Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
sábado, 17 de novembro de 2012
17 DE NOVEMBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA
Expedição Montepio Mare Nostrum | O Batismo - Patrocínios Montepio
A Expedição Montepio Mare Nostrum lança o desafio a Ricardo Diniz de realizar a primeira viagem solitária ao longo da ZEE - Zona Económica Exclusiva de Portugal. Acompanhe esta viagem e veja o Batismo do Veleiro Montepio Mar, especificamente restaurado para a viagem com tecnologia inovadora.
"Dá que pensar" por Miguel Esteves Cardoso
"Dá que pensar" por Miguel Esteves Cardoso
Cada manifestação Contra a Corrupção teve, em média, cerca de 2.500 pessoas!
Estatisticamente, fica provado que há mais gente a lutar pelo direito de levar no rabo,
do que lutar para não ser enrabado.»
João J. C.Couto
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Visita ao Distrito de Viseu (maravilhas da nossa terra)
Igreja de S. Pedro de Tarouca (Tarouca)
Foto captada na área de serviço do Chamadouro (concelho de Santa Comba Dão)
Mortágua
Pelourinho de Moimenta da Beira
Câmara Municipal de Moimenta da Beira
Convento Nossa Senhora da Purificação (Moimenta da Beira)
Pelourinho de Penedono
Penedono
Vila da Ponte (concelho de Sernancelhe)
Nelas
Igreja de Nossa Senhora da Natividade de Escamarão (concelho de Cinfães)
Igreja Matriz de Cinfães
Cinfães
Ponte de Santiago de Besteiros (concelho de Tondela)
Cidade de Tondela
Cabritinho de Armamar
Vista aérea de S. João da Pesqueira
Ponte Romana (perto de Penalva do Castelo)
Penalva do Castelo
São Martinho de Mouros (concelho de Resende)
Colunas de Pedra no Santuário do Senhor dos Caminhos (em Rãs, concelho do Sátão)
Igreja Nossa Senhora do Castelo (em Mangualde)
Ponte das Covelinhas (em Ovadas, concelho de Resende)
Solar do Pelourinho (Santa Comba Dão)
Casa da Cultura de Santa Comba Dão
Carrancas (em Castro Daire)
Hotel Rural de Penedono (Estalagem de Penedono)
As fotografias foram retiradas da página À descoberta do distrito de Viseu
Tornado em Silves (directo)
Tornado em Silves, Algarve às 13:38 (directo) em frente ao Estádio Dr. Francisco Vieira
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Ateste o depósito mas com prazer!
Não tenham dúvidas, atestar hoje um depósito é fo..! Para não verter nem gota; meta a pistola bem no fundo.
O otimista!
Na inauguração da renovada fábrica da Sicasal, o primeiro-ministro fez um discurso contra o "pessimismo excessivo".
INAUGURAÇÃO DO ESTÁDIO NACIONAL (1)
Inaugurado a 10 de Junho de 1944, o Estádio Nacional foi uma criação do Estado Novo, que procurava com este novo recinto não só a promoção da prática do desporto, mas também a criação de um espaço para manifestações públicas inspiradas nos princípios políticos vigentes.
Para que o projecto do ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco, fosse uma realidade, foram consultados diversos arquitectos, entre os quais, Francisco Caldeira Cabral, Konrad Wiesner, Jorge Segurado e Miguel Jacobetty Rosa. A este último é apontada a "paternidade" do projecto do Estádio de Honra.
Influenciado por obras como o Estádio Olímpico de Berlim, a edificação do Estádio Nacional levou cinco anos a ser concluída - desde a planificação (1939) até à sua construção -, sendo, mais tarde, inserido no Complexo Desportivo do Jamor, uma ilha verde no seio da Área Metropolitana de Lisboa.
Em 1967, o Estádio Nacional foi escolhido como anfitrião para a prestigiada final da Taça dos Campeões Europeus. O jogo foi disputado entre o Celtic Football Club e Inter Milão. Os escoceses venceram por 2-1 e levaram para casa a primeira Taça conquistada por um clube não-latino.
A 15 de Novembro de 1943 morreu Duarte Pacheco
O estado em que ficou o carro no acidente
Duarte Pacheco, considerado um dos políticos mais marcantes do século XX, operou uma transformação profunda do País. Duarte Pacheco, nascido em Loulé no virar do século, veio para Lisboa aos dezassete anos atraído pela fama do ensino da Matemática de uma jovem Escola. Formado pelo IST em 1923, quatro anos depois, em 1927, o Conselho Escolar determinava por unanimidade a sua nomeação como Director do Instituto Superior Técnico.
Duarte Pacheco operou uma transformação profunda do País. Durante os anos que presidiu ao Ministério das Obras Públicas e Comunicações e à Câmara Municipal de Lisboa, planificou e executou as obras que trouxeram Lisboa e Portugal para o século XX. Ao seu nome ficaram ligadas, entre muitas outras, em todo o país, obras emblemáticas como os bairros sociais de Alvalade, Encarnação, Madredeus e Ajuda, em Lisboa, as auto-estradas Lisboa-Vila Franca de Xira e Lisboa-Estádio Nacional, a marginal Lisboa-Cascais, a Estação Marítima de Alcântara, o aeroporto de Lisboa, o Estádio Nacional, a Fonte Monumental da Alameda, o Instituto Nacional de Estatística, a Casa da Moeda e a organização da Exposição do Mundo Português.
A acção de Duarte Pacheco estendeu-se a praticamente todos os aspectos do quotidiano e foi fundamental no desenvolvimento do país atrasado que encontrou quando assumiu a pasta em 1932. Obras estruturais, menos imponentes e memoráveis mas mais estratégicas, como as obras nos portos de Lisboa e Leixões, mas também Viana do Castelo, Póvoa de Varzim, Aveiro, Figueira da Foz, Peniche, Setúbal, Vila Real de Santo António, Funchal e Ponta Delgada, para além do seu impacto no comércio e nas actividades piscatórias, foram cruciais para a indústria, inclusive a indústria cimenteira necessária às grandes obras que o ministro visionava. Também a expansão e conservação da rede rodoviária nacional que empreendeu, construindo ou reparando as estradas necessários ao tráfego de passageiros e mercadorias, foi importante no desenvolvimento regional ao permitir o escoamento dos produtos agrícolas e industriais de regiões antes isoladas.
Estas obras, a resolução do (mau) «estado sanitário do País», o fomento das infraestruturas hidro-agrícolas e a construção de centrais hidroeléctricas, bem como o extenso programa de florestação, de que a criação do Parque de Monsanto é apenas simbólica, mudaram muito mais do que a paisagem nacional, mudaram o tecido económico e social do País.
A criação do Fundo de Desemprego, para que contribuíam empregados e empregadores, permitiu os fundos para o Comissariado do Desemprego recrutar a mão-de-obra necessária às obras. Simultaneamente, permitiu ao ministro cumprir o objectivo de justiça social que o lema do comissariado ilustra: «Não se dão esmolas, procura dar-se trabalho».
A obra de Duarte Pacheco foi possível num espaço tão curto de tempo devido à sua capacidade de trabalho, ao rigor e ao método que imprimiu ao seu trabalho e ao funcionamento do Ministério e dos organismos que criou e controlou. Dotado de um carácter inabalável, imbuído da ética republicana que regeu toda a sua carreira política, com uma vontade forte e uma ousadia visionária, Duarte Pacheco revolucionou Portugal nas mais diversas vertentes, obras públicas, transportes, comunicações, solidariedade social, ensino e cultura. Se a contemporização do ministro com o regime é polémica, a sua capacidade de fazer e fazer bem nunca estiveram em dúvida.
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