como um maestro começou a firmar-se.
Na década seguinte ele consolidou a sua carreira em Itália, nas estreias mundiais de La Bohème (Giacomo Puccini) e Pagliacci (Ruggiero Leoncavallo).
Em 1896 Toscanini conduziu o seu primeiro concerto sinfónico (em Turim, com obras de Schubert, Brahms, Tchaikovsky e Wagner).
Em 1898 foi o maestro residente no La Scala, permanecendo lá até 1908, voltando para este posto na década de 1920.
Ele levou a Orquestra do La Scala para os Estados Unidos em uma tourné em 1920/21, onde fez sua primeira gravação.
Toscanini repetidamente desafiou o fascista italiano Mussolini, após sua subida ao poder, em 1922. Recusou-se a mostrar a fotografia de Mussolini ou a dirigirr o hino fascista no La Scala. Ele disse a um amigo "Se eu fosse capaz de matar um homem, eu mataria Mussolini".
No concerto em memoria ao compositor italiano Giuseppe Martucci, no dia 14 de Maio de 1931, no Teatro Comunale em Bologna, foi ordenado que ele começasse a tocar Giovinezza, mas ele recusou pois o ministro dos negócios exteriores fascista estava presente.
Mussolini mandou colocar o telefone de Toscanini esob escuta, colocou-o sob constante vigilância e retirou-lhe o seu passaporte.
O passaporte foi-lhe devolvido somente após o clamor mundial para o tratamento de Toscanini.
Ele esteve fora da Itália até 1938.
Toscanini voltou para os Estados Unidos, onde em 1937 tinha sido criada a Orquestra Sinfónica NBC.
Toscanini foi criticado muitas vezes por não conduzir músicas estadunidenses, no entanto, em 5 de Novembro de 1938 ele conduziu a estreia mundial de dois trabalhos orquestrais de Samuel Barber. Em 1945 ele conduziu a orquestra em gravações no Carnegie Hall. Nesse período ele gravou obras de John Philip Sousa, Howard Hanson, Bernard Wagenaar, Abram Chasins, Aaron Copland, Samuel Barber e George Gershwin.
Em 1940 Toscanini fez uma tourné com a orquestra pela América do Sul. Mais tarde naquele ano, ele teve desentendimentos com a gestão da NBC.
Então, no dia 10 de Março ele escreveu uma carta aos gestores, alegando que queria "retirar-se da cena de uma arte militante" e assim recusou a assinar um novo contrato.
Então Leopold Stokowski assinou um contrato de 3 anos com a orquestra.
Toscanini sofreu uma mudança e acabou voltando a orquestra, tomando o controle total em 1944.
Uma das transmissões mais notáveis aconteceu em Julho de 1942, quando Toscanini conduziu a estreia estadunidense da Sinfonia Nº7 de Shostakovich.
Em 1950 Toscanini conduziu a orquestra em uma extensa tourné transcontinental.
No dia 4 de Abril de 1954, no Carnegie Hall, Toscanini sofreu de um lapso de memória, alegadamente causados por um ataque isquêmico transitório.
Depois disso ele nunca mais realizou concertos em público.
Toscanini tinha 87 anos quando se afastou.
Após o seu afastamento, a Sinfónica NBC foi reorganizada como a Sinfónica do Ar, até que foi dissolvida em 1963.
Com a ajuda do seu filho Walter, Toscanini passou seus últimos anos editando fitas e transcrições de seus desempenhos com a Sinfônica NBC.
Toscanini morreu com 89 anos de idade, devido a um acidente vascular cerebral em sua casa, em Riverdale na Cidade de Nova Iorque no dia 16 de Janeiro de 1957.
O seu corpo regressou a Itália e foi enterrado no Cemitério Monumentale em Milão.
No seu testamento, ele deixou sua batuta para a sua protegida, a soprano Herva Nelli.
Toscanini foi postumamente premiado com o Grammy Lifetime Achievement Award em 1987.

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