Previsão do Tempo

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Joan Miró i Ferrà nasceu em Barcelona/Espanha a 20 de abril de 1893



Joan Miró i Ferrà nasceu em Barcelona/Espanha a 20 de abril de 1893 e morreu em Palma de Maiorca/Espanha a 25 de dezembro de 1983, foi um escultor, pintor, gravurista e ceramista surrealista catalão.
Quando jovem, Miró frequentou a Real Academia Catalã de Belas Artes de Sant Jordi da capital catalã e a Academia de Gali.
Os primeiros trabalhos receberam a influência dos pós-impressionistas, especialmente de Vincent Van Gogh e depois de Matisse.
Em 1919, depois de completar os seus estudos, esteve em Paris, onde conheceu Pablo Picasso e entrou em contato com as tendências modernistas como os fauvismo e dadaísmo.
No início da década de 1920, conheceu o fundador do movimento surrealista André Breton entre outros artistas.
A pintura “O Carnaval de Arlequim”, 1924-25, e “Maternidade”, 1924, inauguraram uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia, sem as profundezas das questões psicanalistas surrealistas.
Participou na primeira exposição surrealista em 1925.
Experimentando o "automatismo psíquico", os seus trabalhos tornaram-se mais abstratos e fantasistas. A influência de Paul Klee faz-se sentir neste período, na criação de uma imagética inventiva e enganadoramente infantil.
Em 1928, viajou para a Holanda, tendo pintado as duas obras “Interiores holandeses I” e “Interiores holandeses II”.
Nos finais dos anos vinte fazia uma série de colagens que evoluíram para objetos tridimensionais.
Nos anos trinta fazia objetos de madeira semelhantes às formas que criava na sua pintura. Estas construções estavam em paralelo com a obra de Arp, e é muito provável que os dois artistas se tenham influenciado mutuamente.
Entretanto, os trabalhos de Miró passaram por uma fase mais sombria, as cores tornaram-se mais escuras e as formas mais monstruosas. Perdeu depois esta agressividade e começou a incluir nas suas composições pessoas e animais.
Foi ainda o cenarista do bailado de Diaghilev Roméo et Juliette (1925) e do bailado do ballet de Monte Carlo Jeux d'Enfants (1931).
Em 1937, trabalhou em pinturas-murais e, anos depois, em 1941, concebeu a sua mais conhecida e radiante obra: “Números e constelações em amor com uma mulher”.
Mais tarde, em 1944, iniciou-se em cerâmica e escultura.
Nas suas obras, principalmente nas esculturas, utilizou materiais surpreendentes, como a sucata.
Executou murais de grandes dimensões, nomeadamente para a Exposição Universal de Paris de 1937 e para a Universidade de Harvard, em 1950, e murais em cerâmica para a sede da Unesco em Paris, em 1955. Fez peças em cerâmica originais, semelhantes às figuras que povoam os seus quadros.
Três anos depois, rumou pela primeira vez aos Estados Unidos e nos anos seguintes, durante um período muito produtivo, trabalhou entre Paris e Barcelona.
No fim da sua vida reduziu os elementos de sua linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando a usar basicamente o branco e o preto.
Algumas obras revelam grande espontaneidade, enquanto que noutras se percebe a técnica feita com muito cuidado e, esse contraste, também aparece nas suas esculturas.
Miró tornou-se mundialmente famoso e expôs os seus trabalhos, inclusive ilustrações feitas para livros, em vários países.

Em 1954, ganhou o prêmio de gravura da Bienal de Veneza e, quatro anos mais tarde, o mural que realizou para o edifício da UNESCO em Paris ganhou o Prémio Internacional da Fundação Guggenheim.
Em 1963, o Museu Nacional de Arte Moderna de Paris realizou uma exposição de toda a sua obra.
Em 1978 recebeu a Medalha de Ouro da Generalidade da Catalunha e o Prémio Antonio Feltrinelli.


Sem comentários:

Enviar um comentário