Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
sábado, 11 de outubro de 2014
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Momento de poesia
Homens de plástico
"Os homens de plástico
que podem ser mulherese às vezes são cães
são feitos na fábrica da psicopatia
construídos a preceito
no molde da fingida e sempre presente simpatia
mostram os dentes sem qualquer sentimento
para esconder o pensamento
mesmo que sejam mulheres
podem ser cães
os homens de plástico
não são andróides
são filhos da puta
não são máquinas
podem ser mulheres
e na maior parte das vezes são cães
os homens de plástico agradecem a quem lhes dá de comer
e devem-lhes eterna gratidão
como um cão
os homens de plástico são criados de pequeninos
habituados a ter criados para serem criados de alguém
os homens de plástico são todos iguais
podem ser mulheres e muitas vezes são cães
fabricados na linha de montagem sabujo topo-de-gama
fato cintado ou saia fato
a coleira e a trela disfarçadas sob a gravata ou o lenço
ou mesmo escondidos na mama
e sempre à margem da lei sem açaime
que dispensaram ao alfaiate
os homens de plástico seduzem-nos a carne e a alma
o predador atrai a presa
indefesa no meio da lama
humana
o homem de plástico
pode ser mulher
e muitas vezes é cão
e ter-nos-á cerrados na mandíbula
até que em vez de nos foder
o comermos nós com pão"
Por: Miguel Tiago
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Inaugurada Casa-Museu do escritor Domingos Monteiro.
Município de Mesão Frio adicionou 48 fotos novas ao álbum Inaugurada Casa-Museu do escritor Domingos Monteiro — com Andreia Mota.
A Casa das Quintãs, em Mesão Frio, antiga propriedade e residência do falecido escritor mesãofriense, Domingos Monteiro e dos escritores João Pina de Morais e Graça Pina de Morais, foi inaugurada no passado dia 5 de outubro como Casa-Museu. A requalificação do edifício resultou do projeto «Escritores a Norte», da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), no âmbito da rede regional de casas-museu, que visa promover a obra dos escritores que lá viveram e proporcionar a visita e o contacto do público com a casa. A casa das Quintãs encontra-se agora aberta ao público, unicamente nos dias em que ocorrerem eventos, a serem divulgados oportunamente.Através de uma candidatura apresentada ao QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional), as obras de requalificação da residência do escritor mesãofriense, que demoraram cerca de dois anos a serem concluídas, foram financiadas em 70% por fundos comunitários, num total de 500 mil euros de investimento. Na intervenção realizada foram conservadas as divisões da casa na sua forma e decoração originais e espaços convertidos em expositivos sobre a vida e obra do autor Domingos Monteiro, com materiais e documentos originais. Agora, o objetivo da família de Domingos Monteiro é partilhar o espólio do escritor de forma pública.
Na cerimónia de inauguração, que decorreu durante a tarde de domingo, marcaram presença os familiares dos escritores que residiram na casa, os representantes das entidades e instituições concelhias, o presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio, Alberto Pereira e João Luís Sequeira, Chefe de Divisão de Promoção e Dinamização Cultural da DRCN.
A casa onde Domingos Monteiro viveu e a imensa área envolvente, são o espelho de uma época e de um estilo de vida, que conservam um ambiente do extremado gosto do escritor e do paisagismo de uma época, onde em cada pormenor deixou expressos os seus gostos e as suas predileções. Os jardins fantasiosos da propriedade seguem um requinte de jardim romântico, uma ponte sobre lagos, uma gruta e várias espécies de árvores e plantas. Domingos Monteiro também ele um apaixonado por caça, vivia num dos locais com a paisagem mais avassaladora sobre o Douro, a qual pode ser apreciada através das vinhas da propriedade ou simplesmente, através do Quarto da Mão Fechada, uma inspiração em que se baseou para o seu Conto com o mesmo nome.
Domingos Monteiro, natural de Mesão Frio, nasceu em Barqueiros, a seis de Novembro de 1903. Advogado, escritor, jornalista e editor, afirmou-se por uma constante busca de um destino, onde os seus ideais de liberdade se transformam, por vezes, em sonhos singulares. A obra escrita de Domingos Monteiro, em horas de isolamento e de evasão, revela, inevitavelmente, a personalidade de um grande conversador, abordando essencialmente, todas as dimensões de ser homem, na sociedade, na natureza, no tempo, no mistério de existir e no amor. Viria a falecer a 17 de Agosto de 1980, com 77 anos de idade.
António Costa e a Juventude Socialista!
António Costa a festejar a SUA Vitória com Elementos da Juventude Socialista.
O Futuro Está Garantido !!!
O anormal e o normal ou vice-versa!
O Normal e o Anormal!
O normal seria o país ter gente melhor do que esta à frente do governo e da Presidência da República. Vivemos tempos de anormalidade.
O normal seria termos um primeiro-ministro que nunca tivesse trabalhado para uma falsa ONG inventada por uma empresa criada para sacar fundos comunitários, que levou uma semana para reagir mais parecendo que se queria certificar de que nada mais seria publicado.
O normal seria demitir um ministro incompetente, que recorre a jogos de palavras para faltar à palavra dada, que ao fim de três anos ainda não fez nada de bem feito, que revela não ter qualquer consideração pelos profissionais de cuja prestação depende o seu sucesso.
O normal seria uma ministra desastrada que paralisou um sistema de justiça, algo que nem na sequência do 25 de Abril sucedeu e que perante o desastre reage de forma arrogante, prometendo novos prazos e dando gorjetas aos juízes para que estes fiquem mansos.
O normal seria um presidente que vai falar sobre a classe política fazer o mea culpa e reconhecer que é a mãe de muitos dos males que apodrecem a vida democrática portuguesa, não se tem autoridade para propor reformas da democracia quando transformou os actos eleitorais em programas de inaugurações, quando se promoveu uma classe política corrupta e quando se ganhou dinheiro fácil com o homem forte do BPN.
O normal seria demitir os ministros incompetentes e remodelar um governo que desde que deixou de contar com o cajado da Troika deixou de ter norte e limita-se a tentar sobreviver até ás eleições como se fosse um concorrente ranhoso da Casa dos Segredos tentando sobreviver até à emissão da noite de Ano Novo.
O normal seria ministrso responsáveis e chegarem, a acordo em vez de andarem na praça pública exibindo divergências como se um OE fosse um mero instrumento de promoção da imagem eleitoral de um ministro que não conhece o significado da palavra revogável.
O normal seria o Ministério Público estar investigando o roubo aos incautos da bolsa que nas últimas horas compraram lixo a vendedores de acções do BES que de forma estranha se apressaram a vender o mais possível, sendo quase evidente que havia no mercado quem soubesse do destino do BES e da criação de um banco de lixo com essas acções.
O normal seria uma Procuradora-Geral não se pronunciar sobre julgamentos de primeira instância em vez de festejar decisões que considera uma vitória por serem condenações em massa, mesmo sabendo que os arguidos ainda podem recorrer.
O normal seria demitir um ministro incompetente, que recorre a jogos de palavras para faltar à palavra dada, que ao fim de três anos ainda não fez nada de bem feito, que revela não ter qualquer consideração pelos profissionais de cuja prestação depende o seu sucesso.
O normal seria uma ministra desastrada que paralisou um sistema de justiça, algo que nem na sequência do 25 de Abril sucedeu e que perante o desastre reage de forma arrogante, prometendo novos prazos e dando gorjetas aos juízes para que estes fiquem mansos.
O normal seria um presidente que vai falar sobre a classe política fazer o mea culpa e reconhecer que é a mãe de muitos dos males que apodrecem a vida democrática portuguesa, não se tem autoridade para propor reformas da democracia quando transformou os actos eleitorais em programas de inaugurações, quando se promoveu uma classe política corrupta e quando se ganhou dinheiro fácil com o homem forte do BPN.
O normal seria demitir os ministros incompetentes e remodelar um governo que desde que deixou de contar com o cajado da Troika deixou de ter norte e limita-se a tentar sobreviver até ás eleições como se fosse um concorrente ranhoso da Casa dos Segredos tentando sobreviver até à emissão da noite de Ano Novo.
O normal seria ministrso responsáveis e chegarem, a acordo em vez de andarem na praça pública exibindo divergências como se um OE fosse um mero instrumento de promoção da imagem eleitoral de um ministro que não conhece o significado da palavra revogável.
O normal seria o Ministério Público estar investigando o roubo aos incautos da bolsa que nas últimas horas compraram lixo a vendedores de acções do BES que de forma estranha se apressaram a vender o mais possível, sendo quase evidente que havia no mercado quem soubesse do destino do BES e da criação de um banco de lixo com essas acções.
O normal seria uma Procuradora-Geral não se pronunciar sobre julgamentos de primeira instância em vez de festejar decisões que considera uma vitória por serem condenações em massa, mesmo sabendo que os arguidos ainda podem recorrer.
O normal seria o país ter gente melhor do que esta à frente do governo e da Presidência da República. Vivemos tempos de anormalidade.
Publicada por Jumento
Nuno Crato (acaba como começou e pelo meio, só merda sobre merda)
Outubro de 2104. Três semanas depois de ter garantido, no Parlamento, que nenhum professor iria ser «prejudicado» pelos erros do Ministério da Educação, decorrentes do catastrófico processo de colocação de docentes contratados, o ministro da Educação regressa à Casa da Democracia para explicar que nunca afirmara o que todos os deputados, jornalistas e professores tinham entendido na altura. Para tal, Nuno Crato socorre-se de uma acrobacia semântica pueril, assente numa patética e chico-esperta nuance verbal: «Eu disse os professores mantêm-se. Não disse manter-se-ão». Não se trata apenas - e não seria pouco para que se demitisse - de um profundo desrespeito para com a vida dos docentes e suas famílias, que se converteram assim em vítimas da incompetência do ministro e das trapalhadas da sua equipa. Trata-se também da confirmação de um padrão no que concerne ao significado do conceito de «compromisso» para Nuno Crato, ministro de um governo que - verdade seja dita - tem demonstrando de forma profusa um entendimento irrevogavelmente peculiar do «valor da palavra».
POSTADO POR NUNO SERRA
Momento de poesia!
se te roubam é economia,
se te enganam é democracia,
se te iludem é eloquência,
se te revoltas és alarmista,
se te organizas és terrorista.
se te matam, é a prevenção,
se te bombardeiam, são os direitos humanos,
se te calam, shiu, não podem ouvir falar de revolução.
se lutas, és extremista.
se resistes, és radicalista.
desses que nos roubam,
nos enganam, iludem,
matam, bombardeiam,
calam,
as ofensas soam a elogio,
e quando levantares o rosto saberás que tudo quanto te chamam faz de ti
afinal de contas
um comunista.
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Pois é... matemática também é isto!
Um homem, que tinha 17 camelos e 3 filhos, morreu.
Quando o testamento foi aberto, dizia que metade dos camelos ficaria para o filho mais velho, um terço para o segundo e um nono para o terceiro.
O que fazer?
Eram dezessete camelos; como dar metade ao mais velho? Um dos animais
deveria ser cortado ao meio?
Tal não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro.
É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemático.
Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução, já que a mesma é matemática.
Então alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que saiba de camelos, não de matemática".
Procuraram assim o Sheik, homem bastante idoso e inculto, mas com muito saber de experiência feito.
Contaram-lhe o problema.
O velho riu e disse: "É muito simples, não se preocupem".
Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão. Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terça parte - seis camelos - e ao terceiro filho foram dados dois camelos - a nona parte. Sobrou um camelo: o que foi emprestado.
O velho pegou seu camelo de volta e disse: "Agora podem ir".
Esta história foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh e serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição. Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição. A cultura é abstrata, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência."
17+1= 18
1º filho- 18/2= 9
2º '' - 18/3= 6
3º '' - 18/9= 2
9+6+2= 17 camelos (está cumprido o testamento)
18-17=1
sobrou 1 camelo que foi entregue ao seu proprietário.
Nota:
Isto também funciona com burros..., já que em Portugal não temos camelos.
Quando o testamento foi aberto, dizia que metade dos camelos ficaria para o filho mais velho, um terço para o segundo e um nono para o terceiro.
O que fazer?
Eram dezessete camelos; como dar metade ao mais velho? Um dos animais
deveria ser cortado ao meio?
Tal não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro.
É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemático.
Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução, já que a mesma é matemática.
Então alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que saiba de camelos, não de matemática".
Procuraram assim o Sheik, homem bastante idoso e inculto, mas com muito saber de experiência feito.
Contaram-lhe o problema.
O velho riu e disse: "É muito simples, não se preocupem".
Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão. Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terça parte - seis camelos - e ao terceiro filho foram dados dois camelos - a nona parte. Sobrou um camelo: o que foi emprestado.
O velho pegou seu camelo de volta e disse: "Agora podem ir".
Esta história foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh e serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição. Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição. A cultura é abstrata, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência."
17+1= 18
1º filho- 18/2= 9
2º '' - 18/3= 6
3º '' - 18/9= 2
9+6+2= 17 camelos (está cumprido o testamento)
18-17=1
sobrou 1 camelo que foi entregue ao seu proprietário.
Nota:
Isto também funciona com burros..., já que em Portugal não temos camelos.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
O Miúdo da Bica (1963) - Filme Completo
A vida de Fernando Farinha, desde miúdo em que fugia da escola para cantar o fado, e a condescendência dos progenitores, embora aspirando a que ele tenha um emprego "honesto".
Empregado numa filial lisboeta duma grande firma estrangeira; actuação na Adega Mesquita; a atracção pelo profissionalismo do fado, devido à influência de Chico das Fragatas, que se torna seu agente e depois o abandona, cabendo a Rosa promover a reconciliação familiar...
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