Previsão do Tempo

sábado, 25 de outubro de 2014

Uma receita de bolo de laranja



Uma receita de bolo de laranja tão rápida e infalível que até dói: bata no liquidificador 4 ovos, 2 chávenas de açúcar, 1/2 de óleo e 2 laranjas com casca cortadas em quatro (bem lavadas e sem os topos). Junte 2 chávenas de farinha e 1 colher de sopa de fermento, bata mais um pouco, deite numa forma untada e leve ao forno pré-aquecido a 180º por 45 minutos. A única etapa difícil é mesmo esperar que arrefeça antes de comê-lo.

A 25 de Outubro de 1881 nasceu Pablo Picasso



Artista espanhol, nasceu a 25 de outubro de 1881, em Málaga, e faleceu a 8 de abril de 1973. Pablo Ruiz y Picasso demonstrou uma prodigiosa precocidade. Aos dezassete anos possuía uma técnica apurada e em Paris, no início do século, embora se mantivesse afastado dos grupos de vanguarda, tinha já uma reputação. Entre 1901 e 1906 desenvolve uma atitude social, evocando os mendigos, os deserdados, o que corresponde ao "período azul", uma fase sensível e melancólica, em que os azuis predominavam. O "período rosa" será mais vigoroso. Tematicamente, interessa-se pelo circo, pelos saltimbancos. Mas de 1906 a 1908 preocupa-se menos com os sentimentos e mais com a estrutura. Com Georges Braque, desenvolve uma nova conceção de pintura que dará origem ao Cubismo. Vários eventos prepararam esta evolução: a revelação da escultura negra e das artes primitivas, a retrospetiva de Seurat no Salão dos Independentes em 1905, a homenagem a Paul Cézanne, no Salão de outono de 1907 e, em Picasso, o conhecimento da escultura ibérica. O início do Cubismo pode ser datado a partir de As Raparigas de Avinhão (1907). As cores ainda estão sob a influência do período rosa, mas tornaram-se mais duras, e as personagens constam de formas semi-geométricas expressas como volumes num espaço abstrato. A atenção foi dirigida para as qualidades puramente formais. Numa primeira fase o Cubismo tem como referência o real, embora adotando em relação ao objecto vários pontos de vista e os problemas de profundidade e perspetiva deixam de se impor. Picasso e Braque colam nas telas pedaços de jornais, papeis, tecidos, embalagens de cigarros. Começarão depois a surgir imagens conceptuais do real, como na Natureza-Morta (1911), o que corresponde a uma nova fase na evolução do cubismo e que dará origem a uma viragem ainda mais radical na História da arte. As formas já não são diretamente inspiradas pelo real, a sugestão do volume é definitivamente abandonada, os planos são segmentados em planos de cor viva, por vezes texturada. Nos anos vinte inicia o seu período "greco-romano", com temas clássicos como em Mãe e Filho (1921) e nas figuras de centauros e faunos. Este período teve a sua origem na descoberta da arte italiana e numa colaboração estreita com Diaghilev, projetando os cenários e o guarda-roupa dos bailados Parada (1917), Pulcineia, (1920) e Mercúrio (1924). Minotauromaquia é um dos principais trabalhos dos anos trinta e fundamental para a compreensão de Guernica, obra que representa a destruição da cidade de Guernica pelos bombardeiros alemães, um episódio da Guerra Civil de Espanha. Os elementos principais são o touro, simbolizando "a brutalidade e a escuridão", o cavalo, como símbolo do "povo sofredor", e a rapariga com uma luz. Este painel foi proibido pelo governo franquista e tornou-se emblemático de um período de comprometimento político. Nesta época as deformações das imagens são acentuadas, a expressão é trágica. O fim da guerra traz mais serenidade e alegria à sua pintura. Na Provença, multiplica as experiências e as matérias, cria esculturas, trabalha com cerâmica. No último ciclo da sua pintura, o artista questiona as obras de Delacroix, de Velásquez e o contemporâneo Matisse, sob pretexto de concretizar o tema da criação, do pintor e do modelo. Picasso foi sempre um criador muito pessoal, nunca se prendeu a fórmulas, criava estéticas, combinava-as, renovava esquemas mais tradicionais. Embora marcada pelo Cubismo, a sua arte evocará sempre múltiplas metamorfoses. Segundo o próprio Picasso, os estilos que usou "não devem ser considerados como evolução, mas como variação".
Pablo Picasso. In Infopédia

Publicação das primeiras páginas do jornais de hoje - 25/10/2014










sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O Meu Bairro - Benfica - Jornalista Mário Zambujal





Neste episódio Ana Sousa Dias percorre as ruas do Bairro de Benfica com o jornalista Mario Zambujal.
O bairro, desenvolvido a partir do séc.XVII em torno do convento de S.Domingos, cresceu depois do terramoto com os lisboetas que fugiram da Baixa.
Zambujal, que vive no bairro há 45 anos é o nosso guia de excelência através da Mata de S.Domingos, o Palácio Fronteira, o Bairro Grandella, o Beau Sejour, o Jardim Zoológico, a Chafariz de S. Domingos e o renovado Estádio da Luz.

O Meu Bairro - Cordoaria Porto - Deputada Manuela Melo | Reab...





Desta vez à conversa com a Ana Sousa Dias está a deputada Manuela Melo que nos mostra o seu bairro, Bairro da Cordoaria.
A exploraçao tem início no café Piolho, local de manifestação literária e política, seguindo para o Centro Português de Fotografia, o passeio delonga-se para a Cooperativa Livreira dos Estudantes do Porto (que foi mais uma instituição de combate intelectual ao regime), o Teatro Carlos Alberto, o edifício monumental neoclássico do Hospital de Santo António, o Museu Soares dos Reis, e o Cineclube do Porto, outro pilar do movimento cultural e estudantil dos anos 70.

Lisboa, 24 de Outibro de 1147 - D. Afonso Henriques conquista Lisboa aos Mouros

Ramalho Ortigão nasceu no Porto a 24 de outubro de 1836



José Duarte Ramalho Ortigão nasceu no Porto a 24 de outubro de 1836 e faleceu em Lisboa a 27 de setembro de 1915. Frequentou o curso de Direito na Universidade de Coimbra, sem o terminar. De regresso ao Porto, dedicou-se ao ensino, dando aulas de Francês no Colégio da Lapa. Estabeleceu-se em Lisboa ao ser nomeado oficial da secretaria da Academia de Ciências, começando a colaborar em vários jornais e revistas. Envolveu-se na Questão Coimbrã com o folheto "Literatura de hoje", vindo a enfrentar Antero de Quental num duelo, de que resultou ferido. Torna-se entretanto amigo de Eça de Queirós e inicia com ele a publicação de As Farpas. Fez várias viagens ao estrangeiro, viagens estas que influenciaram o seu modo de ver Portugal.

A grande crise de 1929 - 24 de Outubro de 1929: "Quinta-feira negra" na Bolsa de Wall Street

Mesão Frio em dia de feira semanal - 24/10/2014












Primeiras páginas dos jornais publicados hoje - 24/10/2014











quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Onde param os documentos da ONG de Passos Coelho?

E esta, hein?!


Os documentos da «ONG» de Passos Coelho desapareceram: tanto os que deveriam estar no Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social como os que teriam de estar arquivados no Instituto Camões. Sumiram. Voaram. Esgueiraram-se. A notícia é do Público e é referida aqui e aqui.

Orçamento de Estado para 2015: Crato glosa Bocage



Todo o dinheiro que a austeridade da troika e deste governo retirou ao funcionamento da economia, à saúde, à educação e ao bolso dos portugueses, 28.000 milhões de euros, foi, quase na íntegra, para pagar o serviço da dívida, numa evidência gritante de que a austeridade nada resolveu do problema que queria resolver. Dados do Boletim Estatístico do Banco de Portugal mostram que, entre 2010 e 2014, a dívida conjunta, pública mais privada, cresceu 46,1 pontos percentuais por referência ao PIB, cifrando-se agora na assustadora expressão de 767.226 milhões de euros. A dependência de Portugal relativamente ao estrangeiro aumentou drasticamente pela mão da troika e de Passos, o mercador dos nossos anéis. Entre o que Portugal já vendeu ou vai vender a preços de saldo, recordo: Espírito Santo Saúde, HPP Saúde da CGD, Tranquilidade, Fidelidade, BPN, Banco Espírito Santo, agora Novo Banco, Cimpor, EDP, REN, ANA, CTT, TAP e PT.

Com este pano de fundo, o orçamento é marcado, mais uma vez, pelo aumento da carga fiscal. É socialmente injusto: limita de novo as prestações sociais e mantém a sobretaxa de IRS (dita extraordinária mas de facto perene) enquanto diminui o IRC, por forma a beneficiar apenas as grandes empresas. A solução encontrada (projectar para 2016 uma hipotéctica redução da sobretaxa, desde que a cobrança do IVA e do IRS cresçam acima de 6%), para além de ilegal (as disposições orçamentais têm efeito exclusivo para o ano a que respeitam) é um expediente reles com que se tenta manipular a opinião pública. O aliviar de sacrifícios (reformados e funcionários públicos) impõe que não se esqueça o óbvio: o mesmo Governo que fez ponto de honra da necessidade de cumprir os compromissos e as dívidas para com estrangeiros, desonrou os compromissos que tinha para com os portugueses, reformados e os seus funcionários, deixando de lhes pagar o que estava contratado. E se agora corrige parcialmente a imoralidade da sua política (ainda assim com o rancor que transparece do que escreveu nos documentos que cito) é porque a tal foi obrigado pelo Tribunal Constitucional. O orçamento está aferrolhado para apoiar as pequenas e médias empresas mas escancarado para engolir os prejuízos do BES. O orçamento é deliberadamente mentiroso: ao mesmo tempo que o motor da economia europeia, a Alemanha, corrige a previsão de crescimento para 2015 de 2,0% para 1,3%, o Governo tem a lata de construir as suas contas a partir do pressuposto de crescermos 1,5%.

Mas há lata maior. A “esclarificação” com que Crato nos brindou sobre o orçamento de Estado para 2015 reconduziu-me ao Bocage boémio: o corte que aquela senhora deu, não foi ela, fui eu! É preciso topete para querer transformar 704,4 milhões de euros de corte orçamental na Educação (-11,3%) nos 200 milhões saídos da lógica anedótica do ministro. À brincadeira de Nuno Crato opõem-se 578 páginas de realidade: 278 de orçamento e 300 da proposta de lei que o aprova. Algumas pérolas aí escritas evidenciam a mistificação que envergonharia pessoas decentes. Mas não o Governo, muito menos Nuno Crato. Na página 172, quando explanam as políticas que o orçamento serve, os mistificadores voltam com a lengalenga de ser “a melhoria dos índices de qualificação da população factor determinante para o progresso, desenvolvimento e crescimento económico do país”. Eles, que reduziram os complementos educativos no ensino não superior em 47,6 %. Eles, que cortaram 68,8% aos serviços de apoio ao ensino superior. Na mesma página, escrevem estar firmemente empenhados “em melhorar os níveis de educação e formação de adultos”. Eles, que cortaram 38,6% do financiamento ao sector. Na página seguinte apontam como objectivo estratégico “garantir o acesso à educação especial, adequando a intervenção educativa e a resposta terapêutica às necessidades dos alunos e das suas famílias”. Eles, que cortaram o financiamento deste sector, onde se incluem deficientes profundos, em 15,3%, removendo sistematicamente, serviço após serviço, as respostas especializadas antes existentes. Tragam estes mistificadores, um só pai, uma só mãe destas crianças com necessidades educativas especiais, um só professor da área, a desmentir o que afirmo e a concordarem com o Governo. E o despudor atinge o clímax quando destacam como medidas justificativas do orçamento a “consolidação da implementação das metas curriculares”, esse expoente superior do refinado “eduquês” inferior. Para o leitor menos familiarizado com o tema, adianto que, apenas no que toca ao 1º ciclo do ensino básico, e se nos ficarmos pelas duas áreas mais badaladas do currículo, Português e Matemática, estamos a falar de 177 objectivos desdobrados em 703 descritores. Qual cereja em cima da imbecilidade, deixo-vos duas dessas metas:

- Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras (por exemplo “cachorro irritado”) cometendo poucos erros.

- Ler correctamente, por minuto, no mínimo 40 palavras de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente.

Sim, leram bem! Está lá quase aleatoriamente.

 * Professor do ensino superior (s.castilho@netcabo.pt)

Paul Cezanne, morreu a 22 de outubro de 1906

Paul Cezanne (1839-1906)

Sabia que a água envelhece?

 Eu já desconfiava! Pois se a água enferruja o ferro!

Sabia que 71% da superfície do planeta Terra é constituída por água? E que apenas 1% diz respeito a água doce e, por isso, potável?
 
 
Mas não é só o planeta que é constituído por água. Os seres humanos, os animais e os vegetais são também compostos por expressivas percentagens de água.
A verdade é que existem certos aspetos sobre a água, um dos bens naturais mais essenciais à vida na Terra, que desconhecemos ou que já nos esquecemos.
Por essa razão, apresentamos-lhe uma lista dos sete aspetos sobre a água que todas as pessoas deveriam conhecer.
A lista, convém sublinhar, foi criada pelo site Exame Brasil, tendo por pano de fundo a seca que tem atingido vários Estados do país.
Água estagnada das barragens
Assim, comecemos pelas barragens. A água estagnada que fica no fundo daquelas construções pode ser prejudicial à saúde pois está contaminada com metais pesados, tais como chumbo e cádmio.
Consumir água que esteja contaminada por estes metais pode levar ao surgimento de problemas renais e de tiroide e ainda pode originar doenças degenerativas como Parkinson e Alzheimer.
Filtros de água
Filtrar a água é sempre uma boa opção para evitar beber água contaminada. Apesar da grande variedade de filtros que temos atualmente ao nosso dispor, o melhor é aquele que é produzido a partir do barro. Esta matéria argilosa tem-se revelado bastante eficiente na retenção de cloro, pesticidas, ferro, alumínio, chumbo e ainda na retenção do parasita Criptosporidiose (causa diarreia e dores de barriga).
Garrafas de vidro e alumínio: qual a melhor
O ideal é beber água que esteja engarrafada em embalagens de vidro. Sabe porquê? É que acontece que as garrafas de plástico contêm uma substância derivada do petróleo – o xenoestrogenio.
De acordo com um médico consultado pelo Exame Brasil, esta substância tem o mesmo formato do estrogénio, por isso, consumir demasiada água engarrafada em embalagens de plástico pode ser o equivalente a consumir cinco pílulas anticoncecionais por dia.
Água vista como um medicamento natural
Sabia que as diferentes propriedades da água podem curar ou ajudar a prevenir determinadas doenças.
Por exemplo, a água que tem abundância de flúor ajuda a prevenir cáries, enquanto aquela que tem mais sódio ajuda a preservar os músculos e os nervos.
Por outro lado, o magnésio previne a hipertensão, enquanto o zinco tem propriedades imunológicas e o cálcio previne a osteoporose.
Água envelhece o ser humano
Outra curiosidade de que poucas pessoas têm conhecimento é que a água pode acelerar o processo de envelhecimento. Isto acontece quando o pH da água é inferior a 7,4, sendo que este é o valor do pH do nosso sangue.
Ao consumir água com uma taxa de pH inferior, o processo de envelhecimento do corpo humano é acelerado.
A água de agora é a mesma da do tempo dos dinossauros
Pelo menos para já, a quantidade de água existente no planeta continua mais ou menos nos mesmos níveis de há milhões de anos.
Ainda assim é preciso lembrar que é preciso ter cuidado e tomar medidas de preservação deste bem essencial para que, daqui a outros tantos milhões de anos, os futuros habitantes da Terra possam também desfrutar da água.

ALGUMAS ESTRELAS DO CINEMA (para recordar)