Previsão do Tempo

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Ary dos Santos, nasceu a 7 de Dezembro de 1937



Oriundo de uma familia da alta burguesia, José Carlos Ary dos Santos, conhecido no meio social e literário por Ary dos Santos, nasceu em Lisboa a 7 de Dezembro de 1937.
Aos quatorze anos, a sua familia publica-lhe alguns poemas, considerados maus pelo poeta. No entanto, Ary dos Santos revelaria verdadeiramente as suas qualidades poéticas em 1954, com dezasseis anos de idade. É nessa altura que vê os seus poemas serem seleccionados para a Antologia do Prémio Almeida Garrett.
Foi nessa altura que Ary dos Santos abandonou a casa da família, exercendo as mais variadas actividades para seu sustento económico, actividades essas que passariam pela venda de máquinas para pastilhas até à publicidade. Contudo, paralelamente, o poeta não cessa jamais de escrever e em 1963 dar-se -ia a sua estreia efectiva com a publicação do livro de poemas " A Liturgia do Sangue".
Ary dos Santos morreu a 18 de Janeiro de 1984.
Com ele, os festivais RTP da canção atingiram alguma dignidade. Poeta empenhado nas lutas sociais do seu tempo, foi autor (com Nuno Nazareth Fernandes, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho, José Luís Tinoco e outros) de algumas belas canções. "Menina", por Tonicha, "Desfolhada", por Simone de Oliveira e sobretudo a "Tourada", com Fernando Tordo, foram algumas das suas canções de maior sucesso nos festivais anteriores ao 25 de Abril.
Com algum escândalo à mistura: primeiro, no ano da "Desfolhada", onde Ary teve a "ousadia" de escrever um verso que fez corar as mentes puritanas da época ("quem faz um filho fá-lo por gosto"); depois com "Tourada", que esteve mesmo para ser impedida de representar Portugal no Eurofestival.
Após a Revolução, Ary continuou a escrever canções: "Portugal Ressuscitado", escrita em cima dos acontecimentos, foi a primeira canção sobre o 25 de Abril, e muitas se lhe seguiram, algumas de cunho militante e circunstancial (como o "Fado de Alcoentre"), outras capazes de resistir à passagem do tempo, como "Estrela da tarde" ou os "Putos", ambas cantadas por Carlos do Carmo.
Ary dos Santos foi um dos mais talentosos poetas da sua geração, conhecido pela sua linguagem irreverente e ágil e que contribuiu de grosso modo para a viragem de música popular portuguesa. Como ele próprio dizia, a poesia era a maneira que ele tinha de falar com o povo porque ser poeta é escolher as palavras que o povo merece. 


 «…Serei tudo o que disserem 
 por temor ou negação:
 Demagogo mau profeta
 Falso médico ladrão
 Prostituta proxeneta
 Espoleta televisão.
 Serei tudo o que disserem:
 Poeta castrado não!» 


Mário Soares nasceu , a 7 de Dezembro de 1924


Mário Soares nasceu em Lisboa, a 7 de Dezembro de 1924. As acções políticas que encetou contra o Estado Novo desde os tempos de estudante da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tiveram como consequência ter sido preso 13 vezes pela PIDE (polícia política) e ainda ter sofrido, em 1968, uma deportação para São Tomé. Tendo concluído, em 1951, a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas iniciou, na mesma Universidade, o Curso de Direito, tendo-o concluído em 1957. Como advogado, defendeu, em tribunais plenários, inúmeros opositores ao regime. Devido às constantes perseguições que a polícia política lhe fazia, viu-se obrigado, em 1971, a refugiar-se em Paris. Foi um dos fundadores, em 1973, do Partido Socialista, do qual foi o primeiro secretário-geral. Regressou a Lisboa em 1974, logo após o derrube do regime, tendo sido chamado a desempenhar as funções de Ministro dos Negócios Estrangeiros, no âmbito das quais desenvolveu negociações conducentes à independência das colónias portuguesas. Opôs-se à tentativa de um sector de militares sublevados que pretendiam conduzir progressivamente o país para um regime de extrema esquerda. Demitiu-se do cargo em Março de 1975, passando a ocupar um ministério sem pasta. Volvidos dois meses, demitiu-se, igualmente, deste cargo. Foi primeiro-ministro de 1976 a 1978 e de 1983 à 1985. Negociou, de 1977 a 1985, com pleno sucesso, a entrada de Portugal na Comunidade Europeia (actual União Europeia). Foi presidente da República dois mandatos sucessivos, de 1986 a 1996, tendo iniciado as chamadas presidências abertas, durante as quais percorreu muitas regiões do país, auscultando directamente as aspirações e as reclamações populares, dando assim início a uma nova postura presidencial. Desempenhou, posteriormente, as funções de eurodeputado no Parlamento Europeu. Actualmente, tem-se dedicado à escrita, à coordenação da Fundação a que deu o seu nome e à intervenção em inúmeros congressos e debates.

7 de Dezembro de 1975, a Indonésia invadiu Timor Leste



Em 1975, a pequena nação de Timor-Leste declarou a independência
depois de 400 anos de domínio colonial português.
Nove dias depois, a Indonésia invadiu Timor-Leste. O mundo não quis saber.
Há mais de 30 anos que os eventos desses dias estão envolvidos em segredo.
Esta é uma história verdadeira.

7 de Dezembro de 1941, deu-se o ataque japonês a Pearl Harbor





Numa tranquila manhã de domingo em 1941, a frota da Marinha dos Estados Unidos estava ancorada em uma ilha paradisíaca do Havaí, longe do clamor da guerra na Europa. A paz foi quebrada abruptamente pela chegada dos porta-aviões japoneses que,  num ataque surpresa sem precedentes, mataram milhares de pessoas e destruíram os navios de guerra dos EUA que estavam bloqueando o caminho ao desejado império do Pacífico para os japoneses. Este dia infame pareceu ser o ataque preventivo de maior sucesso na história e um desastre para os Estados Unidos. Mas foi isso mesmo? Examinamos novamente um dos mais salientes acontecimentos da história para ver se o ataque não era, na realidade, um golpe mortal para o caminho do Japão até a vitória.

7 DE DEZEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO: O ataque japonês a Pearl Harbor. A Indonésia invadiu Timor. Yasser Arafat reconheceu o direito de Israel à existência. A sonda Galileu chegou à órbita de Júpiter. Nasceram Mário Soares, José Carlos Ary dos Santos, Tom Waits. Morreu o filósofo romano Cícero. Toni Braxton ocupou o 1º lugar do top com "Unbreak my Heart".

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ele há cada Fi... da P..!



Afinal quem não cumpre o memorando? Portugal ou a Grécia? Quem cumpre devia ser contemplado.

 Que puta de moral é a deles?

 Bom aqui há gato, com pele de coelho!

Uma dando para dois!



Botando de ladinho ela dá pra dois

(SÓ P/ ADULTOS HABILITADOS)

Negócios da Semana - A Corrupção em Portugal (05-12-2012)



A "República das Bananas" onde a máfia política, judicial e banqueira reina e rouba impunemente...
As declarações da procuradora Cândida "Albicans" num "comício" do PSD em que refere: "Os nossos políticos não são corruptos"... espelham bem a podridão a que chegou a justiça neste país!!!

Oscar Niemeyer

Oscar Niemeyer morreu a 6 de Dezembro de 2012

No dia 6 de Dezembro de 1185, morreu D. Afonso Henriques



D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. Fundou o reino de Portugal em 1143, quando o tornou independente dos reinos de Leão e Castela (ainda não existia a Espanha, na altura), fundando a primeira dinastia, a de Borgonha, que durou 244 anos.
Diz-se que D. Afonso Henriques era muito forte e alto, um facto pouco vulgar na época. A sua espada era tão pesada (com cerca de 15 quilos) que eram precisos dois ou três homens para a levantar sem esforço e usá-la em combate.
O nosso primeiro rei era filho de D. Henrique de Borgonha, que conquistou muito território aos muçulmanos. Pela sua bravura, ele tinha sido recompensado com um grande território : o Condado Portucalense.
Como governava sozinho o Condado e tinha sido muito importante na reconquista aos mouros, D. Henrique quis tornar o Condado Portucalense independente. Depois da sua morte, a sua mulher começou por seguir as suas ideias, mas começou a ser influenciada por um nobre castelhano.
Quem não gostou muito da ideia foi D. Afonso Henriques, órfão desde muito novo, mas um grande admirador do pai (esta admiração foi-lhe transmitida pelo seu aio, o célebre Egas Moniz, que ficou encarregue da sua educação).
É então que decide lutar contra a mãe e contra os exércitos de Castela, na Batalha de S. Mamede, para tomar conta do Condado Portucalense transformá-lo num reino. E conseguiu !
O jovem D. Afonso Henriques armou-se a si próprio cavaleiro em 1122, quando tinha apenas 14 anos de idade.
A partir da batalha de Ourique, em 1139, a autonomia de Portugal tornou-se cada vez mais fortalecida e reconhecida por todos. Conta-se que aconteceu um milagre durante esta Batalha, que levou os portugueses a vencerem um exército muito maior do que o seu.
Um documento do Papa (a bula), muitos anos depois, confirmou finalmente Portugal como reino independente. O papa Alexandre III deu-lhe ainda o direito de conquistar territórios aos mouros para alargar o território nacional.
D. Afonso Henriques morreu em 1185, deixando ao filho, D. Sancho I, um território perfeitamente definido e independente : não apenas um Condado, mas já um verdadeiro Reino .

6 de Dezembro de 1954, nascia António Feio

6 de Dezembro de 1929, nasce Alain Tanner

6 de Dezembro de 1998, Hugo Chaves é eleito Presidente da Venezuela

A 6 de Dezembro de 1383, D. João, Mestre de Avis, matou o conde de Andeiro



A rainha viúva tinha como conselheiro e amante o Conde Andeiro, situação que causou grande agitação entre os populares. Para impedir a perda de independência que se adivinhava, Álvaro Pais planeia uma conspiração para matar o Conde Andeiro e para tal pede a participação do Mestre de Aviz. Após a morte do conde, D. Leonor Teles foi obrigada a sair da cidade e pede ajuda aos reis de Castela.
Temendo a invasão, o povo de Lisboa reconhece o Mestre como Regedor e Defensor do Reino e a burguesia apoia-o financeiramente de modo a suportar as despesas de guerra.

Esta situação divide o país: de um lado o povo, a burguesia, uma parte da nobreza e do clero apoiam o Mestre de Avis pois temiam a perda de independência; do outro, grande parte da nobreza e do clero que receando perder os privilégios não aceitavam o Mestre de Avis por ser filho ilegítimo de D. Pedro I.

A 6 de Dezembro de 1925 é preso Alves dos Reis



Artur Virgílio Alves Reis, nasceu em Lisboa em 3 de Setembro de 1898 e morreu na mesma cidade em 9 de Julho de 1955. Nasceu numa família de escassos recursos, o pai tinha uma agência funerária que faliu. Artur iniciou o curso de engenharia, mas abandonou-o ainda no primeiro ano. Casou com Maria Luísa Jacobetty de Azevedo, pertencente a uma família abastada.
Em 1916, com 18 anos, foi para Angola tentar fazer fortuna. Muniu-se de um diploma de Oxford, atribuído pela Polytechnic School of Engenneering – a qual não existia. O diploma, claro, fora primorosamente falsificado por Artur – hoje seria fácil com o software e o hardware disponíveis. Há quase cem anos exigia grande perícia e engenho. Segundo a carta de curso, estava habilitado com múltiplas competências que cobriam quase todas as áreas da Engenharia e não só – Oxford é Oxford! Arranjou colocação no município – rede pública de esgotos - e tornou-se frequentador da boa sociedade luandense.
Com um cheque sem cobertura iniciou uma operação de grande monta – comprou a maioria das acções da Companhia de Caminhos de Ferro Transgridamos de Angola. Nem tudo era falsificação – Artur deparou com um parque de locomotivas avariadas e de carruagens inactivas e pôs tudo a funcionar. Enriqueceu. Em 1922 regressou a Lisboa, rico e prestigiado. Adquire uma empresa representante de uma marca americana de automóveis. Segue-se a operação Ambaca,  passa cheques sem cobertura e adquirida a empresa usa o activo de tesouraria para cobrir o buraco na sua conta pessoal. 100 mil dólares ganhos através de um estratagema. Com o que ganhou na Ambaca, compra a Companhia Mineira do Sul de Angola. Em 1924, no Porto, um percalço – é preso por desfalque e acusado de fazer tráfico de armas.
Em 27 de Agosto de 1924 saiu da Cadeia da Relação com uma ideia de uma grande ousadia. Os 54 dias de cárcere tinham-se revelado proveitosos – o plano assentava numa ideia muito simples – o problema dos falsificadores de notas, mesmo o dos mais sofisticados, era conseguir um produto final sem falhas – rigor das chapas de impressão, qualidade do papel e das tintas, numeração sequencial… Mais tarde ou mais cedo as notas falsas eram descobertas por haver falha num ou mais destes items – e se as notas falsas fossem… verdadeiras?
E montou um esquema de grande eficácia e operacionalidade com vários cúmplices, gente qualificada e competente. Basta dizer que entre os elementos do grupo havia um financeiro holandês (Karel Marang), um espião alemão, o irmão do embaixador português na Haia… Simplificando, falsificando assinaturas da administração do banco emissor de moeda, usando influências de Cônsules, conseguiu que fosse validado um contrato fictício: encomendou em nome do Banco de Portugal à empresa britânica Waterlow & Sons Limiteduma emissão de 200 mil notas de 500 escudos, usando uma chapa com a efígie de Vasco da Gama. Em Fevereiro de 1925 foi recebida a primeira entrega. E as notas Vasco da Gama iniciaram a sua navegação.
Alves dos Reis reservava para si 25% do valor das notas – o restante era para as despesas da operação, incluindo subornos, e para pagar aos cúmplices. Mesmo assim, as importâncias que arrecadava eram fabulosas. Em Junho de 1925, Artur comprava o Banco de Angola e Metrópole (falsificando vários documentos até obter um alvará legítimo), comprou quitas, uma frota de táxis, palacetes, automóveis, jóias para a mulher. Tentou comprar o Diário de Notícias… No fundo, Artur estava a tentar aplicar o golpe da Ambaca a uma escala gigantesca – o último passo previsto era a compra do Banco de Portugal. Controlando o Banco, poderia apagar os vestígios da operação fraudulenta e evitar assim o perigo de uma investigação futura. Ainda adquiriu dez mil acções do Banco; mas eram precisas 45 mil para assegurar a maioria do capital.
Embora corressem rumores de que havia notas falsas em circulação, os peritos não detectaram qualquer irregularidade. Mas os boatos não cessavam e os jornalistas começaram a investigar. E na edição de 5 de Dezembro de 1925, O Século levantou o véu que cobria da quase inacreditável burla. E tudo foi deslindado. Logo no dia seguinte Alves dos Reis foi preso, bem como a maioria dos seus cúmplices – os bens confiscados. Até 8 de Maio de 1930, data do início do julgamento, esteve preso. Não perdeu tempo e, falsificando documentos na prisão, conseguiu convencer um juiz de instrução de que a administração do Banco de Portugal estava implicada na fraudulenta operação. Foi condenado a 20 anos – 8 de prisão e 12 de degredo. Saiu em liberdade em Maio de 1945.
No dia 11 de Julho de 1955, os jornais traziam uma notícia que terá passado despercebida a muita gente: “Para o cemitério do Alto de São João, realizou-se o funeral de Artur Virgílio Alves dos Reis, de 57 anos, viúvo, que foi, há 30 anos, o organizador e um dos realizadores da grande burla do Banco Angola e Metrópole, que ficou famosa quer no País, quer no estrangeiro. Condenado, cumpriu a pena. Restituído à liberdade, procurou entrar na vida de negócios. Recentemente, porém, foi condenado por outra burla muito mais modesta. O seu estado de saúde era precário. A morte foi surpreendê-lo na sua casa da Rua Latino Coelho.”

6 DE DEZEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO: Foi preso um dos grandes burlões da história portuguesa: Artur Alves dos Reis. D. João, Mestre de Avis, matou o conde de Andeiro. Thomas Edison fez a primeira gravação de som conhecida. A Irlanda tornou-se independente do Reino Unido. Hugo Chávez foi eleito presidente da Venezuela. Nasceram Alain Tanner, Peter Handke e António Feio. Morreu D. Afonso Henriques. O álbum "Still Crazy After All These Years", de Paul Simon, chegou ao nº1 do top americano.

A última ceia



Como estamos muito próximo do Natal em várias escolas vão realizar-se as tradicionais "Ceias de Natal", como tal recordo aqui em forma humorística essa tradição, também para muitos será a última ceia. Afinal ainda se vai fazendo justiça.