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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Frederico Nobre Rosa nasceu em Castro Verde a 6 de Abril de 1957



Frederico Nobre Rosa nasceu em Castro Verde a 6 de Abril de 1957 e veio a tornar-se famoso no futebol português, conquistando vários títulos a nível nacional e contabilizando diversas internacionalizações pela principal Selecção de Portugal, atingindo o ponto alto com a participação no Mundial do México em 1986.
Frederico deixou uma história de reconhecidos méritos no futebol nacional, jogando durante quinze anos na principal divisão, principalmente ao serviço de clubes como SL Benfica e Boavista FC.
Frederico era um experiente defesa central de excelente compleição física, imensamente inteligente na leitura do jogo, forte na marcação, mas ao mesmo tempo um verdadeiro pronto-socorro nas dobras aos companheiros de equipa. Por isso, tanto jogava como central de marcação, como a libero.
A história futebolística de Frederico começa em 1972/73 nas equipas mais jovens do GD CUF do concelho do Barreiro no distrito de Setúbal.
Neste clube chegou ao escalão sénior e com apenas 18 anos atingiu a 1ª Divisão Nacional, onde disputou 14 jogos no Campeonato Nacional da 1ª Divisão na temporada de 1975/76, onde o GD CUF veio a classificar-se na ultima posição da tabela final acabando por ser relegado à 2ª Divisão Nacional.
Após mais duas épocas ao serviço do GD CUF a militar na 2ª Divisão, Frederico transferiu-se para o outro clube do concelho do Barreiro, o FC Barreirense que na temporada de 1977/78 garantiu o acesso à 1ª Divisão Nacional.
É ao serviço do FC Barreirense que Frederico começa a dar nas vistas no futebol português e a despertar o interesse das principais equipas nacionais.
É assim que, apesar de o FC Barreirense ter descido de divisão na temporada de 1978/79, Frederico foi contratado pelo SL Benfica com apenas 21 anos de idade.
Esteve ao serviço do SL Benfica durante 4 temporadas, onde conquistou 2 Campeonatos Nacionais da 1ª Divisão (1980/81 e 1982/83), 3 Taças de Portugal (1979/80, 1980/81 e 1982/83) e 1 Supertaça Cândido de Oliveira na temporada de 1980/81.
A nível internacional o melhor que atingiu ao serviço do SL Benfica foi a disputa da final da Taça Uefa de 1982/83 frente ao Anderletch da Bélgica e o acesso à eliminatória das meias-finais da extinta Taças das Taças na edição de 1980/81.
Acontece que, enquanto esteve ao serviço do SL Benfica, Frederico sempre teve uma enorme concorrência para o lugar de defesa central, desde a dupla de Humberto Coelho e Bastos Lopes, a Eurico e Alhinho.
Nunca foi por esse facto considerado um titular indiscutível na equipa encarnada, mas, à excepção da sua última época no SL Benfica, em 1982/83, foi sempre dos jogadores mais utilizados pelos diversos técnicos que passaram pela Luz.
No SL Benfica teve como técnicos destacados o húngaro Lajos Baroti e o sueco Seven Goran Eriksson, com quem se sagrou Campeão Nacional.
Com a camisola do SL Benfica, a primeira época de 1979/80 foi sem duvida a sua melhor temporada, onde foi utilizado em 22 ocasiões e apontou 3 golos.
Nas restantes 3 épocas ao serviço do SL Benfica, Frederico não apontaria mais qualquer golo no Campeonato Nacional e as suas presenças na equipa foram-se reduzindo sucessivamente.
Assim, na época de 1980/81 Frederico jogou em 17 jogos na equipa que se sagrou Campeã Nacional.
Em 1981/82, o SL Benfica foi vice campeão, atrás do Sporting CP Campeão Nacional, jogando Frederico em 16 jogos nessa temporada.
Por fim, na última época no SL Benfica, Frederico foi novamente Campeão Nacional, mas apenas jogou em 7 ocasiões ao longo do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1982/83.
Terminado o contrato com o SL Benfica, Frederico seguiu para o norte de Portugal a fim de representar o Boavista FC. De resto, juntamente com Frederico seguiram vários jogadores do SL Benfica para o Boavista FC, como João Alves, Reinaldo, José Luís e mais tarde Filipovic.
Frederico permaneceu ao serviço do Boavista FC durante 8 épocas consecutivas, sempre como titular indiscutível na equipa axadrezada.
É dos jogadores com mais jogos efectuados com a camisola xadrez na 1ª Divisão, figurando, por esse facto, como um verdadeiro símbolo da história do clube da cidade invicta.
Interrompeu a sua ligação ao Boavista FC para rumar a Guimarães, aceitando o repto lançado pelo técnico do Vitoria João Alves, acabando assim seduzido pela proposta apresentada pelo clube minhoto.
Como acima se referiu, o Frederico foi sempre titular indiscutível no onze da equipa axadrezada, contabilizando 214 jogos disputados com a camisola do Boavista FC ao longo dos 8 Campeonato Nacionais da 1ª Divisão em que participou correspondente ao período compreendido entre a temporada de 1883/84 e a de 1990/91.
Durante essas 8 edições do Campeonato Nacional da 1ª Divisão em que Frederico representou o Boavista FC apontou 14 golos.
Frederico foi por 18 ocasiões internacional A pela Selecção de Portugal, contabilizando ainda mais 4 internacionalizações pela Selecção Olímpica portuguesa.
O ponto mais alto da carreira de Frederico na sua passagem pelas selecções nacionais, foi a presença no grupo dos eleitos para disputar o Campeonato do Mundo do México em 1986.
A estreia com a camisola das quinas deu-se a 25 de Setembro de 1985, na capital checa de Praga, em jogo a contar para as eliminatórias para o Mundial do México 86, em que Portugal foi derrotado pela Checoslováquia por 1-0.
Curiosamente, a ultima internacionalização conseguida por Frederico ocorreu novamente num jogo frente à Checoslováquia, desta feita, em partida realizada na cidade de Lisboa no dia 15 de Novembro de 1989, que terminaria com uma igualdade a zero.
Frederico apenas terminou a sua carreira na temporada de 1994/95, já com 38 anos de idade, ao serviço do Leixões SC, treinado por Álvaro Carolino. Todavia Frederico apenas foi utilizado em 13 jogos do Campeonato Nacional da 2ª Divisão B, Zona Norte, onde o Leixões SC terminaria classificado no 7º lugar.
Destaque ainda para a ligação que Frederico teve no Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol no qual foi director.
Alem do mais é conhecido a sua ligação a outro desporto no qual é recorrente ver o seu nome como participante em competições oficiais.
É o Director-Geral da Escola de Futebol de Vilamoura onde transmite a centenas de miúdos todo o seu saber e experiência futebolística. É frequente também vê-lo em peladinhas de verão em Vilamoura juntamente com outros jogadores portugueses ou na selecção de veteranos de Portugal.

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