Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Curtas mas com humor.
Por que é que um gato ao atravessar a rua olha pra um lado e depois para o outro? R: -Porque não consegue olhar para os dois ao mesmo tempo...
No psiquiatra vira-se a enfermeira e diz: - Sr. Doutor está ali uma mulher a dizer que está invisível! - Diga que não a posso ver agora
Quais são as flores que ficam bem nos pés? São dálias! E agora.. Qual é o animal que fica bem nos pés? São patos!
Como se distingue a cabeça da cauda de uma minhoca? R: Fazes cócegas, a parte que rir é a cabeça.
Que nome se dá a um conjunto de lobos que usam telemóvel? R: Alcateis!
Onde vão duas cobras tomar um copo no fim de um dia de trabalho? R: Ao snake-bar.
O que diz um turco a outro turco quando vê um canguru a descer o monte? Diz: - "Vem aí um canguru a descer o monte." Só que dito em turco.
As sardinhas não dormem... ...passam pelas brasas.
domingo, 6 de novembro de 2011
Fernando Pessoa - Documentário.
Este excelente documentário produzido pela Editora Globo apresenta a Vida e comentários sobre as fantásticas Obras literárias e também filosóficas do Poeta Português (e também "brasileiro") Fernando António Nogueira Pessoa, mais conhecido como Fernando Pessoa que se destacou com a criação de seus Heterônimos Alberto Caeiro, Bernardo Soares, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.
sábado, 5 de novembro de 2011
Rir faz bem
Dois bêbados apanham um eléctrico. E, já lá dentro, confundem um oficial da marinha com o revisor, e apresentam-lhe os bilhetes. Diz o oficial da Marinha:
- Desculpe mas eu não sou o revisor…
Intrigados perguntam os bêbados:
- Não é o revisor? Então porque está assim vestido?
Explica-lhes o homem:
- Eu sou um oficial da marinha.
E, ao ouvirem aquilo, os bêbados dizem um para o outro:
- E agora?! Enganámo-nos, isto é um barco…
E esta, hem?!
Um miudo explica ao outro que há uma forma infalível de conseguir que um adulto lhes dê dinheiro:
- Como todos os adultos têm segredos, basta dizer "já sei de tudo!" Depois eles dã-nos dinheiro, brinquedos, o que quisermos, só para nós não falarmos!
O rapaz fica com aquilo na cabeça e decide ir experimentar:
- Vira-se para a mãe e diz:
- Mãe ... eu já sei de tudo!
A mãe fica muito atrapalhada, pega na carteira e dá-lhe 20 euros e diz:
- Por amor de Deus, não digas nada ao teu pai!
Quando o pai chega do trabalho, o miudo diz-lhe:
- Pai, ... já sei de tudo!
- Pega 30 euros, mas não digas nada á tua mãe, está bem?
O rapazito, todo contente, vai a sair de casa quando vê o carteiro a chegar e diz-lhe:
- Eu já sei de tudo!
O carteiro deixa cair as cartas, ajoelha-se á frente dele e diz:
- Ó meu filho, a tua mãe contou-te a verdade, então agora que já sabes, dá cá um abraço ao teu pai!
Para reflectir...
Um contabilista respondeu aum anúncio para um emprego bom numa grande firma.
No fim da entrevista, o executivo disse:
- Só mais uma pergunta: quantos são três vezes sete ?
O contabilista pensou um bocado e depois respondeu:
- Vinte e dois.
Depois de sair pegou na calculadora e viu que devia ter dito 21, concluindo que perdera o emprego.
No entanto, duas semanas mais tarde foi chamado.
Algumas semanas depois, perguntou ao executivo por que motivo o tinham escolhido, uma vez que ele dera a resposta errada.
- A sua resposta era a mais aproximada - respondeu o executivo.
Para um dia bem disposto
Três sacerdotes conversam sobre várias questões relacionadas com a Fé, a igreja e o celibato dos padres.
- Vocês acreditam que nós ainda iremos poder assistir ao casamento dos padres, nos nossos dias? - Pergunta um.
- Nós, certamente que não, responde um dos outros. Mas, os nossos filhos talvez...
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Isto foi pronunciado em 1920 , que parece que foi dita hoje para os portugueses de bem
Isto foi pronunciado em 1920 , que parece que foi dita hoje para os portugueses de bem
Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), pronunciada em 1920, mostrando uma visão com conhecimento de causa:
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
11/11/11 – O FIM DO ENSINO
11/11/11 – O FIM DO ENSINO
Em tempos passou um sábio por um reino, deixando todos maravilhados com a sua sabedoria. De tal modo sábio, mas também ousado, propôs ao rei ensinar o seu burro a falar no espaço de um mês, a troco duma quantia acordada. O rei, como gostava de possuir aquilo que mais ninguém tinha, aceitou a proposta. O sábio, passado o mês, vai ao palácio real entregar o burro, uma vez que havia já cumprido o seu trabalho. No dia seguinte, o rei mandou que trouxessem o homem à sua presença, indignado por este não ter ensinado o burro a falar e reclamando o seu dinheiro de volta. Então, com uma atitude humilde, o sábio disse que não devolveria o dinheiro porque tinha, de facto, e ao contrário do que o rei afirmava, ensinado o burro a falar. “Como, se ele não fala?”, perguntou o rei, furioso. Então o sábio respondeu, seguro de si: “Isso não é problema meu. Eu ensinei, ele é que não aprendeu.” O rei era um homem sensato, apesar das suas manias, pelo que deixou o homem ir em paz.
Esta parábola antiga evidencia aquilo que é fundamental para que a aprendizagem aconteça: um lado a ensinar e outro a aprender. Quem não quiser, ou não tiver condições à partida para fazer uma determinada aprendizagem, não a fará. E nesse caso não se podem apontar culpas a quem ensina. Ora, este é o grande drama do ensino na atualidade. Os alunos não são burros, mas se a sua atitude não for a adequada face à aprendizagem, também não aprenderão, e isso não quer dizer que o professor não esteja a cumprir o seu papel. Por vezes ouve-se de alguns alunos e de alguns pais (e não só) que os professores não ensinam. Seria importante que tivessem esta parábola em mente.
Quem teima em atribuir culpas aos professores tem de olhar para esta realidade, uma vez que o comportamento dos alunos é o grande responsável pelo seu insucesso. Então pode questionar-se… A quem compete mudar este estado de coisas? E resposta é simples… É a quem permite que isto aconteça. Não são os professores que ensinam os comportamentos incorretos aos alunos, nem são eles que produziram a legislação que empecilha todo e qualquer trabalho sério no sentido de os disciplinar.
Nas situações mais complicadas manda-se para a rua. (Muitos professores não mandam por causa daquilo que está escrito neste parágrafo.) Para mandar para a rua é preciso preencher papéis. Depois os pais contestam os papéis, às vezes com mais papéis. Para fazer um conselho disciplinar é preciso que haja muitos papéis desses, de preferência acompanhados por outros papéis, acrescentados por quem instaurar o processo, se for caso disso. O conselho de turma propõe uma pena que poderá não agradar ao diretor da escola, nem aos membros do conselho pedagógico. Quer dizer, lá no fundo concordam, mas não decidem de acordo com a sua consciência com receio de que venham outros papéis: dos pais, da sua associação, da psicóloga, da direção regional ou do ministério… que façam tudo voltar atrás. Isso obrigaria a analisar de novo os antigos papéis e a apreciar os novos papéis, a equacionar anteriores receios e os novos receios. No fim, os diretores e os conselhos pedagógicos acabarão, em regra, por decidir aquilo que mais agradar aos pais, que é uma simples repreensão escrita ou o arquivar do processo. Escusado seria dizer que o professor poderá muito bem vir a ser apontado, pelo aluno e pelos pais, como o culpado por tudo isto.
Mas as questões disciplinares são muito mais complexas do que aquilo que se restringe a uma sala de aula. Nas muitas escolas onde os problemas disciplinares não têm o desfecho que deviam ter, os alunos passam de boca em ouvido a mensagem “aqui podemos fazer o que quisermos porque não nos acontece nada”. Isso inclui estragar equipamentos, agredir colegas, insultar professores e funcionários. Obviamente, assim já se percebeu que não se vai lá e que ambos perdem: os professores, porque se desgastam e desmotivam; os alunos, porque não aproveitam como poderiam as aprendizagens que os professores lhes tentam passar.
Não cumprindo o seu papel, o ensino chegou ao fim. Já não é ensino porque deixou de haver educação. O ensino não sobrevive à ausência de educação. Daqui a uns tempos não se chame ensino a “isto”, porque “isto” já não o será. Utilize-se ou invente-se outra palavra. Porque gostamos de números curiosos, podemos propor como data simbólica para o fim do ensino o dia 11/11/11, onde cada 1 existe a par com outro 1. Facílimo de recordar, por muito tempo que passe.
Paz à sua alma.
António Galrinho
Professor
Em tempos passou um sábio por um reino, deixando todos maravilhados com a sua sabedoria. De tal modo sábio, mas também ousado, propôs ao rei ensinar o seu burro a falar no espaço de um mês, a troco duma quantia acordada. O rei, como gostava de possuir aquilo que mais ninguém tinha, aceitou a proposta. O sábio, passado o mês, vai ao palácio real entregar o burro, uma vez que havia já cumprido o seu trabalho. No dia seguinte, o rei mandou que trouxessem o homem à sua presença, indignado por este não ter ensinado o burro a falar e reclamando o seu dinheiro de volta. Então, com uma atitude humilde, o sábio disse que não devolveria o dinheiro porque tinha, de facto, e ao contrário do que o rei afirmava, ensinado o burro a falar. “Como, se ele não fala?”, perguntou o rei, furioso. Então o sábio respondeu, seguro de si: “Isso não é problema meu. Eu ensinei, ele é que não aprendeu.” O rei era um homem sensato, apesar das suas manias, pelo que deixou o homem ir em paz.
Esta parábola antiga evidencia aquilo que é fundamental para que a aprendizagem aconteça: um lado a ensinar e outro a aprender. Quem não quiser, ou não tiver condições à partida para fazer uma determinada aprendizagem, não a fará. E nesse caso não se podem apontar culpas a quem ensina. Ora, este é o grande drama do ensino na atualidade. Os alunos não são burros, mas se a sua atitude não for a adequada face à aprendizagem, também não aprenderão, e isso não quer dizer que o professor não esteja a cumprir o seu papel. Por vezes ouve-se de alguns alunos e de alguns pais (e não só) que os professores não ensinam. Seria importante que tivessem esta parábola em mente.
Quem teima em atribuir culpas aos professores tem de olhar para esta realidade, uma vez que o comportamento dos alunos é o grande responsável pelo seu insucesso. Então pode questionar-se… A quem compete mudar este estado de coisas? E resposta é simples… É a quem permite que isto aconteça. Não são os professores que ensinam os comportamentos incorretos aos alunos, nem são eles que produziram a legislação que empecilha todo e qualquer trabalho sério no sentido de os disciplinar.
Nas situações mais complicadas manda-se para a rua. (Muitos professores não mandam por causa daquilo que está escrito neste parágrafo.) Para mandar para a rua é preciso preencher papéis. Depois os pais contestam os papéis, às vezes com mais papéis. Para fazer um conselho disciplinar é preciso que haja muitos papéis desses, de preferência acompanhados por outros papéis, acrescentados por quem instaurar o processo, se for caso disso. O conselho de turma propõe uma pena que poderá não agradar ao diretor da escola, nem aos membros do conselho pedagógico. Quer dizer, lá no fundo concordam, mas não decidem de acordo com a sua consciência com receio de que venham outros papéis: dos pais, da sua associação, da psicóloga, da direção regional ou do ministério… que façam tudo voltar atrás. Isso obrigaria a analisar de novo os antigos papéis e a apreciar os novos papéis, a equacionar anteriores receios e os novos receios. No fim, os diretores e os conselhos pedagógicos acabarão, em regra, por decidir aquilo que mais agradar aos pais, que é uma simples repreensão escrita ou o arquivar do processo. Escusado seria dizer que o professor poderá muito bem vir a ser apontado, pelo aluno e pelos pais, como o culpado por tudo isto.
Mas as questões disciplinares são muito mais complexas do que aquilo que se restringe a uma sala de aula. Nas muitas escolas onde os problemas disciplinares não têm o desfecho que deviam ter, os alunos passam de boca em ouvido a mensagem “aqui podemos fazer o que quisermos porque não nos acontece nada”. Isso inclui estragar equipamentos, agredir colegas, insultar professores e funcionários. Obviamente, assim já se percebeu que não se vai lá e que ambos perdem: os professores, porque se desgastam e desmotivam; os alunos, porque não aproveitam como poderiam as aprendizagens que os professores lhes tentam passar.
Não cumprindo o seu papel, o ensino chegou ao fim. Já não é ensino porque deixou de haver educação. O ensino não sobrevive à ausência de educação. Daqui a uns tempos não se chame ensino a “isto”, porque “isto” já não o será. Utilize-se ou invente-se outra palavra. Porque gostamos de números curiosos, podemos propor como data simbólica para o fim do ensino o dia 11/11/11, onde cada 1 existe a par com outro 1. Facílimo de recordar, por muito tempo que passe.
Paz à sua alma.
António Galrinho
Professor
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