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sexta-feira, 27 de março de 2015

Serguei Mironovich Kirov nasceu em Urjum/Rússia a 27 de março de 1886



Serguei Mironovich Kirov nasceu em Urjum/Rússia a 27 de março de 1886 e morreu, assassinado pelos inimigos da Revolução de Outubro e do Socialismo, em 1 de dezembro de 1934, com 48 anos, foi um dos principais líderes bolcheviques.
Nasceu como Serguei Mironovich Kostrikov, de uma família pobre de Urjum, assumindo depois o nome de ""Kirov".
Ficou órfão muito cedo. Após separação dos pais, Miron Kostrikov, a sua mãe morreu no ano seguinte, passando a viver com sua avó até aos 7 anos, idade a partir da qual passou a residir num orfanato.
Em 1901, um grupo de ricos “benfeitores” forneceu uma bolsa para Kirov frequentar uma escola industrial em Kazan, onde se formou em Engenharia, mudando-se para Tomsk em seguida.
Com a grande crise política e social vivida pela Rússia no início do século XX, Kirov tornou-se marxista e filiou-se no Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), em 1904.
Kirov participou na Revolução Russa de 1905, chegando a ser preso e mais tarde libertado, ocasião em que se posicionou como bolchevique.
Em 1906, Kirov voltou à prisão, permanecendo preso por mais de três anos, desta vez por impressão de literatura ilegal.
Logo após sua libertação, como bom revolucionário, voltou às actividades revolucionárias.
Após ser novamente preso por impressão de literatura ilegal e após um ano de custódia, Kirov afastou-se para o Cáucaso, onde permaneceu até à abdicação de Nicolau II.
É durante o período no Cáucaso que adopta o nome de Kirov, um pseudónimo para escrever, assim como outros líderes revolucionários russos. O nome "Kir" remeteu-lhe a um rei e guerreiro persa.
Ainda nessa época, encabeçaria uma administração militar bolchevique em Astracã.
Passada a Revolução de Outubro de 1917, Kirov lutou na Guerra Civil até 1920, em que os bolcheviques acabariam por vencer.
Em 1921 e até 1926, liderou a organização no Azerbaijão.
Em 1923 Kirov foi eleito para o Comité Central.
Após a morte de Lenin, já com a liderança de Stalin, Kirov foi nomeado liderar a secção do partido em Leningrado.
Por volta de 1930, a popularidade de Kirov era crescente, sendo já considerado como um dos possíveis sucessores de Stalin, quando este deixasse a direção do Partido e do Governo Soviético.
Mais tarde, em 1934, Stalin sugeriu a Kirov que trabalhasse com ele em Moscovo, o que não se veio a concretizar, continuando a desempenhar as suas tarefas em Leningrado.
Em 1 de Dezembro de 1934, Kirov foi assassinado por Leonid Nikolaev no Instituto Smolny, em Leningrado.
Nikolaev saiu de um WC e seguiu Kirov em direção ao seu gabinete, atirando pelas costas, à traição!
Foi imediatamente preso, no local do crime e revelou-se ser membro de um grupo contra-revolucionário clandestino constituído por elementos do grupo zinivievista anti-soviético de Leninegrado.
Este crime, de um dirigente favorito do Partido e da classe operária, provocou a ira e um profundo pesar nos trabalhadores de todo o país.
As investigações posteriores vieram a confirmar que os verdadeiros, directos e efectivos organizadores do assassínio, assim como a preparação do assassínio de outros membros do Comité Central, tinham sido Trostki, Ziniviev, Kamenev, Bakaev, Evdokimov, Pikel, I.N.Smirnov, Mratchkovski, Vaganian, Reingold e outros.
Reconheceram publicamente os seus delitos e foram condenados em 1936.
O Partido considerou a morte Kirov como uma tragédia, foi enterrado no Kremlin e teve um funeral de Estado.
Muitas cidades, ruas e fábricas passaram a ter seu nome, incluindo as cidades de Kirov (oficialmente Vyatka), Kirovsk (Oblast de Murmansk), Kirovogrado (Kirovohrad em ucraniano), Kirovabad (hoje Ganja, Azerbaijão) e Kirovakan (hoje Vanadzor, Arménia), também a estação Kirovskaya, do Metro de Moscovo (agora Chistiye Prudy), Balé Kirov e a enorme fábrica Kirov, em São Petersburgo.
Na cidade de Kirov, uma competição de patinagem de velocidade foi chamada Priz Imeni S.M. Kirov em sua homenagem.
Os inimigos da Revolução de Outubro e do Socialismo, na sua acção contra-revolucionária a favor do capitalismo sempre especularam com o assassínio de Kirov, dos modos mais ignóbeis!
Por muitos anos, uma imensa estátua de Kirov feita em granito e bronze dominou sobre o panorama da cidade de Baku.
O monumento, que foi erigido num monte, em 1939, foi desmantelado pelos inimigos do socialismo e lacaios do capitalismo em janeiro de 1992, após a traição de Gorbachov e o Azerbaijão conquistar a sua “dependência do imperialismo”.
A Revolução de Outubro, os bolcheviques e o Povo Soviético serão sempre a inspiração dos revolucionários em todo o mundo e o SEU EXEMPLO SERÁ SEGUIDO, pois a LUTA CONTINUARÁ, pelo Socialismo e pelo Comunismo!

José Magro, destacado militante e dirigente do PCP nasceu em Lisboa, na freguesia operária de Alcântara a 27 de Março de 1920



José Magro, destacado militante e dirigente do PCP nasceu em Lisboa, na freguesia operária de Alcântara a 27 de Março de 1920, participou activamente nas lutas estudantis de 1937/1942.
Foi ainda enquanto estudante que, em 1940, aderiu ao PCP, cujo quadro de funcionários clandestinos integrou desde 1945.
Pouco depois, foi destacado para funcionário do Movimento de Unidade Nacional Antifascista (MUNAF), tarefa que assegurou durante três anos. No cumprimento dessas tarefas, deslocou-se para o Norte do País, de forma a assegurar um contacto regular com o presidente do Conselho Nacional do MUNAF, general Norton de Matos, que residia em Ponte de Lima.
Em 1946, está entre os militantes que participam no histórico IV Congresso do PCP.
Três anos depois, após a campanha presidencial de Norton de Matos, José Magro voltou ao quadro de funcionários do PCP, começando por integrar a direcção da organização do Porto.
Mas devido à vaga de prisões ocorrida nesse ano – Álvaro Cunhal, Militão Ribeiro, Sofia Ferreira, António Dias Lourenço, Georgete Ferreira, entre outros – voltou para Lisboa, tendo como tarefa principal assegurar o controlo do conjunto de empresas dos arredores de Lisboa.
Por essa altura, foi cooptado para membro suplente do Comité Central do PCP.
Em Janeiro de 1951 é preso pela primeira vez. Submetido às mais violentas torturas, recusou-se sempre a prestar declarações. Libertado em Fevereiro de 1957, regressa à clandestinidade, desenvolvendo a sua actividade primeiro no Norte e novamente em Lisboa, desta vez na preparação das «eleições» presidenciais de 1958.
No ano anterior, participara no V Congresso do Partido, no qual seria eleito para o Comité Central.
Novamente preso em 1959 e novamente sujeito a violentas torturas, José Magro manteve a sua postura firme perante os carcereiros.
Em Dezembro de 1961 está entre os participantes na histórica fuga de Caxias no carro blindado – de que foi o principal organizador.
De volta à liberdade, regressa também à luta, assumindo um papel destacado na grande jornada de luta de 1.º de Maio de 1962. Mas seria novamente preso, só saindo da prisão no dia 27 de Abril de 1974. Tinha, então, 54 anos, 21 dos quais passados na prisão.
Depois do 25 de Abril, foi membro da Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP e deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República.
Posteriormente, foi responsável pela direcção das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Foi reeleito para o Comité Central do Partido em todos os congressos, até à sua morte em Fevereiro de 1980.
Podemos justamento considerá-lo como um dos construtores do PCP!

quinta-feira, 26 de março de 2015

Paladares Genuinus - A essência de Trás-os-Montes





A Paladares Genuinus faz-lhe chegar produtos que não encontra em mais nenhum lugar. Estes são o resultado de um processo feito sob a égide do carinho, do tradicionalismo e da ancestralidade. São produtos transmontanos, feitos pelas gentes que respeitam uma região que, por si só, conta uma história.
A Paladares Genuinus leva até ao conforto da sua casa ou do seu negócio as histórias, as experiências, unificadas em produtos de qualidade superior. Em 48 horas garantimos a entrega das iguarias, assim como deixamos a certeza de que todos os produtos são captados directamente da origem, garantindo-lhes um selo ímpar: o de genuínos produtos transmontanos.

O INSULTO!


Por Baptista-Bastos
http://www.cmjornal.xl.pt/
Num conclave do PSD, Passos Coelho apareceu na defesa da ministra Maria Luís, a qual, dias antes, trémula de orgulho, afirmara, à puridade, que o Governo tinha os cofres cheios de dinheiro. E Passos, muito feliz, acrescentou: ao contrário do que sucedia com o Governo anterior. Como o têm dito economistas de todas as cores, a verdade não é esta, e a teoria da bancarrota só faz sentido para quem é mentiroso, e usa o imbróglio como lança para alcançar ou permanecer no mando. Infelizmente, este Governo, com as práticas demonstradas ao longo de quatro anos pavorosos, repletos de escândalos, de confrontos com a própria noção de república, tem sido, é, o maior aborto democrático e o mais grave insulto a todos nós. Os próprios conceitos sociais-democratas têm sido espezinhados por este grupo que trepou ao poder. Um livro indispensável, ‘Tratado sobre os nossos actuais descontentamentos’, de Tony Judt (Edições 70/2010), devia ser leitura recomendada aos jovens militantes do PSD. Porém, desconfio de que poucos o terão lido, inclusive Passos Coelho, cujos interesses culturais e curiosidades literárias são-nos completamente desconhecidos. Talvez estejamos no turbilhão de uma profunda mudança, cujas conveniências escapam ao modelo de humanismo no qual, mal ou bem, temos vivido. Inclino-me a admitir o facto. Mas também não conjecturo um grupo de serventuários tão inepto e iletrado como este a servir essa transformação. Se o faz, desobedecendo ou ignorando as leis da convivência social e da cordialidade mais rudimentares, dá como resultado a frase execranda de Maria Luís e o apoio despudorado de Pedro Passos Coelho. Portugal estrebucha na miséria, com fome, sem esperança e sem norte, e aqueles dois bolçam em nós o critério do cofre cheio, como no tempo do Salazar. Com, entre outras, uma diferença: o Salazar era um conhecedor da língua, por frequentador diurno e nocturno do Padre Vieira, e aqueles que tais nem sabem quem este foi. A pátria está dividida, mas o desvio de vida e de consciência acabará, talvez mais cedo do que se pensa, e o episódio Passos Coelho e os seus, não serão mais do que isso mesmo: um episódio. Nefasto, bem entendido, mas episódio, circunscrito a um tempo em que a mentira vicejou.

A 26 de março de 1871 – A Comuna de Paris é estabelecida formalmente



A 26 de março de 1871 – A Comuna de Paris é estabelecida formalmente.
A Comuna de Paris foi o primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência popular ante a invasão por parte do Reino da Prússia.
A história moderna registra algumas experiências de regimes comunais, impostos como afirmação revolucionária da autonomia da cidade. A mais importante delas — a Comuna de Paris — veio no bojo da insurreição popular de 18 de março de 1871. Durante a guerra franco-prussiana, as províncias francesas elegeram para a Assembleia Nacional Francesa uma maioria de deputados monarquistas francamente favorável à capitulação ante a Prússia. A população de Paris, no entanto, opunha-se a essa política. Louis Adolphe Thiers, elevado à chefia do gabinete conservador, tentou esmagar os insurretos. Estes, porém, com o apoio da Guarda Nacional, derrotaram as forças legalistas, obrigando os membros do governo a abandonar precipitadamente Paris, onde o comitê central da Guarda Nacional passou a exercer sua autoridade. A Comuna de Paris — considerada a primeira república proletária da história — adotou uma política de caráter socialista, baseada nos princípios da Primeira Internacional dos Trabalhadores.

O poder comunal manteve-se durante cerca de quarenta dias. Seu esmagamento revestiu-se de extrema crueldade. De acordo com a enciclopédia Barsa, mais de 20 000 communards foram executados pelas forças de Thiers.
O governo durou oficialmente de 26 de março a 28 de maio, enfrentando não só o invasor alemão como também tropas francesas, pois a Comuna era um movimento de revolta ante o armistício assinado pelo governo nacional (transferido para Versalhes) após a derrota na guerra franco-prussiana. Os alemães tiveram ainda que libertar militares franceses feitos prisioneiros de guerra para auxiliar na tomada de Paris.
Na foto: Barricadas erguidas pelos communards em frente à Igreja da Madalena.


Diane Ernestine Earle Ross, conhecida como Diana Ross nasceu em Detroit, Michigan/EUA a 26 de março de 1944



Diane Ernestine Earle Ross, conhecida como Diana Ross nasceu em Detroit, Michigan/EUA a 26 de março de 1944, é uma artista americana de soul, Jazz, R&B e pop e uma das cantoras mais famosas de seu tempo.
Estima-se que as vendas de seus discos e álbuns já ultrapassaram a marca de 100 milhões de cópias.
Segunda entre seis irmãos sendo três mulheres e três homens, filhos do operário Fred Ross e da professora Ernestine Earle Ross, Diana nasceu no Hospital da Mulher Hutzel, em Detroit, Michigan.
Enquanto estava na escola, Ross estudou cosmetologia à noite, assistiu a aulas de modelagem aos fins de semana e foi empregada na loja Hudson’s Detroit’s Department. Fazia o cabelo de muitos vizinhos para conseguir um salário para poder pagar as suas aulas de cosmetologia.
Em 1959, Ross atraiu a atenção de Milton Jenkins, gerente do grupo de doo-wop local The Primes, com Mary Wilson. Um dos membros do Primes, Paul Williams, convenceu Jenkins a juntar Ross ao grupo da irmã, The Primettes, que incluia Wilson, Florence Ballard e Betty McGlown. Ross, Wilson e Ballard cantaram durante espetáculos ao vivo e, em 1960, assinaram um contrato com a Lu Pine Records.
Entre 1959 e 1970 fez parte dos The Supremes, onde conseguiram um total de 12 singles, o mais bem sucedido grupo vocal americano dos anos 1960 e, depois dos Beatles, o segundo grupo de maior sucesso no mundo inteiro.
Depois, começou uma carreira a solo, de grande sucesso, foi nos anos oitenta que
Diana gravou uma de suas melhores músicas, Missing You, em homenagem ao seu amigo Marvin Gaye, assassinado pelo pai na véspera de seu aniversário de 45 anos.
Diana teve duas filhas, com o divulgador musical Robert Ellis Silberstein, dois filhos com o executivo norueguês Arne Næss Jr. (morto em 2000) e uma filha com o fundador da Motown, Berry Gordy.
No início 2004, foi presa ao ser flagrada dirigindo embriagada na contramão. Em 2003 já tinha sido internada numa clínica para dependentes de álcool e drogas.
Diana Ross é uma artista lendária. Ela é, sem sombra de dúvida, uma das maiores inspirações para todas as cantoras de R&B.
Ela foi incluída no testamento de seu amigo Michael Jackson em função da guarda dos filhos na ausência de Katherine Jackson, mãe de Michael. Este fato foi questionado pela imprensa, mas Diana era considerada a segunda mãe de Michael e por isso ele sempre a teve em grande consideração.


Mahmoud Zeidan Abbas também conhecido pelo nome Abu Mazen, nasceu em Safed/Palestina, a 26 de Março de 1935



Mahmoud Zeidan Abbas também conhecido pelo nome Abu Mazen, nasceu em Safed/Palestina, a 26 de Março de 1935, é presidente da Autoridade Nacional Palestiniana desde Janeiro de 2005.
Foi um dos fundadores, junto com Yasser Arafat, da organização Fatah.
Desempenhou também funções como primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestiniana entre Março e Outubro 2003.
Em 1948, quando tinha treze anos, abandonou a sua cidade natal em resultado da primeira guerra israelo-árabe e tornou-se, à semelhança de outros árabes palestinianos, um refugiado.
A sua família fixou residência em Damasco, na Síria, onde Mahmoud cresceu e se educou.
Trabalhou como professor do ensino primário e em 1957 mudou-se para o Qatar, onde conseguiu um emprego como chefe de pessoal no funcionalismo público local.
Em 1958 concluiu a sua formação em Direito na Universidade de Damasco.
Durante a sua estadia no Qatar entrou em contacto com os grupos políticos palestinianos, tornando-se junto com Arafat e Faruq Qaddumi (Abu al-Lutf) um dos fundadores da Fatah.
À semelhança do que fizeram Yasser Arafat e outros militantes adoptou o nome de guerra Abu Mazen. Abu, que significa "pai de", é um nome que os homens árabes tomam quando nasce o seu primeiro filho varão; neste caso Mahmoud já era pai de um menino nascido em 1960 chamado Mazen.
Em 1964 tornou-se membro da Comité Central da organização e em 1968 do Conselho Nacional Palestiniano.
Nesse ano apoia a decisão de Arafat em integrar a Fatah na Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que reunia os grupos políticos e grupos armados da causa nacionalista palestiniana.
Durante os anos setenta manteve contactos com membros da esquerda e com grupos pacifistas de Israel.
Em 1982 recebeu o doutoramento em História pela Universidade Estatal de Moscovo.
A sua dissertação era uma análise sobre as relações entre o sionismo e o nazismo e valeu-lhe a acusação de anti-semitismo por parte de grupos judaicos.
Dois anos antes Mahmoud Abbas foi eleito membro do Comité Executivo da OLP e em 1984 tornou-se responsável do Departamento de Relações Externas da mesma organização.
Em 1989, em pleno período da primeira Intifada, realizou contactos secretos com representantes israelitas sob os auspícios de holandeses.
Em Junho de 2007, dão-se violentos confrontos da Faixa de Gaza entre partidários do Hamas, então no governo, e da Fatah.
O Hamas toma pela força o controlo sobre o território de Gaza, numa acção condenada pela maior parte dos países e pelas Nações Unidas.
Estas acções levam-no a declarar o estado de emergência.

Ludwig van Beethoven, um génio da música, morreu em Viena/Áustria a 26 de março de 1827!




Palmiro Togliatti Nicholas Michael nasceu em Génova/Itália a 26 de Março de 1893



Palmiro Togliatti Nicholas Michael nasceu em Génova/Itália a 26 de Março de 1893 e morreu em Yalta/URSS a 21 de agosto de 1964, foi um político e antifascista italiano, lider histórico do Partido Comunista Italiano .
Togliatti foi um dos membros fundadores do Partido Comunista Italiano e de 1927 até a sua morte, o seu Secretário-Geral e lider indiscutível.
De 1944 a 1945 ocupou o cargo de Vice- Presidente do Conselho e de 1945 a 1946 foi ministro da Justiça nos governos de Itália, após a derrota do fascismo .
Foi membro da Assembleia Constituinte após as eleições gerais de 1948, em que o PCI ficou na oposição aos vários governos que se sucederam, sob a liderança do Partido Democrata Cristão.
Palmiro Togliatti foi um firme e fiel comunista, eminente marxista-leninista, um homem de acção cheio de confiança nas forças criadoras da classe operária, dos trabalhadores e do povo italiano.
Como pensador e revolucionário, como teórico e homem de acção, deu muito ao PCI e ao movimento comunista internacional.
Tinha um grande conhecimento da vida do povo italiano e dos problemas políticos e sociais internacionais.
A sua vida e atividade estiveram indissoluvelmente vinculadas à vida e à luta da classe operária e do Partido Comunista Italiano (PCI), que ele fundou e edificou com António Gramsci.
Durante mais de vinte anos dirigiu, corajosa e tenazmente, dedicando toda a sua energia, a luta pelo derrube do regime fascista.
Depois de terminada a primeira guerra mundial, Togliatti, que já em 1911 era militante activo do Partido Socialista é, em conjunto com António Gramsci, um dos melhores divulgadores da Revolução de Outubro.
Com António Gramsci, fundou a revista “Ordine Nuovo”, em torno da qual se organizaria a fracção que mais tarde deu origem ao Partido Comunista Italiano.
Em 1920, havia poucos que, como Gramsci e Togliatti, podiam avaliar com exatidão a situação que se criara, prever o desenrolar dos acontecimentos, indicar aos trabalhadores o caminho a seguir para evitar a catástrofe.
Eram poucos os que podiam considerar com toda a seriedade o perigo fascista e compreender o que significava o fascismo.
A maioria considerava que o fascismo era um fenómeno passageiro, a expressão do estado de espírito de alguns grupos exaltados, desorientados, um produto da guerra.
O primeiro problema com que se defrontaram Gramsci e Togliatti foi o de criar um Partido Comunista.
E este problema não podia ser resolvido teoricamente, pois os revolucionários só podiam encontrar sua solução justa, vinculando-o à luta imediata que era preciso travar então.
O Partido Comunista Italiano (PCI) nasceu em 21 de janeiro de 1921, numa situação dificílima, num momento de refluxo do movimento operário, num momento em que a onda reacionária do fascismo inundava o país, num momento em que, diante da ofensiva terrorista do fascismo, as massas traídas pelos social-democratas de direita recuavam, ainda que lentamente, defendendo com heroísmo as suas posições.
Gramsci e Togliatti não só apelaram aos trabalhadores para se defenderem de armas na mão contra a violência fascista, mas deram-lhes o exemplo, organizando a defesa armada da “Ordine Nuovo”.
O fascismo venceu em 1920-1921, porque não havia na Itália unidade da classe operária, unidade dos trabalhadores, unidade do povo. O fascismo venceu em conseqüência da traição dos chefes socialistas de direita, da bancarrota e capitulação dos partidos que, por suas tradições, deveriam defender as liberdades democrático-burguesas.
O Partido Comunista era naquele tempo um pequeno partido, com alguns milhares de membros, ainda isolado das amplas massas que, em sua esmagadora maioria, ainda seguiam os dirigentes social-democratas.
Veio a tornar-se o partido mais forte, o mais combativo, o mais bem organizado de todos os partidos políticos italianos, o partido cuja influência era maior entre as massas trabalhadoras.
Os comunistas com outros trabalhadores, encontravam-se à frente dos sindicatos, das ligas camponesas, das cooperativas, das organizações de solidariedade, das comissões das empresas e de todas as organizações democráticas do povo italiano.
Palmiro Togliatti, em 1926, depois da detençao de Gramsci, assumiu a inteira responsabilidade da direção do Partido.
Togliatti travou dura luta para fazer do Partido Comunista Italiano um verdadeiro Partido Comunista.
Togliatti não limitou sua actividade à direção do Partido Comunista Italiano. Togliatti tomou parte activa nos primeiros congressos da Internacional Comunista; desde 1926, participou permanentemente dos trabalhos do Comité Executivo da Internacional Comunista, chegando a ser um de seus secretários.
É instrutiva a crítica feita por Togliatti no XII Pleno aos do Comité Executivo da Internacional Comunista (setembro de 1932) aos comunistas que achavam impossível que os fascistas alcançassem o Poder na Alemanha.
No VII Congresso da Internacional Comunista, Togliatti apresentou uma informação sobre o tema: "A preparação de nova guerra mundial pelos imperialistas e as tarefas da Internacional Comunista". Na sua análise, profunda e minuciosa, expôs as causas que levavam os imperialistas a preparar uma nova conflagração mundial.
Num dos capítulos da informação, Togliatti dizia:
"Não há dúvida de que a próxima guerra, quer se inicie como uma guerra entre as duas grandes potências imperialistas, quer como guerra de uma potência imperialista contra um pequeno país, tenderá inevitavelmente a transformar-se e transformar-se-á, inevitavelmente, em guerra contra a União Soviética".
Alguns meses depois dese iniciado o levantamento franquista, Togliatti encontrava-se em Espanha, ao lado dos defensores da República espanhola e lá permaneceu durante todo o período da guerra de libertação naciona,l para aconselhar e ajudar os camaradas espanhóis, na sua guerra dura e difícil contra os bandos de Franco e os legionários de Mussolini e de Hitler.
Togliatti manteve-se no seu posto de combate até o último dia.
O regresso de Togliatti a Itália significou uma reviravolta importante na vida do país.
Ele lutou decididamente para que a classe operária desempenhasse o papel dirigente na vida do País, encaminhou-o na via da libertação e deu também, consequentemente, um poderoso impulso à luta guerrilheira que se travava no Norte da Itália.
Desde 1945, o povo italiano obteve muitas conquistas.
Depois da instauração da república e da adopção da constituição democrática, os trabalhadores conseguiram satisfazer uma série de importantes reivindicações económicas. No entanto, não foi possível se obter nenhuma transformação democrática na estrutura económica do país.
O atentado perpetrado contra Togliatti a 14 de julho de 1948 foi uma tentativa para dar um golpe mortal no Partido Comunista Italiano e em todo o movimento operário e popular.
Mas o PCI e o seu guia superaram também esta prova.
Os grupos reacionários tentaram assassinar Togliatti, mas o atentado marcou o início de um novo e poderoso impulso das massas trabalhadoras e do movimento democrático.
Durante seis anos, as forças clericais tentaram desagregar, dividir o Partido Comunista Italiano, isolá-lo do povo, mas ele estava mais forte do que nunca. Eles pensavam reforçar as suas posições aderindo ao pacto do Atlântico, mas a campanha contra os incendiários da guerra ampliou a frente da paz na Itália.
O Partido Comunista Italiano (PCI) deve seus êxitos na altura, em grande parte e antes de tudo, à atividade política e de organização de Palmiro Togliatti.
Foi precisamente ele que soube fazer do pequeno Partido que era há trinta e dois anos, o grande Partido que foi e que infelizmente outros traidores vieram a destruir!

SERÃO OS PORTUGUESES POBRES E BURROS?!...



Vem hoje na Visão, escarrapachada logo na capa, a prova de que a lista VIP existiu mesmo. Não há que enganar, alguém anda a mentir e até consigo adivinhar quem. E tudo isto logo a seguir ao caso Tecnoforma, porque foi preciso cortar as vazas a quem tivesse a veleidade de andar a espiar a grande vida e a obra maior do primeiro-ministro em exercício.
Mas os portugueses são tolerantes. Aceitam tudo. Que lhes desçam os salários e subam os impostos. Que os tratem como párias, se desempregados, ou como um peso morto para as empresas, se ainda tiverem a sorte de estar a trabalhar. Que se paguem salários de 600 euros a licenciados. Que se menospreze o funcionalismo público. Que se reduzam pensões. Que se aumente a pobreza e as desigualdades. Que se recusem abonos de família e o RSI a quem merecia de facto recebê-los. Que se privatizem sectores primordiais a preços da uva mijona. Que morra gente nas urgências devido aos cortes na Saúde. Que se tenha um Crato na Educação e uma Teixeira da Cruz na Justiça. Que se desrespeitem os portugueses nos seus direitos mais básicos. Que se atente contra a Constituição sem que nada aconteça. Que se minta para ganhar eleições. Que se continue a mentir todos os dias, durante quase quatro longos, penosos anos. Que nos aconselhem a emigração, que nos chamem piegas, que nos tomem por tolos. Que sejamos representados por quem humilha Portugal e se verga às ordens de Merkel com um sorriso manteigueiro de aluno bem comportado. Que nunca se tenham tocado nas PPP, antes se tenham criado novas. Que se tenha querido destruir Fundações de mérito, enquanto outras continuam, de vento em popa, a sugar dinheiro do Estado. Que se tenha afundado a economia em nome de um ajustamento que, se alguma vez existiu, nunca ninguém o viu. Que não se tenha feito uma reforma do Estado ao serviço de todos os cidadãos e não de uma "nata" privilegiada e, pelo que se vai sabendo, pouco séria. Que nos tenham feito pagar, por um preço tão elevado, os desmandos da finança de casino. Que nos tenham amedrontado com segundos resgates, a saída do euro, a bancarrota. Que nos tenham dito que andámos a viver acima das nossas possibilidades ou que Sócrates tenha sido sempre o bode expiatório, quando outros culpados houve e bem maiores do que ele. Que se tenha ido mais longe do que a troika. Que não se tenha posto a troika no seu lugar. Que tenhamos acolhido os senhores da troika não como os mangas-de-alpaca que são mas como estadistas com plenos poderes sobre Portugal e o seu povo.
De tão tolerantes, perdemos a dignidade, empobrecemos e continuaremos, tantos de nós, a votar na mesma camarilha que nos trouxe até aqui. De tão tolerantes, não aceitamos governos à esquerda não vá expropriarem-nos a casa, o carro, o cão. De tão tolerantes, toleramos a corrupção, o roubo descarado, a trafulhice, a aldrabice, a vigarice.
Somos, tal como no passado fomos, atentos, veneradores e obrigados. A bem da Nação.

Publicada por Manuel Cruz

quarta-feira, 25 de março de 2015

Festa de aniversário!...


ANIVERSÁRIO




ERA O DIA EM QUE FAZIA 32 ANOS,


O MEU HUMOR NÃO ESTAVA LÁ GRANDE COISA. NAQUELA MANHÃ,


AO ACORDAR DIRIGI-ME À COZINHA PARA TOMAR O CAFÉ NA EXPECTATIVA DE QUE O MEU MARIDO DISSESSE: FELIZ ANIVERSÁRIO, QUERIDA!


MAS ELE NÃO DISSE NEM BOM DIA...









AÍ PENSEI: É ESTE O HOMEM QUE EU MEREÇO !? MAS CONTINUEI A IMAGINAR: AS CRIANÇAS CERTAMENTE SE LEMBRARÃO... QUANDO ELAS CHEGARAM PARA O CAFÉ NÃO DISSERAM NEM UMA PALAVRA. SAÍ BASTANTE DESANIMADA!


MAS SENTI-ME UM POUCO MELHOR QUANDO CHEGUEI AO ESCRITÓRIO E O MEU ESTAGIÁRIO ME DISSE:


- BOM DIA, DRA., FELIZ ANIVERSÁRIO!



FINALMENTE ALGUÉM SE TINHA LEMBRADO! TRABALHEI ATÉ AO MEIO DIA, QUANDO O ESTAGIÁRIO ENTROU NO MEU GABINETE E ME DISSE:


- SABE, DRA. ESTÁ UM DIA LINDO LÁ FORA, E JÁ QUE É O DIA DO SEU ANIVERSÁRIO, PODERÍAMOS ALMOÇAR JUNTOS, SÓ EU E A SENHORA. O QUE ACHA?

FOMOS A UM LUGAR BASTANTE SIMPÁTICO, DIVERTIMO-NOS MUITO E, NO CAMINHO DE VOLTA, ELE SUGERIU:




- DRA.! COM ESTE DIA TÃO LINDO, ACHO QUE NÃO DEVEMOS VOLTAR JÁ PARA O ESCRITÓRIO. QUE TAL IRMOS ATÉ AO MEU APARTAMENTO, QUE FICA NO CAMINHO, PARA TOMARMOS UMA BEBIDA?


FOMOS ENTÃO PARA O APARTAMENTO DELE, E ENQUANTO EU SABOREAVA UM MARTINI, ELE DISSE:


- SE NÃO SE IMPORTA, VOU ATÉ AO MEU QUARTO VESTIR UMA ROUPA MAIS CONFORTÁVEL.


- TUDO BEM - RESPONDI -. FIQUE À VONTADE...





DECORRIDOS MAIS OU MENOS CINCO MINUTOS, ELE SAIU DO QUARTO COM UM BOLO ENORME, SEGUIDO DO MEU MARIDO, DOS MEUS FILHOS, DE AMIGAS, E DE TODO O PESSOAL DO ESCRITÓRIO... TODOS A CANTAR "PARABÉNS A VOCÊ"! E LÁ ESTAVA EU, NUA, SEM SOUTIEN, SEM CUECAS, DEITADA NO SOFÁ DA SALA...



É POR ISSO QUE EU DIGO....





"OS ESTAGIÁRIOS SÓ FAZEM MERDA!!!"

Rui Veloso - Fado Do Ladrão Enamorado (acústico)





FADO DO LADRÃO ENAMORADO

Vê se pões a gargantilha
Porque amanhã é domingo
E eu quero que o povo note
A maneira como brilha
No bico do teu decote


E se alguém perguntar
Dizes que eu a comprei
Ninguém precisa saber
Que foi por ti que a roubei

E se alguém desconfiar
Porque não tenho um tostão
Dizes que é uma vulgar
Jóia de imitação

Nunca fui grande ladrão
Nunca dei golpe perfeito
Acho que foi a paixão
Que me aguçou o jeito

Por isso põe a gargantilha
Porque amanhã é domingo
E eu quero que o povo note
A maneira como brilha
No bico do teu decote

CARLOS TÊ

25 de Março de 1918: Morre o compositor francês Claude Debussy, mestre do impressionismo

A 25 de Março de 1957: Assinatura do Tratado de Roma

László Papp nasceu em Budapeste a 25 de março de 1926



László Papp nasceu em Budapeste a 25 de março de 1926 e morreu em Budapeste a 16 de outubro de 2003 e foi um grande pugilista húngaro.
O húngaro Laszlo Papp entrou para a história como o primeiro pugilista a conquistar três medalhas de ouro consecutivas em Jogos Olímpicos. Começou nos pesos médios em Londres e Helsinki, 1948 e 1952 respectivamente, e nos médios ligeiros em Melbourne, em 1956.
Na Olimpíada de Londres o húngaro tinha apenas 22 anos e, até as semifinais, venceu todas por KO.
Em Helsinkia, 1952, a competição foi bastante disputada. A sua categoria contava com 23 pugilistas e Papp teve o azar de na primeira luta enfrentar o grande favorito ao ouro, o americano Ellsworth Webb. Apostando na forte resistência, Laszlo derrotou-o e caminhou tranquilo até a final.
Os Jogos de Melbourne, em 1956, foram os mais difíceis para Papp.
Não apenas pelo sua idade avançada, mas pelo fato de ter que enfrentar dois dos mais duros adversários de toda sua carreira.
Primeiro, teve que superar, por pontos, o polaco Pietryzykowski, que o tinha vencido no campeonato europeu.
Nas finais, teve que enfrentar o americano José Torres, que se tornaria campeão mundial no profissionalismo.
A luta foi equilibrada, sendo que dois jurados deram a vitória para Papp e um para Torres
Ao ganhar as medalhas olímpicas de Londres (1948), Helsinki (1952) e Melbourne (1956), László tornou-se o primeiro pugilista a conquistar três ouros consecutivos nos Jogos Olímpicos!

Arturo Toscanini nasceu em Parma/Itália a 25 de Março de 1867



Arturo Toscanini nasceu em Parma/Itália a 25 de Março de 1867 e morreu em Nova YorK, a 16 de Janeiro de 1957 e foi um brilhante maestro italiano.
Toscanini foi um dos mais aclamados músicos do século XIX e XX, foi renomeado pela sua brilhante intensidade, seu inquieto perfeccionismo, seu fenomenal ouvido para detalhes e sonoridade da orquestra e a sua memória fotográfica.
Ele é especialmente considerado por ser um autoritativo intérprete das obras de
Giuseppe Verdi, Ludwig van Beethoven, Johannes Brahms e Richard Wagner.
Toscanini nasceu em Parma e conquistou uma bolsa para o conservatório musical local, onde estudou violoncelo.
Ingressou na orquestra de uma companhia de ópera, com a qual fez uma tourné pela América do Sul em 1886.
Enquanto apresentava Aida, na sua tourné pelo Rio de Janeiro em 1886, Leopoldo Miguez, o condutor local, atingiu o ápice de uma escalada de conflito com os músicos, devido ao seu trabalho bastante pobre, a tal ponto que os cantores entraram em greve, forçando o empresário da companhia a procurar um maestro substituto.
O maestro Aristide Venturi foi chamado, mas não foi aceite pelo público.
Então, de última hora, os músicos sugeriram que Toscanini regesse a orquestra.
Assim, às 21:15, ele tomou a batuta e conduziu duas horas e meia de ópera apenas de memória.
O público foi apanhado de surpresa,num primeiro momento, pela juventude deste desconhecido maestro, e em seguida, pela sua sólida maestria.
O resuldado foi uma aclamação surpreendente.
Toscanini conduziu dezoito óperas até o fim da temporada. Começou, assim, sua carreira de maestro, aos dezenove anos de idade.
Ao regressar à Itália, Toscanini voltou para sua cadeira na secção dos violoncelos e participou como violoncelista na estreia mundial de Otello (Verdi) no La Scala no ano de 1887, sob a supervisão do compositor.
Verdi ficou impressionado com Toscanini, principalmente quando ele foi consultar Verdi sobre uma pontuação na partitura.
Gradualmente a reputação do jovem músico como um maestro começou a firmar-se.
Na década seguinte ele consolidou a sua carreira em Itália, nas estreias mundiais de La Bohème (Giacomo Puccini) e Pagliacci (Ruggiero Leoncavallo).
Em 1896 Toscanini conduziu o seu primeiro concerto sinfónico (em Turim, com obras de Schubert, Brahms, Tchaikovsky e Wagner).
Em 1898 foi o maestro residente no La Scala, permanecendo lá até 1908, voltando para este posto na década de 1920.
Ele levou a Orquestra do La Scala para os Estados Unidos em uma tourné em 1920/21, onde fez sua primeira gravação.
Toscanini repetidamente desafiou o fascista italiano Mussolini, após sua subida ao poder, em 1922. Recusou-se a mostrar a fotografia de Mussolini ou a dirigirr o hino fascista no La Scala. Ele disse a um amigo "Se eu fosse capaz de matar um homem, eu mataria Mussolini".
No concerto em memoria ao compositor italiano Giuseppe Martucci, no dia 14 de Maio de 1931, no Teatro Comunale em Bologna, foi ordenado que ele começasse a tocar Giovinezza, mas ele recusou pois o ministro dos negócios exteriores fascista estava presente.
Mussolini mandou colocar o telefone de Toscanini esob escuta, colocou-o sob constante vigilância e retirou-lhe o seu passaporte.
O passaporte foi-lhe devolvido somente após o clamor mundial para o tratamento de Toscanini.
Ele esteve fora da Itália até 1938.
Toscanini voltou para os Estados Unidos, onde em 1937 tinha sido criada a Orquestra Sinfónica NBC.
Toscanini foi criticado muitas vezes por não conduzir músicas estadunidenses, no entanto, em 5 de Novembro de 1938 ele conduziu a estreia mundial de dois trabalhos orquestrais de Samuel Barber. Em 1945 ele conduziu a orquestra em gravações no Carnegie Hall. Nesse período ele gravou obras de John Philip Sousa, Howard Hanson, Bernard Wagenaar, Abram Chasins, Aaron Copland, Samuel Barber e George Gershwin.
Em 1940 Toscanini fez uma tourné com a orquestra pela América do Sul. Mais tarde naquele ano, ele teve desentendimentos com a gestão da NBC.
Então, no dia 10 de Março ele escreveu uma carta aos gestores, alegando que queria "retirar-se da cena de uma arte militante" e assim recusou a assinar um novo contrato.
Então Leopold Stokowski assinou um contrato de 3 anos com a orquestra.
Toscanini sofreu uma mudança e acabou voltando a orquestra, tomando o controle total em 1944.
Uma das transmissões mais notáveis aconteceu em Julho de 1942, quando Toscanini conduziu a estreia estadunidense da Sinfonia Nº7 de Shostakovich.
Em 1950 Toscanini conduziu a orquestra em uma extensa tourné transcontinental.
No dia 4 de Abril de 1954, no Carnegie Hall, Toscanini sofreu de um lapso de memória, alegadamente causados por um ataque isquêmico transitório.
Depois disso ele nunca mais realizou concertos em público.
Toscanini tinha 87 anos quando se afastou.
Após o seu afastamento, a Sinfónica NBC foi reorganizada como a Sinfónica do Ar, até que foi dissolvida em 1963.
Com a ajuda do seu filho Walter, Toscanini passou seus últimos anos editando fitas e transcrições de seus desempenhos com a Sinfônica NBC.
Toscanini morreu com 89 anos de idade, devido a um acidente vascular cerebral em sua casa, em Riverdale na Cidade de Nova Iorque no dia 16 de Janeiro de 1957.
O seu corpo regressou a Itália e foi enterrado no Cemitério Monumentale em Milão.
No seu testamento, ele deixou sua batuta para a sua protegida, a soprano Herva Nelli.
Toscanini foi postumamente premiado com o Grammy Lifetime Achievement Award em 1987.

Aretha Louise Franklin nasceu em Memphis/EUA a 25 de março de 1942



Aretha Louise Franklin nasceu em Memphis/EUA a 25 de março de 1942, é uma cantora norte-americana de gospel, R&B e soul, uma ícone da música negra.
Foi considerada a maior cantora de todos os tempos pela revista Rolling Stone e, pela mesma revista, a nona maior artista de música de todos os tempos.
Aretha nasceu em Memphis, foi criada em Detroit, Michigan e tornou-se a primeira mulher a fazer parte do Rock & Roll Hall of Fame em 3 de janeiro de 1987.
Recebeu os apelidos de "Rainha do Soul" ou "Dama do Soul".
Reconhecida por suas habilidades na música soul e R&B, também é uma adepta de jazz, rock, blues, pop e até mesmo ópera.
Ela é geralmente reconhecida como uma das melhores vocalistas da história da música por publicações de porte da revista Rolling Stone e do canal de televisão VH.
É a segunda cantora a possuir mais prêmios Grammy na história, atrás apenas de Alison Krauss.
Aretha possui dezoito prémios competitivos e três honorários. O estado de Michigan declarou a voz de Franklin como sendo uma maravilha natural.
Apesar de todo o sucesso, Franklin possui apenas dois singles que foram para o primeiro lugar na lista dos mais vendidos dos Estados Unidos segundo a revista Billboard: "Respect", na década de 1960 (sua canção mais conhecida) e "I Knew You Were Waiting (For Me)", um dueto com George Michael.
No entanto, vários singles dela já apareceram entre os 20 mais vendidos na lista daquela publicação, como "Think", "I Say a Little Prayer", "Until You Come Back to Me", "Chain of Fools", "(Sweet, Sweet Baby) Since You've Been Gone", "Call Me", "Ain't No Way", "Don't Play That Song (for me)", "Freeway of Love", entre outros.


Francisco Silva, também conhecido por Salgueiro ,cognome que vinha do seu avô,nasceu no Barreiro a 25 de Março de 1920



Francisco Silva, também conhecido por Salgueiro ,cognome que vinha do seu avô,nasceu no Barreiro a 25 de Março de 1920 e morreu no Barreiro a 10 de junho de 2008.
Iniciou-se em 1937-38, no Império Futebol Clube.
Aos 18 anos ei-lo no Barreirense,na época de 1938-39,até se retirar em 1955-56.
Foi suplente na selecção Nacional em 14 de Março de 1954 em Bruxelas contra a Bélgica.
Um dos grandes guarda redes do F.C.Barreirense, onde esteve 18 anos de emblema alvi rubro ao peito.
Recebeu em 1985 a medalha de Exemplar Comportamento da Federação Portuguesa de Futebol.
Foi ferroviário, pedreiro na Via e Obras , depois passou para as oficinas, onde se reformou.
Condecorado em 28 de Junho de 1994 pela Câmara Municipal do Barreiro na sessão solene Barreiro Reconhecido.
Entre os amigos chegados também era conhecido por Queixadas.
Faleceu no Hospital do Barreiro a 10 de Junho de 2008.

António Dias Lourenço nasceu em Vila Franca de Xira a 25 de Março de 1915



António Dias Lourenço nasceu em Vila Franca de Xira a 25 de Março de 1915 e morreu a 7 de Agosto de 2010, aos 95 anos, foi torneiro mecânico de profissão e um dos maiores dirigentes do PCP!
Dias Lourenço começou ainda criança a vida de operário, aderiu ao Partido Comunista Português em 1932, com 17 anos de idade.
António Dias Lourenço teve activa participação na reorganização do Partido de 1940/41, nomeadamente no Baixo Ribatejo (onde integrou o respectivo Comité Regional), tendo-se tornado funcionário do Partido e passado à vida clandestina em 1942, assumindo a responsabilidade de tipografias e do aparelho central da distribuição da imprensa do Partido.
Ainda antes, no começo dos anos 40, assumiu papel importante na organização dos «Passeios no Tejo», com a participação de Álvaro Cunhal, Soeiro Pereira Gomes, Alves Redol e outras destacadas figuras da cultura, encontros que permitiram estreitar laços entre intelectuais e operários e impulsionar o movimento neorealista e a luta antifascista.
Eleito para o Comité Central em 1943 (do qual foi membro até 1996), Dias Lourenço integrou organismos dirigentes das grandes greves de Julho e Agosto de 1943 e de Maio de 1944 e esteve ainda ligado a outras grandes acções de massas como o 1º de Maio de 1962 e a luta pela conquista das 8 horas de trabalho nos campos.
Responsável antes do 25 de Abril por várias organizações do Partido (Alentejo, Algarve e Beiras) Dias Lourenço assumiu depois da Revolução a responsabilidade pelas Organizações Regionais do Oeste e Ribatejo e das Beiras.
Foi representante do PCP no Conselho Nacional do MUNAF.
António Dias Lourenço integrou o Secretariado do Partido entre 1957 e 1962, e foi membro da Comissão Política em 1956 e entre 1974 e 1988.
Foi responsável pelo «Avante!», Órgão Central do PCP, de 1957 a 1962, ano da segunda prisão, e seu Director desde a publicação do primeiro número legal em 1974 até 1991.
Preso duas vezes, em 1949 e 1962, Dias Lourenço passou 17 anos nas prisões fascistas, tendo protagonizado uma das mais audaciosas fugas ao evadir-se do Forte de Peniche em 1954.
António Dias Lourenço foi Deputado entre 1975 e 1987, tendo feito parte da Assembleia Constituinte.
Deixou editadas valiosas obras ligadas à luta como «Vila Franca de Xira: um concelho no país – contribuição para a história do desenvolvimento socio-económico e do movimento político-cultural», «Alentejo: legenda e esperança», e ainda «Saudades... não têm conto! - Cartas da prisão para o meu filho Tónio».
Foi um dos mais destacados exemplos da resistência ao fascismo, da luta pela liberdade, democracia e transformações revolucionárias de Abril, Dias Lourenço deixou um exemplo de inquebrantável combatividade e firmeza na luta política que as gerações de comunistas, presente e futuras, saberão honrar.