Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
domingo, 20 de julho de 2014
A não perder! Ricardo Paes Mamede e a crise no BES
Mas será melhor não ver o vídeo, se quiser ficar mais tranquilo com este assunto
sábado, 19 de julho de 2014
As várias Casas da Mariquinhas
Seis fados que têm como ponto central a famosa Casa e sua dignissima residente: Mariquinhas. A letra original, cantada por Alfredo Marceneiro, é da autoria do poeta Silva Tavares.
Alfredo Marceneiro - A Casa da Mariquinhas
Amália Rodrigues - Vou Dar de Beber à Dor
Hermínia Silva - Vou Dar de Beber à Alegria
Fernando Maurício - O Leilão da Casa da Mariquinhas
Ricardo Ribeiro e Rabih Abou-Khalil - Casa da Mariquinhas
Gisela João - (A Casa da) Mariquinhas
Como se faz um canalha - José Afonso
Como Se Faz Um Canalha
Conheci-te ainda moço
Ou como tal eu te via
Habitavas o Procópio
Ias ao Napoleao
Mas ninguém sabia ao certo
Como se faz um canalha
Se a memória me nao falha
Tinhas o mundo na mao
Alguma gente enganaste
(A fé da muita amizade
Tem também as suas falhas
Hoje fazes alianças
A bem da Santa Uniao
Em abono da verdade
A tua Universidade
Tem mesmo um nome: Traiçao
Um social-democrata
Nao foge ao Grao-Timoneiro
Basta citar o paleio
O major psicopata
Já sao tantos namorados
Só falta o Holden Roberto
Devagar se vai ao longe
Nunca te vimos tao perto
Nunca te vimos tao longe
Daquilo que tens pregado
Nunca te vimos tao fora
Da vida do Zé Soldado
Ninguém mais te peça meças
No folgor dos gabinetes
Hás-de acabar às avessas
Barricado até aos dentes
És um produto de sala
Rasputim cá dos Cabrais
Estas sempre em traje de gala
A brincar aos carnavais
Nos anais do mundanismo
A nossa história recente
Falará com saudosismo
Dum grande Lugar-Tenente
Sao tudo favas-contadas
No país da verborreia
Uma brilhante carreira
Dá produto todo o ano
Digamos pra ser exacto
Assim se faz um canalha
Se a memória nao me falha
Já te mandei prò Caetano.
quarta-feira, 16 de julho de 2014
terça-feira, 15 de julho de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Ana Moura - 'Os Búzios'
Os Búzios
Havia a solidão da prece no olhar triste
Como se os seus olhos fossem as portas do pranto
Sinal da cruz que persiste
Os dedos contra o quebranto
E os búzios que a velha lançava
Sobre um velho manto
À espreita está um grande amor
Mas guarda segredo
Vazio, tens o teu coração
Na ponta do medo
Vê como os búzios caíram
Virados p'ra Norte
Pois eu vou mexer no destino
Vou mudar-te a sorte
Havia um desespero intenso na sua voz
O quarto cheirava a incenso mais uns quantos pós
A velha agitava o lenço
Dobrou-o, deu-lhe dois nós
E o seu Pai de Santo falou
Usando-lhe a voz
À espreita está um grande amor
Mas guarda segredo
Vazio, tens o teu coração
Na ponta do medo
Vê como os búzios caíram
Virados p'ra Norte
Pois eu vou mexer no destino
Vou mudar-te a sorte
Subscrever:
Mensagens (Atom)