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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Luís Infante de Lacerda de Sttau Monteiro nasceu em Lisboa a 3 de Abril de 1926



Luís Infante de Lacerda de Sttau Monteiro nasceu em Lisboa a 3 de Abril de 1926 e morreu em Lisboa a 23 de Julho de 1993, com 67 anos, foi um escritor português do século XX.
Era filho de Armindo Rodrigues de Sttau Monteiro e de Lúcia Rebelo Cancela Infante de Lacerda.
Com 10 anos de idade mudou-se para Londres com o seu pai, embaixador de Portugal.
Contudo, em 1943 este último é demitido do seu cargo por Salazar o que obrigou pai e filho a regressarem a Portugal.
Já em Lisboa, licenciou-se em Direito, que exerceu por um curto período de tempo, dedicando-se depois ao jornalismo.
A sua estadia em Inglaterra, durante a juventude, pô-lo em contacto com alguns movimentos de vanguarda da literatura anglo-saxónica.
Na sua obra narrativa retrata ironicamente certos estratos da burguesia lisboeta e aspectos da sociedade portuguesa sua contemporânea.
Vai novamente para Londres e torna-se piloto de Fórmula 2.
Ao regressar a Portugal colabora em diversas publicações destacando-se a revista Almanaque e o suplemento A Mosca, do Diário de Lisboa. Neste último, cria a secção Guidinha.
Estreou-se, em 1960, com “Um Homem não Chora”, a que se seguiu “Angústia
Para o Jantar” (1961), obra que revela alguma influência de escritores ingleses da geração dos angry young men, que o consagrou, e “E Se For Rapariga Chama-se Custódia” (1966).
Destacou-se, sobretudo, como dramaturgo, nomeadamente com “Felizmente há Luar!” (1961), peça que, sob influência do teatro de Brecht e recuperando acontecimentos da anterior história portuguesa, procurava fazer uma denúncia da situação sua contemporânea.
Esta peça foi publicada em 1961, tendo sido galardoada com o Grande Prémio de Teatro. A sua representação foi, no entanto, proibida pela censura.
Só em 1978 após a Revolução do 25 de Abril, a célebre peça foi apresentada nos palcos nacionais no Teatro Nacional.
A 9 de Junho de 1994 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada a título póstumo.

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