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quinta-feira, 5 de março de 2015

Rosa Luxemburgo, nasceu em Zamość/Polónia a 5 de março de 1871


 
Rosa Luxemburgo, nasceu em Zamość/Polónia a 5 de março de 1871 e foi assassinada em Berlim a 15 de janeiro de 1919, com 47 anos.
Rosa Luxemburgo foi uma revolucionária marxista.
Entre os dirigentes e teóricos do movimento comunista internacional, Rosa Luxemburgo ocupa uma posição muito destacada.
A sua contribuição para a organização revolucionária dos trabalhadores da Polónia (onde nasceu em 1871), a sua actividade teórica e prática no quadro da ala revolucionária da «social democracia» alemã e da II Internacional, o seu combate intransigente contra o reformismo e o revisionismo e a sua luta contra a guerra, a sua posição solidária para com a Revolução de Outubro, fazem de Rosa Luxemburgo, como dela disse Lénine, «uma águia».
Foi mérito histórico de Rosa, com Karl Liebknecht, ter fundado o movimento Spartakus e o Partido Comunista Alemão.
Perseguida desde os seus tempos de estudante em Varsóvia, Rosa Luxemburgo foi forçada ao exílio e conheceu numerosas prisões.
A Revolução de Outubro na Rússia e a Revolução de Novembro de 1918 na Alemanha, apanharam-na na prisão.
Em liberdade, retomou imediatamente a luta, sendo vilmente assassinada, juntamente com Karl Liebknecht, em Berlim a 15 de Janeiro de 1919.
Em homenagem à sua memória, e com base em artigo do Militante, publicamos um texto de Rosa Luxemburgo sobre a Revolução alemã de Novembro, escrito pouco antes do seu assassinato, bem representativo da profundidade do seu pensamento:
“...O que nos ensina toda a história das revoluções modernas e do socialismo? A primeira fogueira da luta de classes na Europa terminou com uma derrota. O levantamento dos operários das fábricas de seda de Lyon, em 1831, saldou-se por um grande fracasso. Derrota também para o movimento cartista em Inglaterra. Derrota esmagadora para o levantamento do proletariado parisiense no decurso das Jornadas de Junho de 1848. A Comuna de Paris conheceu finalmente uma terrível derrota. A estrada do socialismo, considerando as lutas revolucionárias – está repleta de derrotas.
E no entanto esta história leva irresistivelmente, passo a passo, à vitória final! Onde estaríamos hoje sem todas estas «derrotas», de onde retirámos a nossa experiência, os nossos conhecimentos, a força e o idealismo que nos animam?
Hoje, que chegámos precisamente à véspera do combate final da luta proletária, estamos acantonados nestas derrotas e não podemos renunciar a nenhuma delas, pois de cada uma retiramos uma porção da nossa força, uma parte da nossa lucidez.
Os combates revolucionários são opostos às lutas parlamentares. Na Alemanha, durante quatro décadas, no plano parlamentar, só conhecemos «vitórias»; voávamos literalmente de vitória em vitória. E qual foi o resultado aquando da grande provação histórica de 4 de Agosto de 1914? Uma derrota moral e política esmagadora, um desmoronamento inaudito, uma bancarrota sem exemplo. Em contrapartida, até agora, as revoluções só nos trouxeram derrotas, mas esses fracassos inevitáveis são precisamente a caução reiterada da vitória final.
Com uma condição, é verdade! Porque é preciso estudar em que condições cada derrota teve lugar. Resulta ela do facto de que a energia das massas se quebrou contra a barreira das condições históricas que não tinham atingido maturidade suficiente, ou ela é atribuível às meias-medidas, à indecisão, à fraqueza interna que paralisaram a acção revolucionária?
Para cada uma destas duas eventualidades, dispomos de exemplos clássicos: a Revolução francesa de Fevereiro, a Revolução alemã de Março. A acção heróica do proletariado parisiense em 1848 é a fonte viva onde todo o proletariado internacional colhe toda a energia.
Pelo contrário, as pungentes ninharias da Revolução alemã de Março são como uma grilheta que entrava toda a revolução da Alemanha moderna. Elas repercutiram-se – através da história particular da social-democracia alemã – mesmo nos acontecimentos mais recentes da Revolução alemã, mesmo na crise que acabamos de viver.
À luz desta questão histórica, como julgar a derrota do que se designa por «semana spartaquista»? Ela é proveniente da impetuosidade da energia revolucionária e da insuficiente maturidade da situação, ou da fraqueza da acção desenvolvida?
De uma e de outra! O duplo carácter desta crise, a contradição entre a demonstração vigorosa, resoluta, ofensiva das massas berlinenses e a indecisão, as hesitações, os adiamentos da direcção, tais são as características deste último episódio.
A direcção ficou enfraquecida. Mas pode e deve-se instaurar uma nova direcção, uma direcção saída das massas e por elas escolhida. As massas constituem o elemento decisivo, a rocha sobre a qual será construída a vitória final da revolução.
As massas estiveram à altura da sua tarefa. Elas fizeram desta «derrota» um elo na série de derrotas históricas, que constituem o orgulho e a força do socialismo internacional. E está aí a razão por que a vitória florescerá no terreno desta derrota.
«A ordem reina em Berlim!» polícias estúpidos! A vossa «ordem» está construída na areia. A partir de amanhã a revolução «erguer-se-á de novo com estrondo» proclamando aos quatro ventos, para vosso maior pavor: «Eu era, eu sou, eu serei!»”


Josef Stalin, grande dirigente da Revolução de Outubro, da construção do socialismo na URSS, lider do Exército Vermelho que derrotou o nazi-fascismo e salvou a humanidade, héroi soviético e grande dirigente da classe operária e do PCUS , faleceu a 5 de março de 1953!

Hugo Chávez, faleceu a 5 de março de 2013



Hugo Chávez, militar revolucionário, presidente da República Bolivariana da Venezuela, faleceu a 5 de março de 2013, há dois anos!

Maria Alda Nogueira, faleceu a 5 de março de 1998




Maria Alda Nogueira, mulher notável, grande lutadora comunista, que consagrou muito da sua vida à causa da Emancipação da Mulher, à luta da classe operária e dos trabalhadores, aos ideais da Liberdade, da Democracia e do Socialismo, faleceu a 5 de março de 1998!

Descoberta solução para a crise!


Pronto ... chegou a coisa mais adorada! Com ela os seus problemas são resolvidos.

quarta-feira, 4 de março de 2015

A 04 de Março de 1394: Nasce no Porto o Infante D. Henrique

A 4 de Março de 1777: D. Maria I demite o Marquês de Pombal e afasta-o de Lisboa

Aleksander Stepánovich Popov nasceu em Turinskiye Rudniki a 4 de Março de 1859



Aleksander Stepánovich Popov nasceu em Turinskiye Rudniki a 4 de Março de 1859 e morreu em São Petersburgo/Rússia a 13 de Janeiro de 1906, foi um importante físico russo.
Popov estudou na Universidade de São Petersburgo. Foi o inventor da antena e, através dela, transmitiu ondas electromagnéticas à distância.
Em 1890 continuou com as experiências iniciadas pelos pioneiros da rádio, como Hertz.
Em 1894 construiu o primeiro receptor de rádio, uma versão do coesor e apresentou-o à Sociedade Russa de Física e Química a 7 de Maio de 1895.
Em Março de 1896 efectuou uma transmissão de rádio entre 2 edifícios do campus universitário e em 1898 transmitiu sinais entre terra e um barco que se encontrava a 5 quilómetros da costa.
Na mesma época, Marconi, de forma independente, realizava as investigações que o levaram a conseguir fazer a primeira transmissão sem fios.
Em 1901 foi nomeado para ser professor no Instituto Electrotécnico de São Petersburgo, que actualmente tem o seu nome, e em 1905 foi elegido para director.
Faleceu em São Petersburgo, com 46 anos, de hemorragia cerebral a 13 de Janeiro de 1906.

Paul Mauriat nasceu em Marselha a 4 de março de 1925



Paul Mauriat nasceu em Marselha a 4 de março de 1925 e morreu em Perpinhã a 3 de novembro de 2006, foi um orquestrador francês, especializado em Easy Listening.
O seu trabalho mais famoso é de 1968: "L'amour est bleu" ("Love is Blue"), originalmente gravado por Andre Popp
Paul Mauriat era filho de uma família de músicos, tendo o seu pai como o primeiro mestre. Aos quatro anos, iniciou seus estudos de piano. Aos dez, entrou para o Conservatório de Paris, saindo quatro anos mais tarde, decidido a seguir a carreira de concertista.
O encontro com o jazz, entretanto, mudou os planos iniciais de Mauriat. O novo ritmo decididamente influenciou o estilo que o tornaria famoso em todo o mundo.
Mauriat cresceu em Paris e, aos dezessete anos, organizou sua própria orquesta, apresentando-se em cabarés e teatros na França e em outros países da Europa.
Na década de 50, tornou-se o arranjador preferido de vários cantores franceses, entre os quais se destaca a figura de Charles Aznavour.
Mauriat retirou-se da profissão em 1998, num último show em Osaka, Japão.
A sua orquesta ainda faz shows pelo mundo, inclusive duas viagens para a China.
Entre seus maiores sucessos, os mais conhecidos são "L'Amour est bleu", "El Bimbo" e "Penelope".
Em 2002 o escritor e perito na vida do maestro, Serge Elhaik, lançou uma biografia autorizada, escrita em francês, denominada "Une Vie en Bleu" ("Uma Vida em Azul").
Esta biografia contém valiosas informações sobre a discografia de Mauriat e muitas fotos dele e de sua orquestra.
Gilles Gambus, pianista do grupo, liderou a orquestra após a retirada de Mauriat em 1999, obtendo sucesso nas turnés que fez no Japão, China e na Rússia.
Posteriormente, o músico francês Jean-Jacques Justafre assumiu a regência da orquesta, com planos pra actuar em shows no Japão e Coreia do Sul.
Nos últimos meses de 2006, Mauriat retirou-se definitivamente do meio artístico e passou a residir na sua casa de verão na cidade de Perpinhã.
No início do mês de novembro de 2006, foi internado no hospital da cidade e, após dois dias, em 3 de Novembro, à uma hora da manhã, Mauriat faleceu aos 81 anos.

Antonio Lucio Vivaldi nasceu em Veneza a 4 de março de 1678

Antonio Lucio Vivaldi nasceu em Veneza a 4 de março de 1678 e morreu em Viena/Austria a 28 de julho de 1741, foi um grande compositor e músico italiano do estilo barroco tardio.
Tinha a alcunha de “il prete rosso” ("o padre ruivo") por ser um sacerdote católico de cabelos ruivos.
Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É sobretudo conhecido popularmente como autor da série de concertos para violino e orquestra “Le quattro stagioni” ("As Quatro Estações").
Vivaldi era filho de Camilla Calicchio e Giovanni Battista, o mais velho de sete irmãos.
O seu pai, um barbeiro, mas também um talentoso violinista (alguns chegam a considerá-lo como um virtuoso), ajudou-o a iniciar uma carreira no mundo da música, matriculando-o ainda pequeno, na Capela Ducal de São Marcos para aperfeiçoar seus conhecimentos musicais e foi responsável pela sua admissão na orquestra da Basílica de São Marcos, onde se tornou o maior violinista do seu tempo.
Em 1703, Vivaldi tornou-se padre.
Em 1704, foi-lhe dada dispensa da celebração da Santa Eucaristia devido à sua saúde fragilizada (aparentemente sofreria de asma), tendo-se voltado para o ensino de violino num orfanato de moças chamado Ospedale della Pietà em Veneza.
Pouco tempo após a sua iniciação nestas novas funções, as crianças ganharam-lhe apreço e estima; Vivaldi compôs para elas a maioria dos seus concertos, cantatas e músicas sagradas.
Em 1705 a primeira colecção (raccolta) dos seus trabalhos foi publicada. Muitos outros se lhe seguiram. No orfanato, desempenhou diversos cargos interrompidos apenas pelas suas muitas viagens.
Em 1712 compôs o "Estro armonico", uma coleção de 12 concertos que repercutiu em toda a Europa e mais tarde teve seis obras transcritas por Bach, em 1713, tornou-se responsável pelas actividades musicais da instituição.
Em paralelo com suas atividades sacras, Vivaldi obteve permissão para apresentar no teatro de Santo Ângelo suas primeiras óperas e alguns concertos: "Outtone in villa" e "Orlando Furioso" e entre outros concertos, "La Stravaganza".
Em 1723 publicou o Opus 8, que contém "As Quatro Estações", a sua obra mais conhecida.
Apesar de todas as críticas que recebera,não deixou de seguir seu sonho,sendo também suposto ter tido vários casos amorosos, um dos quais com uma de suas alunas, a cantora Anna Giraud, com quem Vivaldi era suspeito de manter uma menos clara actividade comercial nas velhas óperas venezianas, adaptando-as apenas ligeiramente às capacidades vocais da sua amante.
Este negócio causou-lhe alguns dissabores com outros músicos, como Benedetto Marcello, que terá escrito um panfleto contra ele.
Vivaldi, tal como muitos outros compositores da época, terminou sua vida em pobreza.
As suas composições já não suscitavam a alta estima que uma vez tiveram em Veneza; gostos musicais em mudança rapidamente o colocaram fora de moda e Vivaldi terá decidido vender um avultado número dos seus manuscritos a preços irrisórios, por forma a financiar uma migração para Viena.
As razões da partida de Vivaldi para essa cidade não são claras, mas parece provável que terá querido conhecer Carlos VI, que adorava as suas composições (Vivaldi dedicou La Cetra a Carlos em 1727), e assumiu a posição de compositor real na Corte Imperial.
Contudo, pouco depois da sua chegada a Viena, Carlos VI viria a morrer.
Este trágico golpe de azar deixou o compositor desprovido da protecção real e de fonte de rendimentos.
Vivaldi teve que vender mais manuscritos para sobreviver.
Faleceu pouco tempo depois, no dia 28 de julho de 1741.
Encontra-se sepultado na Universidade Tecnológica de Viena, na Áustria.
Foi-lhe dada sepultura anónima de pobre (a missa de Requiem na qual o jovem Joseph Haydn terá cantado, no coro).
Igualmente desafortunada, a sua música viria a cair na obscuridade até os anos de 1900.

Miriam Makeba nasceu em Joanesburgo/África do Sul a 4 de Março de 1932



Miriam Makeba nasceu em Joanesburgo/África do Sul a 4 de Março de 1932 e morreu em Castel Volturno/Itália a 10 de novembro de 2008, com 75 anos.
Foi uma cantora também conhecida como "Mama África" e uma grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal.
Makeba começou a carreira em grupos vocais nos anos 50, interpretando uma mistura de blues americanos e ritmos tradicionais da África do Sul.
No fim da década, apesar de vender bastante discos no país, recebia muito pouco pelas gravações e nem um cêntimo de royalties, o que lhe despertou a vontade de emigrar para os Estados Unidos a fim de poder viver profissionalmente como cantora.
O seu momento decisivo aconteceu em 1960, quando participou no documentário antiapartheid Come Back, África, a cuja apresentação compareceu, no Festival de Veneza daquele ano.
A recepção que teve na Europa e as condições que enfrentava na África do Sul fizeram com que Miriam resolvesse não regressar ao país, o que causou a anulação do seu passaporte sul-africano.
Foi então para Londres, onde se encontrou com o cantor e ator negro norte-americano Harry Belafonte, no auge do sucesso e prestígio e que seria o responsável pela entrada de Miriam no mercado americano.
Através de Belafonte, também um grande ativista pelos direitos civis nos Estados Unidos, Miriam gravou vários discos de grande popularidade naquele país. A sua canção Pata Pata tornou-se um enorme sucesso mundial.
Em 1966, os dois ganharam o Prêmio Grammy na categoria de música folk, pelo disco An Evening with Belafonte/Makeba . Nessa época também trabalhou com o brasileiro Sivuca.
Em 1963, depois de um testemunho veemente sobre as condições dos negros na África do Sul, perante o Comitê das Nações Unidas contra o Apartheid, os seus discos foram banidos do país pelo governo racista, o seu direito de regresso ao lar e a sua nacionalidade sul-africana foram cassados, tornando-se apátrida.
Os problemas nos Estados Unidos começaram em 1968, quando se casou com o ativista político Stokely Carmichael, um dos idealizadores do chamado Black Power e porta-voz dos Panteras Negras, levando ao cancelamento dos seus contratos de gravação e das suas digressões artísticas.
Por este motivo, o casal mudou-se para a Guiné, onde se tornaram amigos do presidente Ahmed Sékou Touré.
Nos anos 80, Makeba chegou a servir como delegada da Guiné junto da ONU, que lhe atribuiu o Prêmio da Paz Dag Hammarskjöld. Separada de Carmichael em 1973, continuou a vender discos e a fazer espetáculos em África, América do Sul e Europa.
Em 1975, participou nas cerimónias da independência de Moçambique, onde lançou a canção "A Luta Continua" (slogan da Frelimo), apreciada até aos nossos dias.
A morte da sua filha única em 1985 levou-a a mudar-se para a Bélgica, onde se estabeleceu.
Dois anos depois, voltaria triunfalmente ao mercado norte-americano, participando no disco de Paul Simon Graceland e na digressão que se lhe seguiu.
Com o fim do apartheid e a revogação das respectivas leis, Miriam Makeba regressou finalmente à sua pátria em 1990, a pedido do presidente Nelson Mandela, que a recebeu pessoalmente à chegada. Na África do Sul, participou em dois filmes de sucesso sobre a época do apartheid e do levantamento de Soweto, ocorrido em 1976.
Agraciada em 2001 com a Medalha de Ouro da Paz Otto Hahn, outorgada pela Associação da Alemanha nas Nações Unidas "por relevantes serviços pela paz e pelo entendimento mundial", Miriam continuou a fazer shows em todo mundo e anunciou uma digressão de despedida, com dezoito meses de duração.
Em 9 de novembro de 2008, apresentou-se num concerto a favor de Roberto Saviano, em Castel Volturno (Itália). No palco, sofreu um ataque cardíaco e morreu no hospital na madrugada do dia 10 de novembro.

Gabriel Contino, mais conhecido por Gabriel o Pensador, nasceu no Rio de Janeiro a 4 de março de 1974



Gabriel Contino, mais conhecido por Gabriel o Pensador, nasceu no Rio de Janeiro a 4 de março de 1974, é um rapper, compositor, escritor e empresário brasileiro.
Iniciou sua carreira musical ao lançar a música "Tô Feliz (Matei o Presidente)", sendo logo contratado pela Sony Music.
Pela gravadora tem lançados sete álbuns: Gabriel o Pensador, Ainda É Só o Começo, Quebra-Cabeça, Nádegas a Declarar, Seja Você Mesmo (mas não Seja sempre o Mesmo) e Cavaleiro Andante.
O seu último álbum, Sem Crise, foi lançado de forma independente.
Além de cantor, Gabriel é escritor e lançou em 2001 o livro autobiográfico Diário Noturno.
Quatro anos mais tarde lançou Um Garoto Chamado Rorbeto, que ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro infantil no ano seguinte. Em 2008, lançou o livro Meu Pequeno Rubro-Negro e um ano depois lança uma versão especial do mesmo livro intitulada de Meu Pequeno Rubro-Negro - Edição Especial do Hexa.
Escreveu em parceria com Laura Malin o livro Nada Demais que ainda não foi publicado.
Paralelamente a isso, Gabriel também é um ativista social tendo como projetos o "Pensador Futebol" que investe em jovens jogadores que querem se profissionalizar e junto de Luís Figo e Luiz Felipe Scolari comanda o projeto de futebol chamado "Dream Football" que através do envio de vídeos via internet dá a oportunidade dos participantes serem contratados por times profissionais de futebol.
Além de projetos de futebol, ainda tem um projeto social conhecido como "Pensando Junto" que atende as crianças carentes da Rocinha.

José Casanova nasceu no Couço a 4 de março de 1939



José Casanova nasceu no Couço a 4 de março de 1939 e morreu em Lisboa a 15 de novembro de 2014.
No Couço o José Casanova, desde muito novo, viveu acontecimentos da luta antifascista nesta terra de resistência dos trabalhadores e do povo contra a exploração e a opressão, pela liberdade e a democracia.
Aderiu ao Partido Comunista Português em 1958, com 19 anos, e as suas primeiras actividades políticas foram desenvolvidas na União da Juventude Portuguesa, de cuja Direcção fez parte.
Assumiu como jovem comunista papel destacado nas candidaturas democráticas de Arlindo Vicente e Humberto Delgado em 1958.
Desempenhou tarefas partidárias em vários pontos do País nas décadas de 50 e 60 do século XX.
Preso pela PIDE em 1960, julgado e condenado a dois anos de prisão, foi sujeito às chamadas “medidas de segurança” que o forçaram a permanecer cerca de seis anos nas prisões fascistas.
Entre 1971 e 1974, José Casanova esteve exilado na Bélgica, prosseguindo aí a sua actividade partidária, quer junto dos emigrantes portugueses – foi Presidente da Associação dos Portugueses Emigrados na Bélgica – quer em contactos com os movimentos de libertação das ex-colónias: MPLA, PAIGC e FRELIMO.
Regressado a Portugal em Abril de 1974, assumiu tarefas partidárias na Organização Regional de Lisboa.
Membro do Comité Central do PCP desde 1976. Foi membro da Comissão Política de 1979 a 2008. Entre outras tarefas foi responsável pela Organização Regional de Lisboa de 1989 a 1996 e pela Organização Regional de Santarém entre 1997 e 1998.
José Casanova foi director do “Avante!”, Órgão Central do PCP, entre 1997 e Fevereiro de 2014. Actualmente era responsável pela Comissão Nacional da Cultura.
Salienta-se ainda a sua produção no campo literário, com os romances “Aquela Noite de Natal”, “O Caminho da Aves” e “O Tempo das Giestas”, bem como com outras obras, nomeadamente o livro sobre Catarina Eufémia, recentemente editado, e diversos trabalhos e participações.
José Casanova faleceu, deixa-nos a sua intervenção dedicada como militante e dirigente do PCP nas mais diversas tarefas e responsabilidades e a sua sensibilidade e contribuição no plano cultural. A melhor homenagem que lhe podemos prestar é prosseguir a luta do seu Partido de sempre, o Partido Comunista Português, ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País, pelo ideal e projecto comunista.

terça-feira, 3 de março de 2015

A 3 de Março de 1918, foi assinado o tratado de Brest-Litovsk

A 03 de Março de 1875: Estreia em Paris a ópera Carmen, de Bizet

Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg, ou simplesmente Johannes Gutenberg nasceu em Mogúncia em 1398



Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg, ou simplesmente Johannes Gutenberg nasceu em Mogúncia em 1398 e morreu a 3 de fevereiro de 1468, foi um inventor e gráfico alemão.
A sua invenção do tipo mecânico móvel para impressão começou a Revolução da Imprensa e é amplamente considerado o evento mais importante do período moderno.
Teve um papel fundamental no desenvolvimento da Renascença, Reforma e na Revolução Científica e lançou as bases materiais para a moderna economia baseada no conhecimento e a disseminação da aprendizagem em massa.
Gutenberg foi o primeiro no mundo a usar a impressão por tipos móveis, por volta de 1439, e o inventor global da prensa móvel.
Entre as suas muitas contribuições para a impressão estão: a invenção de um processo de produção em massa de tipo móvel, a utilização de tinta a base de óleo e ainda a utilização de uma prensa de madeira similar à prensa de parafuso agrícola do período.
A sua invenção verdadeiramente memorável foi a combinação desses elementos num sistema prático que permitiu a produção em massa de livros impressos e que era economicamente rentável para gráficas e leitores.
O método de Gutenberg para fazer tipos é tradicionalmente considerado ter incluído uma liga de tipo de metal e um molde manual para a confecção do tipo.
O uso de tipos móveis foi um marcante aperfeiçoamento nos manuscritos, que era o método então existente de produção de livros na Europa, e na impressão em blocos de madeira, revolucionando o modo de fazer livros na Europa.
A tecnologia de impressão de Gutenberg espalhou-se rapidamente por toda a Europa e mais tarde pelo mundo.
Sua obra maior, a Bíblia de Gutenberg (também conhecida como a Bíblia de 42 linhas), foi aclamada pela sua alta estética e qualidade técnica.

Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico nasceu no Rio de Janeiro a 3 de março de 1953



Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico nasceu no Rio de Janeiro a 3 de março de 1953, é um treinador, ex-futebolista e ex-dirigente brasileironota que atuava como médio.
Hoje é comentarista desportivo na TV Esporte Interativo e está sem clube.
Notabilizou-se como o carismático líder da vitoriosa trajetória do Flamengo nas décadas de 1970 e 1980, com ápice nas conquistas da Taça Libertadores da América e da Taça Intercontinental pela equipa carioca, além de quatro títulos no Campeonato Brasileiro e das suas participações pela Seleção Brasileira nos Mundiais da Argentina 1978, Espanha 1982 e México 1986.
É considerado por muitos especialistas, profissionais do desporto e, em especial, pelos adeptos do Flamengo, o maior jogador da história do clube e o maior futebolista brasileiro desde Pelé.
Não são poucos também os que o consideram como o melhor jogador de futebol dos anos 1980, sendo chamado frequentemente no estrangeiro como "Pelé Branco".
É o maior marcador da história do estádio do Maracanã, com 333 golos em 435 jogos.
Marcou 135 golos em campeonatos brasileiros.
Foi eleito como o terceiro maior futebolista brasileiro do século XX, o sétimo maior da América do Sul e o décimo quarto do Mundo, segundo a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS).
É um dos quatro brasileiros a figurar no Hall da fama da FIFA (os outros são Pelé, Garrincha e Didi).
Foi eleito pela própria Federação Internacional de Futebol (FIFA), o oitavo maior jogador do século, o nono maior jogador do século XX pela revista France Football, o nono Brasileiro do Século no desporto, segundo pesquisa realizada pela revista Isto É, e o décimo maior jogador de todos os tempos pela revista inglesa World Soccer.
Em julho de 2012, foi eleito um dos "100 maiores brasileiros de todos os tempos" em concurso realizado pelo SBT com a BBC de Londres.
Após o Flamengo, Zico foi cobiçado por clubes italianos como Roma e Juventus, mas Zico foi para o Udinese, causando escândalo! Zico liderou uma equipa fraca conduzindo-a a um honroso nono lugar na temporada 1983/84, a quatro pontos da equipa que ficou no 4º lugar (a Inter), o que daria vaga para a Taça UEFA.
Zico marcou 19 golos, apenas um atrás de Michel Platini, da campeã Juventus, que foi o primeiro goleador.
O detalhe é que o francês jogou seis jogos a mais, muito por conta de uma lesão que Zico sofrera num particular contra o Brescia.
Jogando muitas vezes lesionado, sabendo da dependência que a equipa tinha em relação a si, Zico começou a se desencantar com os dirigentes do clube, que haviam prometido formar uma equipe forte o capaz para lutar pelo título, o que não aconteceu - além dele, os únicos jogadores com certo reconhecimento eram o seu colega de Seleção (e futuramente também de Flamengo) Edinho e um veterano ex-jogador da Seleção Italiana, Franco Causio, com quem fazia dupla no meio-do-campo.
Começou a sonhar com sua volta ao Flamengo.
A segunda temporada acabou por ser marcada pela luta para não descer, com ele a jogar apenas quinze vezes, ainda assim marcando doze golos.
Outro motivo para o seu desejo de se ir embora era o processo que sofria na Justiça Italiana por supostamente enviar ilegalmente dinheiro ao Brasil, que só mais tarde terminaria com a sua absolvição.
Zico não deixou de reproduzir na Itália sua jogada característica, apavorando os guarda-redes adversários com as suas marcações de faltas, gerando até acirrados debates nos programas desportivos nos canais de televisão do país: "Como evitar os golos de Zico?".
Na sua passagem pela Udinese, Zico marcou 17 golos de faltas dentre os seus 57 golos.
Zico foi treinador da Seleção Japonesa, Fenerbahçe, Bunyodkor, CSKA Moscou, Olympiakos, Seleção Iraquiana e Al-Gharafa.
Zico marcou 826 golos em toda sua carreira, 516 golos em jogos oficiais (Primeira divisão, Seleção Brasileira, taças nacionais e internacionais) e 310 em torneios não oficiais, Juvenil e particulares.

Alexander Graham Bell nasceu em Edimburgo/Escócia a 3 de Março de 1847



Alexander Graham Bell nasceu em Edimburgo/Escócia a 3 de Março de 1847 e morreu na Nova Escócia a 2 de Agosto de 1922.
Alexander Bell foi um cientista, inventor e fundador da companhia telefónica Bell.
Embora historicamente Bell tenha sido considerado como o inventor do telefone, o italiano Antonio Meucci foi reconhecido como o seu verdadeiro inventor, em 11 de junho de 2002, pelo Congresso dos Estados Unidos, através da resolução N°. 269. Meucci vendeu o protótipo do aparelho a Bell nos anos 1870.
Alexander Bell foi criado em Edimburgo mas, em 1870, aos 23 anos, mudou-se com a família para o Canadá, onde se estabeleceram em Brantford/Ontário. Antes de sair da Escócia, Alexander Graham Bell virou a sua atenção para o telefone, e no Canadá continuou o seu interesse por máquinas de comunicação.
Projectou um piano que podia transmitir música a uma certa distância por meio de electricidade.
Em 1873 acompanhou o seu pai a Montreal/Quebeque, onde trabalhou a ensinar o seu sistema de linguagem gestual.
A Bell mais velha foi convidada a introduzir o sistema numa grande escola para mudos em Boston, mas declinou o posto em favor do seu filho, que se tornou logo famoso nos Estados Unidos pelo seu sucesso neste importante trabalho.
Alexander Bell publicou mais de um tratado sobre o assunto em Washington, e é principalmente com os seus esforços que os milhares de surdos mudos na América podem agora falar quase, se não completamente, tão bem quanto as pessoas que conseguem ouvir.
Em Boston continuou a sua pesquisa no mesmo campo, e esforçou-se para produzir um telefone que emitisse não somente notas musicais, mas articulasse a fala.
Com financiamento do seu sogro americano, em 7 de Março de 1876, o Escritório de Patentes dos Estados Unidos concedeu-lhe a patente número 174.465 que cobre "o método de, e o instrumento para, transmitir sons vocais ou outros telegraficamente, causando ondulações eléctricas, similares às vibrações do ar que acompanham o som vocal.", ou seja o telefone.
Após ter obtido a patente para o telefone, Bell continuou suas experiências em comunicação, que culminaram na invenção da photophone - transmissão do som num feixe de luz - um precursor dos sistemas de fibra óptica actuais.
Também trabalhou na pesquisa médica e inventou técnicas para ensinar o discurso aos surdos.
Bell obteve 18 patentes concedidas em seu nome e outras doze que compartilhou com seus colaboradores.
Estas incluem 14 para o telefone e o telégrafo, quatro para o photophone, uma para o fonógrafo, cinco para veículos aéreos, quatro para hidroaviões, e duas para uma pilha de selénio.
Em 1888 era um dos membros fundadores da National Geographic Society e transformou-se no seu segundo presidente.
Recebeu muitas honrarias. O governo francês conferiu-lhe a decoração da Légion d'honneur (legião de honra), a Académie française atribuiu-lhe o prémio Volta, de 50 mil francos, a sociedade real das artes em Londres concedeu-lhe a medalha Albert, em 1902, e a universidade de Würzburg, Baviera, concedeu-lhe o grau de doutoramento honoris causa.
Bell casou-se com Mabel Hubbard em 11 Julho de 1877, tornou-se cidadão naturalizado dos Estados Unidos em 1882 e morreu em Baddeck/Nova Escócia, em 1922.
Encontra-se sepultado em Beinn Bhreagh Estate, Baddeck, Nova Escócia no Canadá.

João António Honrado nasceu em Ferreira do Alentejo a 3 de março de 1929



João António Honrado nasceu em Ferreira do Alentejo a 3 de março de 1929 e morreu em Beja a 21 de março de 2013, com 84 anos, foi um destacado militante e quadro comunista durante mais de 60 anos.
O João Honrado foi empregado de escritório, jornalista e publicista.
Foi militante comunista durante mais de 60 anos. Entrou para o PCP em 1950 e foi funcionário do Partido entre 1955 e 1983, tendo assumido tarefas em vários pontos do país durante a clandestinidade.
Depois do 25 de Abril de 1974 integrou a Comissão Distrital de Beja e a Direcção da Organização Regional do Alentejo (DORA) do Partido.
Depois da Revolução dos Cravos, fez parte da Comissão de Extinção da PIDE/DGS. Foi deputado à Assembleia Constituinte.
Aderiu ao Movimento de Unidade Democrática Juvenil (MUD Juvenil) em 1947.
Preso em Abril desse ano, foi de novo preso em Janeiro de 1949, já ligado ao PCP, durante a campanha eleitoral de apoio ao candidato das forças democráticas, Norton de Matos.
Em Dezembro de 1955 passou à clandestinidade, como funcionário do Partido, e nessa qualidade dirigiu as lutas do sector estudantil de Coimbra em 1958/1962 e as greves operárias e dos pescadores da região do Porto.
Novamente preso em 1962 e em 1974, saiu em liberdade com o 25 de Abril, contando um total de 12 anos e meio de prisão nas masmorras da ditadura fascista.
Esteve preso em várias cadeias salazaristas: Aljube, Caxias e Peniche e também na Cadeia Penitenciária de Lisboa. Nas prisões lutava contra a ditadura fascista, nomeadamente contra as condições prisionais, tendo organizado levantamentos de rancho e greves de fome.
O nome de João Honrado está entre outros pelos quais se desenvolveram campanhas de solidariedade com os presos políticos, contra o regime prisional, pela defesa de vidas em perigo que era necessário salvar, por uma ampla amnistia, pela liberdade.
João Honrado assumiu durante anos a direcção do jornal “Reforma Agrária”. Foi um dos democratas que, em 1980, levou os municípios do distrito de Beja a organizarem-se em associação e a adquirirem o título do “Diário do Alentejo”, salvando o jornal da falência.
Trabalhou, sempre ligado ao sector da Informação, nas câmaras municipais de Odemira, de Serpa e de Mértola.
Mais tarde, em Beja, fundou com outros democratas a Cooperativa Cultural Alentejana e o jornal “Alentejo Popular”.
Tem vários livros publicados e inúmeros artigos dispersos em jornais regionais.
O seu exemplo de dedicação ao Partido Comunista Português, de coragem e de entrega à luta dos trabalhadores e do povo português não será esquecido.
E os comunistas homenageiam João Honrado continuando, hoje e amanhã, ombro a ombro com outros democratas e patriotas, a lutar contra as políticas antipopulares impostas pelas troikas nacional e estrangeira, por uma política patriótica e de esquerda, por uma democracia avançada - os valores de Abril no futuro de Portugal, por uma sociedade sem exploração, mais justa e mais fraterna, pelo Socialismo e o Comunismo.
Esta é a minha simples homenagem à VIDA E LUTA DESTE GRANDE CAMARADA!

segunda-feira, 2 de março de 2015

Fernando Augusto do Amaral Caiado nasceu em Leça da Palmeira a 2 de março de 1925



Fernando Augusto do Amaral Caiado nasceu em Leça da Palmeira a 2 de março de 1925 e morreu no Porto a 12 de novembro de 2006 e foi um grande jogador de futebol português e também treinador.
Fernando Caiado é frequentemente recordado como uma das personalidades mais importantes da história do futebol português.
Como futebolista excepcional que foi destaca-se na sua carreira, essencialmente, as passagens pelo Boavista FC, pelo SL Benfica e em representação da Selecção Nacional.
Mas também como treinador de futebol pode, seguramente, dizer-se que o Fernando Caiado realizou uma carreira admirável.
Acabou por ser na sua terra natal que o jovem Fernando Caiado iniciou a pratica do futebol, a modalidade que se tornaria na sua verdadeira paixão e à qual dedicou mais de 50 anos de vida.
Como sempre gostou de estudar, depois de concluir a instrução primária, Fernando Caiado rumou à cidade do Porto para continuar os estudos. De qualquer forma, nunca conseguiu deixar o futebol de lado e sempre que podia lá recorria aos campos de futebol improvisados na zona da sua residência.
Era no Campo do Bessa, a casa do Boavista FC, que treinava e jogava a escola de Fernando Caiado. Tal facto foi, notoriamente, decisivo para o ingresso de Fernando
Caiado, com apenas 15 anos de idade, nos juniores do Boavista.
Realizou a sua estreia oficial com a camisola boavisteira numa partida entre as equipas de juniores do Boavista FC e do Sport Progresso.
Curiosamente, estreou-se pela equipa principal do Boavista FC precisamente num encontro frente ao Leça FC, o principal clube da sua terra natal, o qual terminou com uma derrota dos axadrezados por 2-1.
De qualquer forma, Fernando Caiado, pelo menos ate ser internacional, foi sempre um jogador amador do Boavista FC, recebendo apenas em algumas situações esporádicas um prémio de jogo.
Desde os 18 anos de idade, altura em que deixou de estudar, Fernando Caiado aliou sempre a pratica do futebol no Boavista FC com a profissão de desenhador de máquinas de fundição.
Como se referiu, esta situação manteve-se apenas até ao momento em que o futebolista Fernando Caiado tornou-se internacional português, pois, a partir de então, passou a auferir do Boavista FC um salário de 700 escudos.
Chega entretanto a época de 1945/46 altura em que Fernando Caiado disputará pela primeira vez o Campeonato Nacional da 1ª Divisão pelo Boavista FC. O clube axadrezado é o penúltimo classificado na principal competição nacional, mas as exibições de Fernando Caiado são verdadeiramente fantásticas.
De tal forma assim é que acabará por chegar no final desta temporada à principal selecção nacional de futebol, já depois de algumas presenças nos trabalhos das selecções mais jovens ou nos treinos preparatórios da equipa principal de Portugal.
No final da época de 1951/52, em que o Boavista ficou em 5º lugar da 1ª divisão, Fernando Caiado, com 27 anos de idade, entendeu que era chegado o momento de seguir um novo rumo na sua carreira de futebolista.
É assim que Fernando Caiado cumpre o sonho de jogar no SL Benfica, clube onde ingressou na época de 1952/53 e permaneceu até ao final da sua carreira de futebolista. Nesta altura, como se disse, Fernando Caiado era já um jogador internacional emuito conceituado no futebol português.
Cumpriu um total de 16 internacionalizações pela principal Selecção Nacional de Portugal. Seis delas enquanto jogador do Boavista FC e as restantes já no período em que defendeu as cores do SL Benfica.
A ultima presença de Fernando Caíado na Selecção Nacional foi no sensacional empate a 2-2 conseguido por Portugal no dia 9 de Junho de 1956 frente à poderosa selecção da Hungria, equipa onde pontificava, sobretudo, o extraordinário avançado Puskas.
A chegada de Fernando Caiado ao SL Benfica visava, essencialmente, substituir a vaga deixada pelo mítico futebolista encarnado Francisco Ferreira, um veterano em final de carreira.
De tal forma, que a estreia de Fernando Caiado com a camisola benfiquista ocorreu na festa de despedida de Francisco Ferreira, num desafio que o SL Benfica venceu o FC Porto por 1-0.
Desde logo, o nortenho Fernando Caiado assumiu um lugar na equipa titular do SL Benfica treinada pelo técnico argentino Alberto Zozaya. Nesta época de estreia de Fernando Caiado, o SL Benfica quedou-se pelo 2º lugar do Campeonato Nacional, embora tivesse conquistado a Taça de Portugal ao derrotar o FC Porto por 5-0 na final em que Fernando Caiado não jogou.
Fernando Caiado, alem de futebolista do SL Benfica, exerceu também as funções de técnico. Com resultados assinaláveis era o treinador do Colégio Moderno de Malpique no Campeonato Escolar.
Por esse facto, foi sem surpresa que passou também a integrar o corpo técnico do SL Benfica.
Tornou-se colaborador do treinador Valdivieso nos treinos das equipas de juniores, principiantes e iniciados do SL Benfica.
Na última temporada como futebolista (1958/59) voltaria a vencer a Taça de Portugal, embora não tivesse actuado no jogo da final frente ao FC Porto.
O futebolista Fernando Caiado completou então sete épocas ao serviço do SL Benfica, alinhando nesse periodo em 140 jogos oficias e apontando 22 golos.
Como títulos de destaque, diga-se, venceu dois Campeonatos Nacionais da 1ª Divisão e quatro Taças de Portugal.
Encerrada a carreira da futebolista tornou-se secretario técnico do SL Benfica e treinador adjunto da equipa principal.
Foi treinador adjunto dos técnicos Otto Glória, José Valdivieso, Bela Guttmann,
Fernando Riera, Lajos Czeizer e Elek Schwartz, vencendo vários campeonatos nacionais, Taças de Portugal e as Taças do Campeões Europeus.
Em algumas ocasiões assumiu mesmo a condição de treinador principal do SL Benfica, nomeadamente no final da época de 1961/62, substituindo Bella Gutmann, e na temporada de 1964/65, ocupando o lugar deixando vago pelo treinador Elek Schwartz.
Em ambas as ocasiões, Fernando Caiado comandou os destinos do SL Benfica guiando às conquistas das Taça de Portugal referentes a essas mencionadas temporadas.
No Campeonato do Mundo de 1966 em Inglaterra, Fernando Caiado desempenhou também as funções de treinador adjunto da Selecção Nacional, coadjuvando o técnico principal Otto Glória na notável campanha portuguesa em terras de sua majestade.
Depois foi treinador do Braga, Sporting, Vitória de Guimarães, Boavista, CUF, Espinho, Benfica, em quase todos em diversas épocas e por várias vezes.
Como treinador mantinha o seu espírito de disciplinador, criterioso e muito trabalhador. Preparava até à exaustão não só a sua equipa como os adversários que tinha que defrontar.
Fernando Caiado, uma antiga glória do futebol português, faleceu na sua residência na cidade do Porto, no dia 12 de Novembro de 2006, contando com 81 anos de idade, vítima de uma doença prolongada.