Previsão do Tempo

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Foge que vem LADRÃO!...


Hoje foi o dia em que os professores ficaram a saber que ficaram mais pobres com a agravante de o corte salarial ser permanente. No estado em que os socialistas colocaram o país, dificilmente os professores recuperarão o valor do salário perdido.

Foi hoje que os professores receberam na caixa de correio electrónico o recibo com os valores do vencimento do mês de Janeiro.

A maior parte dos professores tem perdas superiores a 100 euros líquidos mensais. Quem está no 9º escalão tem uma redução de vencimento de quase 300 euros brutos, 150 euros mensais líquidos. No final do ano, representa uma perda de 2100 euros líquidos. Ou seja, menos um salário.

Mas quem foi mais afectado foram os directores, sub-directores e adjuntos. Há directores que perdem mais de 400 euros líquidos, o que corresponde a menos 6600 euros líquidos no final do ano, isto é menos três salários.

Se isto não é um roubo monumental, digam-me, por favor, o que é roubar.

«As cores da alma de Malangatana», por Vítor Serpa

«As cores da alma de Malangatana», por Vítor Serpa

Malangatana Valente Ngwenya, nascido a 06 de junho de 1936, em Matalana, Maputo, faleceu às 03:30 de hoje no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, vítima de doença prolongada.

Óbito/Malangatana: Mundo lusófono lamenta a morte de um artista carismático (SÍNTESE)

05 de Janeiro de 2011, 15:07








Lisboa, 05 jan (Lusa) - A morte de Malangatana, aos 74 anos, foi hoje lamentada por artistas, amigos, políticos e entidades oficiais que sublinharam o carisma e humanidade do pintor, ao mesmo tempo que assinalaram a grande perda para a cultura lusófona.
Malangatana Valente Ngwenya, nascido a 06 de junho de 1936, em Matalana, Maputo, faleceu às 03:30 de hoje no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, vítima de doença prolongada.
O corpo vai ser trasladado nos próximos dias para Moçambique, onde decorrerão as cerimónias fúnebres, segundo entidades oficiais.

Luiz Pacheco, morreu a 5 de Janeiro de 2008




Luiz  Pacheco - Escritor, crítico literário, polemista maldito, fundador da editora Contraponto,  nasceu em Lisboa em 1925. Próximo da tendência  surrealista.

Escritor e editor, Luiz Pacheco (1925-2008) desde cedo revelou uma personalidade polémica e com reputação de «marginal»; mas não foi cedo que se revelou literariamente e, aliás, de um modo esparso, em revistas e jornais. Próximo do surrealismo, de cujos cultores mereceu, aliás, amizade como Mário Cesariny ou António Maria Lisboa, classificou-se a si mesmo, porém, como neo-abjeccionista.

A exposição organizada na BNP, com profuso (duplo) catálogo editado conjuntamente com a Leya, procura reunir a dupla faceta de autor e editor sob a sugestiva epígrafe «1 homem dividido vale por 2». Descerra-se, deste modo, uma prolífica actividade de poeta, prosador e crítico de Caca, cuspo & ramela (1958) ou Comunidade (1964), aCrítica de circunstância (1966) ou Diário remendado. 1971-1975(2005); em reverso, as inúmeras edições do seu Contraponto, editora por si criada em 1950 e que foi matriz de diversos autores de vanguarda.

Catarina Maria Romola di Medici, morreu a 5 de Janeiro de 1589




Catarina Maria Romola di Medici (13 de abril de 1519 - 5 de janeiro de 1589) foi rainha consorte francesa de origem italiana.

Famosa aristocrata da história francesa nascida em Florença, que além de mãe de três reis da França, Francisco II, Carlos IX e Henrique III, influenciou a vida política francesa durante mais de trinta anos. Filha de Lourenço de Medici, duque de Urbino, e de Madeleine de La Tour d'Auvergne, ficou órfã logo após o nascimento, casou-se aos 14 anos com Henrique, duque de Orléans e futuro rei Henrique II (1547-1559), filho do rei francês Francisco I, dando início a sua ativa vida política, que conduziu a seu modo com extrema competência. Desse casamento nasceram dez filhos. Como seu primogênito Francisco II morreu logo após assumir o trono, foi nomeada regente (1560) de seu filho Carlos IX, exercendo a regência com arbitrariedade e despotismo, impondo sempre sua vontade, acima de qualquer lei. Tomou partido contra os huguenotes, protestantes franceses, aliando-se aos católicos do duque de Guise. Foi acusada, dois anos mais tarde, de instigar Carlos IX a ordenar o massacre dos protestantes da célebre noite de são Bartolomeu. Durante sua regência, Catarina mandou edificar em Paris o palácio das Tulherias, ordenou a ampliação do Louvre e contribuiu para o engrandecimento da cidade. Também ampliou o acervo da biblioteca de Paris com manuscritos procedentes da Grécia e da Itália. Morreu na cidade de Blois, França, quando já era rei seu outro filho Henrique III, último rei francês da casa de Valois (1574-1589) e que seria assassinado meses depois.

MARILYN MANSON é Brian Warner, nasceu a 5 de Janeiro 1969



O nome real de MARILYN MANSON é Brian Warner. Seu nome artístico foi peculiarmente criado a partir da junção dos nomes do símbolo sexual Marilyn Monroe e do serial killer Charles Manson. Abusado Sexualmente por um vizinho, o jovem Brian cresceu rebelde, magro e fraco, apanhando de seus amigos de escola. Estudou sempre em colégios de elite, católicos, rígidos ao extremo. Tinha um avô que, segundo conta, "era a maior entidade do mal na terra ". Era rico, Sempre retraido, quieto, calado. Utilizava o Heavy Metal como válvula de Escape de tudo aquilo que sentia.

Jovem, comecou a se diferenciar das outras pessoas. Comecou a usar maquiagem e mascaras, assim se sentindo diferente. Formou-se em Jornalismo, sendo obrigado a fazer reportagens, e sempre reclamava o direito de soltar o verbo. Em outras palavras, gostaria de passar alguma mensagem às pessoas.

Ao formar a banda, foi achado por Trent Reznor, o dono e produtor da Nothing Records, e vocalista do Nine Inch Nails, junto a quem lançou o album "Portrait Of An American Family". Os comentários sobre esse cd foram um só, e se basearam no fato de Trent estar por tras da banda; seria "uma cópia do NIN". Não! Marilyn Tem uma personalidade, é completamente diferente dos NIN, tem uma energia diferente.

Em 1990 a formação da banda trazia Twiggy Ramirez, Daisy Berkowitz, Madonna Wayne Gayce e Sarah Lee Lucas. Sarah Lee Lucas saiu da banda e no seu lugar entrou Ginger Fish. Lancaram o cd "Smell Like Children" que se consagrou com o cover do Eurythmics, "Sweet Dreams" (clipe totalmente psicodélico que mostra Marilyn pintado cavalgando um porco).

Apesar do bom CD a banda ainda não havia se consagrado. O álbum "Antichrist Superstar" que vendeu 132 mil unidades na semana de estréia, foi a sua consagração, levando a banda ao MTV Video Music Awards de 1997 no final da festa. Após isso Dayse saiu, sendo substituída por Zim Zum.

Em 1998 lança um novo CD, "Mechanical Animals", e anuncia uma mudança de visual, trocando as roupas pretas e pornográficas anteriores por roupas mais coloridas. A aparicao no VMA deste ano (cantando "Dope Show") apresentou Marilyn com cabelos vermelhos, curtos, uma roupa esquisita, implante de um seio, e namorando com Julia Valet, da MTV Européia. O CD mudou o enfoque das musicas, sendo mais triste e pesado. Zim Zum, um ícone da banda, foi demitido por Manson, sendo substituído por John5 (anteriormente na banda Two de Rob Halford).

O primeiro álbum ao vivo sairia em 1999, com o título de "The Last Tour on Earth". O álbum seguinte, "Holy Wood (In the Shadow of the Valley of Death)", de 2000, fechou a trilogia iniciada com "Antichrist Superstar".

2002 seria marcado pela saída do baixista e compositor Twiggy Ramirez, que não concordava com a direção musical tomada durante a gravação do novo álbum, "The Golden Age Of Grotesque". Ramirez foi substituído por Tim Skold, que havia colaborado com Manson na trilha sonora de "Resident Evil". As participações no cinema não se resumiriam a trilhas sonoras. Manson interpretou o travesti Christina no filme "Party Monster".

Nas músicas e atituddes de Manson, a religião Catolica e toda religião que se considere Cristã, é um alvo comum. O vocalista cospe, rasga e toca fogo em Bíblias, tira o próprio sangue e se limpa com suas páginas, o que rende muitas discussões e protestos de associações de pais e da igreja, que tentam impedir os seus shows. Um destaque extra cabe ao fato de ter recebido o título de sacerdote da Church Of Satan (igreja satanista), daí vindo o seu título de "reverendo".

Juan Carlos I da Espanha, nasceu a 5 de Janeiro de 1938


Juan Carlos I da Espanha
(nascido Juan Carlos Alfonso Víctor María de Borbón y Borbón-Dos Sicilias, Roma, 5 de Janeiro de 1938) é o actual rei de Espanha. Nasceu na Itália durante o exílio do seu avô, sendo filho de Juan de Borbón y Battenberg e de Maria das Mercedes de Bourbon e Orléans, Princesa das Duas Sicílias.


Juan Carlos Alfonso Victor Maria de Bourbon y Buorbon é o segundo filho dos condes de Barcelona. Seu avô - Afonso 13 - foi rei da Espanha até ser deposto pela Segunda República, em 1931.

O príncipe Juan Carlos nasceu e foi criado em Roma, durante o exílio da família real. Morou depois em Lausanne, na Suíça, e em Estoril, em Portugal. Por um acordo entre seu pai e o general Franco, Juan Carlos pôde ser educado na Espanha. Aos dez anos, mudou-se para San Sebastian. Freqüentou depois o Instituto de San Isidro em Madri, e teve instrução militar no exército, na marinha e na aeronáutica.

Em 1961 graduou-se em direito político e internacional pela Universidade de Madri. No ano seguinte, Juan Carlos casou-se em Atenas com Sofia Oldenburg y Guelf, princesa da Grécia. O casal passou a morar no Palácio de Zarzuela, próximo a Madri. Tiveram três filhos, Elena, Cristina e Felipe, príncipe de Astúrias e herdeiro do trono.

Em 1975, com o fim da ditadura de Franco, Juan Carlos assumiu o trono da Espanha. Durante os três anos seguintes, efetuou a transição para a democracia. Em 1978, com a promulgação da Constituição espanhola, as atribuições do rei foram definidas, com bases numa monarquia parlamentarista. Em 1981, Juan Carlos 1o impediu um golpe de estado militar de direita, assumindo a defesa das instituições legais.

Apreciado pelos governos democráticos e estáveis na Europa e fora dela, Juan Carlos 1o realizou inúmeras viagens, como embaixador da Espanha, e recebeu mais de trinta títulos de doutor "honoris causa", além de prêmios e outras honrarias.

Umberto Eco, nasceu a 5 de Janeiro de 1932



Umberto Eco (Alexandria, 5 de janeiro de 1932) é um escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano de fama internacional.

Nascido em Alessandria, Itália, em 1932, Umberto Eco construiu sólida carreira como professor de semiótica na Universidade de Bolonha.

Ensaísta de renome mundial, dedicou-se a temas como estética, semiótica, filosofia da linguagem, teoria da literatura e da arte e sociologia da cultura. Autor de artigos de opinião nos jornais Espresso e La Repubblica, estreou como romancista com O Nome da Rosa, em 1980.

Depois do imenso sucesso colhido na Itália e em todo o mundo, escreveu O Pêndulo de Foucault (1988), A Ilha do Dia Anterior (1994) e Baudolino (2000).

Entre suas obras ensaísticas destacam-se Obra Aberta (1962), Apocalípticos e Integrados (1964), A Estrutura Ausente (1968), As Formas do Conteúdo (1971), Tratado Geral de Semiótica (1975), Seis Passeios pelos Bosques da Ficção (1994) e Sobre a Literatura (2003).

Seus textos jornalísticos estão reunidos em Diário Mínimo (1963), O Segundo Diário Mínimo (1990) e A Coruja de Minerva (2000).

Carlos Aboim Inglez, nasceu a 5 de Janeiro de 1930



Carlos Aboim Inglez (5 de Janeiro de 1930 — Lisboa, 13 de Fevereiro de 2002) foi um intelectual comunista português, militante e dirigente do PCP. Entrou no partido apenas com 16 anos, em 1946. Preocupou-se, nos últimos anos de vida, sobre o tema da globalização, sob uma perspectiva marxista, articulando-a com a noção de fases na mundialização do capitalismo e a noção de imperialismo.

Desde 1953 (com 23 anos) que se tornou funcionário do PCP, o que significava, nessa altura, e durante mais de duas décadas ainda, passar à clandestinidade. Esteve preso durante o regime do Estado Novo (altura em que tentou traduzir a "Fenomenologia do Espírito" de Hegel - tendo ficado pela "Introdução"). Poeta, mostrou grande interesse pela poesia portuguesa, como se nota no facto de incluir várias notas sobre poesia no jornal comunista "Avante!", como a respeito de Sá de Miranda, Camões ou Gil Vicente. Interessava-o as relações entre o pensamento materialista e a controvérsia medieval entre o realismo e nominalismo.

Quando morreu, pediu para ser cremado ao som do Coro dos Escravos da Ópera Nabucco, de Verdi.

CARMEM COSTA

Carmen Costa (Carmelita Madriaga), nasceu a 5 de janeiro de 1920



Carmen Costa (Carmelita Madriaga), cantora, nasceu em Trajano de Morais RJ, em 5/1/1920. Filha de um casal de meeiros da fazenda Agulha, aos noves anos de idade começou a trabalhar na casa de uma família protestante, onde aprendeu a cantar hinos religiosos.


Por volta de 1935 transferiu-se para o Rio de Janeiro RJ e, empregada como doméstica na residência do cantor Francisco Alves, começou a freqüentar programas de calouros.


Em 1937 conheceu o compositor Henricão (Henrique Filipe da Costa), que a batizou com o nome artístico de Carmen Costa e com quem iniciou sua carreira profissional, em 1938, cantando em dupla numa feira de amostras, o Arraial do Rancho Fundo, em Juiz de Fora MG.

No ano seguinte, de volta ao Rio de Janeiro, apresentou-se numa feira de amostras da Praça Quinze de Novembro, onde cantavam Carmen e Aurora Miranda, a dupla Alvarenga e Ranchinho, e as Irmãs Pagãs. Cantando em dupla com Henricão até 1942, obteve alguns êxitos gravados em 78 rpm da Odeon: Onde está o dinheiro(Henricão), Dance mais um bocado (Henricão e Príncipe Pretinho) e Samba, meu nego (Buci Moreira e Miguel Baúso).


Sua primeira gravação individual foi feita na Victor em 1942, com Está chegando a hora, versão de Henricão e Rubens Campos da valsa mexicana Cielito lindo. Gravada um pouco antes do Carnaval, apenas 35 cópias do disco foram distribuídas pelo autor e a intérprete por diversas emissoras, e a música tornou-se um dos grandes sucessos carnavalescos do ano. Seguiram-se outros êxitos, entre os quaisCarmelito (versão de Henricão do tango Caminito) e Xamego (Luiz Gonzaga e Miguel Lima), ambas lançadas em 1943.


Em novembro de 1945 a cantora se casou com o norte-americano Hans van Koehler, com quem viajou no ano seguinte para o exterior. Permaneceu durante dois anos em New Jersey, E.U.A., tendo-se apresentado em 1947 no teatro Triboro, em New York. Esteve ainda em Caracas, Venezuela, e Bogotá, Colômbia. De volta ao Brasil lançou, pelo selo Star da gravadora Copacabana, o frevo Sonhei que estava em Pernambuco (Clóvis Mamede).


Pela mesma gravadora lançou em 1952 a marcha Cachaça (Mirabeau, Héber Lobato e Lúcio de Castro), um dos maiores êxitos carnavalescos de sua carreira. Outros grandes sucessos dessa época, gravados na Copacabana, foram Eu sou a outra(Ricardo Galeno), de 1953; Quase (Mirabeau e Jorge Gonçalves), de 1954;Obsessão (Mirabeau e Milton de Oliveira), de 1956; e Jarro da saudade (Mirabeau, Geraldo Blota e Daniel Barbosa), grande êxito carnavalesco de 1957.


Cantora de grande popularidade na década de 1950, atuou também no cinema, aparecendo nos filmes Carnaval em Marte, de Watson Macedo, em 1955; Depois eu conto, de José Carlos Burle, 1956; e Vou te contá, de Alfredo Palacios 1958. De 1959 a 1963 voltou a residir nos E.U.A. e realizou excursões artísticas por diversos países.


Em 1961 passou três meses no Brasil, gravando na RCA Victor Se eu morrer amanhã (José Garcia). Em 1962 tomou parte no Festival de Bossa Nova realizado no Carnegie Hall, de New York, tocando cabaça, e em 1964, depois de alguns meses no Brasil, voltou a viajar para os E.U.A., desta vez levando o instrumentista Sivuca, com quem realizou algumas apresentações.


Retornando ao Brasil, exibiu-se em boates paulistas e cariocas, e em 1973 lançou pela RCA Victor o LP intitulado Trinta anos depois, reinterpretando antigos sucessos e gravando novas canções. No mesmo ano atuou num espetáculo realizado na igreja do Outeiro da Glória, no Rio de Janeiro, onde, dirigida por Artur Laranjeira e Antônio Crisóstomo, interpretou hinos sacros, benditos e rezas, com arranjos do saxofonista Paulo Moura. Realizou recitais semelhantes em vários locais do Brasil, como na igreja do Embu SP, na catedral de Brasília DF e no Teatro Guaíra, em Curitiba PR. Ainda em 1973, ao lado do veterano sambista Ismael Silva, apresentou-se no espetáculo Se você jurar, estreado em Curitiba.


Em 1974, juntamente com Paulo Marques, lançou pela etiqueta Marcus Pereira o LP A música de Paulo Vanzolini, disco reeditado em CD na década de 1990. Em 1980 reencontrou Henricão no programa Tudo é Música, da TV Educativa do Rio de Janeiro, quando relembraram sucessos da dupla, refeita em outubro desse ano para gravação especial em duas faixas do LP Henricão - Recomeço, do Estúdio Eldorado. Foi o último encontro da dupla: Carmen Costa prosseguiu carreira solo e, para Henricão (apesar das músicas novas, de sua autoria, cantadas no disco) não houve recomeço - o LP não teve repercussão e o compositor morreu no esquecimento, em 11 de junho de 1984.

Carmen Costa - Marchinha - Cachaça


Lindo! Uma das últimas imagens da Carmen.

Trailer - O homem que engarrafava nuvens

Dirigido por Lírio Ferreira, o premiado director de Árido Movie, Cartola e Baile Perfumado, esse documentário musical conta a história de Humberto Teixeira, o Doutor do Baião, o compositor por trás de clássicos como Asa Branca, uma das canções mais populares do Brasil.



Humberto Cavalcanti Teixeira,nasceu a 5 de Janeiro de 1916


Humberto Cavalcanti Teixeira,
compositor e instrumentista, nasceu em Iguatu CE (5/1/1916) e faleceu no Rio de Janeiro RJ (3/10/1979). Sobrinho do maestro cearense Lafaiete Teixeira, desde criança interessou-se por música, sendo sua primeira composição a Valsa triste. Estudou bandolim em Iguatu, e fez secundário em Fortaleza CE, onde começou a aprender flauta com o maestro Antônio Moreira, da Orquestra Majestic. Aperfeiçoando-se no instrumento com seu tio Lafaiete, aos 13 anos teve sua primeira composição editada, Miss Hermengarda. Dois anos depois, deixou a capital cearense para fixar-se no Rio de Janeiro RJ.


Em 1934, seu samba Meu pedacinho ficou em quinto lugar no concurso carnavalesco de sambas e marchas da revista O Malho, classificando-se ao lado deÍndio, Capiba, José Maria de Abreu e outros nomes. Continuou editando composições de vários gêneros, como valsas, toadas, modinhas e canções.


Em 1943, diplomou-se pela Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro, passando a exercer advocacia, paralelamente às atividades musicais. No ano seguinte teve sua primeira composição gravada, o samba apoteótico Sinfonia do café (com Lírio Panicali), por Deo e Coro dos Apicás, na Continental. Ainda em 1944, Natalina (com E. Guimarães) foi gravada pelos Quatro Ases e Um Curinga.


Em 1945 conheceu Luiz Gonzaga, que estava à procura de um letrista que se interessasse pelos ritmos nordestinos, pouco conhecidos no restante do país. Formada a parceria, escolheram o baião como ritmo ideal para iniciar a divulgação dos ritmos do Nordeste. Em 1946, foram gravadas Deus me perdoe e Só uma louca não vê (ambas com Lauro Maia), respectivamente, por Ciro Monteiro, na Victor, eOrlando Silva, na Odeon. Ainda nesse ano, lançou a primeira composição com Luiz Gonzaga, Baião, interpretada pelos Quatro Ases e Um Curinga em disco Odeon, em que apareciam instrumentos como acordeom, triângulo e zabumba, pouco divulgados no cenário musical da época, dominado pelo samba, samba-canção e ritmos importados.


O lançamento do primeiro baião teve grande sucesso e deu início a uma série de êxitos da dupla, que durou até inícios da década de 1950, como Asa branca, No meu pé de Serra, Mangaratiba, Juazeiro, Paraíba, Qui nem jiló, Baião de dois,Assum preto e Lorota boa, entre outros.


Por 1950 desfez a parceria, depois de eleito deputado federal, tendo obtido votação maciça no Ceará, após campanha apoiada por seu trabalho musical com Luiz Gonzaga. Em 1958 conseguiu a aprovação, pelo Congresso Nacional, da Lei Humberto Teixeira, para a formação de caravanas artísticas de divulgação da música popular brasileira no exterior. A primeira delas foi no mesmo ano para a Europa, integrada pelo conjunto Os Brasileiros, do qual faziam parte o Trio Yrakitan, os instrumentistas Abel Ferreira, Sivuca, Pernambuco, Dimas e o maestro Guio de Morais, apresentando-se em várias capitais. Seguiram-se várias caravanas, até 1964, sempre dirigidas por ele, que se tornou compositor internacionalmente conhecido, com obras gravadas em vários idiomas.


Em 1966, Asa branca foi regravada por Geraldo Vandré no LP Hora de lutar (RGE). A partir de 1967 reiniciou sua luta pelo direito autoral, sendo eleito, em 1971, vice-diretor da UBC. Um ano depois, o grupo baiano liderado por Gilberto Gil e Caetano Veloso interessou-se pelo baião, tendo incluído em seu repertório vários sucessos seus com Luiz Gonzaga. Na Philips, Caetano Veloso gravou Asa branca e Gal Costa Assum preto. Além disso, outras músicas da dupla foram incluídas em shows do grupo.


Teve mais de 400 composições gravadas por importantes intérpretes da nossa música, como Carmélia Alves, Orlando Silva e Araci de Almeida, entre muitos outros. Além de Luiz Gonzaga, Felícia Godói e Lauro Maia foram seus parceiros constantes, tendo composto ainda com Sivuca e com o maestro Copinha. Obteve grande sucesso com o baião, mas escreveu também sambas, marchas, xótis, sambas-canções e toadas.

Raimundo Teixeira Mendes, nasceu a 5 de Janeiro de 1855


Raimundo Teixeira Mendes
 (Caxias, 5 de Janeiro de 1855 — Rio de Janeiro, 1927) foi um filósofo e matemático brasileiro, autor da bandeira nacional republicana.


Filósofo e matemático brasileiro nascido em Caxias, MA, autor do dístico Ordem e Progresso da bandeira brasileira. Órfão de pai muito cedo, cresceu sob uma forte influência católica da mãe. Foi para o Rio de Janeiro estudar num colégio de jesuítas e depois no Pedro II, onde passou a se interessar por matemática e filosofia positivista.

Defensor das idéias republicanas, ingressou na Escola Central, depois Escola Nacional de Engenharia, mas interrompeu os estudos devido a uma divergência com seu diretor, o visconde do Rio Branco, e concluiu o curso em Paris. Divulgador das teorias de Augusto Comte no Brasil, na capital francesa fundou o primeiro templo da Religião da Humanidade, na casa em que morreu Clotilde de Vaux, companheira de Comte.

De volta ao Rio de Janeiro, onde se radicou definitivamente, estudou medicina, mas não concluiu o curso superior. Publicou vários livros, entre eles A propósito da liberdade dos cultos (1888), A política positivista e o regulamento das escolas dos exércitos (1890), A comemoração cívica de Benjamin Constant e a liberdade religiosa (1892), A liberdade espiritual e a organização do trabalho (1902) e A diplomacia e a regeneração social (1908), e morreu no Rio de Janeiro, em 28 de junho (1927).

Manuel da Silva Passos, nasceu a 5 de Janeiro de 1801


Manuel da Silva Passos
destacou-se como figura do liberalismo português oitocentista. Líder da Revolução de Setembro de 1836, assumiu logo depois funções governativas. Nos 6.º e 7.º Governos Constitucionais no reinado de D. Maria II, Passos Manuel responsabilizou-se pela pasta do Reino, que acumulou com a da Fazenda no 7.º Governo. Durante este Governo foi ainda Ministro dos Negócios Eclesiásticos e Justiça. Em 1840 foi eleito Governador.
No seguimento das medidas de estruturação da sociedade portuguesa iniciadas por Mouzinho da Silveira, Passos Manuel procurou renovar o ensino público, promovendo os sectores educacional e cultural. O seu nome surge ainda associado à criação da biblioteca parlamentar.

A 5 de Janeiro de1919 - Fundação do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, cujo militante número 7 foi Adolf Hitler.


Em 5 de janeiro de 1919 foi fundado o Partido do Trabalhador Alemão na Baviera, ao qual Hitler se associaria em setembro seguinte, tornando-se seu principal orador. Em 1920 o grupo adotou o nome Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP) e definiu seu programa político, caracterizado pelo anti-semitismo, extremo nacionalismo e críticas ao capitalismo internacional. De um conjunto de 25 pontos do programa do partido, vários referem-se aos judeus, exigindo que sejam eliminados dos cargos públicos e da imprensa, exigindo uma legislação específica para os mesmos, que seriam comparados a estrangeiros. O discurso radical contra os judeus foi um dos fatores de atração sobre outros partidos de extrema direita e grupos anti-semitas; outro fator foi a capacidade retórica de Hitler e toda a encenação montada para seus discursos, e ainda a incorporação de grupos paramilitares, devido a suas relações privilegiadas com o exército.
No período de 3 anos o partido cresceu de forma significativa chegando a 55 mil filiados, sendo que parte significativa eram quadros da burocracia do governo, militares e elementos da alta burguesia que enxergavam o NSDAP como uma força significativa na luta contra os grupos de esquerda.

A 5 de Janeiro de 1977 – Um recorde que nos desprestigia




O correspondente em Londres do Diário Popular, ao esquadrinhar o Guiness Book of Records, livro anual com mais de 16 milhões de exemplares, fica indignado perante a existência de um recorde português que «não só não nos envaidece como nos desprestigia», a longevidade de Salazar como ditador: 36 anos e 84 dias. Comentando este facto, aquele correspondente conclui ironicamente que este recorde foi «obtido à custa de o recordista ter atado os seus rivais, competidores e adversários de pés e mãos, de forma que só ele pudesse correr».
Fonte: Diário Popular n.º 12125, de 05-01-1977, 35º ano de publicação, pp. 1 e 13

Salazar foi presidente do Conselho de Ministros de 05-07-1932 até 17-09-1968.

A 5 de Janeiro de 1891 - Inauguração do primeiro congresso do Partido Republicano Português

A 5 de Janeiro de 1891, é inaugurado, no Porto, o primeiro congresso do Partido Republicano Português, o qual terminaria dois dias depois, com a aprovação do programa do partido.

Aquando da implantação da Repúblca, em 5 de Outubro de 1910, deixou de se utilizar a bandeira azul e branca da Monarquia e passou a usar-se a actual, verde e vermelha, cores associadas ao Partido Republicano Português.

Medina Carreira quer corruptos na cadeia

Medina Carreira quer corruptos na cadeia

Nobre quer que Cavaco diga a quem comprou e vendeu acções



Fernando Nobre está incomodado com os ataques pessoais na campanha, mas também entende que o actual Presidente deve dar explicações suplementares sobre o BPN
O candidato independente Fernando Nobre está descontente com o rumo da campanha presidencial porque os ataques pessoais tomaram o lugar do debate de ideias. Mas, em relação ao BPN, pensa que Cavaco Silva tem mais explicações a dar.
«Cavaco Silva devia nesta fase explicar a quem comprou e a quem vendeu as acções do BPN, com 145% de lucro», esclareceu na entrevista a Judite de Sousa na RTP1.
Com esta ressalva, Nobre aconselhou os que têm insistido neste tema a terem cuidado. «Todos têm telhados de vidro», disse, não querendo concretizar ou pessoalizar a afirmação. Perante a insistência da entrevistadora, acabaria por dizer que «ninguém é santo».
Nobre continua a negar que tenha sido levado a candidatar-se por influência de Mário Soares. Leva aliás a insinuação à conta de insulto ao seu carácter. «Quem me conhece sabe que não sou pessoa para ser empurrado por ninguém».
Quanto aos impulsos que o levaram a avançar, eles «vieram de outros quadrantes», assegurou. O que acabaria por ser determinante, explicou, foi o «imperativo de consciência», que contrariou a opinião em sentido contrário da mulher e dos filhos.«Tive uma infância felicíssima no Portugal ultramarino», começou por dizer, na explicação sobre a dívida de gratidão que julga ter com o país e que agora está a tentar pagar.
«Mas ó Fernando, o que vai retirar desta candidatura se não ganhar?», perguntou Judite de Sousa, que sempre tratou o candidato pelo nome próprio. Se não obtiver votação expressiva«isso será dramático para o povo português», porque «nas próximas décadas não haverá outro cidadão que não seja político ou general» que se atreva a candidatar-se, dramatizou Nobre.
«Se não me candidatasse considerava-me um cobarde»,prosseguiu, depois de assegurar que julga ser «o único candidato capaz de vencer Cavaco Silva na segunda volta».
Lamentou que nestes dez meses de candidatura «tenha perdido alguns amigos pelo caminho» embora tenha ganho mais: «Vá ao meu facebook, estou à beira dos 30 mil apoiantes no facebook».
Sobre os custos da campanha, que não será paga por nenhum partido político, Nobre disse que pensava gastar 800 mil euros, negando que a sua casa no Estoril estivesse já hipotecada para custear a candidatura. Criticou a lei que obriga os candidatos independentes a pagar IVA, enquanto os partidos políticos ficam isentos. «Se isto nao é descriminação...».
Admitiu que foi «com alguma ingenuidade» que entrou na corrida e «alguma utopia», mas que isso é uma vantagem. «Porque eu tenho ideias», explicou. «Tirando o meu colega Defensor Moura, que avançou com a regionalização, ninguém, além de mim, avançou com ideias para o país».
Rebateu as críticas de que fala demasiado do seu percurso como activista humanitário. «De que vou falar se não for da minha vida, de rosas?». Judite de Sousa recordou a famosa tirada de Nobre, no seu primeiro debate, em que disse que conhecia a pobreza como ninguém porque já tinha visto uma criança tentar tirar«pão do bico de uma galinha» perguntando-lhe se tinha sido pensada com antecedência.
Nobre aproveitou para contra-atacar um comentador que terá dito que a história não fazia sentido, porque a criança não ia atrás da galinha. «O que esse comentador encartado não sabia é que a galinha tem dono», retorquiu, garantindo que o episódio da galinha lhe tinha saído espontaneamente.
Desafiado a contar a pior coisa que viu, nas suas missões da AMI, lembrou «uma pilha de corpos de crianças em Mogadíscio». Depois, disse, «só me falta ver o resultado de uma bomba atómica».
Salgueiro Maia é uma das suas principais referências na democracia e um exemplo de intervenção altruísta. Na mesma linha do operacional do 25 de Abril, aliás, o candidato não tem intenções de rentabilizar politicamente a sua intervenção nestas presidenciais.
Se não ganhar, não irá «criar nenhum partido político nem fundações», atirou. Percebeu-se que tem dúvidas sobre um bom resultado quando disse, com um sorriso sonhador, que no dia seguinte à votação de dia 23 conta ir para a Papua Nova Guiné. Percebendo que isso implicava reconhecer a derrota, ressalvou:«Se não for à segunda volta».
Sobre uma eventual colagem da sua candidatura à AMI, com potencial para prejudicar a imagem da organização médica humanitária a que preside, Nobre, categórico, afastou esse cenário e pediu: «Deixem a AMI em paz».
Depois de Fernando Nobre, amanhã será o candidato comunista Francisco Lopes o convidado de Judite de Sousa, na série de entrevistas da RTP1 a candidatos presidenciais, que incluirá ainda Manuel Alegre (quinta-feira), Cavaco Silva (sexta) e - soube-se hoje - o madeirense e candidato surpresa José Manuel Coelho (no sábado). Sempre às 21h.

O segredo é a alma do negócio.

A venda das acções da SLN e os segredos do negócio.



" Eu não tenho nada a esconder"( Cavaco Silva)

Afinal está ou não está tudo tim por tim, tim ou escarrapachado na página da internet de Cavaco Silva.

Vão à página da Internet está lá tudo explicado...

Skydance - Em TubeWatcher.tv

Skydance - Em TubeWatcher.tv

Paz através da Música

A partir do documentário vencedor do prêmio, "Playing For Change: Paz através da Música", vem a primeira de muitas "canções ao redor do mundo" a ser lançado de forma independente.Destaque é um cover do clássico King Ben E. por músicos de todo o mundo, ampliando sua parte da canção, já viajou o mundo.




Uma certa espécie

Uma certa espécie





O que se negoceia nas praças financeiras, vulgo mercados bolsistas, é uma ilusão, que se reflecte na vida de milhões de pessoas. O valor das cotações não reflecte a real actividade das empresas cotadas.
Quase tudo é fruto de manipulação de informações, num jogo cada vez mais complexo em que já quase ninguém, sabe como se determina.
O único objectivo, é só e apenas o lucro.
Na demanda do lucro e da rentabilidade, não cabe a fome, o desespero e a humilhação.

Que o diga a Exxon, por exemplo, que nos anos 80 e 90 explorou os recursos naturais do Chade, enquanto na altura, o país mais pobre do mundo, a vampiresca multi-nacional se vangloriava dos seus resultados financeiros, regojizavam accionistas, que não mais esperam, do que o lucro devido, rentabilizando o seu investimento.
Tudo está em torno do - Ó Abreu, dá cá o meu!

A perversidade do sistema é tão mostruosa, que coloca explorados contra explorados, sem se conhecerem, sem se aperceberem, e principalmente, desconhecerem o prejuízo que causam uns aos outros.
Em meados dos anos 90, o Ruanda recebe uma remessa enorme de catanas produzidas na China, que foram o instrumento principal de um dos maiores massacres de vidas humanas num curto espaço de tempo.
O trabalhador chinês, explorado até ao tutano, que tem uma família para manter, cumpriu com as suas obrigações profissionais, quase sem direitos, trabalhando de sol-a-sol, para manter o seu lugar na fábrica e que daí trazia o rendimento para alimentar os seus. Do outro lado do mundo, o produto que saíra das suas mãos, chacinava vidas humanas. Enquanto noutras partes do globo, analisavam-se consequências diplomáticas, politicas e financeiras da questão.
E noutros, ao mesmo tempo, nos intervalos dos telejornais, muitos sem saberem do que se passava, questionavam-se, se tinham comido chocolates a mais ou se teriam que mudar de dieta.
Quem vende os chocolates e as dietas, são os mesmos.

Somos uma espécie, que como espécie, até faz espécie!



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Engenharia Alentejana

Engenharia Alentejana
Um alentejano do monte vai observar um engenheiro que está trabalhando na construção de uma estrada ali nos arredores de Mértola, para os lados da Mina. O técnico está fazendo medições do terreno com um teodolito.

Botardeee! - botou faladura, apoiando-se no cajado - Vomecê é que veio fazê essa estrada?
- Sim. É que nós os Lisboetas temos a mais alta tecnologia para construção de estradas e estamos aqui para dar uma mãozinha prós alentejanos, pra ver se isto vai prá frente!
- E prá que tá usando essa coisa aí, mais parece uma panela com buracos?
- Estou medindo o terreno. - responde o engenheiro.
- Ó ca porra...e vomece precisa dessa coisa pra fazê uma estradita?
- Sim, é necessário. Por que? O senhor não entenderia ..... Mas este aparelho é dos mais simples, vocês aqui nunca usaram?
- Nós nunca usamos, não. Quando a gente qué fazê uma estrada, soltamos um burro e vamos atrás, seguindo o bicho. Por onde ele passar, é o caminho mais fácil pra fazê a estrada...


- Muito engenhoso o método de vocês - diz o engenheiro em tom de gozo. Então e como é que fazem se não tiverem um burro?
- Bom, quando é assim, atão a gente chama um enginhero.

Cavaco Silva e a democracia madeirense. Resposta de um grande estadista.



Questionado pelos alertas dos partidos da oposição sobre a falta de democracia na Madeira, Cavaco respondeu que não se quer intrometer em lutas partidárias... Bem, ficámos deste modo a saber o que pensa o recandidato presidencial sobre o que se passa na Madeira: coisas sem importância, delírios da oposição e da comunicação social.

Como os tempos mudaram?



Diz a avó para a neta:
- Sabes, filha, eu com a tua idade já trabalhava.

Responde a netinha:
- E eu, com a tua idade, ainda vou estar a trabalhar.

Albert Camus, morreu a 4 de Janeiro de 1960

Albert Camus (Mondovi, Argélia, 1913 - Villeblevin, Yonne, 1960)



Escritor francês. De família francesa e nascido na colónia argelina, estuda em Argel em difíceis condições económicas. Começa a trabalhar como jornalista e actor. Em 1940, já em Paris, participa na resistência contra a invasão alemã. Após a guerra é chefe de redacção do jornal Combat. Em 1942 consagra-se com o romance O Estrangeiro, epítome do existencialismo, e o ensaio O Mito de Sísifo. A Peste, romance publicado em 1947, consagra-o como grande escritor. Posteriormente dedica-se com intensidade ao teatro (O Equívoco, Calígula, O Estado de Sítio, Os Justos). Publica um novo ensaio em 1951 (O Homem Revoltado), faz adaptações teatrais de Lope de Vega, Faulkner e Dostoievsky e escreve A Queda e os contos de O Exílio e o Reino. Em 1957 obtém o Prémio Nobel de Literatura. Após a sua morte num acidente de automóvel, publica-se o seu Diário e algumas obras de juventude.  
Na base da obra de ficção e ensaística de Camus está a reflexão sobre o absurdo. O homem de Camus, o protagonista de O Estrangeiro, Mersault, procura a justificação da sua existência e não a encontra, convertendo-se assim num estranho, um estrangeiro para si mesmo. Mersault mata inexplicavelmente um homem («porque fazia calor») e, sem procurar justificação, aceita ser condenado à morte. O Mito de Sísifo é uma reflexão filosófica sobre o suicídio em que o autor chega a sugerir a possibilidade de uma moral e, inclusive, de um heroísmo, do absurdo, se se vive com lucidez e plena consciência. A Peste é uma alegoria da guerra e da ocupação nazi e, mais amplamente, da condição humana, através da descrição de uma cidade assediada pela epidemia. Em O Homem Revoltadoa reflexão existencialista acaba por descobrir que só revoltando-se pode o homem dar sentido a um mundo dominado pelo sem sentido.  
Camus é, com Sartre, o escritor mais representativo do existencialismo francês. A sua reflexão inicial sobre o absurdo e o suicídio, a solidão e a morte, dirige-se gradualmente para a esperança e a solidariedade humanas como possíveis soluções do drama do absurdo. Esta trajectória serve de apoio a um aproveitamento interessado do seu pensamento e da sua figura pelos círculos católicos conscientes da pobreza intelectual dos seus autores. Por outro lado, a límpida perfeição estilística da sua escrita e a sobriedade da sua inspiração novelesca contribuem, em grande medida, para a eficácia da sua expressão literária.

Norton Cândia Nascimento, nasceu a 4 de Janeiro de 1962



Norton Cândia Nascimento (Belém, Pará, 4 de janeiro de 1962 — São Paulo, 21 de dezembro de 2007) foi um ator brasileiro.



O ator iniciou sua carreira na TV na novela Os Imigrantes, exibida na Rede Bandeirantes em 1981, ao mesmo tempo que jogou basquete profissionalmente, o que faria até os 27 anos. Só teria destaque na televisão ao participar da minissérie Agosto e da novela Fera Ferida, de Aguinaldo Silva, ambas em 1993, na Rede Globo.

Logo se seguiriam outros papéis de destaque, como nas novelas A Próxima Vítima (1995) e A Padroeira (2001). Na mesma época, converte-se a igreja evangélica Renascer em Cristo, levado pela esposa, a atrizKelly Cândia, que conhecera no teatro.

Torna-se um dos membros mais ativos da igreja liderada pelo casal Hernandes, participando do ministério de teatro da igreja. Paralelamente, participa da telenovela Maria Esperança, exibida em 2007 pelo SBT, seu último trabalho na TV.

O ator estudou no Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo



Em dezembro de 2003, Norton Nascimento submeteu-se a um transplante de coração para corrigir um aneurisma de aorta, depois de ficar 52 dias internado.

Na época, o ator precisou de 73 doações, entre sangue, plaquetas, plasma e um coração. O último foi doado pela família de um médico carioca que morreu num acidente de carro.

Nos seis meses de recuperação, levado pela esposa, a atriz Kelly Cândia, que conhecera no teatro, Nascimento tornou-se adepto da Igreja Renascer em Cristo e passou a fazer trabalhos em prol de comunidades carentes. Fez ainda uma campanha de doação de órgãos na Rede Globo. "Doar é amar", disse, na época.

Na manhã do dia 21 de dezembro de 2007, Norton faleceu aos 45 anos de idade em razão de falência cardíaca por quadro infeccioso pulmonar. Segundo o hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Norton estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Há alguns anos Norton Nascimento havia deixado de fumar, em decorrência da doença.

Elias Gleizer, nasceu em São Paulo, em 4 de Janeiro de 1934


Elias Gleizer, nasceu em São Paulo, em 4 de Janeiro de 1934.


Seu verdadeiro nome é Elicz Gleiser. É de família judia e segue os ritos da religião.

Elias Gleiser apareceu na TV Tupi, no fim da década de 50. Fez a novela "José do Egito", em 1959. Depois engatou uma série enorme de novelas e outros teleteatros, na TV Tupi.

Seu tipo bonachão, um corpo grande, aliados ao olhar doce, encaixam-se sempre em variados papéis. Das novelas que participou, destacam-se, na TV Tupi, "Se o Mar Contasse"; "O Mestiço"; "Olho Que Amei"; "A Outra"; "A Inimiga"; "A Ré Misteriosa"; "Os Irmãos Corsos"; "Presídio de Mulheres"; "Os Rebeldes"; "Antônio Maria"; "Nino, o Italianinho"; "Simplesmente Maria"; "A Fábrica"; "Signo da Esperança"; "Rosa dos Ventos"; "Salário Mínimo"; "Xeque-Mate"; "O Machão".

Quando a TV Tupi foi fechada, Elias Gleiser foi para a TV Bandeirantes. Lá fez as novelas "Dona Santa" e "Sabor de Mel". No SBT, fez "Acorrentada"; "Uma Esperança no Ar". Depois, foi para a Rede Globo de Televisão, onde realizou diversos trabalhos, dentre eles as novelas "Livre Para Voar"; "Direito de Amar"; "Fera Radical"; "Mico Preto"; "Salomé"; "Explode Coração"; "Anjo de Mim"; "Pecado Capital"; "Chiquinha Gonzaga"; "Brava Gente"; "Um Só Coração"; "Como Uma Onda"; "Bang-Bang"; "Sinhá Moça"; "Pé na Jaca".

Participou, também da minissérie "Chiquinha Gonzaga", dos programas humorísticos "Sai de Baixo" e "A Diarista" e do programa "Você Decide".

Manuel Dias de Abreu, nasceu a 4 de Janeiro de 1894


Manuel Dias de Abreu (São Paulo, 4 de janeiro de 1894 — Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 1962) foi um médico, cientista e inventor brasileiro.

Era filho de Júlio Antunes de Abreu e de Mercedes da Rocha Dias. Doutorou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1914. Pouco depois, viajou para a França, onde foi diretor da laboratório de radiologia da Santa Casa de Paris. Foi também na capital francesa que iniciou seus estudos de fotografia dos pulmões, no Hospital Franco-Brasileiro.

Após 1918 trabalhou no Hospital Laennec (também na França) e em 1921 publicou uma obra pioneira sobre a interpretação radiológica das lesões pulmonares chamada Radiodiagnóstico na tuberculose pleuropulmonar.

Em 1922 retorna ao Brasil e assume a chefia do Departamento de Raios X da Inspetoria de Profilaxia da Tuberculose, no Rio de Janeiro. Por esta época, intensifica as pesquisas de radiografias do tórax mas os resultados são desanimadores. Apenas em 1935, em decorrência dos aprimoramentos dos aparelhos fotográficos, retomou suas experiências no antigo Hospital Alemão do Rio de Janeiro. É nesse período que o cientista concebe um método rápido e barato de tomar pequenas chapas fotográficas dos pulmões para maior facilidade de diagnóstico, tratamento e profilaxia da tuberculose e do câncer de pulmão. Era a invenção da abreugrafia, nome dado em homenagem ao cientista e reconhecida em 1936 pela Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e depois adotada universalmente.

Manuel Dias de Abreu lecionou Radiologia em inúmeras instituições científicas do Brasil e exterior e foi membro das mais importantes organizações médicas do mundo. Foi cavaleiro da Legião de honra (França) e detentor de inúmeros prêmios, entre eles a medalha de ouro que recebeu nos Estados Unidos em 1950 como médico do ano do Colégio Americano de Médicos do Tórax.

No campo da medicina e da pesquisa, publicou Idéias gerais sobre o radiodiagnóstico na tuberculose, Estudos sobre o pulmão e o mediastino, Nova radiologia vascular e Radiologia do coração, que o consagraram. Além disso, Abreu publicou obras poéticas: Substâncias, ilustrada por Di Cavalcanti e Poemas sem realidade, que ele mesmo ilustrou.

Ao lado de Carlos Chagas, Vital Brazil, Osvaldo Cruz e outros, Manuel Dias de Abreu está entre os grandes vultos da medicina brasileira. Recebeu pelo menos cinco indicações para o Premio Nobel de Medicina e Fisiologia, embora nunca tenha sido laureado.

A 4 de Janeiro de 1809, nascia Louis Braille


  A 4 de Janeiro de 1809, na pequena aldeia de Coupvray, a 26 milhas de Paris, nascia Louis Braille, filho do seleiro da aldeia, Simom Rena Braille e de Monique Baron.
Aos 3 anos de idade, brincando com uma sevala pertencente a seu pai, vasou um dos olhos. A terapia da época, insuficiente e pobre, foi ineficaz para p profundo ferimento. Sobreveio uma infecção que atingiu também a outra vista. A família tentou tudo, em esforços inúteis, pois a infecção generalizada havia destruído as córneas: o garoto estava irremediavelmente cego. 
Foi pela dedicação do abade Jacques Palluy, pároco de Coupvray, que, aos poucos, Louis tomou conhecimento do mundo que o cercava e que ele não via. Seu temperamento curiosos e investigador completara o trabalho de abade Palluy.
  
Durante dois anos o menino freqüentou a escola comum da aldeia. Seu primeiro professor, Antoine Becheret, logo notou sua inteligência água e encantava-se com suas respostas, muitas vezes gaiatas, pois apesar de sua cegueira, Louis Braille era alegre e espirituoso. Esse traço de sua personalidade acompanhou-o durante toda a sua existência. 
Preocupado com o futuro da criança, o abade Palluy interessou-se em conseguir-lhe um lugar no Instituto dos Jovens Cegos da Paris. E a 15 de Fevereiro de 1819, Simon Bené Braille acompanha seu filho Luis Braille a Paris, entregando-os aos cuidados do diretor do Instituto. Ali, Braille viverá toda sua vida: Ali ele aprendera letras, ciência, musica, matemática; ali exercera o cargo de professor, ali ele vai elaborar, pacientemente, a construção de seu alfabeto; ali, aos 43 anos ele fechara seus olhos para sempre. 
  Por volta de 1821 chega às mãos de Braille um processo de escrita de pontos em relevo, denominado Sonografia. Embora incompleta, confusa, complicada e sem lógica, a Sonografia, inventada por Charles Barbier de La Sarte, foi o ponto de partida para a criação do Sistema Braille.
  
Em 1825, aos um ano ingente e ininterrupto, Braille, contando apenas 15 anos, apresentou sua invenção ao diretor do Instituto: por meio de duas ordens de 3 pontos alinhados verticalmente, ele obteve, variando a posição desses pontos, 63 combinações que apresentavam todas as letras do alfabeto, as letras acentuadas, a pontuação, os algarismos, os símbolos matemáticos e a notação musical. Em 1827 esse alfabeto tornou-se possível à transcrição de parte de um livro intitulado gramática das gramáticas e em 1829 aparecia a 1ª edição do “Método para escrever palavras, musica e canto-chão, por meio de pontos em relevo, para uso do cego e a ele adaptado”. 
  Porém, muito tempo se passaria antes que o sistema Braille ultrapassasse as fronteiras da França e mesmo do próprio Instituto. 
  Luis Braille não viveu o suficiente para ver o triunfo de seu sistema. Faleceu a 6 de janeiro de 1852, aos 43 anos de idade, vitimado por uma tuberculose que o acometera aos 26 anos.
  Morreu ignorado por seus contemporâneos que não tiveram a visão da amplitude de seu trabalho. Os jornais da época nem mesmo noticiaram sua morte. 
  Durante um século seus restos mortais repousaram no pequeno cemitério de Coupvray, enquanto o mundo acordava, aos poucos, para a importância de seu trabalho. Em 1952, seus despojos foram translados para o Pantheon de Paris, onde teve seu merecido lugar de honra ao lado de outros ilustres filhos da França.