Previsão do Tempo

terça-feira, 17 de março de 2015

Leshan Giant Buddha é a maior estátua de Buda de pedra do mundo





Leshan Giant Buddha é a maior estátua de Buda de pedra do mundo, que foi construída há séculos, na província de Sichuan, na China, durante a dinastia Tang. Esta impressionante escultura de cerca de 71 metros foi esculpida sobre um penhasco é um importante ponto turístico da região.

A 17 de Março de 180: Morre o Imperador Marco Aurélio

17 de Março, dia de São Patrício





O santo de hoje nasceu na Grã-Bretanha, no ano 380. Oração, penitência, uma vida de entrega a Deus que foi capacitando São Patrício a responder em Cristo diante das tribulações da vida.
Aos 16 anos foi capturado e preso por piratas irlandeses. No perdão, na oração e na atenção de encontrar um espaço para a fuga, conseguiu fugir para a França, onde continuou seu discernimento na busca da vontade de Deus.
Tornou-se sacerdote missionário, evangelizando na Inglaterra e na Irlanda. Já como bispo, salvou muitas almas através de seu testemunho de santidade, a ponto de tornar a antiga Irlanda toda católica, do empregado ao rei.
A historia da Irlanda ficou marcada com a contribuição de São Patrício, que através da construção que fez de diversos mosteiros, deixou nesse lugar a fama de "ilha dos mosteiros".
Faleceu com cerca de 80 anos.

Ilha do Príncipe em Janeiro 2015



Este filme foi rolou na Ilha do Príncipe em Janeiro 2015
Obrigado ao Ruben Fortuna Imagens subaquáticas casca de vida animal

Nat King Cole, nome artístico de Nathaniel Adams Coles, nasceu em Montgomery/EUA a 17 de março de 1919



Nat King Cole, nome artístico de Nathaniel Adams Coles, nasceu em Montgomery/EUA a 17 de março de 1919 e morreu em Santa Mónica/EUA a 15 de fevereiro de 1965.
A sua voz marcante imortalizou várias canções, como: Mona Lisa, Stardust, Unforgettable, Nature Boy, Christmas Song, "Quizás, Quizás, Quizás", entre outras, algumas das quais nas línguas espanhola e portuguesa.
As suas músicas românticas tinham um toque especial, associada ao piano, tornando-o assim um artista de grande sucesso.
A sua então revolucionária formação de piano, guitarra e baixo ao tempo das big bands tornou-se popular para trios de jazz.
Nat King Cole aprendeu a tocar piano na igreja onde seu pai era pastor. Desde criança ele esteve ligado à música, tocando junto ao coral da mesma igreja. Cole lutou contra o racismo durante toda a sua vida, sempre se recusando a cantar em plateias com segregação racial.
Por ter um hábito de fumar diariamente três maços de cigarro, o cantor morreu vítima de cancro com apenas 45 anos.
Encontra-se sepultado no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), Glendale, Los Angeles, nos Estados Unidos.
Um de seus últimos trabalhos foi no filme Cat Ballou, onde canta a balada da personagem título, interpretada por Jane Fonda.


Elis Regina Carvalho Costa, nasceu em Porto Alegre a 17 de março de 1945



Elis Regina Carvalho Costa, nasceu em Porto Alegre a 17 de março de 1945 e morreu em São Paulo a 19 de janeiro de 1982.
Elis Regina foi uma cantora brasileira, que sendo conhecida por sua presença em palco, pela sua voz e pela sua personalidade foi considerada por muitos críticos, comentadores e outros músicos como a melhor cantora brasileira de todos os tempos.
Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música.
Como muitos outros artistas do Brasil, Elis Regina surgiu dos festivais de música na década de 1960 e mostrava interesse em desenvolver seu talento através de apresentações dramáticas. Seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou "Arrastão" de Vinicius de Moraes e Edu Lobo.
Tal feito lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV. Enquanto outras cantoras contemporâneas como Maria Bethânia haviam se especializado e surgido em teatros, ela deu preferência aos rádios e televisões.
Os seus primeiros discos, iniciando com Viva a Brotolândia (1961), refletem o momento em que transferiu-se do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e mídia. Transferindo-se para São Paulo em 1964, onde ficaria até sua morte, logrou sucesso com os espetáculos do Fino da Bossa e encontrou uma cidade efervescente onde conseguiria realizar seus planos artísticos. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e ambos tiveram João Marcelo Bôscoli.
Elis Regina aventurou-se por muitos gêneros musicais, da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz. Interpretando canções como "Madalena", "Como Nossos Pais", "O Bêbado e a Equilibrista", "Querelas do Brasil", que ainda continuam famosas e memoráveis, registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país.
Ao longo de toda sua carreira, cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, é célebre os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Wilson Simonal, Rita Lee, Chico Buarque—que quase foi lançado por ela não fosse Nara Leão ter o gravado antes—e, por fim, seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano, com quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria Rita. Mariano também ajudou-a a arranjar muitas músicas antigas e dar novas roupagens a elas, como com "É Com Esse Que Eu Vou".
A sua presença artística mais memorável talvez esteja registrada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980). Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil.
Elis Regina morreu precocemente em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra na música popular brasileira.
Em 2013, foi eleita a 2ª melhor voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil, ficando atrás apenas de Tim Maia. Elis foi citada também na lista dos maiores artistas da música brasileira, ficando na 14ª posição, sendo a mulher mais bem colocada. Em novembro de 2013 estreou um musical em sua homenagem Elis, a musical.
Causando grande comoção nacional, Elis Regina faleceu aos 36 anos de idade em 19 de janeiro de 1982!
Elis encontra-se sepultada no Cemitério do Morumbi em São Paulo.
Elis Regina é mãe de João Marcelo Bôscoli, filho do seu primeiro casamento com o músico Ronaldo Bôscoli (1928-1994), e de Pedro Camargo Mariano e Maria Rita, filhos de seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano (1943-).


segunda-feira, 16 de março de 2015

Georg Simon Ohm nasceu em Erlangen/Alemanha a 16 de Março de 1789



Georg Simon Ohm nasceu em Erlangen/Alemanha a 16 de Março de 1789 e morreu em Munique a 6 de julho de 1854, com 65 anos, foi um físico e matemático alemão. Irmão do matemático Martin Ohm.
Em 1817 foi professor de matemática no colégio jesuíta de Colônia e na "Escola Politécnica Municipal" de Nuremberga (hoje em dia Georg-Simon-Ohm-Hochschule Nürnberg) de 1833 a 1849.
Em 1852 tornou-se professor de física experimental na Universidade de Munique, cidade onde viria a falecer.
Entre 1826 e 1827, Ohm desenvolveu a primeira teoria matemática da condução eléctrica nos circuitos, baseando-se no estudo da condução do calor de Fourier e fabricando os fios metálicos de diferentes comprimentos e diâmetros usados nos seus estudos da condução eléctrica.
Este seu trabalho não recebeu o merecido reconhecimento na sua época, tendo a famosa lei de Ohm permanecido desconhecida até 1841 quando recebeu a medalha Copley da Royal britânica.
Até essa data os empregos que teve em Colónia e Nuremberga não eram permanentes não lhe permitindo manter um nível de vida médio.
Só depois de 1852, dois anos antes de morrer, conseguiu uma posição estável como professor de física na Universidade de Munique.
Em 1849 conseguiu o seu sonho, tornou-se professor da Universidade de Munique, mas só em 1852 conseguiu a desejada cadeira de física. O seu objetivo de toda uma vida foi atingido, mas durou apenas dois anos.
Morreu no dia 6 de Julho de 1854 em Munique, com 65 anos.
O seu nome foi dado à unidade de resistência elétrica no Sistema Internacional de unidades por decisão do Congresso Mundial Eléctrico reunido, em Chicago, em 1893.
Em 1933, ano do Centenário da entrada de Ohm no Instituto Politécnico da Baviera, este passou a designar-se “Instituto Politécnico Ohm de Nuremberga”.
Em 1983 foi dado, pelo Parlamento da Baviera, o nome de "Escola Superior Georg Simon Ohm de Nuremberga" (Fachhochschule Georg-Simon-Ohm Nürnberg) ao Instituto Politécnico construído em 1971.
Ainda como homenagem, existe uma cratera na Lua denominada Cratera Ohm.

Augusto António do Carmo Cabrita nasceu no Barreiro a 16 de Março de 1923



Augusto António do Carmo Cabrita nasceu no Barreiro a 16 de Março de 1923 e “a sua grandeza como homem e artista fundem-se, nesta terra, com a familiaridade das palavras e dos gestos quotidianamente trocados, expressão de uma ternura e atenção constantes”.
Adoeceu gravemente em 1985, com uma infecção bacteriana anaeróbia.
Recomeçou a trabalhar em 1988, e veio a falecer em Lisboa (Hospital da CUF) a 01 de Fevereiro de 1993. Foi no Barreiro que fez os seus estudos primários e secundários, e aí se iniciou em desportos como o remo e a natação (Clube Naval).
Aos 13 anos começou o seu interesse pela fotografia. Teve o seu primeiro emprego no escritório da Grande Garagem do Sul, pertencente à família.
Autodidacta em fotografia, começou também a tocar de ouvido, piano e um pouco mais tarde acordeão e celesta. A música, tal como a fotografia, era uma das suas grandes paixões. A frequência dos estúdios e salas da Valentim de Carvalho em Lisboa permitiu-lhe praticar intensamente piano, e estabelecer fortes relações de amizade com os directores da empresa.
No final dos anos 40 marcou presença em exposições e concursos nacionais e internacionais de fotografia, onde ganhou várias altas distinções como o Prémio Rizzoli (fotografia publicitária), Itália.
Em 1956 inaugurou na Rua Dr. Eusébio Leão (Barreiro) um estúdio de fotografia. Nesse mesmo ano casou com D. Maria Manuela Peixinho de quem teve três filhos (Maria Manuela, Augusto António e Luisa Maria).
Acompanhou ao piano as cançonetistas Lina Maria e a sua conterrânea Maria de Lurdes Resende.
Fez capas para discos de Amália Rodrigues, Carlos Paredes, Luís de Gois, Maria Barroso (poemas), Simone de Oliveira, etc.
Fotógrafo e cineasta, foi delegado da Associação Internacional dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos, membro de júris nacionais e internacionais, fotojornalista do jornal O Século e das revistas Eva, Flama, Século Ilustrado e em revistas da especialidade um pouco por todo o mundo.
No campo editorial lançou vários títulos sobre escultura, pintura, fotografia e teatro.
Foram, porém, os trabalhos para a TV e para o Cinema que deram firme personalidade à sua carreira, “à máquina fotográfica, que sempre o acompanhava onde quer que estivesse, juntou-se pois a câmara”.
A sua lista de curtas metragens e de reportagens para a RTP ultrapassa as 650.
Foi operador, director de fotografia, realizador e até produtor, porém sem jamais abdicar do que mais gostava de ser - um repórter, um olheiro dos acontecimentos, um historiador da actualidade.
A sua estreia no cinema foi como diretor de fotografia do filme Belarmino, que retrata um jogador de boxe português, Balarmino Fragoso.
Tem o seu nome numa escola secundária e no auditório municipal do Barreiro, cidade onde ainda se encontra o seu estúdio, ainda operado pelo seu filho, Augusto Cabrita Junior.

Vladimir Mikhailovich Komarov nasceu em Moscovo a 16 de março de 1927



Vladimir Mikhailovich Komarov nasceu em Moscovo a 16 de março de 1927 e morreu em Oblast de Oremburgo a 24 de abril de 1967 com apenas 40 anos.
Komarov foi um cosmonauta soviético, primeiro soviético a ir ao espaço duas vezes e o primeiro homem a morrer numa missão espacial, a bordo da nave Soyuz 1, em abril de 1967.
Komarov era piloto de testes da Força Aérea, engenheiro aeroespacial e tornou-se cosmonauta em 1960, no primeiro grupo de homens selecionados para o programa espacial soviético, juntamente com Yuri Gagarin e Gherman Titov, os dois primeiros homens em órbita da Terra.
Um dos mais experientes e qualificados candidatos aceites no primeiro grupo de cosmonautas soviéticos, ele foi inicialmente declarado sem condições de saúde para continuar no programa, mas a sua perseverança, inteligência e qualificações como engenheiro, permitiram-lhe continuar a ter um papel ativo.
Ele subiu ao espaço pela primeira vez em 1964, comandando a nave Voskhod 1, em companhia dos cosmonautas Boris Yegorov e Konstantin Feoktistov , no primeiro voo ao espaço de uma nave com mais de um tripulante.
Em 1967 realizou o seu segundo voo espacial, desta vez sozinho na nova nave Soyuz 1, um voo com problemas em órbita e que terminou na tragédia na reentrada na atmosfera, quando o pára-quedas principal de freio da cápsula não abriu e ela se espatifou e explodiu no solo, matando Komarov.
Pouco antes do impacto, o primeiro ministro soviético, Alexei Kossygin, disse a Komarov que seu país estava orgulhoso dele.
Em 26 de abril de 1967, foi sepultado com honras de Estado em Moscovo e suas cinzas enterradas na Necrópole da Muralha do Kremlin, na Praça Vermelha.
Um ano depois, um serviço memorial foi realizado no local da queda, perto de Omsk, em que mais de 10 mil pessoas compareceram, algumas delas vindo de centenas de quilómetros de distância para participar da cerimónia.
Vladimir Komarov foi condecorado duas vezes com a Ordem de Lenin e com o título de Herói da União Soviética e sua referência na cultura popular esteve presente em diversos momentos.
Uma cratera da Lua e o asteróide 1836 Komarov, descoberto em 1971, foram batizados em sua homenagem.

Bernardo Bertolucci nasceu em Parma/Itália a 16 de março de 1941



Bernardo Bertolucci nasceu em Parma/Itália a 16 de março de 1941 é um grande cineasta e roteirista italiano.
Antes de fazer cinema, realizou alguns filmes porno homossexuais caseiros nos quais ele era o protagonista passivo para ganhar algum dinheiro extra e também, estudou na Universidade de Roma e ganhou fama como poeta.
Em 1961 trabalhou como assistente de direção no filme “Accattone”, de Pier Paolo Pasolini.
Em 1962, dirigiu “La commare secca”, mas obteve reconhecimento com seu segundo filme, “Antes da revolução”, em que já demonstrava seu estilo político e comprometido com seu tempo.
Em 1967, escreveu o roteiro de “Era uma vez no oeste”, um dos melhores filmes de Sérgio Leone.
Já nos Estados Unidos, dirigiu “O conformista” (1970), que chegou a ser indicado para o Oscar de melhor roteiro.
Em 1972, a sua primeira obra-prima, “O último tango em Paris”, escandalizou meio mundo e deu a Bertolucci mais uma chance de concorrer ao Oscar, desta vez como diretor.
Depois de fazer “1900”, um filme monumental e muito ambicioso, Bertolucci partiu para o drama intimista em “La Luna”.
1900 (em italiano, Novecento) é um filme épico ítalo-francês de 1976, do género drama, dirigido por Bernardo Bertolucci, com fotografia de Vittorio Storaro e banda sonora de Ennio Morricone, filmado em Emília, na Itália.
O filme faz uma retrospectiva histórica da Itália desde o início do século 20 até o fim da Segunda Guerra Mundial, focando as vidas de duas pessoas: Olmo (Gérard Depardieu), filho bastardo de camponeses, e Alfredo (Robert De Niro), herdeiro de uma rica família de latifundiários.
Apesar da amizade desde a infância, a origem social fala mais alto e os coloca em pólos política e ideologicamente antagónicos. O pano de fundo é o intenso cenário político da época, com o fortalecimento do fascismo e, em oposição, as lutas dos trabalhadores ligadas ao PCI.
Poucos cineastas demonstram tanta versatilidade, mantendo sempre sua marca autoral.
Em 1987, consagrou-se com “O último imperador”, que recebeu nove Oscars, incluindo os de melhor filme e melhor diretor.
Em “O céu que nos protege” (no Brasil), “Um chá no deserto” (em Portugal), nova obra-prima, rodado em 1990, em pleno deserto do Sahara, Bertolucci extraiu interpretações fantásticas de Debra Winger e John Malkovich.
Seguiram-se “O pequeno buda” e “Beleza Roubada”.
Os seus últimos filmes falam de relacionamentos e sentimentos, são profundamente intimistas como e “Beleza roubada” e “Assédio”.
Bertolucci foi membro do Partido Comunista Italiano.
Bertolucci é um cineasta ousado, que gosta de movimentos de câmara sofisticados, roteiros inteligentes e não tem medo de experimentar, mesmo quando trabalha com grandes orçamentos.


Iákov Mikháilovitch Sverdlov morreu em Oriol/Rússia a 16 de Março de 1919



Iákov Mikháilovitch Sverdlov nasceu em Níjni Novgorod/Rússia, a 3 de Junho de 1885 e morreu em Oriol/Rússia a 16 de Março de 1919, com 33 anos.
Sverdlov foi um revolucionário russo, membro do Partido Bolchevique desde 1901, do Comité Central desde 1912, dirigiu o Secretariado do CC desde 1917, ano em que, por proposta de Lenin ocupou o cargo de Chefe de Estado da Rússia Soviética, enquanto presidente do Comité Executivo Central de Toda a Rússia.
Filho de um artesão gravador judeu da pequena burguesia de Polts, filiou-se ao Partido Operário Social-Democrata da Rússia em 1901 e, logo a seguir, à sua fracção bolchevique, ao lado de Vladímir Lenin. Activo participante na Revolução de 1905 (que ficou conhecida como o "Ensaio Geral"), destacou-se pelo seu labor de orador e agitador.
Com Lenin, Stalin e outros revolucionários foi um dos principais protagonistas da Revolução de Outubro.
Já nos tempos do liceu, Iákov Sverdlov assumiu um sentimento revolucionário através das actividades do irmão mais velho, Zinovi, redactor do Diário de Níjni Novgorod, filho adoptivo de Gorki e, sobretudo, de V. E. Lázarev, militante social-revolucionário mais tarde revelado como um provocador.
No entanto, foi só na sua etapa de aprendiz numa farmácia de Kanavine que entrou em contacto directo com a classe operária, numerosa no sector florestal.
Sverdlov integrou-se nas suas actividades de formação e propaganda, utilizando as oficinas do pai para imprimir clandestinamente brochuras e documentos para as organizações ilegais socialistas.
Na casa dos pais, eram alojados militantes de passagem, armazenavam-se documentos e até armas, sendo conhecida como "A República Suíça" (Chveitsárkaia Respúblika) pelo seu papel em apoio aos círculos revolucionários clandestinos de Níjni Novgorod.
Em 1901, só com 16 anos, já era um destacado militante na organização do POSDR na referida cidade, no seio do movimento operário.
No ano seguinte foi detido pela primeira vez após ter participado nas exéquias do estudante Riúrikov, rebentadas por uma violenta intervenção policial.
Preso durante 14 dias, à saída deparou com problemas para arranjar um emprego e resolveu ir para Sarátov, onde morava a irmã mais velha. Mas a perseguição policial continuou.
Regressou a Níjni Novgorod e entregou-se por completo ao trabalho clandestino na fábrica de Sóromovo, na reorganização das fileiras do POSDR.
A cisão que se seguiu ao II Congresso do partido, em 1903, colocou o jovem Sverdlov do lado bolchevique, dedicando-se à sua organização na cidade, graças à influência de que já gozava junto da classe operária, bem como à confiança entre os camaradas mais antigos: Rikov, Semachko, Vladímirsky e outros.
Sverdlov é já reconhecido pelas qualidades como organizador e homem de partido.
Durante os anos seguintes trabalhou na constituição e fortalecimento de comités como o de Kostromá, Kazã, Ekaterinburg e Perm.
O "Camarada Andrei" é um dirigente referencial dos bolcheviques até a sua detenção em 1906 em Perm, ficando preso até 1909, e completando em prisão a sua sólida formação teórica.
Em Moscovo continua o seu labor de organizador do partido, após as vagas repressivas que dizimaram as fileiras bolcheviques.
É novamente detido e exilado em Narim durante três anos. Foge e em Janeiro de 1910 está de novo em Moscovo, no centro da luta e em defesa das posições de Lenine no seio partido.
Novamente detido no mês de Novembro, fica preso até Maio do ano seguinte, sendo enviado novamente para Narim durante quatro anos.
Conseguiu finalmente evadir-se e em 1912 foi eleito para o Comité Central do partido em São Petersburgo, apoiando a actuação dos deputados bolcheviques na IV Duma e trabalhando na consolidação da nova linha do Pravda, sob a direcção de Staline, Molotov e Raskolnikov.
Em 1913 é novamente feito preso e enviado à Sibéria, na região de Turujansk, onde manteve correspondência com os camaradas que estavam livres.
Transcorridos os anos da guerra no exílio forçado, em Fevereiro de 1917 chegam notícias das primeiras faiscas revolucionárias.
Sverdlov tenta desesperadamente aderir à luta. Foge a cavalo durante mais de 2.000 quilómetros seguindo o rio Yenisei, até chegar a Krasnoyarsk, e daí para São Petersburgo.
Participa na Conferência de Abril de 1917 em Petrogrado, sendo reeleito em Julho membro do Comité Central e ficando responsabilizado por um trabalho fundamental: a concentração das forças bolcheviques no objectivo concreto de levar a termo o processo revolucionário em curso.
No mesmo mês de Julho, há uma vaga de detenções de dirigentes bolcheviques e Sverdlov consagra-se como o primeiro grande organizador do partido, de grande intuição na hora de lidar com os problemas internos e sem nenhum afã de protagonismo ou poder.
Com Lenin na clandestinidade, Sverdlov é a cabeça visível do partido, dirigindo desde Agosto o bureau de organização do Comité Central, presidindo as reuniões desse organismo.
Apoiou sem hesitar as posições de Lenin nos debates mais decisivos para a vitória revolucionária, quando a maior parte do Comité Central considerava que o triunfo não era possível e propunha esperar.
Na Revolução de Outubro, Sverdlov exerceu de ligação entre o aparelho do partido e o Comité Militar Revolucionário de que ele próprio fazia parte.
A continuação, será eleito presidente do Comité Executivo Central dos sovietes de operários e camponeses, em cujo cargo participa directamente na elaboração dos principais decretos revolucionários.
Sob a sua direcção, o governo revolucionário deu os primeiros passos, dirigindo seis congressos como presidente permanente nos anos mais duros da construção da República Soviética.
Não entrou no primeiro governo revolucionário após a conquista do poder em Outubro, continuando dedicado a tarefas de organização interna do partido, como presidente do Secretariado do Comité Central, e assumindo a presidência do Comité Executivo Centra dos Sovietes.
Faleceu com só 33 anos, devido a uma febre tifóide que apanhou numa viagem à Ucrânia prévia ao XI Congresso.
Mereceu as seguintes palavras de Vladímir Lenin num acto de homenagem:
"Se tivemos a sorte de aturar durante mais de um ano as cargas que pesam sobre o círculo estreito dos revolucionários convictos; se os grupos no poder puderam tão firme e unanimemente resolver questões mais difíceis, isto fica a dever-se, apenas, à presença junto deles de um organizador de talento tão excepcional como o de Sverdlov. Ele sozinho obteve um conhecimento pessoal surpreendente dos dirigentes do movimento proletário; ele sozinho, durante os seus longos anos de luta, soube cultivar o seu senso da prática, o seu talento de organizador e essa autoridade peremptória graças à qual pôde levar a termo, também ele sozinho, a obra tão importante do Comité Executivo Central dos sovietes, tarefa que teria ficado, sem dúvida, por cima das forças de um grupo. (...) Um homem tal não poderá nunca ser substituído, se por substituir tomarmos encontrar um camarada que reúna tais qualidades. O trabalho que realizava só deverá ser confiado, doravante, às mãos de um grupo que, a seguir as suas pegadas, continue a obra dele".

A 16 de Março de 1825: Nasce Camilo Castelo Branco

domingo, 15 de março de 2015

A 15 de Março de 44 a. C. : Julio César é assassinado



Santarém, antiga Scalabis, foi conquistada em 15 de março de 1147, por D. Afonso Henriques.





Santarém, antiga Scalabis, foi conquistada em 15 de março de 1147, por D. Afonso Henriques. Num golpe audacioso, perpetrado durante a noite, a cidade caiu na posse de um escasso exército reunido pelo Rei de Portugal.
Esta cidade muito antiga terá sido contactada por Fenícios, Gregos e Cartagineses. A fundação da cidade de Santarém reporta à mitologia greco-romana e cristã, reconhecendo-se nos nomes de Habis e de Irene, as suas origens míticas. Os primeiros vestígios documentados da ocupação humana remontam ao século VIII a.C..
A população do povoado teria colaborado com os colonizadores romanos, quando estes aportaram à cidade em 138 a.C. e a designaram como Scalabis. Durante este período tornou-se no principal entreposto comercial do médio Tejo e num dos mais importantes centros administrativos da província Lusitânia. Dos romanos recebeu o nome de Scalabi Castro.
Com as invasões dos Alanos e dos Vândalos passou a ser designada por Santa Irene.
Passou para a posse dos mouros em 715, vindo a ser conquistada pelo conde D. Henrique, para de novo voltar à posse dos mouros, em 1110, até que D. Afonso Henriques a conquista definitivamente em 1147.
A cidade foi palco de inúmeras Cortes.

Traçadinho





Vejo a lua duas vezes (hic)
E o céu está a abanar
Que diabo aconteceu
Como é que aqui vim parar

O chão está a tremer
Isto agora vai ser bom
Queria cantar um fadinho
Mas não acerto com o tom

Desta vez estou mesmo à rasca
Vou-me pirar de mansinho
Não volto àquela tasca
Não bebo mais traçadinho (refrão)

Tenho a guitarra partida
Esta noite é para a desgraça
Não conheço esta avenida
Afinal o que se passa

Esta vida são dois dias
Esta vida é ir e vir
Porque um homem bebe uns copos
Começa logo a cair

Desta vez estou mesmo à rasca
Vou-me pirar de mansinho
Não volto àquela tasca
Não bebo mais traçadinho(refrão)

A cidade de Coimbra




Um excelente documentário sobre a cidade de Coimbra, numa primorosa realização das produções Rijo Madeira .

sábado, 14 de março de 2015

Albert Einstein nasceu em Ulm/Alemanha a 14 de março de 1879



Albert Einstein nasceu em Ulm/Alemanha a 14 de março de 1879 e morreu em Princeton/EUA a 18 de abril de 1955.
Albert Einstein foi um físico teórico alemão, posteriormente radicado nos Estados Unidos, que desenvolveu a teoria da relatividade geral, um dos dois pilares da física moderna (ao lado da mecânica quântica).
Embora mais conhecido por sua fórmula de equivalência massa-energia, E = mc2 (que foi chamada de "a equação mais famosa do mundo"), foi laureado com o Prémio Nobel de Física de 1921 "por seus serviços à física teórica e, especialmente, por sua descoberta da lei do efeito fotoelétrico".
O efeito fotoelétrico foi fundamental no estabelecimento da teoria quântica.
No início de sua carreira, Einstein acreditava que a mecânica newtoniana já não era suficiente para reconciliar as leis da mecânica clássica com as leis do campo eletromagnético.
Isto levou-o ao desenvolvimento da teoria da relatividade especial.
Einstein percebeu, no entanto, que o princípio da relatividade também poderia ser estendido para campos gravitacionais e com a sua posterior teoria da gravitação, de 1916, publicou um artigo sobre a teoria da relatividade geral.
Ele continuou a lidar com problemas da mecânica estatística e teoria quântica, o que levou às suas explicações sobre a teoria das partículas e o movimento browniano.
Também investigou as propriedades térmicas da luz, o que lançou as bases da teoria dos fóton da luz.
Em 1917, aplicou a teoria da relatividade geral para modelar a estrutura do universo como um todo.
Einstein estava nos Estados Unidos quando Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha, em 1933, e não voltou para a Alemanha, onde tinha sido professor da Academia de Ciências de Berlim.
Estabeleceu-se então nos Estados Unidos, onde se naturalizou em 1940.
Na véspera da Segunda Guerra Mundial, ajudou a alertar o presidente Franklin D. Roosevelt de que a Alemanha poderia estar a desenvolver uma arma atómica, recomendando aos Estados Unidos começar uma pesquisa semelhante, o que levou ao que se tornaria o Projeto Manhattan.
Einstein apoiou as forças aliadas, denunciando no entanto a utilização da fissão nuclear como uma arma.
Mais tarde, com o filósofo britânico Bertrand Russell, assinou o Manifesto Russell-Einstein, que destacou o perigo das armas nucleares.
Einstein esteve ligado ao Instituto de Estudos Avançados de Princeton até sua morte em 1955.
Einstein publicou mais de 300 trabalhos científicos, juntamente com mais de 150 obras não científicas.
As suas grandes conquistas intelectuais e originalidade fizeram a palavra "Einstein" sinónimo de gênio. 100 físicos renomados elegeram-no, em 1999, o mais memorável físico de todos os tempos.
Em 17 de abril de 1955, Albert Einstein sofreu uma hemorragia interna causada pela ruptura de um aneurisma da aorta abdominal, que já havia sido reforçado cirurgicamente pelo Dr. Rudolph Nissen, em 1948.
Na sua palestra no velório de Einstein, o físico nuclear Robert Oppenheimer resumiu sua impressão sobre ele como pessoa: "Ele foi quase totalmente sem sofisticação e totalmente sem mundanismo ... Havia sempre com ele uma pureza maravilhosa ao mesmo tempo infantil e profundamente teimosa".


Karl Heinrich Marx morreu em Londres a 14 de março de 1883



Karl Heinrich Marx nasceu em Tréveris/Alemanha a 5 de maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de março de 1883, foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista , economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.
Após a morte da sua esposa, ocorrida em Dezembro de 1881, Marx desenvolveu, em consequência dos problemas de saúde que teve ao longo da sua vida, bronquite e pleurisia, que vieram a causar o seu falecimento em 1883. Foi enterrado no Cemitério de Highgate, em Londres.
Para abordar a importância de Marx, socorro-me de um extracto da participação do camarada Álvaro Cunhal na Conferência Científica Internacional sobre Karl Marx, realizada em Berlim/RDA a 13 de Abril de 1983 (publicada em O Militante nº 294 – Mai/Jun 2008). Eis o extracto:
1.
Com a elaboração dos fundamentos do materialismo dialéctico e do materialismo histórico, com as suas descobertas no domínio da filosofia e da economia, Marx, em estreita colaboração com Engels, deu à classe operária, aos povos, a todas as forças do progresso, um poderoso instrumento de análise e uma arma de luta e combate.
As causas profundas da evolução da sociedade tornaram-se conhecimentos científicos com as descobertas de Marx sobre o carácter fundamental de base económica, a interacção das infra-estruturas e das superestruturas e o papel da luta de classes.
O desenvolvimento e o carácter transitório do capitalismo e a passagem ao socialismo revelaram-se como inevitabilidades históricas com a descoberta das leis do modo de produção capitalista, designadamente da mais-valia e da acumulação, e do papel da classe operária, força motora da liquidação do capitalismo e da construção de uma sociedade sem exploradores nem explorados.
E porque, no mundo actual, estão presentes profundas transformações revolucionárias que comprovam as descobertas e as teorias de Marx, pode dizer-se que a própria realidade do mundo em que vivemos constitui uma homenagem objectiva universal ao fundador do socialismo científico.
2.
Pelo caminho descoberto, indicado e iniciado por Marx, os trabalhadores e os povos do mundo alcançaram vitórias de alcance histórico.
Sob a direcção de Lénine e do Partido Bolchevique, a Revolução de Outubro foi a primeira grande comprovação e verificação histórica da análise de Marx sobre a evolução do capitalismo, a inevitabilidade da sua destruição e da construção da nova sociedade sob a direcção da classe operária.
O marxismo foi extraordinariamente enriquecido pela experiência da revolução russa, pela criação de um partido de novo tipo e pelo desenvolvimento teórico do marxismo levado a cabo pelo gigantesco trabalho de Lénine, como pensador e como revolucionário, nas novas condições da fase imperialista do capitalismo e das revoluções socialistas triunfantes.
Marxismo e leninismo são inseparáveis. Incessantemente enriquecido pelas novas experiências e pela constante elaboração teórica do movimento revolucionário, o marxismo-leninismo tornou-se o guia para a acção das forças políticas e sociais determinantes da época actual.
3.
De Marx e Lénine até aos dias de hoje, transformações profundas se deram no mundo. Criou-se e alarga-se o campo socialista que desempenha papel determinante na revolução mundial. O desenvolvimento do capitalismo, a construção do socialismo e o processo revolucionário mundial revelaram fenómenos novos e imprevistos, irregularidades e originalidades que exigem quotidianamente uma análise aprofundada.
O marxismo-leninismo é a refutação de quaisquer dogmas, de ideias cristalizadas, de fórmulas que ignorem e se sobreponham às situações concretas, da cópia e aplicação mecânica e acrítica de ensinamentos e experiências.
A vida tem mostrado que quem abandone o marxismo-leninismo não ganha novas possibilidade de um trabalho teórico criativo, de uma acção revolucionária inovadora, antes se priva da base fundamental e de um instrumento indispensável para a criatividade da teoria e na acção revolucionária.
Os marxistas-leninistas sabem que a história tem comprovado passo a passo tanto a necessidade de considerar as situações concretas e os novos fenómenos como a realidade de leis da evolução social e a validade universal de grandes experiências históricas.
Sabem que toda a evolução social progressista do século actual se deu e continua a dar-se no seguimento de um processo histórico em que a Revolução de Outubro e a construção do País dos Sovietes se mantém num papel propulsor.
O avanço teórico e prático só se alcança prosseguindo, desenvolvendo e enriquecendo criativamente o marxismo-leninismo na base dos novos conhecimentos científicos, da análise dos novos fenómenos sociais, da assimilação da experiência internacional acumulada e com a própria experiência, a própria luta e a própria investigação.
O marxismo-leninismo mostra dia a dia na vida a sua dinâmica histórica renovadora.
Contra as previsões daqueles que afirmavam que o marxismo-leninismo estaria envelhecido, esgotado, condenado a um campo geográfico cada vez mais restrito no mundo, os países cada vez mais numerosos que constroem a sociedade do homem libertado da exploração têm no marxismo-leninismo a teoria inspiradora da análise das situações concretas e da busca de soluções adequadas.
Constitui uma nova consagração histórica da validade universal das ideias de Marx e Lénine o facto de que forças políticas dirigentes de uma série de países que conquistaram a independência chegaram a três conclusões fundamentais: que não é o desenvolvimento capitalista mas o desenvolvimento socialista que pode assegurar a sua independência; que para a construção do socialismo é necessária uma força política de vanguarda capaz de orientar a construção da nova sociedade; e que só o marxismo-leninismo pode dar a base científica para a análise da situação e para encontrar a solução dos problemas.
O marxismo-leninismo ilumina o caminho da luta e da transformação social em todos os continentes. Tendo ganho as massas, tornou-se de facto uma força material na luta dos povos e na transformação do mundo.
4.
Para um partido da classe operária, para um partido marxista, comemorar o aniversário da morte de Karl Marx é pôr em relevo a natureza, o significado, o desenvolvimento, a contribuição para a transformação do mundo da obra do fundador do socialismo científico. É também empenhar as suas capacidades e energias para cumprir as tarefas nacionais e internacionais de acordo com as condições concretas do seu próprio país.
Nós, comunistas portugueses, comemoramos mais um aniversário da morte de Marx com a luta que travamos em Portugal sob a inspiração criadora do marxismo-leninismo.
(...)
O marxismo nasceu profundamente vinculado a uma visão global da sociedade e do mundo contemporâneo, à descoberta da identidade de interesses e objectivos fundamentais da classe operária de todos os países, à descoberta de um processo mundial conduzindo à liquidação do capitalismo e à construção da sociedade socialista e comunista.
Entre os laços internacionais de solidariedade e cooperação existentes no mundo actual entre forças sociais e políticas muito diversas, sobressaem os laços de solidariedade que têm a sua raiz profunda nos interesses, aspirações, objectivos e missão histórica do proletariado.
Por isso nós, comunistas portugueses, defendemos o reforço das relações de solidariedade activa entre os trabalhadores de todos os países.


sexta-feira, 13 de março de 2015

No dia 13 de Março de 1881, dia em que a Rússia receberia uma nova constituição e uma nova czarina consorte, o czar Alexandre II foi assassinado

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No dia 13 de Março de 1881, dia em que a Rússia receberia uma nova constituição e uma nova czarina consorte, o czar Alexandre II foi assassinado por jovens anarquistas.
Ascendeu ao trono em 2 de Março de 1855 aos 37 anos e logo tomou consciência do atraso da Rússia. Comprometeu-se, sem perder tempo, com corajosas reformas. Mas no dia 4 de Abril de 1866, um estudante, Dimitri Karakosov, atirou sobre ele e por pouco não o matou.
Este primeiro atentado contra a pessoa sagrada do czar, segundo os costumes locais, provocou consternação. Um novo ataque ocorreria a 1 de Junho de 1867, quando visitava Paris.
Amargurado e preocupado, interrompe as reformas liberais e inicia aventuras bélicas no Cáucaso, nos Balcãs e na Sibéria. Entre os estudantes anarquistas, a agitação não cessa. Serge Netchaïev, filho de um camponês, discípulo de Michel Bakunin e Pierre Proudhon, preconiza em seu Catecismo Revolucionário a destruição do Estado e o assassinato dos opositores.
Muitos dos jovens burgueses propõem-se falar com os "mujiques", os pobres do campo, a fim de incitá-los a sublevarem-se contra o regime. Uma organização secreta chamada Zemlia i Volia (Terra e Liberdade) nasce do fracasso da tentativa. O seu propósito é radical: os revolucionários só devem acreditar neles mesmos para acabar com a autocracia.
Em 9 de Janeiro de 1878, a jovem Vera Zassulitch, alveja o general Trepov, chefe de polícia célebre pela sua brutalidade. Ela é absolvida. Outros atentados acontecem contra os representantes da polícia e da justiça.
O próprio czar seria vítima de vários tiros disparados por um desequilibrado nas cercanias do palácio em 2 de Abril de 1879. Nasce então uma nova organização secreta, a Narodnaia Volia (A Vontade do Povo), que assume o objectivo de assassinar o czar.
Alexandre escapa dum atentado que destruiu um vagão do comboio em que viajava e uma outra explosão atinge a sala de jantar de seu palácio.
Por um decreto de 12 de Fevereiro de 1880, confere poderes ditatoriais ao conde Loris-Mélikov, heroi da guerra contra a Turquia, com a missão de erradicar o niilismo e concluir a reforma das instituições. Ele mesmo escapa por pouco de um tiro de pistola no dia 20 de Fevereiro.
A 18 de Julho de 1880, o czar casa-se em segredo com a amante. No seu desejo de coroá-la imperatriz, pensa em realizar alterações na sua política, o que lhe valeria a indulgência do seu povo.
A Narodnaïa Volia, reunia jovens burgueses obcecados pelo ódio à autocracia. Entre eles, Sophie Perovski, filha de um governador militar de São Petersburgo. A prisão do seu amante, Jeliabov, não a desencoraja. A data fatídica é fixada para 13 de Março de 1881.
O czar é alertado quanto à possibilidade de um atentado. No dia 13 de Março percorre de carruagem as margens do canal Catarina. Lá estavam escondidos quatro homens com bombas, sob as ordens de Sophie. O soberano escapa da primeira bomba. Avança pelo meio de mortos e feridos e quer enfrentar pessoalmente o terrorista. Foi então que um cúmplice atira uma segunda bomba. O czar morreria poucas horas depois.
Alexandre III, seu filho, assumiria o trono em seu lugar, acarretando o retorno à autocracia absoluta.

Percival Lowell nasceu em Boston/EUA a 13 de Março de 1855



Percival Lowell nasceu em Boston/EUA a 13 de Março de 1855 e morreu em Flagstaff/EUA a 13 de Novembro de 1916, foi um matemático, autor e astrónomo amador americano que alimentou especulações de que existiam canais em Marte, fundou o Observatório Lowell em Flagstaff, Arizona, e formaram o início do esforço que levou à descoberta de Plutão 14 anos após sua morte.
A escolha do nome Plutão e seu símbolo foram parcialmente influenciados por suas iniciais PL.
Percival Lowell nasceu no seio da distinta família Lowell de Boston. O seu irmão mais novo Abbott Lawrence Lowell foi presidente da Universidade de Harvard e a sua irmã Amy Lowell era uma bem conhecida poetisa e crítica.
Percival Lowell graduou-se na Universidade Harvard em 1876 com distinção em matemática e viajou intensivamente através do leste americano antes de decidir estudar Marte e astronomia como carreira.
Estava particularmente interessado nos supostos canais de Marte, como desenhados por Giovanni Schiaparelli, que foi director do Observatório de Milão e importante astrónomo.
Em 1894 mudou-se para Flagstaff, no estado do Arizona.
A uma altitude superior a 7000 pés, e com noites com pouca nebulosidade, era o sítio ideal para observações astronómicas.
Nos 15 anos seguintes estudou intensivamente o planeta Marte, fazendo o desenho intricado das marcas da superfície enquanto as tentava perceber.
Lowell publicou as suas observações em três livros: Mars (1895), Mars and its Canals (1906) e Mars as the Abode of Life (1908). Desse modo apresentava a opinião de que Marte teria tido formas de vida inteligente.
A maior contribuição de Lowell para estudos planetários surgiu durante os últimos oito anos da sua vida, os quais dedicou ao então chamdo Planeta X, que era a designação para o planeta atrás de Netuno.
A investigação prosseguiu durante alguns anos após a sua morte em Flagstaff, ocorrida em 1916; o novo planeta, chamado Plutão, foi descoberto por Clyde Tombaugh em 1930.
Os símbolos astrónomicos do planeta estão como "PL", escolhido por parte para homenagear Lowell.
Plutão é agora considerado um planeta anão.