Previsão do Tempo

terça-feira, 29 de julho de 2014

Para reflectir!...

A verdade pura e dura!

Já não há vergonha e a falta que ela faz!...

Videira Félix

Tenhamos TODOS Vergonha! Imensa VERGONHA!! Um País em que as maiores economias orçamentais decorrem de coisas que se chamam: "Complemento Solidário" ou "Rendimento Social" é um País INDIGNO desse nome. Governantes que exultam as poupanças conseguidas com coisas que se chamam: "Complemento Solidário" ou "Rendimento Social" são Governantes INDIGNOS desse nome. Um Presidente de um País desses e com Governantes desses, não é um Presidente, é uma "coisa rasteira" sem qualquer dignidade! Uma sociedade que permite isto, deveria ter VERGONHA, Imensa VERGONHA de existir.

Videira Félix

Havemos de ir a Viana!

Havemos de ir a Viana by Slidely Slideshow

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Tristao da Silva - Daquela Janela virada p'ro mar





Cem anos que eu viva não posso esquecer-me
Daquele navio que eu vi naufragar
Na boca da Barra tentando perder-me
E aquela janela virada pró mar


Sei lá quantas vezes desci esse Tejo
E fui p´lo mar fora com alma a sangrar
Levando na ideia os lábios que invejo
Naquela janela virada pró mar

Marinheiro do Mar Alto
Quando as vagas uma a uma
Prepararem-te um assalto
P´ra fazer teu barco em espuma

Repara na quilha, bailando na crista
Das vagas gigantes que o querem tragar
Se não tens cautela não pões mais a vista
Naquela janela virada pró mar

Se mais ainda houvesse mais portos correra
Lembrando-me em noites de mar e de luar
Dos olhos gaiatos que estavam à espera
Naquela janela virada pró mar

Mas quis o destino que o meu mais que dois
Já velho e cansado viesse a encalhar
Na boca da barra e mesmo defronte
Daquela janela virada pro mar

Marinheiro do mar alto
Olha as vagas uma a uma
Preparando-te um assalto
Entre montes de alva espuma

Por mais que elas bailem numa louca orgia
Não trazem desejos de me torturar
Como aquela doida que eu deixei um dia
Naquela janela virada pró mar

Cidade da Régua sua marginal e passeio pedonal!

Cidade da Régua sua marginal e passeio pedonal! by Slidely Slideshow

A minha aldeia e a minha casa.

A minha casa by Slidely Slideshow

sábado, 26 de julho de 2014

Pois... Era uma vez um país!...



Era uma vez um país
"Lá num canto desta velha Europa,
era uma vez um país
vivia à beira do mal "prantado",
mas apodrecia na raíz

Reza a história que foi saqueado
mesmo por debaixo do nariz
Triste sina, oh que triste fado,
era uma vez um país

Os mandantes que por lá passavam
eram só ares de "bon vivant"
Viviam à grande e à francesa
como se não houvesse amanhã

Havia quem avisasse o povo
p´ra não dar cavaco a imbecis
Mas caíram na asneira de novo,
era uma vez um país

Esta fábula do imaginário
tão próxima do que é real
Canção de maledicente escárnio
à república do bananal

Que se encontrava em tão mau estado,
andava a gente tão infeliz
E o polvo já tão infiltrado,
era uma vez um país

E lá se vão sucedendo os casos,
grita o povo: "agarra que é ladrão!"
Mas passam belos dias à sombra do loureiro
Enquanto o Duarte lima as grades da prisão

E nunca se esgotam personagens
neste faz de conta que é assim
Raposas com passos de coelho no mato
e até um corta relvas de madeira no jardim

Entre campeões de assalto à vara
e filósofos de pacotilha
Entram nas portas dos submarinos azeiteiros de oliveira às costas
com o ouro da nação p'ra por nas ilhas Cai-mão, cai-pé,
baixa os braços e as calças e a cabeça e o nariz,
aqui finda esta história que não tem final feliz"
(era uma vez um país)


Prémio Ary dos Santos -- Poesia
Tema -- Era uma Vez um País
Autor - Miguel Calhaz
Intérprete -- Miguel Calhaz

Novo anúncio do BPI, uma leitura crítica

terça-feira, 22 de julho de 2014

Machu Picchu, Peru - Ontem e hoje




COISAS DO DIRECTO!...


COISAS DO ACORDO ORTOGRÁFICO OU NÃO!...



Então "excepto" passou a "exceto" e "afecto" não passou a "afeto" porquê?

domingo, 20 de julho de 2014

Balada da neve



Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
. Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...

E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.

Coisas lindas e boas!...









Mesmo com tempo impróprio para a época (chuva e baixas temperaturas em pleno verão), as ameixas aos poucos vão ficando irresistíveis à vista e à boca.