Ao PÚBLICO, António Valle, adjunto do governante, explicou nesta terça-feira de manhã que tal se deve ao facto de a Lusófona ter analisado o “currículo profissional” do actual governante, bem como o facto de ele ter frequentado “os cursos de Direito e de História”, o que permitiu que o curso fosse feito em menos tempo. Valle não esclareceu quantos créditos foram atribuídos nem quantas cadeiras Miguel Relvas fez na Lusófona.
A única cadeira que o actual ministro tinha concluído antes de 2006 era uma de Direito, feita em 1985. Apesar de ter estado inscrito em mais dois cursos – História e Relações Internacionais. Quando pediu para ser admitido na Lusófona já tinha sido eleito deputado em várias legislaturas e ocupado o cargo de Secretário de Estado da Administração Local do XV Governo Constitucional.
Segundo informação prestada anteriormente ao PÚBLICO por António Valle, Relvas inscreveu-se pela primeira vez no ensino superior em 1984, no curso de Direito da Universidade Livre (instituição que daria origem à Universidade Lusíada), uma instituição privada.
Em 1985 concluiu, após frequência escrita e prova oral, a disciplina de Ciência Política e Direito Constitucional, com 10 valores. Em Setembro desse ano pediu transferência para o curso de História. Matriculou-se em sete disciplinas mas não fez nenhuma.
Em 1995/96 pediu reingresso na Lusíada para o curso de Relações Internacionais. Não frequentou nenhuma cadeira.
Só dez anos depois requereu admissão à Lusófona. O plano de estudos da licenciatura de Ciência Política e Relações Internacionais, publicado no site da universidade, contempla 36 disciplinas, distribuída por seis semestres, equivalentes a 180 créditos — o número de créditos que, por norma, é exigido para um grau de licenciatura desde que entrou em vigor o chamado Processo de Bolonha, que prevê a uniformização europeia da estrutura dos cursos superiores.
Uma lei publicada em Março de 2006, meses antes de o actual ministro ser admitido naquela instituição de ensino, prevê que as universidades e politécnicos possam reconhecer “através da atribuição de créditos, a experiência profissional” de pessoas que já tendo estado inscritos no ensino superior pretendam prosseguir estudos. Esse diploma (Decreto-Lei 74/2006) diz que cabe às instituições de ensino definir os procedimentos a adoptar nestes casos. A Lusófona não forneceu ao PÚBLICO o seu regulamento para reconhecimento de competências profissionais. E António Valle disse que não podia, para já, dar mais explicações sobre como foi feito o reconhecimento do currículo do ministro.
No dia 7 de Junho o jornal “Crime” publicou uma notícia com o título “Miguel Relvas não revela o seu percurso académico”. De então para cá escreveu outros artigos levantando dúvidas sobre o percurso académico do ministro.
Na segunda-feira, no seguimento de informações que já tinham sido prestadas por Valle sobre o assunto, o PÚBLICO questionou o gabinete de Relvas sobre o processo de reconhecimento do percurso profissional do ministro pela Lusófona. Nesta terça-feira, o jornal “i” cita o próprio ministro que diz que o curso foi “encurtado por equivalências reconhecidas e homologadas pelo Conselho Científico” da Lusófona “em virtude da análise curricular a que precedeu previamente”. “Fiz os exames que me foram exigidos”, explicou.
In " Público"
Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
terça-feira, 3 de julho de 2012
1ª Página do Diário de Notícias de 03/07//2012
Faculdade quer que alunos se endividem para pagar propinas
2300 alunos da Faculdade de Arquitetura de Lisboa receberam carta do presidente a aconselhar empréstimos na Caixa. Este é um dos destaques da edição de hoje do DN.
Trabalhar para o boneco
Trabalhar para o boneco Após um ano de governação, Portugal está mais miserável, menos soberano, mais endividado e com uma horda cada vez maior de pobres, são os factos reais duma caminhada pré-anunciada para o buraco. Após o exemplo grego, o governo português seguiu o mesmo caminho, para erguer as finanças públicas, destruiu a economia, não faltaram os avisos... Perante a constatação da realidade dos números, contorcem-se pelas formas de conhecimento que conhecem, a realidade mostra-se como sempre é, e que factos são factos. Enquanto visitam centros tecnológicos onde são vaiados pelas populações, ao contrário de crescimento e emprego que tanto advogam na teoria e que na prática tudo fazem ao contrário, fazem olho pequeno para o contínuo aumento de pais com os seus filhos a cutucar os baldes de lixo. Este governo que tanto procura a credibilidade dos mercados e investidores, que tempo procura a acautelar os seus? Quanto tempo gasta no seu exercício governativo para os seus cidadãos, cada vez em maior número, que remexem as lixeiras não com fins ambientais, mas de sobrevivência? Cortam direitos adquiridos a olho cego, confiantes ao mesmo tempo que estão a desenvolver o país, deixam os portugueses; sem motivação, baixa auto-estima, liquidam objectivos de carreira. A pergunta que todos fazem - Para que trabalhar mais? Ou mais horas? A filosofia deste governo é suicida e bloqueadora. Com a redução/roubo de parte significativa do rendimento das famílias a juntar esta mentalidade depressiva, reduz na mesma linha todo o rendimento do Estado. Menos receita fiscal, principalmente nos impostos directos sobre o consumo. Mais encargos sociais, nomeadamente para quem vive a violência social do desemprego, num país que tem cada vez menos para oferecer e sem perspectivas no médio/longo prazo, ao contrário das normais fantasias próprias de quem governa. A clara incapacidade de visão de conjunto deste governo chega ao ponto de encerrar o maior centro de maternidade do país - a Maternidade Alfredo da Costa - ao mesmo tempo que sobe a décalage de falecimentos relativamente a nados-vivos, tão propícia ao colapso da Segurança Social. Como explicar aos filhos, um governo composto por um Relvas, um ministro da Saúde dos Seguros Médis e uma ministra da justiça psico-neurótica entre tantos outros. Quem trabalha, sente que trabalha para o boneco, apenas para pagar as dívidas. Quem não trabalha e que queria trabalhar, desespera com a visão que não existe uma a luz ao fundo do túnel e depois os outros, frutos de um país feito em cacos, com tendência a agravar-se. O actual governo português, tem muito que se congratular... Com a mediocridade. O verdadeiro rating do actual governo português é merda, pois, é um governo de merda! Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução! |
João J. C.Couto
Para um dia bem disposto
Uma jovem rebelde e muito liberal entra num bar, completamente nua.
Pára em frente do barman e diz:
- Dê-me uma cerveja bem gelada!
O barman fica a olhar para ela sem se mexer.
- O que é que se passa? -diz ela- Nunca viu uma mulher nua???
- Muitas vezes!
- E então, está a olhar para onde???
- Quero ver de onde é que vai tirar o dinheiro para pagar a cerveja!
Pára em frente do barman e diz:
- Dê-me uma cerveja bem gelada!
O barman fica a olhar para ela sem se mexer.
- O que é que se passa? -diz ela- Nunca viu uma mulher nua???
- Muitas vezes!
- E então, está a olhar para onde???
- Quero ver de onde é que vai tirar o dinheiro para pagar a cerveja!
3 DE JULHO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
PORTUGAL - ELVAS
Os Godos e os Celtas terão sido os primeiros povoadores desta autêntica "cidade-fortaleza", que hoje se estende para além das suas muralhas em forma de estrela.
Os Romanos deram-lhe o nome "Helvas". Em 714, os Árabes conquistaram-na, deixando estes primeiros tantas marcas da sua presença que algumas ainda perduram até aos nossos dias.
No reinado de D. Afonso Henriques, mais precisamente em 1166, Elvas foi conquistada aos Mouros pela primeira vez. Posteriormente foi reconquistada e perdida de novo, sendo integrada definitivamente em território português por D. D.Sancho II, em 1229.
O primeiro foral foi-lhe outorgado no mesmo ano, por D. Sancho II; teve um novo foral em 1513, concedido por D. Manuel I de Portugal, que marcou a elevação de Elvas à categoria de cidade.
A 14 de janeiro de 1659, as suas linhas de muralhas e os fortes de Santa Luzia e da Graça tiveram um papel defensivo importante no desfecho da Guerra da Restauração, na Batalha das Linhas de Elvas.Às portas de Espanha, distando apenas 8 km (em linha recta) da cidade de Badajoz, Elvas foi a mais importante praça-forte da fronteira portuguesa, a cidade mais fortificada da Europa, tendo sido por isso cognominada "Rainha da Fronteira". Elvas e Badajoz preparam o futuro para criar uma única cidade com o nome de Eurocidade Elvas-Badajoz.
Elvas alberga o maior conjunto de fortificações abaluartadas do mundo] as quais são candidatas a Património Mundial da Humanidade da UNESCO desde 21 de maio de 2009. O resultado da sua candidatura será decidido em 2011. Elvas é também conhecida como "Cidade Monumental" ou "Cidade Museológica".
Elvas: Semanário Linhas de Elvas lança vídeo "Somos Património Mundial"
O semanário Linhas de Elvas lançou esta segunda-feira, dia 2 de Julho, na sua página oficial na internet um vídeo que assinala a classificação da cidade como Património Mundial da UNESCO.
"Somos Património Mundial" é o título da peça que inclui filmagens das fortificações de Elvas, dos fortes de Nossa Senhora da Graça e de Santa Luzia e do Aqueduto da Amoreira. Ao longo de quase seis minutos realça-se o bem "único e de valor universal", tal como foi classificado no sábado, dia 30 de Junho de 2012, pelo Comité do Património Mundial, que está reunido até 6 de Julho em São Petesburgo, na Rússia.
Recorde-se que Elvas era a única candidatura portuguesa entre as 33 que a UNESCO se encontrava a analisar.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
A Princesa - RTP HD
Vera é uma adolescente modelo, filha de um casal de classe-média-alta. É a princesa e o orgulho dos pais. Mas, quando são chamados ao colégio pela diretora, descobrem um lado negro na filha que nunca esperaram existir. De um momento para o outro, percebem que nem tudo é o que parece e que a filha que têm em casa não é a mesma Vera que existe nas redes sociais. Quando pensavam terem dado a mais esmerada educação à filha, são obrigados a reconhecer que nem sequer a conhecem. Quando a situação se descontrola e a própria segurança da Vera parece perigar, os seus pais decidem que têm de agir. Mas, irão ainda a tempo?
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