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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Rafael Vicente Correa Delgado nasceu em Guaiaquil/Equador a 6 de abril de 1963



Rafael Vicente Correa Delgado nasceu em Guaiaquil/Equador a 6 de abril de 1963 e é um economista e político equatoriano, actual presidente do seu país.
Criado numa família de classe média na cidade portuária de Guaiaquil, Correa ganhou bolsas para estudar na Europa e nos Estados Unidos.
Economista, foi assessor do ex-presidente Alfredo Palacio durante suas funções como vice-presidente.
Depois, foi ministro de Economia e Finanças no início da gestão de Palacio na presidência, entre abril e agosto de 2005, após a destituição de Lucio Gutiérrez.
Renunciou ao cargo por discordar da política presidencial.
É casado com Anne Malherbe.
Durante a sua gestão conduz uma Revolução Cidadã, patriótica e oposta aos organismos do imperialismo, como o Banco Mundial e o FMI e a favor de uma maior participação do povo e do Estado na exploração dos recursos do país.
Correa ganhou as eleições presidenciais em 15 de Outubro de 2006, à 2ª volta, com 56,67% de votos. Tomou posse no dia 15 de janeiro de 2007, para um mandato de 4 anos.
Participaram na sua posse políticos como os presidentes da Bolívia Evo Morales e da Venezuela Hugo Chávez, Luís Inácio Lula da Silva do Brasil, Michelle Bachelet do Chile e Mahmoud Ahmadinejad do Irão.
Correa propõe renegociar a dívida externa, rever contratos petrolíferos (inclusive com a Petrobras), não renovar a concessão de uma base usada por militares dos EUA e convocar uma Assembleia Constituinte para reduzir a influência política sobre o Judiciário e obrigar os deputados a viverem nos pequenos distritos eleitorais que representam. Também é contrário à assinatura de tratado de livre-comércio com os EUA, pois prefere aderir à Alba, uma iniciativa de Hugo Chávez que reúne aliados como Cuba.
Poucas semanas antes da posse, o segundo maior partido do Equador decidiu apoiá-lo, de modo que Correa terá uma ligeira maioria parlamentar, que lhe possibilitou convocar a Constituinte.
Alguns analistas identificam-no com a denominada "esquerda progressista e patriótica" de Chávez e Morales, ainda que Morales fosse um sindicalista e Chávez um militar, antecedentes históricos muito diferentes dos de Correa, que se autodefine como um "humanista cristão de esquerda" e propõe uma política soberana e de integração regional na linha bolivariana.
A sua orientação política é inspirada pela Doutrina Social da Igreja e a filosofia do Humanismo Cristão, tendo amplo apoio de partidos de esquerda e de movimentos sindicalistas e indígenas.
Como Presidente eleito, tem visitado inúmeros países tais como Venezuela, Cuba, Brasil, Bolívia, Peru, Argentina, Chile, etc.
Em 30 de setembro de 2010, uma grave crise política e tentaiva golpista aconteceu no Equador, atingindo o governo de Rafael Correa.
Os agentes dessa acção foi um “grupo” de polícias protestando contra o corte de benefícios e redução de salários estipulados por decreto presidencial.
Depois de tentativas de agressão física ao presidente em meio a pedradas e bombas de gás lacrimogênio, Correa foi levado a um hospital. As massas populares mobilizaram-se em defesa da revolução e Correa declarou o Equador em estado de emergência por cinco dias e ameaçando dissolver a Assembleia Nacional, denunciando a tentativa de golpe de estado.
A OEA e o Mercosul manifestaram apoio ao governo de Correa, enquanto o chefe do comando das Forças Armadas equatorianas, general Ernesto González, declarou apoio e subordinação ao presidente da República.
Rafael Correa tem vindo a garantir uma via anti-imperialista no Equador e tem sido um activo apoiante de todos os movimentos progressistas sul-americanos visando a integração não capitalista.

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