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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Charles Spencer Chaplin, mais conhecido como Charlie Chaplin, nasceu em Londres a 16 de abril de 1889



Charles Spencer Chaplin, mais conhecido como Charlie Chaplin, nasceu em Londres a 16 de abril de 1889 e morreu em Corsier-sur-Vevey/França a 25 de dezembro de 1977, com 88 anos, foi um actor, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico.
Chaplin foi um dos actores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia.
É bastante conhecido pelos seus filmes O Imigrante, O Garoto, Em Busca do Ouro (este considerado por ele seu melhor filme), O Circo, Luzes da Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A Condessa de Hong Kong.
Influenciado pelo trabalho dos antecessores - o comediante francês Max Linder, Georges Méliès, D. W. Griffith Luís e Auguste Lumière - e compartilhando o trabalho com Douglas Fairbanks e Mary Pickford, foi influenciado pela mímica, pantomima e influenciou uma enorme equipa de comediantes e cineastas como Federico Fellini, Os Três Patetas, Peter Sellers, Milton Berle, Marcel Marceau, Jacques Tati, Rowan Atkinson, Johnny Depp, Michael Jackson, Harold Lloyd, Buster Keaton e outros diretores e comediantes.
É considerado por alguns críticos o maior artista cinematográfico de todos os tempos, e um dos "pais do cinema", junto com os Irmãos Lumière, Georges Méliès e D.W. Griffith.
Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou os seus próprios filmes, sendo fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem dedicou um de seus filmes.
A sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a
Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade.
A sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia.
Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin fundou a United Artists em 1919.
O seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa.
Consistia num andarilho pobretão que possuia todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa.
Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão americano Samuel Reshevsky.
Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."
Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).
O posicionamento político de Chaplin sempre foi de esquerda.
Durante a era de macarthismo, Chaplin foi acusado de "atividades anti-americanas" como um suposto comunista, e J. Edgar Hoover, que instruíra o FBI a manter extensos arquivos secretos sobre ele, tentou acabar com sua residência nos EUA.
A pressão do FBI sobre Chaplin cresceu após sua campanha para uma segunda frente europeia na Segunda Guerra Mundial em 1942, e alcançou um nível crítico no final da década de 1940, quando ele lançou o filme de humor negro Monsieur Verdoux (1947), considerado uma crítica ao capitalismo.
O filme foi mal recebido e boicotado em várias cidades dos EUA, obtendo, no entanto, um êxito maior na Europa, especialmente na França.
Naquela época, o Congresso ameaçou chamá-lo para um interrogatório público.
Isso nunca foi feito, provavelmente devido à possibilidade de Chaplin satirizar os investigadores.
Pelo seu posicionamento político, Chaplin foi incluído na Lista Negra de Hollywood.
Em 1952, Chaplin deixou os EUA para o que originalmente pretendia ser uma breve viagem ao Reino Unido para a estréia do filme Luzes da Ribalta em Londres.
Hoover soube da viagem e negociou com o Serviço de Imigração para revogar o visto de Chaplin, exilando-o do país. Chaplin decidiu não voltar a entrar nos Estados Unidos, escrevendo:
"(...) Desde o fim da última guerra mundial, eu tenho sido alvo de mentiras e propagandas por poderosos grupos reacionários que, por sua influência e com a ajuda da imprensa marrom, criaram um ambiente doentio no qual indivíduos de mente liberal possam ser apontados e perseguidos. Nestas condições, acho que é praticamente impossível continuar meu trabalho do ramo do cinema e, portanto, me desfiz de minha residência nos Estados Unidos"
Chaplin decidiu então permanecer na Europa, escolhendo morar em Vevey, Suíça.
O último trabalho de Chaplin foi a banda sonora para o filme “A Woman of Paris” (1923), concluída em 1976, época em que Chaplin estava extremamente frágil, encontrando até mesmo dificuldades de comunicação.

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