Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012
5 DE SETEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
terça-feira, 4 de setembro de 2012
4 DE SETEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
O RELVAS NA WIKIPÉDIA. UMA DELÍCIA...
VAMOS LÁ TRABALHAR PARA MANTER ESTES SENHORES!!!
Caros amigos, Isto e do melhor que ja vi ate hoje....e inscrito na Wikipedia é obra .... |
Irene Papas nasceu a 3 de Setembro de 1926
Em 1967, fez a sua estreia na Broadway com o musical That Summer, That Fall. No ano seguinte, participou no thriller TheBrotherhood (Dois Irmãos Sicilianos), com Kirk Douglas e, no mesmo ano, fez de Penélope na mini-série L'Odissea, sobre asaventuras de Ulisses. No ano seguinte, fez de mulher de Yves Montand no thriller de Costa-Gavras Z, e de Rainha Catarina em Anneof the Thousand Days. Voltou a trabalhar com Michael Cacoyannis em 1971 numa adaptação da peça de Eurípides, The TrojanWomen, no papel de Helena, cujo desempenho lhe valeu o prémio de Melhor Atriz do National Board of Review. Em 1977, participouem Iphigenia, também um clássico de Eurípides, onde interpretou o papel de Clitemnestra.
Irene Papas interpretou também algumas figuras bíblicas que ficaram na história como a de Zipporah na mini-série Moses theLawgiver (1975), e na série realizada por Peter Hall Jacob (A Bíblia, 1994), onde fez de Rebeca. Em 1995, entrou na série TheOdyssey (A Odisseia), um épico baseado no poema de Homero onde Papas tem o papel de Anticlea e contracena com ArmandAssante, Greta Scacchi e Isabella Rossellini, entre outros. Em 1996, participou na comédia dramática de Manoel de Oliveira Party,com quem voltou a trabalhar em Inquietude (1998) e em Um Filme Falado (2003). Em 2001, participou em Captain Corelli's Mandolin(O Capitão Corelli), de John Madden, contracenando com Nicholas Cage, Penélope Cruz, John Hurt e Christian Bale.
Alves dos Reis nasceu a 3 de Setembro de 1898
Alves dos Reis nasceu a 3 de setembro de 1898.
É considerado o maior burlão português (e um dos maiores do mundo), que viveu uma vida de falsificações e mentiras. Artur Virgílio Alves Reis – membro de uma família com grandes problemas financeiros – tentou formar-se em engenharia, mas não conseguiu terminar o curso.
O pai faliu e Alves dos Reis emigrou para Angola, para escapar à humilhação, pela mudança de estatuto social. Fez-se passar por engenheiro, forjando um diploma de Oxford, que lhe conferia formação académica em dezenas de áreas. Tornou-se rico, comprando a maioria das companhia de Caminhos de Ferro Transafricanos de Angola, com um cheque sem cobertura.
Alves dos Reis regressa então a Lisboa, em 1922, e compra uma empresa de revenda de automóveis norte-americanos. E as burlas sucedem-se: adquire a Companhia Ambaca, de novo com cheques sem cobertura. Esta burla permite-lhe encaixar 100 mil dólares, dinheiro usado para comprar a Companhia Mineira do Sul de Angola.
Até que as autoridades descobrem as falsificações e esquemas de Alves dos Reis, que é detido. Esteve preso durante 54 dias e durante este período idealiza a sua maior burla de sempre: falsificar um contrato em nome do Banco de Portugal, para conseguir notas falsas, ainda que impressas com a mesma qualidade das verdadeiras e numa empresa legítima.
Alves dos Reis contactou cúmplices, portugueses e estrangeiros, e elaborou um contrato falso, que foi reconhecido notarialmente e validado pelos consulados de Inglaterra, Alemanha e França. Traduziu o contrato e falsificou assinaturas da administração do Banco de Portugal.
A empresa ‘Waterlow & Sons Limited’ imprimiu 200 mil notas de 500 escudos (cerca de um por cento do PIB português da altura), efígie Vasco da Gama chapa 2, com data de 17 de novembro de 1922. O número total de notas falsas de 500 escudos era quase tão elevado como o de notas verdadeiras que circulavam, à data.
Com essa fortuna, adquiriu propriedades, joias e outros bens. Tentou controlar o próprio Banco de Portugal e até comprar o jornal Diário de Notícias. Alves dos Reis continuou a sua saga de corrupção, numa altura em que ecoavam rumores de que havia notas falsificadas em circulação.
A burla é revelada no jornal ‘O Século’, a 5 de dezembro de 1925. Inspetores do Banco de Portugal detetam uma nota duplicada e tomam diligências para que outras notas fossem retidas.
Alves dos Reis volta a ser preso a 6 de dezembro, com 28 anos de idade, quando tentava regressar a Angola, a bordo de um barco. Antes de ser julgado e condenado (20 anos de prisão), tentou suicidar-se. No julgamento, afirmou que o seu objetivo era desenvolver Angola. O maior burlão português viria a morrer em a 9 de julho de 1955.
António Sérgio nasceu a 3 de Setembro de 1883
Autor assistemático e um dos mestres do polemismo português, permaneceu no entanto sempre fiel a uma via que rotulou de idealismo racionalista e crítico. Sobre as razões do polemismo, entendeu-o sobretudo como uma via de combate no panorama das ideias do seu tempo. Por mais de uma vez escreveu que tinha nascido com uma conformação intelectual contrária à que fizera moda no seu tempo, «e daí proveio que a polémica se tornou a própria maneira de ser da minha vida espiritual. A minha fidelidade à própria inteligência havia de levar-me a este antipático papel de sempre resistir, contrariar, combater, que tem sido o meu destino».
Assim, afrontou românticos e intuicionistas, positivistas conteanos e positivistas lógicos, integralistas e marxistas leninistas, com uma energia missionária própria dos cristãos das primeiras eras, intitulando-se apóstolo da vida cívica, como que animado por um «rasto do divino», identificado com o supremo ideal das almas puras, e vendo Deus essencialmente como uma ideia na consciência.
Sob o ponto de vista dos conteúdos doutrinários, Sérgio encontrou a filosofia a partir de sua formação de engenheiro, ou seja, a partir da geometria analítica e da física matemática. O ponto de partida e o rumo da sua reflexão sempre permaneceu fiel ao que se lhe afigurara ser o génio íntimo dessas disciplinas, a saber, a passagem do sensível para a relacionação matemática, e a tendência a definir o objecto científico pelo resultado da operação matemática.
Queria isto dizer que a história da ciência, sobretudo a da física sua contemporânea, acabava por ser uma confirmação da filosofia de Platão, Descartes, Malebranche e Kant, identificando-se com o acentuar da capacidade operativa do sujeito no âmbito gnosiológico, e, portanto, com a actividade criativa do intelecto, transformando a ciência na ascese dos tempos modernos.
Contra a tentação do realismo, em que o homem era um simples espectador de uma natureza entendida como sistema fechado e separado da mente, torna-se agora o universo no resultado da actividade do intelecto, assente nos processos de relacionação matemática, determinando tanto o recuo do anti-intelectualismo como do primado da intuição sensível. Era esse o significado epistemológico da descoberta de funções sem derivada para valor algum da variável e, portanto, de curvas que não têm tangente em nenhum dos seus pontos.
Diferentemente do que sucedia na física de Aristóteles, em que a ciência era entendida à luz de um modelo discursivo, no qual inteleccionar o real, o particular e o concreto era classificá-lo sob o ponto de vista de uma ideia abstracta, e não condensá-lo num tecido de relações criadoras, a essência do intelecto radicava agora nessa sua natureza constitutiva da experiência, pelo que o pensamento científico é assumido como pensamento-criação e não como pensamento-síntese, guiado por um «dever-ser-inteligível» que determina que se crie a solução apenas depois de haver formulado o problema.
Quer isto dizer que o objecto científico não existe exteriormente ao sujeito, como algo que este descobre fora de si, integrando-o posteriormente em ideias gerais, transformando a natureza num cadáver abstracto e pobre, quando na verdade a «físis» em vez de ser uma coisa é uma actividade, como mostravam os microfísicos do seu século. O essencial, tanto na ciência como na filosofia, tanto nas ciências naturais como nas «humanidades», que tragicamente entre nós se separaram, era a invenção activa, tecendo uma vasta cadeia de relações cada vez mais densas e objectivas, porque só o todo verdadeiramente existe, só ele exprime o máximo grau de realidade e de verdade. Aí residia a chave do seu humanismo crítico: «consiste o humanismo crítico dos meus escritos, antes de tudo, na afirmação de que o intelecto é, na ciência, essencialmente activo, tomando a iniciativa da pergunta e a iniciativa da resposta».
A noção de «facto» é aliás bastante esclarecedora a respeito dos seus propósitos. Se para Sérgio não há factos com anterioridade à ideia, «a percepção depende muito mais da função estruturante da mente que da natureza dos sentidos que para a percepção concorrem». A percepção supõe por isso uma construção mental e contém em si uma teoria física, «ao passo que a mais complicada das teorias físicas vem desembocar numa percepção mais elaborada, mais coerente que a percepção anterior».
A ciência assenta num princípio de relação, e o conceito surge, assim, como uma relação, pelo que inteleccionar o real significa condensá-lo num tecido de relações, combinar uma ideia com outra, combinar relações com relações, num processo de crescente objectivação. Assim, um objecto é sempre e em qualquer caso um objecto do pensamento, criado pela actividade do intelecto. Um objecto é um tecido de ideias, no quadro de uma lógica de relação, parte de um todo próximo que por sua vez é parte de um todo mais vasto, pelo que o processo da inteligência vai de ideia em ideia, e não de coisa em coisa.
Logo, em lugar de falarmos em sujeito e objecto, devemos falar em harmonia progressiva de ideias, num processo criador de potencialidades ilimitadas, alterando inclusive as noções usuais de espaço e tempo, pois que o espaço deixa de ser considerado como uma realidade que contém as coisas, mas a actividade ordenadora da inteligência, o mesmo sucedendo com o tempo, que é a coordenação de movimentos, cuja existência não é «de facto» mas de entendimento.
Esta ascética que liberta o espírito do influxo sensível, revestiu-se de forte conotações éticas e políticas no seu pensamento. Se a alma não é um objecto-cousa, temos de admitir que ela se modifica com as suas próprias ideias, sendo que a posse de uma ideia traduz uma modificação da alma, num processo que mais não é do que a afirmação da bondade intrínseca dos estados mentais.
Veríamos assim o homem, pela via dessa nova ascese, alçar a sua consciência individual ao degrau mais alto de uma vasta consciência intelectiva e unitiva, «órgão de uma humanidade espiritual e fraterna, já não dividida em antagonismos de classe», almejando a redenção da humanidade pela força clara e luminosa das ideias.
Portanto, não era apenas de filosofia da ciência que se tratava. Tratava-se fundamentalmente de uma filosofia com profundas implicações humanas e sociais, regendo o comportamento e a acção de cada um no todo social de que faz parte. Daí uma doutrina cooperativista a nível da economia. Daí uma doutrina democrática a nível da organização política da sociedade. Daí uma filosofia da educação e uma concepção da pedagogia que encara a criança e o jovem como seres activos e criadores. Daí finalmente uma teoria da cultura e uma teoria da história que o lançou em polémicas célebres sobre os rumos de Portugal, no contexto da reforma da mentalidade portuguesa e da educação lusitana, apostado em espiritualizar e em purificar, naquele sentido de objectivação e concretização autênticas, todos os domínios da nossa vida cívica, porque ser culto é ser capaz de «encontrar o bem na pura espiritualidade do ser pensante».
No entanto, a apologia do todo e do universal como máximo grau de realidade e de bondade, não o aproximou de formas de dominação política que desprezassem o indivíduo. Contra as várias experiências totalizadoras do seu tempo, proclamou que não existe qualquer legitimidade em diluir o indivíduo no estado, sobrepondo-se este aos direitos de cada um. Pelo contrário, é o respeito pelos obstáculos individuais que define o ser moral. É no indivíduo, em cada indivíduo, que a unidade da consciência se manifesta, invocando o exemplo supremo da sua formação cristã, de um Deus que para respeitar a liberdade da sua criatura permitiu a queda. Daí a apreciação que, nas Cartas de Problemática fez de Marx e Engels: aceitou de braços abertos o que neles viu de verdadeiro humanismo, de revolta contra a alienação do homem, transformado-o em mercadoria, ao serviço do dinheiro, mas não lhes aceitava o materialismo, tido como resultado de uma perspectiva filosófica que ofuscava a espontaneidade do pensamento, impedindo a sua livre afirmação. A procura dos meios para a realização da sociedade ideal deveria assim ter em conta dois princípios inalienáveis, sendo o primeiro a necessidade de considerar a natureza humana como fim em si própria e como valor absoluto, e o segundo a necessidade de conciliar os actos que se praticam para a libertação dos homens com a liberdade de cada ser humano: «caminhe-se para a liberdade através da liberdade»!
Neste contexto formulou a sua doutrina sobre o socialismo cooperativista. Sérgio, considerava secundário o valor atribuído pelos republicanos à reforma das instituições políticas, desde que tais reformas parassem na esfera política, sem abarcarem a esfera económica e social, surgindo-lhe o cooperativismo como a forma de organização social mais consentânea com a sua concepção do homem como ser activo e criador. À socialização sob a omnipotência do estado, preferiu a socialização pelas cooperativas, pondo a faina sob a acção do povo e não de políticos ou de partidos.
Em coerência com o seu sistema de pensamento, defendeu que a democracia, ao invés de ser uma coisa é uma actividade que se identifica com o processo da cultura, um dinamismo de essência espiritual, um fim que radica na autoridade crescente de cada um sobre si próprio, acabando por tornar o estado desnecessário, pois substituído pelo império de cada alma livre. Assim, a vontade geral que a democracia invoca é «a vontade de qualquer indivíduo, sempre que este, para proceder, toma uma atitude de pensar objectiva, racional, geral», subindo do indivíduo à pessoa, do plano biológico ao plano do espírito, fazendo o homem coincidir com o cidadão.
3 de Setembro de 1939 a Inglaterra e a França declaram guerra à Alemanha
Domingo, 3 de Setembro de 1939 a Inglaterra e a França declaram guerra à Alemanha.
História da Segunda Guerra Mundial
3 de Setembro de 1783 é assinado o tratado que pôs fim à guerra da independência dos Estados Unidos da América.
(1706-1790) presente na assinatura do Tratado de Versalhes de 1783
O tratado assinado entre a França e a Inglaterra no dia 3 de setembro de 1783 e que pôs fim à guerra da independência dos EstadosUnidos da América. Após um ano de negociações, o tratado foi firmado e a Inglaterra consagrou o reconhecimento daindependência americana e o direito de os estados colonizarem os territórios situados a ocidente do Mississipi. Com este acordo, osEstados Unidos da América tornam-se o primeiro estado americano independente depois da chegada dos europeus ao "NovoMundo". Os obstáculos que, depois daquele tratado, o novo estado continuou a enfrentar não diminuíram a sua importância crucial.Foram diversos os pensadores políticos que salientaram a importância da América do Norte para o equilíbrio europeu, quando elasurgiu no Atlântico como novo estado independente e cuja constituição apontava para instituições de carácter liberal.
A 3 de Setembro de 1759, o rei D. José I decretou a expulsão dos Jesuítas do país
3 de Setembro de 1758 , D. José sofre um atentado que ficou conhecido como o Processo dos Távoras.
Decorria o ano de 1758 e Portugal era palco de um vasto conjunto de reformas com o objetivo de sair da miséria na qual mergulhou devido à diminuição das remessas de ouro recebidas do Brasil. Debaixo deste cenário, e face às novas políticas mercantilistas que surgiram do pensamento iluminista que ignoram a estrutura nobiliárquica privilegiando uma lógica de poder economicista, a nobreza portuguesa ficou bastante descontente com o governo do rei D. José.
Uma das grandes famílias da alta nobreza que estava contra estas mudanças era a família Távora. Esta família era possuidora de uma enorme fortuna e da sua história constavam vários serviços prestados aos diversos reis de Portugal ao longo dos séculos. Em Setembro de 1758, D. Francisco de Távora tinha acabado de regressar da Índia, onde tinha sido vice-rei, e assumiu-se como o porta-voz da discórdia dos nobres e da oposição política às reformas do primeiro-ministro, Sebastião José Carvalho e Melo, hoje conhecido como Marquês do Pombal. Por isso, Sebastião José odiava a família dos Távoras.
O atentado
O problema é que, com este ambiente conflituoso, tornava-se complicado para D. José visitar a sua amante, Mariana Teresa de Távora, nora dos marqueses velhos. Mas um dos confidentes de D. José, de seu nome Pedro Teixeira, aconselhou-o a viajar na sua própria carruagem e assim poderia visitar a sua amante sem que ninguém soubesse, visto que a carruagem real dava muito nas vistas. D. José aceitou imediatamente a ideia e nessa mesma noite foi visitar Mariana de Távora. Mas, quando D. José regressava a casa, foi vítima de um atentado que provocou graves ferimentos, tanto a si próprio como ao cocheiro.
O rei D. José não sabia que o seu amigo, Pedro Teixeira, tinha criado problemas, relacionados com mulheres, com o Duque de Aveiro. Mas, o primeiro-ministro, Sebastião José, que sabia disso, imediatamente proibiu Pedro Teixeira de contar ao rei que havia a possibilidade de o atentado ser contra ele e não contra o rei, percebendo que tinha aí a oportunidade de se livrar de uma vez dos Távoras, dos Aveiros e dos Atouguias, que constantemente lhe faziam frente.
O primeiro-ministro faz então questão de tomar as rédeas da investigação, colocando-a nas mãos de um juiz da sua confiança. Depois, ele consegue que o rei assine um decreto em que promete subir o grau de nobreza de quem der informações confiáveis de quem foi o autor do atentado. Após isso, surgem informações que dizem que o atentado teve a autoria dos Távoras com a ajuda dos Aveiros e dos Atouguias.
Depois disso, debaixo de tortura, Sebastião José consegue retirar da boca de duas supostas testemunhas a versão da história que ele queria ouvir, de modo que, daí até à condenação à morte tudo ocorreu num ápice.
Condenação e execução
No total foram condenadas à morte, por corte de cabeça, 18 pessoas. Aos restantes familiares e criados foi dada como pena a sua mutilação até à morte. A mutilação envolveu a quebra de ossos das pernas e dos braços e finalmente o esmagamento do tórax. Depois os corpos seriam todos queimados.
A execução ocorreu em Belém, que na altura era apenas uma pequena aldeia piscatória nas margens do Tejo. Este foi o maior massacre ocorrido em Portugal. O rei e principalmente o primeiro-ministro obrigaram todas as figuras da alta nobreza a estarem presentes neste massacre para que se acalmassem e não caíssem também no erro de se impor contra as suas políticas.
Segundo o que se diz, as chamas da fogueira em que todos os corpos foram queimados eram tão altas que era possível avistá-las desde os morros de Almada. Diz-se também que o cheiro a carne queimada inundou Lisboa que se encontrava destruída pelo terramoto e pelas doenças que se abateram sobre os lisboetas.
Ainda hoje, esses acontecimentos macabros fazem parte das memórias de um povo, naquele que ficou conhecido como o Processo dos Távoras.
3 DE SETEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
domingo, 2 de setembro de 2012
Reforços do Sporting Club de Portugal
Sá Pinto pediu e foi ouvido. Este será o Sporting de Sá Pinto.
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