Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
domingo, 11 de novembro de 2012
A Lenda de São Martinho (HD)
Martinho nasceu entre o ano de 315 e 317 em Sabaria, no território da actual Hungria. Era filho de um soldado do exército romano e, como era tradição, acabou por seguir a profissão do pai, tendo entrado para o exército com apenas 15 anos de idade.
Apesar de professar a religião dos seus antepassados, adorando os deuses que faziam parte da mitologia romana, o jovem Martinho não era sensível à religião pregada três séculos antes por um homem bom de Nazaré. Um dia aconteceu um facto que o marcou para toda a sua vida:
Numa noite fria e chuvosa de Inverno, às portas de uma localidade de França chamada Amiens, talvez no ano de 338, Martinho ia a cavalo quando viu um homem quase sem roupa no corpo, com um ar miserável, que lhe pediu uma esmola. Como Martinho não levava consigo qualquer moeda, cortou a sua capa ao meio e, num gesto de ternura, entregou metade ao mendigo para que este se pudesse agasalhar.
Reza a lenda que o mendigo seria o próprio Jesus e que, depois de ter recebido metade da capa de São Martinho, a chuva parou imediatamente e os raios de sol começaram a aparecer por entre as nuvens.
A partir desse dia Martinho sentiu-se um homem novo, tendo sido baptizado provavelmente na Páscoa do ano de 339. Como, oficialmente, só podia abandonar o exército com a idade de 40 anos, Martinho optou por se exilar para, desta forma, se afastar da vida militar.
Com o tempo as suas pregações e o seu exemplo de despojamento e simplicidade fizeram dele um homem considerado Santo e muitos homens seguiram-no, optando pela vida monástica.
No ano de 357 Martinho foi dispensado oficialmente do exército e, em 371, aclamado bispo de Tours. Faleceu em Candes no dia 8 de Novembro de 397 e o seu corpo foi acompanhado por mais de dois mil monges e muitos homens e mulheres devotos, tendo chegado à cidade de Tours no dia 11 de Novembro.
O seu culto começou logo após a sua morte e, hoje em dia, um pouco por toda a Europa, os festejos em honra de São Martinho estão relacionados com o cultivo da terra, previsões do ano agrícola, festas e canções desejando abundância e, nos países vinícolas do Sul da Europa, com o vinho novo e a água pé.
O São Martinho é festejado não só em Portugal, mas também na Galiza e nas Astúrias, em Espanha. Antigamente, nos tempos dos nossos avós, eram frequentes os "Magustos". Grandes fogueiras ao ar livre, no campo, reuniam amigos e familiares que cantavam e dançavam enquanto as castanhas estalavam no lume. O vinho novo, jeropiga ou água-pé acompanhavam as castanhas assadas, pois, como diz o ditado popular "no dia de São Martinho vai à adega e prova o vinho". Os vendedores de castanhas assadas são um dos símbolos de São Martinho. É nesta época do ano em que, evocando a lenda do Santo, o tempo sempre melhora, período ao qual o povo chama "Verão de São Martinho".
sábado, 10 de novembro de 2012
Gripe
Claro...há que saber reconhecer...
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Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares, morreu no dia 10 de Novembro de 2012
Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares, carioca, nascido em 15 de Dezembro de 1907, teve sua morte divulgada no início desta sexta-feira. A notícia foi publicada no blog do jornalista Luis Nassif, mas a assessoria de Imprensa do Hospital Samaritano não confirmou o ocorrido. Niemeyer foi transferido de um quarto normal para uma unidade intermediária, no início do dia, devido à piora no quadro de saúde, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira pelo hospital onde está internado no Rio de Janeiro. O arquiteto apresentou uma deterioração nas funções renais e precisou ser encaminhado a uma unidade intermediária para receber um monitoramento mais continuo e próximo.
Esta foi a terceira internação de Oscar Niemeyer neste ano. Em maio e em outubro ele foi levado ao hospital com problemas de desidratação. É o arquiteto brasileiro de nome mais influente na Arquitetura Moderna. Foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado, e por esse motivo teve grande fama nacional e internacional desde a decada de 1940.
Seus trabalhos mais conhecidos são os edifícios públicos que projetou para a cidade de Brasília, embora possua um grande corpo de trabalho desde sua graduação pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1934.
Mustafa Kemal Atatürk, morreu a 10 de Novembro de 1938
Mustafa Kemal Atatürk
Mustafa Kemal Atatürk foi o primeiro Presidente da República da Turquia, após a derrota do Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial, perante os Aliados. Nasceu em Tessalónica (actualmente na Grécia) em 1881 e faleceu em 1938.
A sua vida esteve marcada pela política e pelo exército. Foi oficial do Exército, foi estadista e foi o primeiro Presidente da Turquia. Liderou o Movimento Nacional Turco, que desencadeou uma série de acontecimentos, cujo defecho foi a Independência do país.
O seu momento áureo chega em 1923, quando é fundada a República da Turquia, da qual Kemal foi o seu primeiro Presidente, cargo que deteve até à data da sua morte.
Miriam Makeba, morreu a 10 de Novembro de 2008
Miriam Makeba
Richard Burton. nasceu a 10 de novembro de 1925
Richard Burton
Ator britânico, Richard Walker Jenkins Junior nasceu a 10 de novembro de 1925, em Pontrhydfen, no País de Gales. Filho de um mineiro que tinha 13 filhos, o jovem Richard, apesar de viver numa casa humilde, desenvolveu um inusitado gosto pela leitura, lendo uma obra por dia. O seu professor de Inglês, Philip Burton, descobrindo no jovem enormes potencialidades, conseguiu arranjar-lhe uma bolsa de estudo para a Universidade de Oxford, onde se veio a matricular em Artes Dramáticas. Como forma de agradecimento,Richard adotou o apelido do seu professor e foi com essa nova designação que se estreou nos palcos amadores, em 1943. Interrompeu o seu curso para ingressar na RAF britânica durante a Segunda Guerra Mundial. Findo o conflito, estabeleceu-se em Londres, deslumbrando o público em adaptações teatrais shakespearianas. O seu batismo cinematográfico fez-se através de um discreto papel em The Last Days of Dolwyn (1949). Nesse mesmo ano, protagonizou a peça The Lady's Not for Burning, que foi um enorme sucesso nos palcos londrinos, o que lhe valeu um convite para a apresentar na Broadway. Repetiu o êxito em solo americano, impressionando os produtores dos principais estúdios de Hollywood, que lhe acenaram imediatamente com ofertas de trabalho: My Cousin Rachel (A Prima Raquel, 1952) foi o seu primeiro filme nos EUA e valeu-lhe a nomeação para o Óscar de Melhor Ator Secundário, nomeação estranha já que Burton foi o protagonista do filme. O filme bíblico The Robe (A Túnica, 1953) valeu-lhe nova nomeação para o Óscar de Melhor Ator pelo seu papel de Marcellus, o centurião que comandou as tropas romanas durante a crucificação de Jesus Cristo. Contudo, os seus filmes seguintes não foram muito bem-sucedidos no box-office, o que o levou a regressar à Grã- Bretanha. Em 1960, voltou à Broadway, tendo vencido um Tony por protagonizar o musical Camelot. Esteve envolvido como ator num dos maiores desastres comerciais de sempre: Cleopatra (1963) onde interpretou a figura de Marco António. Durante as rodagens, apaixonou-se por Elizabeth Taylor, com quem iniciou um tórrido e mediático romance. Casaram-se no mesmo ano, altura em que começaram a surgir nos jornais rumores de graves problemas de Burton com o álcool. Não obstante,tornou-se um dos atores mais requisitados da década de 60. A comprová-lo as quatro nomeações para o Óscar de Melhor Ator em cinco anos: foi um irrepreensível Arcebispo Thomas Becket em Becket (1964), um desiludido agente secreto em The Spy Who Camein for the Cold (O Espião Que Veio do Frio, 1965), um professor universitário alcoólico em Who's Afraid of Virginia Woolf (Quem Tem Medo de Virginia Woolf, 1966) onde arrancou a melhor interpretação da sua carreira ao lado da sua esposa Elizabeth Taylor e encarnou o rei inglês Henrique VIII em Anne of the Thousand Days (Rainha Por Mil Dias, 1969). Na década de 70, a sua estrela esmoreceu um pouco: divorciou-se de Taylor em 1974, tendo ambos voltado a contrair matrimónio no ano seguinte. Em 1974, por ter feito considerações pouco abonatórias sobre a figura de Winston Churchill, foi vetado pela BBC, que se recusou a chamá-lo para trabalhar nas suas séries. No ano seguinte, durante um programa televisivo em direto, assumiu o seu alcoolismo e escandalizou cinéfilos ao assumir que só trabalhava pelo dinheiro, não recusando por isso atuar em produções de pobre qualidade. Apesar disso, arrancou a sétima nomeação para Óscar por uma sóbria interpretação de psiquiatra em Equus (1977). Depois disso,protagonizou o filme de ação The Wild Geese (Gansos Selvagens, 1978), encarnou o compositor Wagner (1983) numa série televisiva e despediu-se da melhor forma com o filme futurista 1984 (1984). Faleceu em Genebra, vítima de uma hemorragia cerebral, a 5 de agosto de 1984.
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