Previsão do Tempo

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Abaciente: Amália Rodrigues Fado Português

Abaciente: Amália Rodrigues Fado Português: "Ouvir Amália é escutar a a grande diva que morreu mas não se esquece."



Foi há um ano esta era a segunda postagem.

Abaciente: Vou começar...Será que me vou sair bem?Não há como...

Abaciente: Vou começar...Será que me vou sair bem?Não há como...: "Vou começar...Será que me vou sair bem?Não há como tentar. Vou tentar."

Há um ano tudo começou assim.

Hoje é dia de aniversário.


Este blog faz hoje um ano de vida



A todos os leitores e seguidores do 
ABACIENTE

OBRIGADO

Foi há um ano que tudo começou...

Tudo começou há um ano. Tudo parecia fácil, mas dia a dia aumentou o trabalho e a responsabilidade. Foi crescendo e hoje é quase indispensável passar um dia sem consultar o nosso "Abaciente".
Vamos continuar e iniciar um novo ano. A todos os leitores um muito obrigado .

João José da Costa Couto

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fernando António Nogueira Pessoa, morreu a 30 de Novembro de 1935




Fernando António Nogueira Pessoa.  Nasceu em Lisboa, freguesia dos Mártires, no prédio n.º 4 do Largo de São Carlos (hoje do Directório) em 13 de Junho de 1888.
Filiação: Filho legítimo de Joaquim de Seabra Pessoa e de D. Maria Madalena Pinheiro Nogueira. Neto paterno do general Joaquim António de Araújo Pessoa, combatente das campanhas liberais, e de D. Dionísia Seabra; neto materno do conselheiro Luís António Nogueira, jurisconsulto e que foi director-geral do Ministério do Reino e de D. Madalena Xavier Pinheiro. Ascendência geral - misto de fidalgos e de judeus.
Estado: Solteiro
Profissão: A designação mais própria será «tradutor», a mais exacta a de «correspondente estrangeiro em casas comerciais». O ser poeta e escritor não constitui profissão mas vocação.
Morada: Rua Coelho da Rocha, 16, 1.º dt.º, Lisboa. (Endereço postal - Caixa Postal 147, Lisboa).
Funções sociais que tem desempenhado: Se por isso se entende cargos públicos, ou funções de destaque, nenhumas.
Obras que tem publicado: A obra está essencialmente dispersa, por enquanto por várias revistas e publicações ocasionais. O que, de livros ou folhetos, considera como válido, é o seguinte: «35 Sonnets» (em inglês), 1918; «English Poems I-II» e «English Poems III», (em inglês também), 1922, e o livro «Mensagem», 1934, premiado pelo Secretariado de Propaganda Nacional, na categoria «Poemas». O folheto «O Interregno», publicado em 1928 e constituindo uma defesa da Ditadura Militar em Portugal, deve ser considerado como não existente. Há que rever tudo isso e talvez que repudiar muito.
Educação: Em virtude de, falecido o seu pai em 1893, sua mãe ter casado, em 1895, em segundas núpcias, com o comandante João Miguel Rosa, cônsul de Portugal em Durban, Natal, foi ali educado. Ganhou o prémio Rainha Vitória de estilo inglês na Universidade do Cabo da Boa Esperança em 1903, no exame de admissão, aos 15 anos.
Ideologia política: Considera que o sistema monárquico seria o mais próprio para uma nação organicamente imperial como é Portugal. Considera, ao mesmo tempo, a Monarquia completamente inviável em Portugal. Por isso, a haver um plebiscito entre regimes, votaria, com pena, pela República. Conservador do estilo inglês, isto é, liberal dentro do conservantismo, e absolutamente anti-reaccionário.
Posição religiosa: Cristão gnóstico e portanto inteiramente oposto a todas as Igrejas organizadas, e sobretudo à Igreja de Roma. Fiel, por motivos que mais diante estão implícitos, à Tradição Secreta do Cristianismo, que tem íntimas relações com a Tradição Secreta em Israel (a Santa Kabbalah) e com a essência oculta da maçonaria.
Posição iniciática: Iniciado, por comunicação directa de Mestre a Discípulo, nos três graus menores da (aparentemente extinta) Ordem Templária de Portugal.
Posição patriótica: Partidário de um nacionalismo mítico, de onde seja abolida toda a infiltração católica-romana, criando-se, se possível for, um sebastianismo novo, que a substitua espiritualmente, se é que no catolicismo português houve alguma vez espiritualidade. Nacionalista que se guia por este lema: «Tudo pela Humanidade, nada contra a Nação».
Posição social: Anticomunista e anti-socialista. O mais deduz-se do que vai dito acima.
Resumo destas últimas considerações: Ter sempre na memória o mártir Jacques de Molay, grão-mestre dos Templários, e combater, sempre e em toda a parte, os seus três assassinos - a Ignorância, o Fanatismo e a Tirania.

Vida Cigana (Geraldo Espíndola)

Geraldo Espíndola, nasceu a 30 de Novembro de 1952



Geraldo Espíndola (Campo Grande30 de novembro de 1952) é um compositor, músico e cantor brasileiro. É um importante autor da moderna música popular brasileira (mpb) de Mato Grosso do Sul e do país.
Sua carreira profissional na música começou ao 15 anos, em 1967, quando cantava e tocava violão e guitarra numa banda de nome insólito: Bizarros, Fetos e Pára-quedistas de Alfa Centauro, na qual tinha como companheiros Paulo SimõesJames DalpoggetoMaurício AlmeidaJoão Vaca-Louca e Mário Márcio. Foi também nessa época que Espíndola compôs sua primeira canção, “A Flor do Meu Jardim”.
Geraldo Espíndola tinha, paralelamente, uma carreira solo desde o início da sua carreia musical, o que não o impediu de participar de outras bandas, como Lodo, LuzAzul e Tetê & O Lírio Selvagem, as duas últimas com vários de seus irmãos: Alzira EspíndolaCelito Espindola e Tetê EspíndolaTetê & O Lírio Selvagem, um grupo que teve projeção em todo o País, foi o responsável pela notoriedade nacional de sua irmã Tetê Espíndola. Geraldo era um dos principais compositores do repertório da banda.
Sua carreira musical foi pautada pelos festivais de música, nos quais ganhou prestígio e notoriedade, graças às inspiradas canções com as quais saiu vencedor de alguns deles, tais como “Sorriso”, também a sua primeira gravação em disco, “Fonte da Ilusão” e “Ponha na Sua Cabeça”.
Nos 41 anos em que está na estrada, Geraldo Espíndola teve canções gravadas por cantores e músicos de prestígio nacional, como Tetê EspíndolaAlzira EspíndolaAlmir SaterLecy BrandãoGilberto Correa,José AugustoRaça Negra e a dupla João Pedro & Cristiano. Geraldo também gravou em produções de Tetê EspíndolaAlzira EspíndolaAlmir SaterMaria Cláudia & Marcos MendesJoão FígarJerry Espíndola,Arara Rara e Maria Alice. Neste período, ele também gravou três álbuns, sendo dois lps e um cd.
Seus trabalhos mais recentes, o cds "Intimidadeacústica" e "30 Anos Nesse Mato" trazem uma retrospectiva de sua carreira, contendo desde algumas das suas primeiras composições até trabalho mais recente. A produção do cd contou com a participação de artistas de projeção nacional, como a cantora Elza Soares, o maestro João Guilherme Ripper e a Orquestra Sinfônica de Petrópolis, o pianista Mário Campos e os arranjadores Alê Siqueira e Arnaldo Antunes (Titãs), além da participação de Arrigo Barnabé.
Geraldo Espíndola é mais que um compositor, músico e cantor de talento, mas uma lenda da música sul-mato-grossense e do Centro-Oeste.

Winston Churchill, nasceu a 30 de Novembro de 1874



Winston Churchill
Winston Churchill era filho de um nobre inglês e de uma americana. Estudou na Academia Militar de Sandhurst e, entre 1895 e 1899, serviu no regimento de hussardos. Trabalhou como correspondente de guerra em Cuba, na Índia e na África do Sul. Na África, participou da Guerra dos Boêres. Acabou prisioneiro e empreendeu uma fuga espetacular, narrada no livro "De Londres a Ladysmith", que o tornou conhecido no mundo inteiro.

Em 1900, foi eleito deputado pelo partido conservador, rompendo com ele em 1904. Dois anos depois, filiou-se ao partido liberal. Eleito deputado, foi convidado a ocupar o cargo de Subsecretário de Estado para as Colônias. Em 1908 foi presidente da junta de comércio e, em 1910, transferiu-se para o ministério do Interior.

Em 1911 Churchill tornou-se Lorde do Almirantado. Modernizou a Marinha de Guerra do Reino Unido. Porém, com o fracasso da expedição britânica naTurquia, em plena Primeira Guerra, pediu demissão e alistou-se no exército.

Com o fim da Primeira Guerra Winston Churchill foi adquirindo um perfil mais conservador e continuou participando ativamente da política. Em 1916 voltou ao parlamento. Entre 1919 e 1921, foi ministro da Guerra; entre 1921 e 1922, ministro das Colônias e, de 1924 a 1929, foi ministro das Finanças.

Em 1939, voltou novamente à Marinha e, em 1940, com a invasão da França pela Alemanha, foi nomeado primeiro ministro. Churchill teve participação decisiva na Segunda Guerra Mundial, colaborando para a vitória dos aliados contra os alemães. Realizou inúmeras viagens, costurou alianças e traçou estratégias militares fundamentais para a vitória aliada.

Mesmo assim, seu partido perdeu as eleições em 1945, e Churchill foi obrigado a renunciar. Em 1951, retornou à política, voltando a ocupar o posto de Primeiro ministro até 1955, quando renunciou por problemas de saúde.

Winston Churchill recebeu o Prêmio Nobel de literatura em 1953, devido aos seis volumes de sua famosa obra "A Segunda Guerra Mundial". Aos 90 anos, vítima de um derrame, Churchill faleceu, encerrando uma era na história do século 20. 

Liberato Damião Ribeiro Pinto, Presidente do Conselho de Ministros, de 30 de Novembro de 1920 a 2 de Março de 1921




Liberato Damião Ribeiro Pinto, Presidente do Conselho de Ministros, de 30 de Novembro de 1920 a 2 de Março de 1921.
Liberato Damião Ribeiro Pinto (Lisboa29 de Setembro de 1880 — Lisboa, 4 de Setembro de 1949) foi um militar e político da esquerda republicana, ligado ao Partido Democrático, que atingiu o posto decoronel do Exército Português, comandando a Guarda Nacional Republicana entre 1917 e 1922 e exercendo as funções de Presidente do Conselho de Ministros de um dos governos da Primeira República Portuguesa.

Liberato Pinto estudou no Colégio Jesuíta de Campolide, em Lisboa, onde concluiu a sua formação inicial. Concluídos os estudos secundários, ingressou na Escola de Guerra onde concluiu os cursos de Infantaria e de Estado-Maior.
Iniciou seguidamente uma carreira profissional como oficial do Exército Português que culminou no posto de coronel, obtido em 1927, já depois de passar à reserva. Paralelamente foi docente no Colégio Jesuíta de Campolide e na Escola de Desenho Industrial Marquês de Pombal.
No seu percurso militar foi regente de uma das secções do Instituto Militar dos Pupilos do Exército, chefe e subchefe do Estado-Maior das Forças Expedicionárias a Moçambique comandadas por Moura Mendes(1915-1916) e por Ferreira Gil (1916-1917) e finalmente como chefe do Estado-Maior da Guarda Nacional Republicana, força que comandou entre 1917 e 1922.
Considerado um democrático ortodoxo, afirmou-se como um dos pilares do poder do Partido Democrático, no qual se filiara em Janeiro de 1915. Como comandante da Guarda Nacional Republicana, cargo para que foi nomeado por um dos governos do Partido Democrático, conseguiu transformar a força no bastião do poder daquele partido, instrumentalizando-a ao ponto de a transformar numa verdadeira guarda pretorianados governos dominados pelo partido e num feroz núcleo de oposição e num perigoso foco de desestabilização sempre que o poder dos democráticos parecia ameaçado.
A sua ligação ao Partido Democrático levou a que em 1919 fosse eleito deputado ao Congresso da República nas listas do partido pelo círculo eleitoral de Aljustrel.
Com a intensificação da instabilidade política que marcou o aproximar do fim da Primeira República Portuguesa, a 29 de Novembro de 1920 foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros do 24.º Governo da República. A nomeação foi da iniciativa de António José de Almeida, então Presidente da República, que aconselhou Liberato Pinto a formar um governo de geral concentração republicana. A escolha foi apoiada por Álvaro Xavier de Castro e pela esquerda republicana, e resultou da recusa do convite para formar governo por parte do general Abel Hipólito, afecto aos liberais, e da necessidade de acalmar a Guarda Nacional Republicana, então o verdadeiro baluarte do poder republicano.
O seu Governo, que terminou a 2 de Março de 1921, foi marcado por sucessivos apelos para governar de forma militarizada, ou seja para que assumisse o poder em ditadura, face à crescente instabilidade social, marcada pelas greves e pela violência bombista. No decurso do mandato acumulou a pasta de Ministro do Interior e exerceu interinamente os cargos de Ministro da Marinha e Ultramar (de 4 de Fevereiro de 1921 ao fim do mandato) e de Ministro das Finanças (de 22 de Fevereiro de 1921 ao fim do mandato).
Pouco depois de abandonar o Governo, foi demitido da chefia do Estado-Maior da Guarda Nacional Republicana, em resultado dos actos de indisciplina e de aberta contestação ao novo Governo que foram protagonizados por aquela força. A demissão levou a que caísse em desgraça política, chegando mesmo a ser preso em Janeiro de 1922, acusado de desvio de fundos da corporação.
A demissão de Liberato Pinto causou grande agitação na GNR e nos meios ligados ao Partido Democrático, estando na origem de várias intentonas, entre as quais a que levou à Noite Sangrenta de 19 de Outubrode 1921 e ao assassínio de António Granjo, então Presidente do Conselho de Ministros.
Com a vitória da Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926 a subsequente implantação do governo da Ditadura Nacional, foi forçado a abandonar a vida pública e impedido de leccionar nas escolas oficiais, recorrendo à actividade de professor particular. Acabou os seus dias em grandes privações.
Casou com Maria Augusta Supico, com quem teve um filho, Clotário Luís Supico Ribeiro Pinto (1909-1986), que foi Ministro da Economia de um dos governos do Estado Novo. Este filho casou em segundas núpcias com Cecília Maria de Castro Pereira de Carvalho Supico Pinto, fundadora do Movimento Nacional Feminino.

Principais acontecimentos registados no dia 30 de Novembro


Principais acontecimentos registados no dia 30 de Novembro

1645 - Um terremoto destrói a catedral de Manila, nas Filipinas.

1667 - Nasce o escritor Jonathan Swift, autor de "As viagens de Gulliver".

1782 - Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha assinam o Tratado de Paris, pondo um fim a Guerra Revolucionária norte-americana.

1807 - O exército francês, sob o comando do General Junot, ocupa Lisboa e assume a presidência do conselho de Governo.

1838 - Após a ocupação francesa de Vera Cruz, o México declara guerra à França. O conflito é conhecido como a Guerra dos Pastéis.

1874 - Nasce Winston Churchill, primeiro ministro inglês.

1878 - Morre o genereal Francisco Linhares Alcântara, presidente de Venezuela.

1900 - O escritor Oscar Wilde, autor de O retrato de Dorian Gray, morre aos 46 anos. Vítima de intolerância, ele teve sua vida pessoal constantemente atacada.

1913 - Charles Chaplin inicia a sua carreira de ator cinematográfico com o filme Making a Living, de Mark Sennett.

1919 - Pela primeira vez na França, as mulheres votam em eleições legislativas.

1920 - A Prússia torna-se um Estado livre, parlamentar e democrático. O presidente do Conselho é o social-democrata Otto Braun.

1922 - Manifestação do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães reúne 50 mil pessoas em Berlim.

1930 - Inauguração de vôos comerciais entre Brasil e Estados Unidos pela Pan American Airlines.

1931 - Estréia no Rio de Janeiro o filme Coisas Nossas, primeiro musical longa-metragem brasileiro.

1935 - Morre o poeta português Fernando Pessoa.

1935 - Na Alemanha de Hitler, é concedido o direito de divórcio no caso de um dos cônjuges não acreditar nos ideais nazistas.

1938 - Emil Hacha é eleito presidente da Checoslováquia.

1947 - Um dia após as Nações Unidas declararem a formação do estado de Israel, o estado judeu é atacado por seus países vizinhos.

1949 - Fortes temporais causam a morte de quatro mil pessoas na Guatemala.

1950 - Harry Truman, presidente dos Estados Unidos, anuncia que seu país pode utilizar a bomba atômica no conflito da Coréia.

1958 - Após 93 anos no poder, o Partido Colorado perde as eleições legislativas no Uruguai, vencidas pelo Partido Branco.

1961 - A União Soviética veta o direito do Kuwait de se tornar membro das Nações Unidas.

1964 - A URSS lança a nave espacial Sonda II.

1964 - O Presidente Castelo Branco promulga o Estatuto da Terra, uma lei que regula direitos e obrigações relacionadas aos bens imóveis rurais.

1966 - Barbados, um estado insular independente localizado dentro das Pequenas Antilhas, torna-se independente da Inglaterra.

1967 - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil condena a prisão de clérigos.

1967 - O Iêmen torna-se independente da Grã-Bretanha.

1981 - Os Estados Unidos e a União Soviética começam a negociar em Genebra um acordo para reduzir o número de armas nucleares na Europa.

1986 - No Brasil, um terremoto de 5.1 graus na Escala Richter atinge o município de João Câmara, no Rio Grande do Norte.

1988 - Um ciclone atinge Bangladesh, ao leste da Índia, e deixa cerca de dois mil mortos. Dois terços do território ficaram submersos.

1994 - O transatlântico italiano Achille Lauro incendeia-se em alto-mar, provocando a morte de duas pessoas. Em seu histórico, o navio já tinha acidentes e até seqüestro.

1995 - Bill Clinton torna-se o primeiro presidente dos Estados Unidos a visitar a Irlanda do Norte.

1997 - Israel anuncia a retirada parcial da Cisjordânia, após 30 anos de ocupação.


30 de Novembro  é o 334º dia do ano. Faltam 31 dias para acabar o ano.

Barcelona 5 - 0 Real Madrid (Data 29/11/2010)


NÃO FORAM OITO, MAS FORAM CINCO.
CONTRA A ARROGÂNCIA VENCEU A HUMILDADE


Paco Bandeira - Ternura dos 40

Morreu realizador de ‘O Imperio Contra-ataca’

Morreu realizador de ‘O Imperio Contra-ataca’

Mas quem será o pai da criança (original)

Dez mil restaurantes fecharam portas

Dez mil restaurantes fecharam portas

Estrela de 'Aonde e que Para a Policia' morre aos 84 anos (COM VIDEO)

Estrela de 'Aonde e que Para a Policia' morre aos 84 anos (COM VIDEO)

domingo, 28 de novembro de 2010

A 29 de Novembro de 2009, morreu Jorge Lopes, locutor e jornalista da RTP (n. 1947)


Era jornalista desportivo, dedicado sobretudo ao atletismo, e estava desde 1982 na RTP, ao serviço da qual fez a cobertura de vários Jogos Olímpicos, Campeonatos do Mundo e da Europa e diversas edições da Meia-Maratona Internacional da Nazaré. Era amigo do Atletismo da Nazaré, mas também como homem verdadeiro, era também um “critico”, com ele aprendemos muito.
Uma grande perca, quer para a RTP, assim como para o desporto em geral.
Jorge Lopes iniciou a sua carreira com 17 anos, na Rádio Universidade, e trabalhou depois no antigo Rádio Clube Português, antes de entrar para a RTP, aí permanecendo durante 27 anos. Na imprensa, colaborou com o Mundo Desportivo até 1974.

Manuel de Brito, morreu a 29 de Novembro de 2005

Manuel de Brito (1928Rio de Janeiro – 29 de Novembro 2005Lisboa), foi um dos primeiros e maiores galeristas e livreiros portugueses do século XX.
Em 1964 abre em Lisboa a Galeria 111, que terá sucursal no Porto (1971). Ao longo da vida, reúne cerca de 2000 obras de artedesenhopintura e escultura, uma das maiores e mais importantes colecções do país.

Morreu o galerista Manuel de Brito
Manuel de Brito tinha 77 anos e era presidente da Associação Portuguesa de Galerias de Arte.
Brito fundou a Galeria 111 em 1964, em Lisboa, tendo dirigido este espaço por mais de 40 anos. Lançou vários artistas portugueses, como Graça Morais. No início da sua actividade, a 111 mostrou trabalhos de artistas que, até então, nunca tinham exposto, como Álvaro Lapa, Joaquim Bravo ou António Sena.
Outros artistas em início de carreira viriam ainda a expôr naquele espaço, como Eduardo Batarda, Manuel Baptista, René Bertholo, Noronha da Costa, João Cutileiro ou José Rodrigues.
Mais tarde, vários artistas já consagrados viriam a mostrar os seus trabalhos na Galeria 111. Foi o caso de António Dacosta, Menez, Júlioo Pomar, Paula Rego e Maria Helena Vieira da Silva, entre outros.
Actualmente, a 111 representa Eduardo Batarda, Miguel Telles da Gama, Graça Morais, Júlio Pomar, Paula Rego, Bartolomeu dos Santos, Urbano, Joana Vasconcelos, Ana Vidigal, Lourdes de Castro, Pedro Avelar e Fátima Mendonça.
Em 1971, a 111 abre no Porto um segundo espaço sob a designação de Galeria Zen. Só em 1996, e depois de uma reestruturação, o espaço muda para o nome de Galeria 111.
Actualmente, a 111 do Porto está instalada num edifício recuperado de cinco andares, em frente ao Palácio de Cristal, onde existe, além dos espaço de exposições, uma zona residencial reservada para a administração (onde ficava instalado Manuel de Brito quando se deslocava ao Porto) e para os artistas em cartaz.

George Harold Harrison, morreu a 29 de Novembro de 2001

{Predefinição:Nome
George Harold HarrisonMBE, (Liverpool25 de Fevereiro de 1943 — Los Angeles29 de Novembro de 2001), foi um músico britânico, famoso por ter sido guitarrista, compositor e cantor dos Beatles. Foi também produtor de cinema.
Olhos escuros, rosto alongado, expressão profunda. Desde criança George Harold Harrison tinha esse ar grave, misterioso, depois realçado pela descoberta da meditação transcendental e pelo encontro definitivo com o misticismo oriental. Introspectivo, normalmente calado, George tinha, no entanto, tiradas que desarmavam o ouvinte, reveladoras de um humor no mínimo peculiar. Quando a polícia deu uma batida em sua casa, ele informou sarcasticamente: “Sou um cara organizado: guardo as meias na caixa de meias e as drogas na caixa de drogas”. Era tímido também, de uma timidez que podia se confundir com arrogância, mas que, na verdade, escondia boa dose de autoconfiança.

Seus pais o incentivavam moderadamente. O pai, um ex-marinheiro que se tornou motorista de ônibus só para ficar mais perto dos quatro filhos, tinha o mesmo semblante sério do caçula George. A mãe, professora de dança de salão, era mais expansiva e costumava cantar pela casa e ouvir muitos discos, o que influenciou bastante o filho rebelde. Na escola, George desafiava as regras e usava a gravata ao contrário, um topete moldado com muita brilhantina e sapatos de camurça azul, os blue suede shoes do ídolo Carl Perkins. Matava as aulas para fumar nas esquinas e sonhar com o rock’n’roll de Elvis Presley, que ouviu na casa de um amigo. O filme da sua vida estava para começar.

Foi com esse mesmo amigo que começou a tocar violão religiosamente e fundou a sofrível banda The Rebels, com apenas 14 anos. Chegaram a se apresentar ao vivo, por um caneco de cerveja cada. Segundo o então parceiro Arthur Kelly, George já era capaz de tocar as passagens mais difíceis, tal como os grandes guitarristas da época. Foi nesse momento que conheceu Paul McCartney no ônibus que ia para a escola. Apesar de Paul ser mais velho, ficaram logo muito próximos, até que George foi convidado a assistir uma apresentação dos Quarry Men.

Início e fim dos BeatlesJohn Lennon, o líder do grupo, não ficou muito impressionado com aquele colegial franzino de olhar espantado. Mas bastou que George tocasse uma música para que o líder se convencesse e o “contratasse”. Com o tempo, os Quarry Men ganharam asas e tornaram-se os Beatles, fazendo shows todas as noites, a base de entusiasmo, talento e anfetaminas.

Foi de George, e não da dupla Lennon e McCartney, a primeira gravação original feita pelos Beatles. Tudo bem que Cry for a Shadow, gravada na Alemanha, era apenas um exercício instrumental sem importância e que George, então com 18 anos, recebeu uma ajuda de John – mas a gravação valeu como marco.

Se George teve muito a ver com o início criativo do grupo, foi também de sua autoria a música que marcou o fim dos Beatles. I Me Mine foi a última gravação feita pela banda, a essa altura (1970) em frangalhos. Paul tentava manter a chama acesa a todo custo; George ressentia-se com a condescendência de Paul; Ringo entediava-se com as constantes discussões; e John não aceitava a rejeição do grupo com relação a Yoko – ele sequer participou dessa última gravação. Ao falar de egoísmo, a letra da canção retratava o espírito perdido do conjunto. Oito dias depois do registro de I Me Mine”, Paul anunciou o fim da banda.

Nos pouco mais de dez anos de existência, os Beatles praticamente estabeleceram todos os novos parâmetros do rock e do pop. George tinha sua cota como cantor e autor em uma ou duas faixas por disco da banda e foi conquistando seu espaço com canções cada vez melhores. Alguns dos maiores clássicos dos Beatles são de sua autoria: a energética Taxman, que abre o Revolver, a bela e singela Here Comes the Sun e Something, considerada por Frank Sinatra “a mais bela canção de amor dos últimos 50 anos”.

Como guitarrista, George diferenciava-se pelo uso elegante da slide guitar, que produz um som alongado, choroso. Dois momentos nesse período parecem ter sido especialmente marcantes para que George começasse a finalmen-te ganhar voz própria e libertar-se da sombra incômoda dos egos enormes de John e Paul. Um deles foi quando experimentou LSD pela primeira vez. A experiência transformou sua vida, e parece ter mesmo “expandido sua consciência”, como pregavam os teóricos hippies da época.

O outro momento foi quando, em 1966, foi com a mulher, a modelo Pattie Boyd, para a Índia, onde ficou hospedado na casa de Ravi Shankar, a quem conhecera numa festa dada pelo diretor e ator Peter Sellers. Iniciaram uma amizade que seria responsável em grande parte pela popularização da cultura indiana no Ocidente. Shankar não apenas lhe ensinou a tocar cítara, como foi decisivo na conversão espiritual do amigo. Foi depois desse encontro iluminador que os Beatles foram à Índia meditar sob os auspícios de Maharishi Maheshi Yogi, um guru de longos cabelos, barbas brancas e sorriso curioso.

Expansão da menteAntes mesmo de conhecer Shankar, George já havia colocado os sons encantatórios da cítara na gravação de Norwegian Wood. Tudo muito por acaso: depois de ver alguns músicos indianos nas filmagens de Help! (1965), ele resolveu experimen tar o instrumento. Comprou um bem barato numa lojinha em Londres e arriscou-se sem manual na posição desconfortável que a cítara exigia. Foi descobrindo as notas e fez de Norwegian Wood a primeira música pop com sabor indiano. Within You Without You, para alguns a melhor faixa do Sgt. Pepper’s (1967), para outros a mais deslocada, foi a evolução natural. Com sua melodia sinuosa e conotação filosófica, levava o ouvinte a um breve estado de transe, próximo da meditação transcendental que George tanto praticava.

A ioga, as batas, os incensos e o I-Ching também faziam parte desse novo universo místico de Harrison. Foi quando abriu o livro milenar ao acaso e bateu os olhos na frase “gentle weeps” que teve a inspiração para compor uma de suas melhores canções com os Beatles. A gravação de While My Guitar Gently Weeps não foi tão simples, porém. Dos quatro George talvez fosse o mais perfeccionista. Buscava não apenas a beleza harmônica, mas um tipo de revelação através da música. Havia certo descaso com suas composições, contudo – George era, afinal, o caçula. Insatisfeito com a gravação, ele insistiu com o produtor George Martin e refez a canção do jeito que queria, incluindo a participação tornada mítica do amigo Eric Clapton (que depois lhe “roubaria” a mulher, Pattie – mas essa é outra história).

Cantor humanitário Essa irredutibilidade, ou personalidade forte, de certa forma rimava com os traços firmes e o jeito introspectivo do músico. Em retrospecto, não parece à toa que George fosse responsável pelo começo simbólico e pelo fim do sonho que embalou todas as gerações a partir de 1961. E que tenha sido também ele, o beatle silencioso, quem fez maior barulho logo após o rompimento, em 1970. O álbum triplo (triplo!) All Things Must Pass, composto de canções que ele represou ao longo de sua convivência difícil nos Beatles, foi um sucesso absoluto de crítica e público. O single My Sweet Lord, um mantra de melodia irresistível, foi alçado ao Olimpo do pop, atingindo o primeiro lugar nas paradas de vários países do mundo, inclusive os Estados Unidos. Emocionado quando ouviu a canção, o cético Lennon chegou a comentar: “Estou começando

Ápice do envolvimento de George com a espiritualidade indiana, o famoso fraseado de sua guitarra chorosa, que marca a música com a gentileza de um haikai num papiro, parece dirigir-se diretamente a Krishna, mas de forma que todos a ouvissem. A produção de Phil Spector, com uso de coros e baterias, fez com que a música soasse grandiosa sem perder a simplicidade. Talvez venha daí o segredo de George: a forma gentil e sincera de despertar os sentimentos.

E foi com esse espírito que preparou em seguida o grande (e emocionante) Concerto para Bangladesh (1971), país que vinha sendo devastado pela miséria e guerra civil. George chamou os amigos Bob Dylan, Ravi Shankar, Eric Clapton e Ringo Starr, entre muitos outros, e realizou o primeiro concerto beneficente da história, reservando todos os lucros para a Unicef e a causa que tinha abraçado (envolvido com a religião Hare Krishna até o fim da vida, e baseado em seus princípios humanitários, George viria a criar afundação beneficente Material World).

Lançou mais um disco de enorme sucesso, Living in the Material World (1973), com outro número 1 nas paradas, Give Me Love (Give Me Peace on Earth), e a partir daí sua carreira teve altos e baixos e também uma diversidade de atividades: aprimorou-se na jardinagemzen que praticava (vide o jardim da capa de All Things Must Pass), passou a freqüentar corridas de Fórmula 1 e tornou-se produtor cinematográfico, envolvendo-se com o pessoal do Monty Python, grupo humorístico inglês, para quem produziu A Vida de Brian (1979).

Em 1999, num lance bizarro, sobreviveu às várias facadas de um intruso em sua casa – foi salvo pela segunda mulher, Olívia. Antes mesmo desse incidente quase fatal, ele já vinha combatendo um câncer. Sabendo que iria morrer, gravou em 2001, com ajuda do único filho, Dhani, um último disco, Brainwashed, que acabou se tornando um de seus melhores trabalhos. Iluminado por estóica serenidade e até leveza, o CD revela a atitude única de George diante da morte – chega a dar a impressão de que ele canta as músicas sorrindo. Ao fim, ele faz ecoar o mantra: “Shiva Shiva Shankara Mahadeva...a achar que existe um Deus”.