Previsão do Tempo

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vamos lutar e mostrar a nossa força.

Arrelva-te pá!

Arrelva-te pá!
Um leitor visitante do ‘site’ do jornal ‘Expresso’ escreveu esta pérola impossível de ser deixada para trás sem a merecida divulgação.

Arrelvas-te e serás ministro, pá. Topas? Sim, arrelvar-se é tornar-se verdejante. Que jovem o não deseja?
Como é que se faz? Simples. Assim que te aparece o buço preenches a cartolina da Jota. Desempatas o 12º ano num curso profissional qualquer, jardineiro, por exemplo. Nem precisas de pegar na enxada ou de marrar. Depressa chegarás a secretário-geral da Jota.
Depois matriculas-te numa universidade. De preferência numa que seja livre, autónoma, independente, lusófona. Nesta, claro, não te vais armar aos cágados a falar estrangeiro.
Na livre tens mais liberdade. Inscreves-te em direito porque ali ninguém te entorta. Tentas concluir uma disciplina somente, tipo ciência política e direito constitucional. Não sabes o que é? Não interessa. Não precisas de mais. O pior pode ser a prova oral. Mas não terás de engolir em seco porque a nota está garantida. Só precisas de lábia. Dez é seguro. Poderás ainda frequentar umas aulitas de história para teres uma noção do teu passado brilhante.
Depois descansas uns anos. Vais andar por aí. Assentas o rabinho numa das cadeiras daquela casinha na rua de São Caetano. Reúnes muito. Ninguém te mandará pró Caetano. Pelo contrário. Chegarás a secretário-geral. Não tardará a seres convidado para um cargo no governo. Não precisas de levar a enxada porque não é cargo de trabalhos agrícolas. Vais ganhando curridículo, perdão, currículo, e experiência.
Terás de ter paciência, aprender a dizer "yes mano". E esperar duas dezenas de anos. Ou menos. Depois, com as vastas habilitações adquiridas, frequentarás uma coisa lusófona onde possas falar a tua lusíada língua e ser devidamente compreendido, pelo menos, pelo Camões.
Um curso de ciência política e relações internacionais é bom e acessível. É ciência porque aumenta, qual big bang, o teu universo. Num ano consegues fazer três. Dão-te créditos porque acreditam em ti. E serás doutor. A parte das relações internacionais é só para poderes falar sem sotaque, em português, com parlamentares. E com sindicatos, organizações empresariais, comunicação social.À última não darás confiança. Ameaçarás apenas com sorriso mavioso e voz de falsete. Os gajos dos media não são de fiar. Dão com a língua nos dentes. Têm o vício de noticiar. E pior. Descobrem coisas impossíveis. Até vasculham as secretarias, de universidades privadas extintas, em busca de cadeiras e pragas de bicho-carpinteiro. São peçonhentos. Cuidado.
Adquirirás, fruto do teu esforço e mérito, competências acima de qualquer mortal. Poderás ser deputado, presidente de qualquer assembleia municipal ou região de turismo. De turismo saberás tu sobretudo se viajaste, em novo, de Angola para a parvónia.

Terás perfil para secretário da administração local. Local é óptimo porque fica perto. O caminho para ministro adjunto e dos assuntos parlamentares é mais longo mas está à mão. Ainda que o teu primeiro tenha um percurso académico tardio, bem apadrinhado, e altamente prestigiado. E, de resto, serás sempre um acólito anónimo e dedicado.
Para chegares onde queres basta que as urnas recebam muitos papelinhos de gente descontente, como contra o outro que nem respeitava o dia do senhor, o Domingo, para fazer cadeiras. Era independente.
Depois é só aguentar os desmandos da populaça, armada em famélica, e rezar para não vires a ser demitido. Caso venha a acontecer terás, à tua espera, reforma dourada. Poderás valer ouro. És refulgente.
De uma coisa terás a certeza - o teu ministro da educação e ciência, se for o actual, terá imenso orgulho em ti e no teu percurso académico.
Porfia mano. Quem porfia mata caça. Não precisaste de andar a gastar os olhos em calhamaços arcaicos ou a fazer copy & paste da internet em trabalhos académicos. Serás um eleito.
Nunca correrás o risco de ser corrido à traulitada. A padeira de Aljubarrota está inerte. O povo é manso. O teu primeiro considerará sempre as tuas habilitações um "não assunto".Quererás melhor?

Publicada por Observador

Sem comentários... É ver.

Negócios da Semana - A Máfia das Parcerias Público-Privadas em Portugal ...



É assim que os nossos (des)governantes têm enriquecido e levado o país à ruína.

Princípio da Igualdade

MAIS UM FENÓMENO DO ENTRONCAMENTO! SÓ EM PORTUGAL.

Mais um génio...

Oposição ironiza com o curso de Miguel Relvas tirado num ano



A licenciatura de Miguel Relvas entrou no debate político, com os líderes da oposição à esquerda do PS a ironizarem ambos com o curso tirado pelo ministro adjunto num só ano. Hoje soube-se mais um detalhe sobre o curso de Relvas. O ministro teve equivalências a 32 das 36 cadeiras da licenciatura, ou seja não precisou de fazer exame.

Revista de Imprensa 06-06-2012



1ª Página do Diário de Notícias de 06/07/2012

Passos admite alargar cortes ao setor privado Juízes decidiram que fim de subsídios de férias e de Natal apenas para a função pública viola "princípio da igualdade". Face à situação do País, TC aceita que esses cortes se mantenham só em 2012. Primeiro-ministro...

Repórter TVI - Os Abutres



Em tempo de crise económica, financeira e de valores, o debate sobre a criminalização do enriquecimento ilícito está na ordem do dia.

A moralização da vida pública é cada vez mais uma necessidade que ninguém contesta. A corrupção, a fraude, o branqueamento, o tráfico de influências e a gestão danosa no seio do sector público minam qualquer estado de direito. E criam, por outro lado, pobreza e desde logo mais desigualdade.

«Abutres» é uma reportagem de investigação de Rui Araújo, Rui Pereira e Carlos Lopes, que retrata o caos vigente no seio de algumas empresas do Estado. No final, quem paga a factura é sempre o contribuinte.

O Estado perdeu 104 milhões de euros com as empresas da holding PARPÚBLICA no primeiro semestre de 2010.

Reportagem de investigação de Rui Araújo, Rui Pereira e Carlos Lopes

A explicação da causa da divida pública

Depois de ver e reler o documento colocado no site abaixo, fiquei a saber quais os motivos que levam os nossos políticos a não largar os tachos pelos quais lutam encarniçadamente, além disso percebi o motivo da divida pública. Depois de uma pausa para reflectir conclui; sinto vergonha de fazer parte deste circo português e de contribuir dia a dia para uma cáfila (corja) esfomeada de políticos mal formados e indignos de representar um povo que tanto labuta para conseguir sobreviver.
Vejam a origem da desgraça nacional.

http://www.tretas.org/VencimentoCargosPoliticos

Austeridade e novas medidas Austeridade analisadas I....

As novas medidas de Austeridade vão ser uma Tragédia....

"A partir de 1 de janeiro de 2013 não pode aplicar-se o não pagamento dos subsídios"



6 DE JULHO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Descoberta da vacina contra a raiva. Diogo Cão chega à foz do rio Congo. Surgiu o dólar americano. Nasceram Frida Kahlo, o Dalai Lama e George W. Bush. Morreu William Faulkner. A orquestra de Benny Goodman e "Sing sing sing".