Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
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sábado, 8 de setembro de 2012
8 DE SETEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Para reflectir - MÃE TENHO MEDO, TIRA-ME DAQUI POR FAVOR!
MÃE TENHO MEDO, TIRA-ME DAQUI POR FAVOR!
"Minha querida mãe, por favor, sei que sou apenas uma criança, sei que ainda não percebo tudo da vida, sei que tu amas o nosso país e a nossa terra, mas por favor mãe, tira-me daqui, por favor! Tenho medo mãe, muito medo, pois já não te vejo sorrir, choras sempre que chega o dia 15 porque eu sei que não tens dinheiro para comprar coisas para a casa, sei que choras porque trabalhas tanto e não nos consegues dar comida, livros, medicamentos e outras coisas que tu dizes que fazem falta. Sei que choras por não termos brinquedos novos há mais de dois anos, mas isso não me deixa triste mãe, o que me deixa triste é saber que o pai trabalha tanto e também anda triste. Tenho medo minha querida mãe, muito medo, muito mais agora que vi o pai a chamar nomes ao senhor que estava a falar na televisão, aquele de gravata, que o pai chama de ladrão... Mãe eramos tão felizes, a nossa família é de honra, os avós sempre traba
lharam e nos ensinaram a respeitar os outros e a cumprir os nossos deveres e agora isto parece um inferno. O pai diz que o nosso país tem mais de trezentos deputados, que as Câmaras Municipais são buracos sem fundo, que as empresas públicas foram criadas para roubar o máximo, que os políticos nunca são culpados de nada e que nós, o povinho, é que sofre com tudo. Eu nem livros tenho para este ano, bem sei que vocês mos queriam comprar, mas mãe eu lá me arranjo com as fotocópias. Bem fez o João, que emigrou com os pais para o Luxemburgo e está sempre a por coisas lindas no facebook. A Cristina foi com os pais para a Bélgica e está sempre a por fotos de coisas novas. Nós aqui só gritamos, berramos e choramos. Aqui na aldeia já nem escola há, nem centro de saúde, nem nada temos. Nas cidades o pai diz que vivem nas ruas e cada vez mais famílias entregam as casas aos bancos. O dinheiro não chega para nada, mas isso nem me importa mãe, desde que não vos visse sempre a chorar... O pai estava a dizer que os portugueses deveriam deixar de pagar impostos, deveriam de deixar de pedir fatura e fazer tudo por fora, pois quanto mais damos mais nos roubam. Enfim, não percebo nada disso, mas vamos embora daqui mãe, por favor, para qualquer outro país, mas por favor vamos embora daqui e vamos ser felizes, como eramos dantes. Não queremos ser ricos, como diz o pai, só queremos que não nos pisem mais. O pai está revoltado porque a avó morreu sem ser operada, estava há três meses na lista de espera e a doença era grave, por isso não resistiu, o que deixa o pai ainda mais revoltado, pois ele sempre descontou os impostos e diz que não merecia isto. Não aguento mais as vossas lágrimas mãe, por isso vamos embora daqui. Por favor mãe. E mãe, só uma coisa, se formos embora e se um dia tivermos dinheiro, depois dos livros para a escola só vos vou pedir uma coisa que desejo muito: umas sapatilhas para jogar à bola."
Texto: Paulo Costa
"Minha querida mãe, por favor, sei que sou apenas uma criança, sei que ainda não percebo tudo da vida, sei que tu amas o nosso país e a nossa terra, mas por favor mãe, tira-me daqui, por favor! Tenho medo mãe, muito medo, pois já não te vejo sorrir, choras sempre que chega o dia 15 porque eu sei que não tens dinheiro para comprar coisas para a casa, sei que choras porque trabalhas tanto e não nos consegues dar comida, livros, medicamentos e outras coisas que tu dizes que fazem falta. Sei que choras por não termos brinquedos novos há mais de dois anos, mas isso não me deixa triste mãe, o que me deixa triste é saber que o pai trabalha tanto e também anda triste. Tenho medo minha querida mãe, muito medo, muito mais agora que vi o pai a chamar nomes ao senhor que estava a falar na televisão, aquele de gravata, que o pai chama de ladrão... Mãe eramos tão felizes, a nossa família é de honra, os avós sempre traba
lharam e nos ensinaram a respeitar os outros e a cumprir os nossos deveres e agora isto parece um inferno. O pai diz que o nosso país tem mais de trezentos deputados, que as Câmaras Municipais são buracos sem fundo, que as empresas públicas foram criadas para roubar o máximo, que os políticos nunca são culpados de nada e que nós, o povinho, é que sofre com tudo. Eu nem livros tenho para este ano, bem sei que vocês mos queriam comprar, mas mãe eu lá me arranjo com as fotocópias. Bem fez o João, que emigrou com os pais para o Luxemburgo e está sempre a por coisas lindas no facebook. A Cristina foi com os pais para a Bélgica e está sempre a por fotos de coisas novas. Nós aqui só gritamos, berramos e choramos. Aqui na aldeia já nem escola há, nem centro de saúde, nem nada temos. Nas cidades o pai diz que vivem nas ruas e cada vez mais famílias entregam as casas aos bancos. O dinheiro não chega para nada, mas isso nem me importa mãe, desde que não vos visse sempre a chorar... O pai estava a dizer que os portugueses deveriam deixar de pagar impostos, deveriam de deixar de pedir fatura e fazer tudo por fora, pois quanto mais damos mais nos roubam. Enfim, não percebo nada disso, mas vamos embora daqui mãe, por favor, para qualquer outro país, mas por favor vamos embora daqui e vamos ser felizes, como eramos dantes. Não queremos ser ricos, como diz o pai, só queremos que não nos pisem mais. O pai está revoltado porque a avó morreu sem ser operada, estava há três meses na lista de espera e a doença era grave, por isso não resistiu, o que deixa o pai ainda mais revoltado, pois ele sempre descontou os impostos e diz que não merecia isto. Não aguento mais as vossas lágrimas mãe, por isso vamos embora daqui. Por favor mãe. E mãe, só uma coisa, se formos embora e se um dia tivermos dinheiro, depois dos livros para a escola só vos vou pedir uma coisa que desejo muito: umas sapatilhas para jogar à bola."
Texto: Paulo Costa
As mulheres são maravilhosas!
-Onde conseguiu isto?
Ele calmamente responde:
-Acabei de comprar.
- Com que dinheiro? perguntam. Sabemos quanto custa um Porsche!
- Bem, ele disse, este custou 15 dólares.
E os pais esbravejaram ainda mais:
- Quem venderia um carro destes por 15dólares???
- A senhora logo acima na rua. Não sei seu nome, recém mudou-se para cá... Ela me viu passando de bicicleta e perguntou se queria comprar o Porsche por 15 dólares.
- Santo Deus! gemeu a mãe, deve abusar de crianças. Quem sabe o que fará depois? John, vá lá imediatamente, para ver o que está acontecendo.
O pai foi até à casa da senhora e ela calmamente plantava petúnias no jardim.
Ele se apresentou como pai do rapaz a quem ela vendeu o Porsche e perguntou por que ela havia feito aquilo.
- Bem, disse ela, pensei que meu marido estivesse viajando a serviço, mas descobri que ele fugiu para o Havaí com a secretária e não pretende voltar...
Esta manhã ele me ligou e pediu que vendesse o Porsche e lhe enviasse o dinheiro...
...Então eu vendi.
(As mulheres são ou não são maravilhosas?!)
Srª da Pena Mouçós - Vila Real
Começa hoje a maior romaria do concelho de Vila Real, a Sra. da Pena na freguesia de Mouçós. Conhecida pela imponência dos seus andores, este ano a comissão de festas pretende bater um novo record com o andor principal a atingir os 24 metros de altura. A procissão vai decorrer no próximo domingo a partir das 17 horas onde o andor é carregado por 130 homens.
A festa começa hoje a procissão das velas, a actuação de Quim Barrerios e o arraial.
A festa tem ainda a particularidade de ser organizada de forma rotativa por 11 das 17 aldeias da freguesia de Mouçós, cabendo este ano a organização a Varge.
7 de Setembro de 1822, D. Pedro gritou: " ‘Independência ou morte!’
No dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro recebe uma carta onde se lia que os seu poderes como regente tinham sido anulados e onde era ordenado o seu regresso a Portugal. Nesse dia estava D. Pedro na zona de São Paulo, junto ao Rio Ipiranga. Após ter lido a referida carta, mostrou a sua indignação gritando: ‘Independência ou morte!’. Este episódio ficou conhecido como a Revolta do Ipiranga. Este facto marca o Dia da Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador. Portugal, só três anos depois é que viria a reconhecer a independência do Brasil.
7 DE SETEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
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