Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
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quinta-feira, 5 de julho de 2012
A dívida directa do Estado não pára de crescer. Onde é que isto vai parar?
Dívida directa do Estado é de 194,4 mil milhgões de euros.
A dívida directa do Estado não pára de crescer. Isto numa altura em que os particulares portugueses estão cada vez mais relutantes em investir em certificados de aforro ou do tesouro. A dívida situou-se no final de Maio em 194,4 mil milhões de euros, mais 54 mil milhões de euros que em Maio de 2010, altura em que a crise de dívida soberana começou a amedrontar a Europa com o primeiro resgate à Grécia. Foi uma subida de 38,6%, um aumento de 74 milhões de euros por dia.
Com a saída dos investidores de retalho e com a falta de acesso ao mercado de dívida de médio e longo prazo, os fundos da ‘troika' foram ganhando um peso cada vez maior no total da dívida do Estado. No final de Maio, a UE e o FMI já tinham emprestado a Portugal 55,6 mil milhões de euros, valor que corresponde a quase 30% da dívida directa do Estado. A juntar a isto estão ainda as obrigações do tesouro compradas pelo BCE ao abrigo do programa de compras no mercado secundário. Frankfurt não especifica as compras por país.
Para o economista da Informação de Mercados Financeiros, Filipe Garcia, "quanto maior for o peso da dívida à ‘troika' maior a dificuldade em substituí-la por outra. Era bom que a dívida estivesse mais disseminada".
Além disso, existe a questão da senioridade, já que se os credores oficiais tiverem estatuto preferencial sobre os outros investidores torna a dívida portuguesa menos atractiva para os mercados. Isto porque se, num cenário de reestruturação, a UE, o FMI e o BCE não assumirem prejuízos, à semelhança do que aconteceu no perdão da dívida grega, quanto maior o peso destas entidades no total de ‘stock' de dívida, maior o ‘haircut' (corte no valor das obrigações) que terá de ser aplicado aos privados.
Só desde o início do ano, a dívida directa do Estado aumentou 19,5 mil milhões de euros, uma subida de 11%. Só desde o início do ano, a ‘troika' emprestou 19,7 mil milhões de euros a Portugal. Já em Obrigações do Tesouro o total de dívida em ‘stock' era de 102 mil milhões de euros em Maio, data dos últimos dados disponibilizados pelo IGCP, sendo que esse número deverá ter diminuído em Junho, já que o Estado amortizou uma linha de obrigações.
In " Económico"
A dívida directa do Estado não pára de crescer. Isto numa altura em que os particulares portugueses estão cada vez mais relutantes em investir em certificados de aforro ou do tesouro. A dívida situou-se no final de Maio em 194,4 mil milhões de euros, mais 54 mil milhões de euros que em Maio de 2010, altura em que a crise de dívida soberana começou a amedrontar a Europa com o primeiro resgate à Grécia. Foi uma subida de 38,6%, um aumento de 74 milhões de euros por dia.
Com a saída dos investidores de retalho e com a falta de acesso ao mercado de dívida de médio e longo prazo, os fundos da ‘troika' foram ganhando um peso cada vez maior no total da dívida do Estado. No final de Maio, a UE e o FMI já tinham emprestado a Portugal 55,6 mil milhões de euros, valor que corresponde a quase 30% da dívida directa do Estado. A juntar a isto estão ainda as obrigações do tesouro compradas pelo BCE ao abrigo do programa de compras no mercado secundário. Frankfurt não especifica as compras por país.
Para o economista da Informação de Mercados Financeiros, Filipe Garcia, "quanto maior for o peso da dívida à ‘troika' maior a dificuldade em substituí-la por outra. Era bom que a dívida estivesse mais disseminada".
Além disso, existe a questão da senioridade, já que se os credores oficiais tiverem estatuto preferencial sobre os outros investidores torna a dívida portuguesa menos atractiva para os mercados. Isto porque se, num cenário de reestruturação, a UE, o FMI e o BCE não assumirem prejuízos, à semelhança do que aconteceu no perdão da dívida grega, quanto maior o peso destas entidades no total de ‘stock' de dívida, maior o ‘haircut' (corte no valor das obrigações) que terá de ser aplicado aos privados.
Só desde o início do ano, a dívida directa do Estado aumentou 19,5 mil milhões de euros, uma subida de 11%. Só desde o início do ano, a ‘troika' emprestou 19,7 mil milhões de euros a Portugal. Já em Obrigações do Tesouro o total de dívida em ‘stock' era de 102 mil milhões de euros em Maio, data dos últimos dados disponibilizados pelo IGCP, sendo que esse número deverá ter diminuído em Junho, já que o Estado amortizou uma linha de obrigações.
In " Económico"
Raramente currículo profissional encurta licenciatura
Raramente currículo profissional encurta licenciatura
Está previsto na lei que se possa reconhecer o currículo de um aluno e dar-lhe créditos que diminuam o número de cadeiras que tem de frequentar. Cabe a cada instituição de ensino superior gerir este assunto, mas universidades explicam que é um caso raro ou inexistente.
Imagem: MARIO CRUZ / LUSA
Várias instituições de ensino superior, questionadas pelo Jornal Público, referem que casos semelhantes ao do Ministro Miguel Relvas são raros ou inexistentes, sendo que, nos casos que tiveram lugar, existia um limite de créditos a atribuir pelo reconhecimento do currículo do aluno.
Na Universidade do Porto, por exemplo, o máximo que se pode descontar dos 180 créditos necessários para obter a licenciatura são 60 créditos. Segundo o assessor de comunicação, o número de casos registados foi mínimo.
Já na Universidade Técnica de Lisboa, o reitor António Cruz Serra garantiu ao diário que "ninguém aqui alguma fez uma licenciatura de três anos num ano”.
Na universidade Autónoma, que está integrada no ensino privado, não chegaram a dez os pedidos dos últimos seis anos. Também aqui o máximo de créditos atribuídos são 60.
Enquanto na Universidade Lusíada não se acede a este tipo de pedidos, na Portucalense os alunos são sempre obrigados a fazer 25% do curso.
Miguel Relvas foi um dos alunos que viu reconhecido o seu percurso profissional. No caso do ministro, isto permitiu-lhe concluir a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Lusófona em apenas um ano.
Um caso que Narana Coissoró, histórico dirigente do CDS e professor no curso que Relvas tirou, caracterizou, em entrevista à TSF, como sendo "absolutamente excecional".
Saiba onde se situa o centro de corrupção em Portugal!
DESCRIÇÃO Paulo Morais, ex-vice-presidente da CM do Porto e vice-presidente da ONG "Transparência e Integridade" diz que o parlamento é o grande centro da corrupção em Portugal e que a corrupção é a verdadeira causa da crise. Entrevista de Luís Gouveia Monteiro.
Momentos de poesia e ansiedade.
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
(Fernando Pessoa)
5 DE JULHO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
quarta-feira, 4 de julho de 2012
O currículo académico do segundo homem mais importante do Governo de Portugal:
O currículo académico do segundo homem mais importante do Governo de Portugal:
"Relvas esteve matriculado em quatro cursos:
Direito (na Universidade Livre, onde fez uma cadeira);
História (na Universidade Livre também, onde se inscreveu em sete, mas não concluiu nenhuma);
Relações Internacionais (na Universidade Lusíada, que sucedeu à Livre depois da cisão desta, não frequentando nenhuma disciplina) e
Ciência Política e Relações Internacionais, na Universidade Lusófona.
Requereu admissão ao último curso em Setembro de 2006, concluiu em Outubro de 2007 e o diploma foi emitido em Dezembro desse ano." (in jornal "Público").
Meu Deus, que vergonha para Portugal!!!
"Relvas esteve matriculado em quatro cursos:
Direito (na Universidade Livre, onde fez uma cadeira);
História (na Universidade Livre também, onde se inscreveu em sete, mas não concluiu nenhuma);
Relações Internacionais (na Universidade Lusíada, que sucedeu à Livre depois da cisão desta, não frequentando nenhuma disciplina) e
Ciência Política e Relações Internacionais, na Universidade Lusófona.
Requereu admissão ao último curso em Setembro de 2006, concluiu em Outubro de 2007 e o diploma foi emitido em Dezembro desse ano." (in jornal "Público").
Meu Deus, que vergonha para Portugal!!!
Miguel Relvas admite lapso nos registos biográficos na Assembleia da República
Miguel Relvas reconhece que cometeu um lapso ao ter escrito nos registos biográficos do Parlamento que era aluno do 2º ano de direito, quando na verdade tinha apenas uma cadeira do 1º ano do curso. Mas à SIC, o ministro garante que o erro já foi corrigido há 21 anos. Hoje, o primeiro ministro considerou este caso um não assunto e disse que quando não tiver confiança num ministro ele deixa de o ser.
Eis o lapso! ...
O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares admitiu à TVI que foi «um lapso» ter declarado à Assembleia da República, por duas vezes, que frequentava o 2º ano do curso de Direito.
A burrice dos portugueses está bem à mostra
Esperto , esperto Miguel Relvas e outros como ele, que fizeram um curso universitário em apenas um ano.
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