Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
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terça-feira, 16 de setembro de 2014
VIANA DO CASTELO - PORTUGAL -
Viana, enquanto localidade com esse nome, nasceu no século XIII, mas a sua área foi habitada desde o mesolitico conforme atestam os inúmeros achados arqueológicos anteriores à cidadela pré-romana no monte de Santa Luzia. Viana da Foz do Lima, como era chamada, deve a sua fundação a D. Afonso III concedeu-lhe foral em 18 de julho de 1258, tornando-se um importante entreposto comercial perto da foz do rio Lima, e onde foi edificada uma torre forte, a fim de afastar os piratas da Galiza e Norte de África, que frequentavam esta cidade.
O comércio marítimo próspera com o norte da Europa, onde os barcos tomariam o vinho, frutas e sal em troca de trazer talheres, panos, tapeçarias e vidro, produzidos na região de Viana e onde os proprietários ricos possuíam casas comerciais. O espírito comercial de Viana atinge tais proporções que D. Maria II atribuiu alvará à Associação Comercial de Viana do Castelo em 1852, naquela que é na actualidade a 4ª entidade patronal mais antiga do país.
D. Maria II, com um gesto para recompensar a fidelidade da população de Viana, que não se renderam às forças que se levantou de Conde das Antas, decidiu elevar a Viana para uma categoria de cidade, com o nome de Viana do Castelo no dia 20 de Janeiro de 1848.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
O Douro maravilhoso!
Filme publicitário sobre o turismo no Vale do Douro, produzido pela VTV para a WDR alemã. Começa no Porto e vai subindo o rio, focando vários aspectos, incluindo o Parque Arqueológico do Vale do Côa.
domingo, 14 de setembro de 2014
Os Açores explicados aos continentais
sábado, 13 de setembro de 2014
Diagnóstico da Escola Pública em Portugal!
Diagnóstico
Luís Costa
A Escola Pública está raquítica. Por fora, no entanto, a fatiota de lã de ovelha ainda vai dando enganadores sinais de alguma adiposidade.
Nuno Crato, que herdou das suas antecessoras a rendição dos professores, faz o que quer e ainda lhe sobra tempo para enxovalhar a mole humana que tem a seus pés. É claro que ninguém acha que está aos pés do ministro, mas estão todos debaixo das solas dos diretores, que, por sua vez… Enfim!
Os diretores, autênticos caciques locais, são acometidos de gripe sempre que o ministro espirra. Os docentes, esses, ficam sempre pneumónicos com a gripe dos diretores. Alguns atingem tal estado de prostração, que até se afundam na locomoção reptiliana. Mas lá se vão safando!
Os sindicatos têm muitos pauzinhos e outras tantas bandeiras. Sempre que o vento sopra, aproveitam a energia eólica para desfraldar os tecidos. Os seus representantes nas escolas converteram-se ao panfletismo ritualista. Ninguém dá por eles.
Os blogueiros continuam muito afoitos: denunciam, fazem grelhas e gráficos, analisam, montam e desmontam as medidas governamentais, explicam, informam, fazem previsões, comentam um pouco de tudo... vão aos jornais e à TV… uma palestra aqui e outra ali… umas publicações subordinadas ao tema… Enfim, foram completamente assimilados pelo sistema. São, atualmente, uma espécie de coro trágico aburguesado.
Aqui a formiguinha vai e vem ao sabor das ilusões e das deceções. Mas volta sempre ao carreiro, em sentido contrário, e marcha em frente até ser novamente atropelada pela voragem inversa. Três vezes nove dá vinte e sete (noves fora… nada). Ainda mais inútil do que todos os restantes.
E assim vamos andando, sem ir a lado nenhum. A Senhora do primeiro parágrafo definha a olhos vistos; o senhor do segundo prospera e continua a anafar os seus negros propósitos; nós, os restantes atores, objetivamente, somos de uma inutilidade atroz. Resumindo e concluindo: não passamos de blá-blá-blá. A Princesa está encerrada na masmorra mais baixa do castelo e os príncipes libertadores cavalgam bravamente nas redes sociais, “blablablando” aos sete ventos.
Nuno Crato, que herdou das suas antecessoras a rendição dos professores, faz o que quer e ainda lhe sobra tempo para enxovalhar a mole humana que tem a seus pés. É claro que ninguém acha que está aos pés do ministro, mas estão todos debaixo das solas dos diretores, que, por sua vez… Enfim!
Os diretores, autênticos caciques locais, são acometidos de gripe sempre que o ministro espirra. Os docentes, esses, ficam sempre pneumónicos com a gripe dos diretores. Alguns atingem tal estado de prostração, que até se afundam na locomoção reptiliana. Mas lá se vão safando!
Os sindicatos têm muitos pauzinhos e outras tantas bandeiras. Sempre que o vento sopra, aproveitam a energia eólica para desfraldar os tecidos. Os seus representantes nas escolas converteram-se ao panfletismo ritualista. Ninguém dá por eles.
Os blogueiros continuam muito afoitos: denunciam, fazem grelhas e gráficos, analisam, montam e desmontam as medidas governamentais, explicam, informam, fazem previsões, comentam um pouco de tudo... vão aos jornais e à TV… uma palestra aqui e outra ali… umas publicações subordinadas ao tema… Enfim, foram completamente assimilados pelo sistema. São, atualmente, uma espécie de coro trágico aburguesado.
Aqui a formiguinha vai e vem ao sabor das ilusões e das deceções. Mas volta sempre ao carreiro, em sentido contrário, e marcha em frente até ser novamente atropelada pela voragem inversa. Três vezes nove dá vinte e sete (noves fora… nada). Ainda mais inútil do que todos os restantes.
E assim vamos andando, sem ir a lado nenhum. A Senhora do primeiro parágrafo definha a olhos vistos; o senhor do segundo prospera e continua a anafar os seus negros propósitos; nós, os restantes atores, objetivamente, somos de uma inutilidade atroz. Resumindo e concluindo: não passamos de blá-blá-blá. A Princesa está encerrada na masmorra mais baixa do castelo e os príncipes libertadores cavalgam bravamente nas redes sociais, “blablablando” aos sete ventos.
Publicada por Luís Costa
fonte: http://vdvaderetro.blogspot.pt/2014/09/diagnostico.html
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