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domingo, 19 de abril de 2015

Ernesto Manuel Geraldes de Melo e Castro, nasceu na Covilhã a 19 de Abril de 1932



E. M. de Melo e Castro, nome literário de Ernesto Manuel Geraldes de Melo e Castro, nasceu na Covilhã a 19 de Abril de 1932, é engenheiro, escritor, poeta experimental, critico, ensaísta, artista plástico.
Filho de Ernesto de Campos Melo e Castro (Covilhã, 1896 - Covilhã, 1973), Comendador da Ordem da Instrução Pública a 1 de Agosto de 1955 e neto materno do 1.º Visconde da Coriscada, e de sua mulher e prima Maria Gonzaga de Campos Melo Geraldes.
Diplomado em Engenharia Têxtil, pela Universidade de Bradford, em 1956, foi professor de Design Têxtil no Instituto Superior de Arte, Design e Marketing.
É também autor de várias obras no domínio do Design e da Engenharia Têxtil.
Em 1966, organizou o segundo caderno antológico de Poesia Experimental, que acolheu textos teóricos e criação literária que visavam a valoração das potencialidades visuais e fónicas do significante linguístico. Autor de um "manifesto" da poesia experimental, a Proposição 2.01 - Poesia Experimental, a sua criação literária desenvolve-se na linha das poéticas de vanguarda.
À sua iniciativa deve-se a publicação, no Jornal do Fundão e no Notícias de Luanda, de páginas especiais dedicadas à poesia experimental, tendo sido também um dos organizadores do segundo caderno de Poesia Experimental (Ver: Poesia Experimental Portuguesa) e de outras publicações como Hidra e Operação I.
Em 1998 doutorou-se em Letras, na Universidade de São Paulo e, para além da colaboração regular em periódicos como, no início da sua carreira poética, Cadernos do Meio-Dia, animou também, com sessões de intervenção teórica, o Grupo de Poesia Experimental e organizou, em colaboração com Maria Alberta Menéres, uma Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa.
Foi casado com a escritora Maria Alberta Menéres e é pai da cantora Eugénia Melo e Castro.

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