Previsão do Tempo

sábado, 21 de março de 2015

Roger Hodgson, registado como Charles Roger Pomfret Hodgson, nasceu em Portsmouth, Hampshire, Inglaterra a 21 de Março de 1950



Roger Hodgson, registado como Charles Roger Pomfret Hodgson, nasceu em Portsmouth, Hampshire, Inglaterra a 21 de Março de 1950, é um músico e cantor inglês e co-fundador da banda progressiva Supertramp.
Conhecido por sua voz poder atingir altos agudos, uma característica dos Supertramp.
Hodgson cresceu em Oxford, numa família da classe média alta. Estudou na famosa Stowe School, em Buckinghamshire. É conhecido por ter escrito a música "Breakfast in America" ainda na adolescência.
À semelhança de Lennon/McCartney, todas as músicas dos Supertramp eram registadas em nome da dupla Davies/Hodgson, apesar dos mesmos só terem escrito juntos apenas uma música “School”, sendo que na maior parte das vezes, o autor era quem a cantava.
Roger Hodgson é o autor dos maiores sucessos dos Supertramp, tais como "The Logical Song", "Dreamer", "Give A Little Bit", "Breakfast in America", "It's Raining Again", "Take the Long Way Home" e "Fool's Overture".
Após sair do Supertramp, em 1983, Hodgson investiu numa carreira solo, lançando em 1984 o álbum “In The Eye of the Storm”. Imediatamente comparado ao estilo do Supertramp, incluía faixas tais como "Had a Dream (Sleeping with the Enemy)" and "In Jeopardy". Neste álbum, Hodgson tocou todos os instrumentos, escreveu todas as músicas, além de ter produzido o álbum.
O seu segundo álbum, em 1987, Hai Hai tinha um estilo mais orientado à experimentação, mas mantendo o estilo de escrever de Hodgson. Antes do lançamento de Hai Hai, Hodgson sofreu um grave acidente em casa, fraturando gravemente ossos dos dois pulsos, facto que o impossibilitou de divulgar o álbum.
Após um longo tempo parado, recuperando-se do acidente, Hodgson voltou agora mais espiritualizado e fez a sua segunda turné (desde 1984), que deu origem ao álbum "Rites of Passage" em 1997. A turné foi realizada com uma banda completa, incluindo o seu filho, Andrew e o saxofonista do Supertramp John Helliwell.
Em 1998, Hodgson fez a sua primeira turné mundial.
Hodgson aparece no álbum Excalibur: La Legende Des Celtes com duas canções: "The Elements," e "The Will of God." O projeto foi encabeçado por Alan Simon e lançado em 1999.
Em 2000, Roger Hodgson participou nos vocais da faixa "The Moon Says Hello" de Carlos Núñez do CD Mayo Longo.
O terceiro álbum solo de Hodgson chamou-se Open the Door, gravado em França e lançado em 2000,
Em 2001, participou como membro da All-Starr Band tocando o vilão principal e a partir dessa experiência, tem composto com Trevor Rabin (que apareceu em uma das faixas do disco Open the Door) e Ringo Starr. Também é co-autor do single "Walls" no disco Talk da banda Yes.
Hodgson continua a fazer concertos a solo, mas às vezes é acompanhado por músicos ou uma grande orquesta.
Participou da série Night of the Proms concert series na Bélgica e Alemanha em 2004, como também do festival do rock, Bospop in 2005.
Em Maio de 2006, Roger Hodgson foi homenageado pela ASCAP (Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores), pela autoria da música Give a Little Bit, uma das músicas mais tocadas do Acervo da ASCAP em 2005.
Em Abril de 2008 foi homenageado pela ASCAP pela músicas Cupid's Chokehold, uma regravação de Breakfast in America feita pela banda Gym Class Heroes.
Em 30 de Novembro de 2005, fez seu primeiro concerto na Inglaterra após 20 anos, no Shepherd's Bush, Londres. A apresentação foi documentada e agendado para virar um DVD, a ideia, porém, foi abortada. O concerto aconteceu no Palácio das Artes de Montreal, Canadá em 6 de Junho de 2006 acabou por ser o seu primeiro DVD, lançado em 21 de Agosto de 2006, intitulado Take The Long Way Home - Live In Montreal. Em Outubro de 2006, o DVD recebeu o disco de platina pela CRIA (Associação Canadense das Indústrias de Estúdios de Gravação).
Hodgson participou como orientador (mentor) na versão canadense de 'Ídolos', junto com Dennis DeYoung.
Em 2007, Hodgson tocou no Concerto para Diana, no Estádio Wembley em Londres no Reino Unido no dia 1° de Julho de 2007. Ele tocou um pout-pourri de suas músicas mais famosas: "Dreamer", "The Logical Song", "Breakfast in America" e "Give A Little Bit".
Uma nova tourné foi iniciada em Maio de 2007 e incluiu o Reino Unido. Em setembro de 2008, Roger Hodgson brindou o público de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília com um show,
No ano de 2010, ele volta a fazer uma tourné mundial, na qual visitou os Estados Unidos da América, Austrália , Nova Zelândia, América do Sul, Europa, e Canadá.
Em 2012, Hodgson volta ao Brasil com shows em nove capitais brasileiras e em Campinas. Na lista de capitais figuram Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Fortaleza.
Hodgson casou-se com Karuna em 7 de março 1979 e tem 2 filhos, a filha Heidi e o filho Andrew. Divorciaram-se em 2005. Atualmente Hodgson reside em Nevada City, California.

Marlies Göhr nasceu em Oelsner/Gera/RDA a 21 de março de 1958



Marlies Göhr nasceu em Oelsner/Gera/RDA a 21 de março de 1958, é uma ex-atleta da RDA, campeã olímpica e vencedora dos 100 metros na edição inaugural do Campeonato Mundial de Atletismo, em Helsínquia 1983.
Durante doze anos seguidos apareceu entre as dez primeiras das listas mundiais de velocistas de 100 metros e, em seis deles, no primeiro lugar.
Durante esse período Göhr bateu vários recordes do mundo.

Rodney Arismendi nasceu no Río Branco/Uruguai a 21 de março de 1913



Rodney Arismendi nasceu no Río Branco/Uruguai a 21 de março de 1913 e faleceu em Montevideu a 27 de dezembro de 1989, foi um importantissimo dirigente comunista uruguaio.
Desde muito jovem que desenvolveu uma militância social e política no seu departamento natal, Cerro Largo.
Foi dirigente estudantil e teve uma intensa actividade contra a ditadura de Terra (1933), foi organizador da frente contra a guerra e de solidaridade com a URSS e as forças aliadas.
Ingressou nos anos 30 no Partido Comunista do Uruguai, chegando a ser o seu principal dirigente, com uma extensa e permanente participação na intervenção democrática e popular do país.
Foi redator do Diário Popular, porta voz da unidade antifascista e director de “Justicia”, jornal do PCU.
Teve de se exilar pelas campanhas de denúncias de antifascistas. Nesse período escreveu “Para un Prontuario del Dólar” (Al margen del Plan Truman).
Em 1946 foi eleito deputado, sendo reeleito em sete legislaturas consecutivas.
Foi decano da Câmara de Representantes (1946-1973).
Nos anos 50, foi eleito Primeiro Secretário no XVI Congresso do PCU, cargo que ocupou até ao XXI Congresso do PCU (1988).
Por resolução do Congresso, foi designado Presidente do Comité Central del PCU.
Também foi eleito Senador pela Frente Ampla nas eleições de 1989, ano em que veio a falecer.
Rodney Arismendi faleceu em Montevideo a 27 de dezembro de 1989.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Conheça a incrível Son Doong, a maior caverna do mundo..

Johann Sebastian Bach, nasceu em Eisenach a 21 de Março de 1685



JOHANN SEBASTIAN BACH

Compositor, cantor, cravista, maestro, organista, professor, violinista oriundo do Sacro Império-Germânico, nasceu em Eisenach a 21 de Março de 1685 e faleceu em Leipzig a 28 de Julho de 1750, com 65 anos.
Considerado uma das personalidades mais ilustres da história da arte, tendo feito a síntese da expressão musical da Idade Média com um aprofundamento novo da harmonia.
Foi assim, o grande precursor da música moderna, sendo disso exemplo O Cravo bem Temperado. De ente os seus contemporâneos só Haendel se lhe pode comparar, embora num género muito diferente.
Em Bach, o equilíbrio entre forma e conteúdo é particularmente notável.
Pertencia já a uma numerosa família de músicos e foi de uma fecundidade extraordinária que abrange todos os géneros, desde as cantatas e missas até peças para violino, violoncelo e cravo, música de câmara, composições para orquestra, etc.
Só em música religiosa são conhecidas 253 cantatas de sua autoria.
De entre as suas obras mais notáveis, podem citar-se a Paixão segundo São Mateus, a Oratória de Natal e os Concertos de Brandemburg.
os seus filhos Wilhelm Friedman, Karl Philipp Emmannuel (que teve influência em Haydn e Mozart) e Johan Christian (que inovou na utilização dos instrumentos de sopro) foram dignos continuadores da obra sem par de seu ilustre pai.

A 20 de Março de 1602: É criada a Companhia Holandesa das Índias Orientais

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No dia 20 de Março de 1602, mercadores holandeses fundam a corporação Verenigde Oost Indische Compagnie – a Companhia das Índias Orientais.
A grande empresa tinha por objectivo o comércio com países da região do Oceano Índico e do leste asiático. Seria rapidamente reconhecida no mundo inteiro sob a sigla VOC.
A sua fundação marcou o início de uma extraordinária epopeia, da qual nasceria a segunda potência colonial mais rica do mundo, atrás apenas do Império Britânico.
Alguns anos antes, em 1579, as Províncias Unidas tinham conquistado a sua independência com uma terrível guerra contra Filipe II de Habsburgo, rei de Espanha.
Os holandeses não queriam ter que passar por Lisboa e Sevilha para adquirir as mercadorias que distribuíam pela Europa. Inspirados nos relatos de viagem de Huygen van Linschotten de Amsterdão, os negociantes fundam em 1594 a Companhia Van Verre ou Companhia dos Países Longínquos, organização que buscaria directamente na Ásia as preciosas especiarias.
No ano seguinte, uma primeira expedição de quatro navios deixa Amesterdão e, graças a um acordo com o principado local, aporta em 22 de Junho de 1596 em Banten, oeste de Java. Já em Sumatra, o chefe da expedição, Cornelis van Houtman, é morto pelos indígenas.
O retorno não foi glorioso. A carga cobria apenas os custos do frete. Os holandeses não desanimam, criam novas companhias e multiplicam as expedições. Eles regressariam com os porões cheios de cravo, canela, pimenta, cânfora e noz moscada.
Como a concorrência se revelava caótica, os mercadores compreenderam a necessidade de reagrupar os seus recursos. É assim que cinco companhias unem-se em apenas uma, a Verenigde Oost Indische Compagnie. Os mercadores de Amesterdão e de outras cidades investem 6,6 milhões de florins nesse projecto, treze vezes mais que os seus rivais de Londres, que haviam fundado a Sociedade dos Mercadores de Londres.
A VOC recebe do príncipe de Orange o privilégio exclusivo de comércio com as Índias e de construção de fortes.
Era dirigida por um conselho de 17 directores, os Heren XVII (Senhores 17). Outros sete lugares eram reservados a Amesterdão, Zelande, Roterdão, Delft, Hoorn, Enkhuizen e um último era de posse rotativa entre as cidades menores.
A partir de 1605, tomam posse do arquipélago das Molucas. Desencorajam a ida de rivais europeus inspecionando os seus navios e difundindo falsos rumores sobre as ilhas. Chegaram a prevenir crises de superprodução arrancando plantações de árvores de especiarias.
Em Java, onde o príncipe de Banten tributava as exportações com taxas excessivas, a VOC decide estabelecer uma feitoria. Um dos seus agentes, Jan Pieterszoon, desembarca em Jacarta e, em 1619, com um exército privado, toma o principado com extrema violência.
Prosseguindo no seu avanço, os holandeses tomam a ilha de Ceilão e expulsam os portugueses da maioria das suas colónias do Oceano Índico. Ocupam no extremo-oriente a ilha de Formosa (hoje Taiwan) e começam a negociar com o Japão. Na rota para as Índias, fundam a Colónia do Cabo, no Cabo da Boa Esperança.
A VOC vale-se da sua hegemonia para conquistar o monopólio do cravo, da canela e da noz moscada nas duas ilhas do arquipélago das Molucas.
O império colonial da VOC começaria a declinar no século XVIII em virtude da concorrência do Brasil com a cana de açúcar e frente ao comércio clandestino. A VOC seria dissolvida durante a ocupação das Províncias Unidas pelas tropas napoleónicas em 1 de Janeiro de 1800. Seria recuperada pelo Estado holandês e nacionalizada.


Fontes: Opera Mundi

A 20 de Março de 1816: Morre D. Maria I, "A Piedosa"


Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana, filha primogénita de D. José I e de D. Mariana Vitóriade Áustria, nasceu em Lisboa a 17 de Dezembro de 1734. Recebeu logo o título de "Princesa da Beira", passando com a ascensão ao trono do pai, em 1750, a ser chamada "Princesa do Brasil".
Casou com o seu tio, D. Pedro, em 1760 e subiu ao trono português em 1777, vindo a reinar até ao ano de1816.No seu reinado verificou-se o retomar do comércio da rota do Cabo, dado que os ingleses estavampreocupados com a independência das colónias americanas e os franceses estavam envolvidos na revolução de1789. D. Maria liberalizou a economia através da extinção da Companhia do Grão-Pará e Maranhão e daCompanhia de Pernambuco e Paraíba.
Os seus fortes sentimentos religiosos valeram-lhe o cognome de "a Piedosa". Mandou libertar os presos políticose afastou do governo o marquês de Pombal. Criou a Academia Real das Ciências de Lisboa e a Casa Pia deLisboa, esta última destinada à educação de crianças órfãs e pobres. Mandou construir a Basílica da Estrela e oTeatro de S. Carlos, em Lisboa, e o Hospital de Santo António e o Teatro de S. João no Porto. Ordenou tambémintervenções importantes no Palácio de Queluz e outros edifícios. A partir de 1799, devido ao facto de D. Mariasofrer de doença mental, o príncipe herdeiro D. João toma o título de regente. Em 1807, aquando das invasõesfrancesas, D. Maria embarca, juntamente com toda a família real, para o Brasil, onde vem a falecer em 20 de Março de 1816.
Ficou conhecida pelos cognomes de A Piedosa ou a A Pia, devido à sua extrema devoção religiosa à Igreja Católica - demonstrada, por exemplo, quando mandou construir a Basílica da Estrela, em Lisboa. No Brasil, é conhecida pelo cognome de Dona Maria, a Louca ou Maria Louca, devido à doença mental manifestada com veemência nos últimos 24 anos de vida. Jaz na Basílica da Estrela, em Lisboa, para onde foi transladada.

A 20 de Março de 1815: Napoleão Bonaparte entra em Paris para iniciar o governo dos Cem Dias

Ilse Lieblich Losa nasceu em Melle-BuerIlse,uma aldeia perto de Hanover, na Alemanha, a 20 de março de 1913



Ilse Lieblich Losa nasceu em Melle-BuerIlse,uma aldeia perto de Hanover, na Alemanha, a 20 de março de 1913, filha de Arthur Lieblich, frequentou o liceu em Osnabrück e Hildesheim e mais tarde um instituto comercial em Hanover.
Ameaçada pela Gestapo de ser enviada para um campo de concentração devido à sua origem judaica, abandonou o seu país natal em 1930 com a mãe e seus irmãos Ernst (nascido em Junho de 1914) e Fritz.
Deslocou-se primeiro para Inglaterra onde teve os primeiros contactos com escolas infantis e com os problemas das crianças.
Chegou a Portugal em 1934, tendo-se fixado na cidade do Porto, onde casou em 1935 com o arquiteto Arménio Taveira Losa, tendo adquirido a nacionalidade portuguesa.
O seu irmão Fritz também casou com uma Portuguesa, Florisa Estelita Gonçalves, de quem teve duas filhas, Sílvia Gonçalves Lieblich e Ângela Gonçalves Lieblich.
Em 1943, ano em que nasceu a sua primeira filha, Margarida Lieblich Losa (falecida em Janeiro de 1999), publicou o seu primeiro livro "O mundo em que vivi" e desde essa altura, dedicou a sua vida à tradução e à literatura infanto-juvenil, tendo sido galardoada em 1984 com o Grande Prémio Gulbenkian para o conjunto da sua obra dirigida às crianças.
Teve outra filha, Alexandra Lieblich Losa.
Ilse Losa inicia a sua actividade literária, em 1949, com o romance “O MundoEm Que Vivi”, um caso exemplar de literatura preferencialmente destinada aos adultos que é recebida por jovens.
É neste mesmo ano que escreve também o livro “Faísca Conta a sua História”, título que inaugura o conjunto vasto de textos situados na comummente designada como literatura para crianças.
Perante a recepção feliz desta obra, Ilse Losa começou a escrever para as crianças numa época em que, em Portugal, o livro infantil não era encarado como relevante. E é precisamente nesta área que o seu trabalho é reconhecido com o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças – Melhor Texto de 1980-1981, pelo livro “Na Quinta das Cerejeiras” e, mais tarde, em 1984, com o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças, pelo conjunto da sua obra.
Multiplicam-se, então, os títulos neste universo preenchido, ao longo de quatro décadas, por contos como “Viagem com Wish” (1983) e “Ana-Ana” (1986), por recontos como “Silka” (1989) e “Ora ouve...” histórias antiquíssimas adaptadas (1987), por textos dramáticos como “A Adivinha”: peça em quatro quadros (1967) e “O Príncipe Nabo”: peça em três actos baseada numa velha história popular (1978) ou pela novela “Um fidalgo de pernas curtas” (1958).
Nunca será de mais recordar que a Literatura Portuguesa, em especial a de preferencial recepção infanto-juvenil, deve a Ilse Losa, por exemplo, uma excelente tradução de “O Diário de Anne Frank”, a coordenação da colecção «Asa Juvenil» (de Edições Asa) e, muito particularmente, um legado literário inigualável e multifacetado no qual encontramos títulos como, apenas para destacar alguns, “Faísca conta a sua História” (1949), “Um Fidalgo de Pernas Curtas” (1958), “Beatriz e o Plátano” (1976), “O Príncipe Nabo” (1978), “A Minha Melhor História” (1979), “Na Quinta das Cerejeiras” (1981), “Viagem com Wish” (1983) ou “Silka” (1984), essa «magnífica parábola sobre a intolerância (…) onde é difícil não ler uma reflexão acerca do destino do povo judeu» (Gomes, 1997), essa expressão também da «sombra de [essa] outra vida» de que teve de se desviar.
Com Ilse Losa, ganhámos uma voz inconfundível, de memória, que permite também escrever entre o quotidiano e o sonho, uma voz que nunca se cansou de escrever «a valorização da dimensão humana, dos afectos (às pessoas, aos animais e às coisas), o elogio da vida, sem esconder a sua face mais austera e dura, mas valorizando os pequenas nadas que a tornam mais suave e mágica» (Sousa, 2002).
Porque os livros de Ilse Losa são escritos para todos.
Em 1998 recebeu o Grande Prémio de Crónica, da APE (Associação Portuguesa de Escritores) devido à sua obra À Flor do Tempo.
Colaborou em diversos jornais e revistas, alemães e portugueses, está representada em várias antologias de autores portugueses e colaborou na organização e traduziu antologias de obras portuguesas publicadas na Alemanha.
Traduziu do alemão para português alguns dos mais consagrados autores.
Segundo Óscar Lopes "os seus livros são uma só odisseia interior de uma demanda infindável da pátria, do lar, dos céus a que uma experiência vivida só responde com uma multiplicidade de mundos que tanto atraem como repelem e que todos entre si se repelem".
A 9 de Junho de 1995 foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.
Ilse Losa morreu no Porto, a 6 de janeiro de 2006, com 92 anos.

Lev Yashin, o melhor guarda-redes do século XX, membro do PCUS, herói do desporto soviético e mundial, morreu em Moscovo a 20 de março de 1990!

quinta-feira, 19 de março de 2015

Manuel Ribeiro de Pavia nasceu em Pavia/Mora a 19 de Março de 1907



Manuel Ribeiro de Pavia nasceu em Pavia/Mora a 19 de Março de 1907 e morreu em Lisboa, 19 de Março de 1957 foi um pintor e ilustrador português, neo-realista.
É especialmente conhecido como ilustrador, domínio onde exerceu influência determinante nas modernas artes gráficas portuguesas, quer através de capas, quer de ilustrações que realizou para obras de escritores seus contemporâneos.
Participou nas Exposições Gerais de Artes Plásticas, entre 1946 e 1953 (1946-1956), na Exposição dos Modernos Gravadores Portugueses (Galeria de Artes e Letras 1955) e na Exposição de Gravura Portuguesa (Pórtico, 1956).
Em 1950 publicou um conjunto de quinze desenhos denominado Líricas, acompanhados de um texto escrito por José Gomes Ferreira.
Em 1952, deu uma entrevista ao jornal Ler.
Ilustrou a novela "Senhor e Servo" de Leão Tolstoi, trad. José Marinho, Ed. Inquérito, Lisboa 1958.
Intervenção azulejar no "Bloco do Sol", no Lobito, projecto do arquitecto Francisco Castro Rodrigues.
Morreu em 19 de Março de 1957 - precisamente no dia em completava 50 anos - no seu quarto-atelier, numa pensão na Rua Bernardim Ribeiro em Lisboa.
Eugénio de Andrade, que o conhecia bem, em Os Afluentes do Silêncio, falou dele:
"Esta morte, assim sem mais nem menos, que um amigo me comunica, entala-se-me na garganta. «Morreu o Manuel Ribeiro de Pavia. Levou-o uma pneumonia que o foi encontrar depauperado por uma vida quase de miséria. Passava fome! Tinha uma única camisa! Não pagava o quarto há imenso tempo! E nós a falarmos-lhe de poesia...»
Assim é: passava realmente fome. Todos nós o sabíamos. E ele a falar-nos de pintura, de poesia, da dignificação da vida. É justamente nisto que residia a sua grandeza. Não falava da sua fome - de que, feitas bem as contas, veio a morrer. A fome não consta de nenhum epitáfio. ..."
Em Maio de 1957, a revista Vértice publicou um número especial com depoimentos de intelectuais que é um vivo testemunho da sua actividade na vida artística portuguesa.
Em 1958, um grupo de amigos do artista realizou, na Sociedade Nacional de Belas-Artes (SNBA), em Lisboa, a única retrospectiva da sua obra.
Em Abril de 1976, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), foi apresentada, no Mercado Popular do Livro e do Disco, uma exposição documental sobre a sua obra, que posteriormente foi exibida em várias cidades do país.
Na localidade onde nasceu (Pavia), foi criada a Casa Museu Manuel Ribeiro de Pavia.
Em 16 de Agosto de 2007, o jornal Avante, órgão central do PCP, divulgou “O pintor que projectou o Alentejo para as artes”, Divulgar a obra de Manuel Ribeiro de Pavia, onde refere:
“Manuel Ribeiro de Pavia, pintor neo-realista nascido em Pavia, é alvo, este ano (2007), das comemorações do centenário do seu nascimento, com um vasto programa de iniciativas da responsabilidade da Câmara de Mora e da Junta de Freguesia de Pavia.
“A Comissão de Honra das comemorações do centenário do nascimento do pintor Manuel Ribeiro de Pavia integra os pintores Querubim Lapa, João Abel Manta, Rogério Ribeiro e Júlio Resende, o designer Jorge Silva, os autores do livro alusivo José Luís Porfírio e João Paulo Cotrim e o professor António Borges Coelho, além de entidades como a AMDE – Municípios de Évora e Casa do Alentejo, em Lisboa.
“O vasto programa que assinala, este ano, o nascimento do pintor alentejano, responsável por alguns ícones como as ceifeiras, iniciou-se no dia 19 de Março, na Casa-Museu do pintor, em Pavia, com a apresentação do programa oficial, inauguração de um painel de azulejos sobre uma das suas obras e o início da colocação de telas (2x3 metros) com ilustrações e pinturas representativas nos municípios do Alentejo e instituições aderentes. Em Junho foi ainda apresentado um site dedicado ao pintor.
“Para o mês que vêm está previsto a inclusão do centenário do nascimento do autor no programa pedagógico da escola EB 2,3 de Mora. O programa inclui ainda, para Outubro, uma exposição itinerante em Mora, para a divulgação da obra de Manuel Ribeiro de Pavia junto de escolas e outros espaços públicos. Seguir-se-á a criação de um prémio de pintura «Pintar Pavia», a ter lugar de dois em dois anos e a realização de uma conferência sobre a vida e obra do autor”

Maria Alda Nogueira nasceu a 19 de Março de 1923



Maria Alda Nogueira nasceu a 19 de Março de 1923, era membro do PCP desde 1942, tendo passado à clandestinidade em 1949 e sido presa em 1959, ocorrendo a sua libertação após 9 anos de prisão nas cadeias fascistas.
A camarada Alda Nogueira foi membro do Comité Central do Partido de 1957 a 1988 e foi deputada à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República.
Após o 25 de Abril integrou a Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP e a Comissão junto do Comité Central para os problemas e as lutas das mulheres.
A camarada Alda Nogueira faleceu a 5 de março de 1998.
No dia 6, em telegrama assinado por Octávio Pato e enviado aos seus familiares, o Secretariado do Comité Central manifestou a «profunda tristeza» pelo falecimento da «Camarada Maria Alda Nogueira, mulher notável, grande lutadora comunista, que consagrou muito da sua vida à causa da Emancipação da Mulher, à luta da classe operária e dos trabalhadores, aos ideais da Liberdade, da Democracia e do Socialismo».
O reconhecimento do papel de Alda Nogueira como militante comunista foi patente pelos numerosos camaradas que estiveram presentes, quando o corpo esteve em câmara ardente no cemitério do Alto de S. João e durante o funeral.
Mas esse reconhecimento transcendeu sempre o âmbito partidário da Mulher que consagrou a sua vida, desde a juventude, a esses ideais.
Em 1988, Alda Nogueira foi condecorada com a Ordem da Liberdade e recebeu, em 1987, a Distinção de Honra do Movimento Democrático de Mulheres.

José Gregório nasceu a 19 de Março de 1908



José Gregório nasceu a 19 de Março de 1908, na Marinha Grande, começou a trabalhar como operário vidreiro aos 8 anos.
Em 1926, intervém na reorganização da Associação dos Garrafeiros, na qual ocupa um cargo de responsabilidade.
Em 1931 participa na constituição do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Vidro, para a direcção do qual foi eleito em 1933
Em 1933 adere ao PCP.
Em 1934 tem participação activa na organização e realização do 18 de Janeiro na Marinha Grande, contra a fascização dos sindicatos.
Em Fevereiro de 1934, por indicação do PCP, vai para Espanha, sendo preso em Orense.
Por acção do Socorro Vermelho Internacional e da classe operária de Orense foi libertado pouco depois.
No começo de 1938, em plena guerra civil, volta a Espanha. Em meados desse ano, por indicação do Partido, regressa a Portugal, integrando a direcção do Socorro Vermelho Internacional. Pouco tempo depois é preso pela PVDE (PIDE).
Libertado em Junho de 1940, retoma a actividade partidária, vindo a desempenhar papel destacado na reorganização do PCP nos anos 40/41.
Em 1941 é encarregue de montar a tipografia clandestina do «Avante!».
No começo de 1943 é chamado ao Secretariado do Comité Central. Nesse mesmo ano participa no III Congresso do Partido (1º ilegal) tendo sido eleito para o Comité Central e para o Secretariado, com Álvaro Cunhal e Manuel Guedes, responsabilidade que manteve até 1956.
Em 1956, já doente, foi para a Checoslováquia.
Em 1961 faleceu em Praga, com 53 anos.
José Gregório, foi um corajoso, perseverante e consequente lutador pela liberdade, contra a exploração e a opressão, pelo socialismo e o comunismo, causas às quais dedicou toda a sua vida.

È Março , é tempo de remover as terras e fazer as sementeiras!






Hoje 19 de Março é Dia do Pai

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O Dia do Pai em Portugal é comemorado no dia 19 de março. Celebra-se no dia deSão José, santo popular da igreja católica (marido de Maria, mãe de Jesus Cristo).

A celebração da data varia de país para país. Além de Portugal, também celebram o Dia do Pai no dia 19 de março países como a Espanha, a Itália, Andorra, Bolívia, Honduras e Liechstenstein.
Origem do Dia do Pai

Existem duas histórias sobre a origem do Dia do Pai:

1. A instauração do Dia do Pai teve origem nos Estados Unidos da América, em 1909. Sonora Luise, filha de um militar resolveu criar o Dia dos Pais motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. A festa foi ficando conhecida em todo o país e em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o Dia dos Pais.

2. Na Babilónia, em 2000 A.C. um jovem rapaz de nome Elmesu escreveu numa placa de argila uma mensagem para o seu pai, desejando saúde, felicidade e muitos anos de vida ao seu pai.

A 19 de Março de 1813: Nasce o missionário inglês David Livingstone, explorador do continente africano.

A 19 de Março de 1882: É colocada a primeira pedra na igreja da Sagrada Família de Barcelona

quarta-feira, 18 de março de 2015

A 18 de Março de 1871: Início do levantamento da Comuna de Paris



A 18 de Março de 1900: Morre o poeta português António Nobre

Luís Filipe Correia da Costa nasceu em Lisboa a 18 de Março de 1936



Luís Filipe Correia da Costa nasceu em Lisboa a 18 de Março de 1936 e é um jornalista e realizador de televisão português.
Trocou o curso da Faculdade de Economia por uma carreira profissional na rádio.
Dirigiu o Serviço de Noticiários do Rádio Clube Português que, na década de 60, revolucionou o jornalismo radiofónico em Portugal.
Recebeu prémios da Casa da Imprensa para o melhor radialista em 1966 e 1974 e o Prémio SER (Sociedade Espanhola de Radiodifusão) em 1968.
Como realizador venceu o Prémio da Rádio Húngara com o programa "Quem tem Medo de Brahms?".
Participou voluntariamente no 25 de Abril lendo, ao microfone do RCP, os comunicados do Movimento das Forças Armadas.
Foi condecorado em 2010 com o Grau de Cavaleiro da Ordem da Liberdade.
Depois do 25 de Abril, transferiu a sua actividade para a RTP onde realizou filmes de ficção, documentários e peças de teatro.
O filme "Morte d'Homem" recebeu em 1988 o Grande Prémio do Festival de Cinema para Televisão de Chianchino (Itália) e o 2º Prémio do Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz.
A série documental "Há só uma Terra", que introduziu o tema da ecologia na programação da televisão portuguesa, foi distinguida com o Prémio da Crítica do "Diário de Lisboa".
É autor dos romances "A Borboleta na Gaiola" e "Agora e na Hora da sua Morte".
Em 2010 recebeu o Prémio Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores.