Previsão do Tempo

domingo, 9 de janeiro de 2011

Rogério Sganzerla, morreu a 9 de Janeiro de 2004

Rogério Sganzerla


Cineasta catarinense (4/5/1946-). Nascido em Joaçaba, muda-se para São Paulo no começo dos anos 60. Freqüentador das sessões da Cinemateca Brasileira, interessa-se profundamente pela obra do diretor norte-americano Orson Welles.

Jornalista e crítico de cinema, escreve para o Suplemento Literário do jornal O Estado de S.Paulo, entre 1964 e 1967, tendo passado também pelo Jornal da Tarde,Folha da Tarde e Folha de S.Paulo. Em 1966 filma Documentário, trabalho em 16 milímetros. Mergulhado na Boca do Lixo, zona de prostituição na cidade de São Paulo, em 1968 dirige O Bandido da Luz Vermelha, um retrato anárquico da região.

A fita causa polêmica no meio cinematográfico e é acusada pelos adeptos do cinema novo de ser decadente e despolitizada. A seguir Sganzerla faz A Mulher de Todos(1969) e Abismu (1977), em que se mantém fiel à linha marginal com doses de irreverência. Em 1970 funda, no Rio de Janeiro, a produtora Belair, em parceria com Júlio Bressane, e juntos partem para a realização de filmes de baixo custo, como Sem Essa Aranha, Copacabana Mon Amour e Carnaval na Lama.

No mesmo ano Sganzerla roda em vários países africanos o documentário Fora do Baralho. Em 1980 retoma seu interesse por Orson Welles e dirige três documentários sobre a passagem dele pelo Brasil, no início da década de 40: Nem Tudo É Verdade, Linguagem Orson Welles e Tudo É Brasil.

SILVANNO SALLES - SÓ SAUDADE [NOVA]

Silvano dos Santos Reis, nasceu a 9 de Janeiro de 1980

Silvano Salles

Silvano dos Santos Reis
(Simões Filho, Bahia, 9 de Janeiro de 1980) é um músico brasileiro.
Silvano teve como cartilha os mais diversos ritmos do nordeste: reggae, forró, axé e seresta, gêneros musicais que o ajudaram na formação do seu perfil de cantor. Silvano iniciou sua carreira profissional na banda Estilos Modernos, passando depois para a banda Brisa da Noite, quando em 2001 iniciou sua carreira solo, cantando o estilo arrocha romântico.

Silvano está entre os ícones do ritmo arrocha, como Asas Livres, Grupo Arrocha, Tayrone Cigano, Bonde do Maluco, Nara Costa, Márcio Moreno e outros. O cantor apaixonado já vendeu milhares de cópias de CDs e DVDs em todo o Brasil e continua fazendo muitos shows.

Já tem em seu acervo mais de cem regravações. Suas regravações ganham o toque romântico da melodia do arrocha. Regravou músicas de Luan Santana, Bruno e Marrone, Sorriso Maroto, Vitor e Léo, entre outros.

É conheceido como cantor apaixonado da Bahia devido ao fato de a grande temática de suas músicas ser o amor. Alguns profissionais da música apontam Silvano como um cantor que popularizou o brega ou mesmo um cantor de seresta, embora o compositor intitule-se como um dos precursores do ritmo arrocha.

Seus espetáculos abrangem todos os públicos: adultos, jovens e crianças de todas as classes sociais, apesar de seu público maior pertencer a classe baixa, pessoas que são tocadas pela suas interpretações. Silvano justifica assim a abrangência do seu público pela sua simplicidade de cantar. Com a colaboração de sua equipe, a escolha do repertório é bem elaborada, usando na maioria da vezes música de outros cantores. Silvano hoje conta com treze CDs gravados e dois DVDs com produção independente, que sempre tem no seu repertório o estilo romântico.



A deficiência física de nascença do cantor nunca foi uma barreira em sua vida. Silvano nasceu com uma das mãos atrofiadas. Em entrevista para o Se Liga Bocão, emocionado, comentou o ocorrido. Segundo ele, sua condição foi provocada por negligência dos obstetras do Hospital Geral do Estado (HGE), situado no acupe de brotas, cidade do Salvador.

Silvano recentemente adiquiriu uma mão bionica. Comprada do Japão, o produto é a ultima palavra em technologia, com comandos ativados pelo cerebro. Feliz com sua compra, Silvano ostentou o item curioso em todos os shows de sua ultima turnê, pelo interior da Bahia.

Aos longo de seus quase dez anos de carreira, Silvano ja emplacou diversos hits nas paradas de sucessos. Entre suas músicas mais famosas estão: "Amor de Buzú", "Choram as Rosas", "No Celular" e "Esqueça sua Historia". E mais recentemente "Ficar por Ficar", "Fica Combinado Assim" e "Acabou o Amor". Silvano inclui em seu setlist diversas versões de músicas de outros artistas.

Joan Baez, nasceu a 9 de Janeiro de 1941

Joan Baez
(Cantora folk norte-americana)
9-1-1941, Nova York










Por sua colaboração com Bob Dylan e em especial por suas canções We Shall Overcome e The Night They Drove Old Dixie Down, Joan Baez assumiu-se como uma das principais representantes do movimento de protesto que se desenvolveu nos anos 60 nos EUA. Com uma voz sonora e penetrante, Baez interpretava as suas canções, freqüentemente, em manifestações a favor do desarmamento, do respeito pelos direitos humanos e da proteção do meio ambiente. Sua ativa participação junto aos movimentos por mudanças na situação política e social do país fez com fosse apontada como suspeita de terrorismo pelos meios de comunicação. No ano de 1963, fundou na Califórnia um instituto de investigação para a paz. Em 1997, Joan Baez retorna ao cenário musical com um novo álbum, intitulado Gone from Danger, no qual se mantém fiel à música folk.

Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir, nasceu a 9 de Janeiro de 1908


Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir
(Paris, 9 de janeiro de 1908 — Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritora, filósofa existencialista e feminista francesa. A mais velha de duas filhas de Georges de Beauvoir, um advogado, e Françoise Brasseur, Simone mais tarde optou por se livrar de suas origens burguesas. Na escola, estava sempre em primeiro lugar, junto com a amiga Elizabeth Mabille ("Zaza"), com quem teve uma relação de muitos anos que foi abruptamente rompida com a morte precoce de Zaza. Simone narrou esse episódio de sua vida, posteriormente, em seu primeiro livro autobiográfico, Memórias de Uma Moça bem-comportada, em que critica os valores burgueses.


Uma figura sardenta, esquisita e cuja vesguice se postava atrás de um pesado par de óculos. Assim poderia ser descrita a aparência de uma das mentes mais brilhantes e mais populares do século vinte. Jean-Paul Sartre, nasceu em berço burguês, a 21 de junho de 1905, na cidade de Paris, um ano antes da morte de seu pai, um jovem oficial da marinha, que morreu vitimado por uma febre. Segundo o próprio Sartre, fora esse o maior acontecimento de sua vida " Se tivesse vivido, meu pai teria desmoronado sobre mim e me esmagado". O filósofo afirmava que graças à ausência da figura paterna, crescera sem superego, portanto livre de agressividade ou desejo de dominação.

Simone conheceu Jean-Paul Sartre na Sorbonne, não tardou a ligar-se a ele, três anos mais velho do que ela, tido como uma das maiores promessas da filosofia francesa, com quem fez um pacto, ao redor do ano de 1929. Comprometeram-se os dois a ter uma relação aberta; pois o casal tinha experiências amorosas com terceiros; e fecunda, que lhes permitiu compatibilizar suas liberdades individuais com sua vida em conjunto. Dedicaram-se integralmente à literatura e à filosofia, abdicando de terem um lar e filhos. Tornaram-se para sempre devotos da palavra escrita, ao sacerdócio das letras e do pensamento.

Sentados num banco de pedra no Jardim do Carroussel, praça diante da entrada principal do Louvre onde hoje se erguem as polêmicas pirâmides de vidro, Jean-Paul-Charles-Aymard Sartre e Simone-Ernestine-Lucie-Marie Bertrand de Beauvoir decidiram firmar, em 1929, um contrato de dois anos. "Entre nós, trata-se de um amor necessário: convém que conheçamos também amores contingentes." Se esta cena chega até hoje com tamanha riqueza de detalhes é porque seus protagonistas assim o desejaram. E, mais do que isso, deliberadamente fizeram de suas vidas uma daquelas narrativas fundadoras: Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, sinônimos de intelectual, existencialismo, engajamento, liberdade e liberação.

Nesta história, hoje é impossível — e sobretudo inútil — separar obra de vida, mito de verdade, existência de aparência. Sartre & Simone são quase uma entidade e, por isso mesmo, só podem ser medidos pelas escalas da paixão, da adoração ao ódio com paradas obrigatórias na herança de suas obras, esta concreta, para a filosofia contemporânea, a militância socialista e o feminismo. O "amor necessário" que uniu por 50 anos Sartre e Simone era, na verdade um ménage-à-trois. Não pelos incontáveis amantes que de comum acordo freqüentaram as vidas de um e de outro até o fim. O terceiro e permanente vértice do triângulo foi, sem força de retórica, Paris. E um perímetro bem definido da cidade que mais concentra fantasmas literários em todo o mundo: seus domínios abrangiam um jardim (o Luxemburgo) e algumas dezenas de ruas em tomo dele, dos bairros de Saint-Germain-des-Prés a Montparnasse. "Se considero a linha geral de minha vida, ela me impressiona por sua continuidade", escreve Simone no último volume de suas memórias, Balanço Final (Tout compte fait). "Eu nasci, eu vivi em Paris: mesmo nos anos passados em Marselha, em Rouen, continuei ancorada lá." Partindo destas e de outras anotações — principalmente das memórias da autora de O Segundo Sexo, mais generosa em confissões - Jean-Luc Moreau montou os itinerários visuais de Le Paris de Jean-Paul Sartre et Simone de Beauvoir.

O casal sempre morou em apartamentos separados. Simone, inicialmente, vivia num studio na Rue de la Bûcherie, rua onde funciona hoje a livraria Shakespeare & Company (ponto intelectual da Paris de Hemingway e James Joyce), com generosa vista para a Notre Dame, o que impressionou muito seu "marido" americano, o Nelson Algren de O Homem do Braço de Ouro. Em seus últimos anos, ela voltou para Montparnasse onde nascera, ocupando um studio duplex com vista para o belo cemitério onde seria enterrada no mesmo túmulo de Sartre. O filósofo, por sua vez, depois de ter o apartamento atingido por duas bombas, também transferiu-se em 1962 para as imediações do cemitério.

Cada vez mais ligada ao feminismo, Simone funda, juntamente com outras feministas, a Liga dos Direitos da Mulher, da qual se torna presidente. Prepara um número especial da Les Temps Modernes, para a qual redige um artigo abordando o problema da linguagem, texto que divide as feministas. Algumas acreditam que a linguagem criada pelo homem representa uma de suas formas de opressão, e reivindicam uma literatura que reflita a especificidade feminina. Beauvoir observa na linguagem uma forma de comunicação, um instrumento universal, e assinala o perigo de um gueto feminino da linguagem.

Em 1977, com a saúde cada vez mais debilitada, Sartre é motivo de grande preocupação para Simone, que, junto com outras amigas e amantes dele, se revezam a fim de impedi-lo de continuar bebendo. Senil e cada vez mais manipulado por Benny Lévy, Sartre assina artigos que Simone considera uma dupla traição: a ele mesmo e a ela. A relação entre ambos torna-se tensa, e Simone sofre terrivelmente com a decrepitude de Sartre. Em meados de março de 1980, Sartre é internado no hospital. Jean-Paul Sartre morre no dia 15 de abril. Beauvoir cai numa profunda depressão, e desenvolve uma nova pneumonia, da qual jamais se recuperará totalmente.
Depois da morte de Sartre, a saúde física e mental de Simone havia começado a se deteriorar, sobretudo por causa de sua dependência do álcool e de anfetaminas. Beauvoir dá entrada no hospital Cochin, em março de 1986, com dores de estômago supostamente devidas a uma apendicite. Um edema pulmonar é diagnosticado. A cirurgia revela que seu fígado estava debilitado. Depois da operação, Simone contrai pneumonia e permanece num serviço de reanimação. Beauvoir precisa voltar à reanimação, onde seu estado se agrava subitamente. Ela morre na tarde de 14 de abril de 1986, aos 78 anos. Curiosamente, as causas de sua morte são praticamente as mesmas da de Sartre, falecido 6 anos antes, em 15 de abril de 1980.

Em 19 de abril Simone é sepultada no cemitério de Montparnasse, após uma cerimônia que reuniu cinco mil pessoas — que seguiram a pé o cortejo fúnebre até o túmulo de Sartre. Conforme havia desejado, ela é enterrada com o anel (de “noivado”) de Algren em seu dedo. O caixão desce à tumba que Simone partilhará com Sartre. Lanzmann lê um texto de Beauvoir. Um rumor de frustração se eleva da multidão, na maioria composta por feministas, muitas vindas do exterior, um rumor feito de cólera porque é um homem que lê suas últimas palavras, e de frustração porque a maior parte delas havia ficado do lado de fora do cemitério. Ordens haviam sido dadas para que se fechassem os portões cedo demais (talvez em razão dos esbarrões dos fotógrafos de jornal, que haviam quebrado túmulos e empurrado Beauvoir numa cova por ocasião do sepultamento de Sartre). Jacques Chirac, então prefeito de Paris, lê um curto texto dizendo que a morte de Beauvoir assinalava o fim de uma época em que a literatura engajada havia marcado a sociedade. A despeito destas palavras, é evidente que ainda hoje, no século XXI, Simone de Beauvoir continua a inspirar inúmeras pessoas. Basta visitar o cemitério de Montparnasse para se convencer disso: seu túmulo está sempre ornamentado com flores frescas e bilhetes de agradecimento que chegam todo dia dos quatro cantos do mundo.

O Dia do Fico deu-se a 9 de Janeiro de 1822



O Dia do Fico deu-se a 9 de Janeiro de 1822 quando o então príncipe regente D. Pedro de Alcântara foi contra as ordens das Cortes Portuguesas que exigiam sua volta a Lisboa, ficando no Brasil.

Por volta de 1821, quando as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa mostraram a idéia de transformar o Brasil de novo numa colônia, os liberais radicais se uniram ao Partido Brasileiro tentando manter a autoridade do Brasil. As Cortes mandaram uma nova decisão enviada para o príncipe regente D. Pedro de Alcântara. Uma das exigências era seu retorno imediato a Portugal.

Os liberais radicais, em resposta, organizaram uma movimentação para reunir assinaturas a favor da permanência do príncipe. Assim, eles pressionariam D. Pedro a ficar, juntando 8 mil assinaturas. Foi então que, contrariando as ordens emanadas porPortugal para seu retorno à Europa, declarou para o público: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico".

A partir daí, D. Pedro entrou em conflito direto com os interesses portugueses, para romper o vínculo que existia entre Portugal e o Brasil.

Este episódio prenunciou a declaração de independência do Brasil que viria a ser proclamada em 7 de setembro de 1822.

Napoleon ("Gone Daddy Gone" by the Violent Femmes)

E agora vamos conhecer Napoleão Bonaparte...

A Revolução Francesa por Lady Gaga)

Para este domingo vejam esta versão sobre a " Revolução Francesa", certamente vão gostar. Está espectacular!...

Fwd: Pedido de escusa do cargo de relator





Exma. Senhora
Presidente da Comissão Administrativa Provisória
Agrupamento de Escolas da Moita
Dra. Isabel Roma

 
 
ASSUNTO: Pedido de escusa do cargo de relator
 
O artigo 40º do Estatuto da Carreira Docente, intitulado "Caracterização e objectivos da avaliação do desempenho" refere, no ponto 3, alíneas a), b) e h), respectivamente: "contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente"; "contribuir para a valorização do trabalho e da profissão docente" e "promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo em vista a melhoria do seu desempenho".
Contudo, a realidade da nossa escola, no decurso do seu labor quotidiano, corre o risco de comprometer esse objectivo. As tarefas burocráticas exigidas ao professor/relator vêm ocupar o tempo destinado à preparação das actividades lectivas, à construção de materiais didácticos que se querem inovadores, ao acompanhamento de projectos diversos. Além disso, a existência de quotas vai perturbar a vida escolar pois suscita a competição entre pares e põe em causa o trabalho colaborativo. Como poderia este modelo de avaliação – em que se é relator de um seu parceiro e em que se concorre com ele por meio de quotas – contribuir para a melhoria da função docente?
A aplicação deste modelo de avaliação tem implicações negativas no funcionamento da escola, nomeadamente a nível das relações interpessoais e da redução das horas de acompanhamento dos alunos.
O modelo envolve, de forma continuada, todos os professores como avaliados e muitos como avaliadores, num processo complexo em que os avaliadores não estão legitimados, pese o questionável critério da senioridade, imposto pela lei.
A avaliação é feita pelos pares. Avaliados e avaliadores concorrem às mesmas quotas sem que estejam garantidos os princípios da isenção e de ausência de conflito de interesses.
A prioridade estabelecida para este processo e o tempo que inevitavelmente consumirá conduzirá à redução das horas de acompanhamento dos alunos.
O tempo necessário para fazer o acompanhamento de todos os professores, tendo em conta padrões de desempenho, definição de instrumentos de avaliação, preenchimento das fichas de avaliação, realização de reuniões da Comissão de Avaliação e Júri de Avaliação, assistências a aulas, entrevistas, etc…, acabará inevitavelmente também por recair sobre a componente de trabalho individual dos professores tão essencial à preparação de aulas, produção de materiais, correcção de trabalhos, etc… 
Apesar de estarmos a poucos meses do fim do ciclo de avaliação em curso e cuja duração foi fixada em dois anos, existem inúmeras dúvidas, lacunas e incongruências legais.
Sendo as quotas (% de Muito Bons e Excelentes) por escola, como se resolve o conflito de interesses existente quando elementos da Comissão de Avaliação e relatores concorrem à mesma quota dos professores a quem atribuem Excelente ou Muito Bom?  
Qual a legitimidade de os coordenadores poderem assistir a aulas dos relatores e o Director dos coordenadores, não avaliando a qualidade científica do trabalho? Faz sentido separar a dimensão pedagógica da científica, quando se observa uma aula? 
A legislação sucessivamente publicada e os esclarecimentos que a DGRHE tem vindo a dar às escolas, por vezes de legalidade duvidosa, não ajudam e confirmam que o modelo não é exequível.
Por exemplo, no que respeita ao tempo, o Decreto Regulamentar nº 2/2010 de 23 de Junho, refere explicitamente no artigo 14º, ponto 3 "Os relatores que não exerçam em exclusividade as funções … beneficiam da redução de um tempo lectivo por cada três docentes a avaliar." O despacho n.º 11120-A/2010 de organização do ano lectivo, publicado em 6 de Julho de 2010, refere no Artº 8º, ponto 1 "Para efeitos de avaliação do desempenho do pessoal docente deve considerar-se o critério, por relator, de um tempo lectivo semanal para avaliação de três docentes" e a informação da DGRHE – ORGANIZAÇÃO DO ANO ESCOLAR, de 26 de Julho de 2010 – refere "As horas de redução a que os relatores têm direito para o exercício das funções de avaliação de desempenho de outros docentes aplicam‐se em 1º lugar sobre as horas de redução da componente lectiva que o docente beneficia ao abrigo do art.º 79 do ECD e sobre horas da componente não lectiva de estabelecimento e só depois, em caso de insuficiência, na componente lectiva". A circular B10015847T estabelece que "a função de avaliação dos relatores pelo coordenador de Departamento curricular integra-se nas funções de coordenação deste, não existindo qualquer previsão legal para uma redução específica de componente lectiva em razão desta função". Ou seja os coordenadores de departamento não têm qualquer tempo destinado ao desempenho das funções de relator, embora possam ter de avaliar vários professores/relatores? Como podem desenvolver, de forma séria, este e todo o trabalho de coordenação previsto na lei e no Regulamento Interno da escola? Afinal há ou não direito a redução da componente lectiva de 1 hora para 3 professores avaliados? 
As recomendações da Comissão de Avaliação podendo, em abstracto, fazer sentido do ponto de vista teórico, não ajudam à concretização da implementação do modelo por não estarem minimamente reunidas condições para a sua aplicação, tornando-se por isso inúteis.
Pelo que foi dito não restam dúvidas que o actual modelo de avaliação é injusto, confuso e não exequível. Em vez de "contribuir para melhorar a prática pedagógica, valorizar o trabalho e a profissão, promover o trabalho de colaboração" fomenta conflitos e, em virtude da sua questionável exequibilidade, tem implicações negativas na prática pedagógica e na qualidade da escola pública.
Parece evidente que o único objectivo atingível é a introdução de quotas para efeitos de progressão na carreira docente. Mas mesmo este objectivo está colocado em causa pelo congelamento anunciado.
De acordo com a alínea d) do nº 2 do Artigo 14.º do Decreto Lei 2/2010, compete ao relator:
" … Apresentar ao júri de avaliação uma ficha de avaliação global, que inclui uma proposta de classificação final"
Mas como pode ele fazê-lo com imparcialidade, se se insiste na determinação das quotas da ADD por Agrupamento de Escolas não considerando o universo de professores por grupos específicos.
Também no Decreto Lei 75/2010 pode ler-se no número 3 do artigo 46º:
3 — Por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da educação e da Administração Pública são fixadas as percentagens máximas para a atribuição das classificações de Muito bom e Excelente, por escola não agrupada ou agrupamento de escolas, as quais terão por referência os resultados obtidos na avaliação externa da escola.
A inexistência de quotas por grupos de docentes faz com que a ADD assente num princípio em que o Relator sendo parte interessada na proposta de classificação final discrimina o grupo dos avaliados não relatores.
Avaliadores e avaliados são concorrentes na mesma carreira profissional, o que fere inapelavelmente as garantias de imparcialidade.
As perspectivas de progressão na carreira de cada professor dependem, não apenas da sua própria classificação, como também da que os outros professores da mesma escola/agrupamento tiverem. Ora, avaliados e avaliadores pertencem à mesma escola/agrupamento e são muitas vezes concorrentes aos mesmos escalões da carreira, o que (por si só) constitui um forte motivo de impedimento.
E, mesmo quando pertencem a escalões diferentes, é óbvio que o avaliador tem interesse directo nas classificações atribuídas ao seu avaliado: se estiver posicionado em escalão superior, só terá a perder com a subida de escalão daquele, pois tornar-se-á concorrente directo numa futura transição de carreira, aumentando ainda as hipóteses de o poder vir a substituir como avaliador; se, o que a lei permite em determinados casos, o avaliador pertencer a um escalão de carreira inferior ao do seu avaliado, é-lhe oferecida a possibilidade de, através da classificação que atribuir, o fazer marcar passo na carreira e poder alcançá-lo, conferindo assim solidez ao seu recém-adquirido estatuto de avaliador.
Independentemente dos incontornáveis impedimentos legais, dificilmente se poderia conceber um esquema mais maquiavélico de "avaliação entre pares", que só poderá ter como resultado a degradação do clima de trabalho na escola. Quanto ao princípio da imparcialidade, foi feito em pedaços.
Assim, de acordo com as alíneas a), c) e d) do artigo 44º do Código do Procedimento Administrativo, declaro o meu impedimento em avaliar os docentes que me foram confiados no processo de ADD, bem como, ao abrigo dos números 1 e 2 do artigo 48º do Código do Procedimento Administrativo, solicito escusa do cargo de relator para o qual fui nomeado.
 
Peço deferimento,
 
João António Cavaco Medeiros
 
 

(Professor de Economia do Grupo 430)


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João J. C.Couto



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João J. C.Couto

A loira,o comboio e as calças.

Vamos relaxar.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Carlos Castro morto e castrado em hotel de Nova Iorque (COM FOTOGALERIA)

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DREC gasta 138 mil euros a tapar o sol aos carros - JN

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Comandante da GNR subiu 1137 euros o seu salário - Portugal - DN

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Alberto Joao Jardim internado com problema cardiaco

Alberto Joao Jardim internado com problema cardiaco

Promo SIC Notícias - A Face da Notícia

O Mundo segundo a SIC Notícias

A 8 de Janeiro de 2001 – A Sic Notícias inicia as suas emissões


Aracy Cortes - Linda Flor

Araci Cortes (Zilda de Carvalho Espíndola), morreu a 8 de Janeiro de 1985


Araci Cortes (Zilda de Carvalho Espíndola),
cantora e atriz, nasceu no Rio de Janeiro em 31/03/1904 e faleceu na mesma cidade em 08/01/1985. Filha do chorão Carlos Espíndola, até os 12 anos morou no bairro do Catumbi, onde foi vizinha de Pixinguinha. Após alguns anos vivendo com a madrinha, deixou a família aos 17 anos, passando a atuar em circos.

Cantava e dançava maxixes no Democrata Circo, da Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro, quando foi descoberta por Luiz Peixoto e levada para fazer teatro de revista. Com o pseudônimo de Araci Cortes, que lhe foi dado por Mário Magalhães, crítico teatral do jornal A Noite, fez grande sucesso nas décadas de 1920 e 1930.

Foi a responsável pelo lançamento de diversos compositores em revistas da Praça Tiradentes, como Ary Barroso, Zé da Zilda, Benedito Lacerda e outros. Em 1923 já era intérprete consagrada, com o sucesso do samba Ai, madama, incluído na revistaQue pedaço, de Sena Pinto, com música de Paulino Sacramento, no Teatro Recreio.

Em 1925 estreou em disco, com três gravações na Odeon, Serenata de Toselli, A casinha (motivo mexicano com versão de Luiz Peixoto, mais conhecida como A casinha da colina e Petropolitana (sem autor no disco).

Em 1928 atuou na revista Miss Brasil, de Luiz Peixoto e Marques Porto, cantando o samba-canção Iaiá (Linda flor), com música de Henrique Vogeler, e uma terceira letra, Iaiá, ioiô, já então de Luiz Peixoto. A peça foi sucesso em dezembro de 1928 e janeiro de 1929, e sua interpretação desta música, gravada na Parlophon, fez sucesso no Carnaval de 1929.

Ainda em 1928, na peça Microlândia, de Luiz Peixoto, Marques Porto e Afonso de Carvalho, com música de Serafim Rocha e Sinhô, fez com grande êxito o lançamento do samba amaxixado Jura (Sinhô), que teve duas gravações simultâneas, por ela e por Mário Reis. Na revista Laranja da China, de Olegário Mariano, com música de Júlio Cristóbal, Pedro Sá Pereira e Ary Barroso, encenada no Teatro Recreio, interpretou o samba Vamos deixar de intimidade, responsável pelo lançamento de Ary Barroso como compositor.

Em 1932, na revista Angu de caroço, de Carlos Bittencourt, Luís Iglésias e Jardel Jércolis, estreada no Teatro Carlos Gomes, apresentou-se com grande êxito, ao lado de Sílvio Caldas, interpretando o samba Mulato bamba (Noel Rosa). Em 1933 o empresário Jardel Jércolis realizou a primeira excursão de uma companhia brasileira de revistas à Europa, sendo ela a estrela.

De 1929 a 1935 lançou 32 discos, a maioria pela Odeon, registrando sua melhor fase como intérprete. Em 1930 lançou, na revista Diz isso cantando, a música No morro (Ary Barroso e Luís Iglésias), que oito anos mais tarde seria reescrita e se tornaria o sucesso Boneca de piche. Em 1939, novamente no Teatro Recreio, atuou na revista Entra na faixa, de Luís Iglésias e Ary Barroso, na qual lançou o samba-exaltação Aquarela do Brasil.

Foi em 1953 que gravou, pela Odeon, seus últimos três discos de 78 rpm; em seguida, afastou-se do meio artístico. Atuaria no teatro de revistas até 1961, sendo a última É por aqui Sinhô, no Teatro Zaqui Jorge, no bairro carioca de Madureira.

Em 1965 o poeta e compositor Hermínio Belo de Carvalho promoveu sua volta ao palco no show Rosa de ouro, no Teatro Jovem, do Rio de Janeiro, no qual se apresentou ao lado de Paulinho da Viola e Clementina de Jesus, entre outros. Deste espetáculo resultaram dois LPs lançados pela Odeon, Rosa de ouro 1 (1965) e Rosa de ouro 2 (1967), nos quais participou em várias faixas.

Em 1976 deu recitais no Teatro Glauce Rocha, e, em 1978, no Teatro Dulcina. Em 1984, em comemoração aos seus 80 anos, foi lançado o LP Araci Cortes, uma coletânea com depoimentos da cantora, e o livro Araci Cortes, de autoria de Roberto Ruiz, ambos pela Funarte. Entre os seus grandes sucessos como cantora, estão ainda Quem me compreende (Benedito Vivas e Ary Barroso), Tem francesa no morro, maxixe que marcou a estréia de Assis Valente como compositor, e Os quindins de Iaiá (Pedro de Sá Pereira e Cardoso de Meneses).

Chu En-Lai ou Zhou Enlai ou ainda Tcheu Ngen-Lai , morreu a 8 de Janeiro de 1976



O político chinês Chu En-Lai ou Zhou Enlai ou ainda Tcheu Ngen-Lai nasceu no dia 5 de Marçode 1898 em Kiang-si, China. Foi um célebre, influente e proeminente líder do Partido Comunista Chinês. Ele casou com Deng Yingchao no dia 8 de Agosto de 1925, em Tianjin. Não teve filhos, mas adotou vários.

Desde a fundação da República Popular da China (1 de Outubro de 1949) até à sua morte, exerceu o cargo de primeiro-ministro e, entre 1949 a 1958, o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros.

Morreu em Pequim no dia 8 de Janeiro de 1976.

Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, morreu 8 de Janeiro de 1941


Robert Stephenson Smyth Baden-Powell
, nascido em Londres, no dia 22 de Fevereiro de 1857, foi um tenente-general do Exército Britânico e o fundador do escutismo.
O seu pai era o reverendo Baden Powell, professor catedrático em Oxford e a sua mãe era filha do almirante inglês W. T. Smyth.
O seu pai morreu quando Robert tinha aproximadamente 3 anos, deixando a sua mãe com sete filhos, dos quais o mais velho não tinha ainda 14 anos. Robert viveu uma bela vida ao ar livre com seus quatro irmãos, excursionando e acampando com eles em muitos lugares da Inglaterra.
Em 1870 Baden-Powell (BP) ingressou na Escola Cheterhouse em Londres com uma bolsa de estudos. Não era um estudante que se destacasse especialmente dos outros, mas era um dos mais vivos. Estava sempre metido em tudo que acontecia no pátio do colégio, e cedo se tornou popular pela sua perícia como goleiro da equipa de futebol de Charterhouse.Os seus amigos da escola apreciavam muito as suas habilidades como actor. Sempre que pediam ele improvisava uma representação que fazia a escola toda morrer de rir. Tinha também vocação para a música, e o seu dom para o desenho permitiu-lhe mais tarde ilustrar todas as suas obras.
Aos 19 anos, Baden-Powel terminou os estudos na Escola Charterhouse e aceitou imediatamente uma oportunidade de ir à Índia como sub-tenente do regimento que formara a ala direita da cavalaria na célebre "Carga da Cavalaria Ligeira" da Guerra da Criméia.
Além de uma carreira excelente no serviço militar (chegou a capitão aos vinte e seis anos), ganhou o troféu desportivo mais desejado de toda a Índia, o troféu de "sangrar o porco", caça ao javali selvagem, a cavalo, tendo como única arma uma lança curta. Vocês compreenderão como este desporto é perigoso ao saber que o javali selvagem é habitualmente citado como "o único animal que se atreve a beber água no mesmo bebedouro com um tigre".
Em 1887, BP participou da campanha contra os Zulus na África. Foi ascendido a Major em 1889, e, em Abril de 1896, dirigiu uma expedicão contra os matabele em Rodésia. Mais tarde B-P participou na campanha contra a tribo dos Ashantís. Os nativos temiam-no tanto que lhe davam o nome de "Impisa", o "lobo-que-nunca-dorme", devido à sua coragem, à sua perícia como explorador e à sua impressionante habilidade em seguir pistas.
Corria o ano de 1899 e Baden-Powell tinha sido promovido a Coronel. Na África do Sul começava uma agitação e as relações entre a Inglaterra e o governo da República de Transval tinham chegado ao ponto de rompimento. BP recebeu ordens de organizar dois batalhões de carabineiros montados e marchar para Mafeking, uma cidade no coração da África do Sul. "Quem tem Mafeking tem as rédeas da África do Sul", era um dito corrente entre os nativos, que se verificou ser verdadeiro.
Veio a guerra dos Boers, e durante 217 dias (a partir de 13 de Outubro de 1899) BP defendeu Mafeking cercada por forças esmagadoramente superiores do inimigo, até que tropas de socorro conseguiram finalmente abrir caminho lutando para auxiliá-lo, no dia 18 de maio de 1900.
B-P, promovido agora ao posto de major-general, tornou-se um herói aos olhos de seus compatriotas.
No Verão de 1907 foi com um grupo de 20 rapazes separados por 4 patrulhas (Maçarico-Real, Corvo, Lobo, Touro) para a Ilha de Brownsea, no Canal da Mancha, para realizar o primeiro acampamento escutista que o mundo presenciou. O acampamento teve um completo êxito.
Nos primeiros meses de 1908, lançou em seis fascículos quinzenais do seu manual de adestramento, o "Escutismo para Rapazes" sem sequer sonhar que este livro iria por em acção um movimento que afectaria a juventude do mundo inteiro.
Mal tinha começado a aparecer nas livrarias e nas bancas de jornais e já surgiram patrulhas e tropas de escuteiros não apenas na Inglaterra, mas em muitos outros países. O movimento cresceu tanto que em 1910, BP compreendeu que o Escutismo seria a obra a que dedicaria a sua vida. Teve a visão e a fé de reconhecer que podia fazer mais pelo seu país adestrando a nova geração para a boa cidadania do que preparando meia-dúzia de homens para uma possível futura guerra.
Pediu então demissão do Exército onde havia chegado a tenente-general e ingressou na sua "segunda vida", como costumava chamá-la, sua vida de serviço ao mundo por meio do Escutismo.
Em 1912, fez uma viagem à volta do mundo para contactar os escuteiros de muitos outros países. Foi este o primeiro passo para fazer do Escutismo uma fraternidade mundial.
Em 1920, escuteiros de todas as partes do mundo reuniram-se em Londres para a primeira concentração internacional de escuteiros: o Primeiro Jamboree Mundial. Na última noite deste Jamboree, a 6 de Agosto, BP foi proclamado "Escuteiro-Chefe-Mundial" sob os aplausos da multidão de rapazes.
O Movimento Escutista continuou a crescer. No dia em que atingiu a "maioridade" completando 21 anos contava com mais de 2 milhões de membros em praticamente todos os países do mundo. Nesta ocasião, BP recebeu do rei Jorge V a honra de ser elevado a barão, sob o nome de Lord Baden-Powell of Gilwell. Mas apesar deste título, para todos os escuteiros ele continuou e continuará sempre sendo BP, o Escuteiro-Chefe-Mundial.
Quando as suas forças começaram a declinar, depois de completar 80 anos de idade, regressou à sua amada África com a sua esposa, Lady Olave Baden-Powell, que fora uma entusiástica colaboradora em todos os seus esforços, e que era a Chefe-Mundial das "Girl Guides" (Guias), movimento também iniciado por Baden-Powell.
Fixaram residência no Quénia, num lugar tranquilo e com um panorama maravilhoso: florestas de quilómetros de extensão tendo ao fundo montanhas de picos cobertos de neve. Foi lá que morreu BP, em 8 de Janeiro de 1941, faltando um pouco mais de um mês para completar 84 anos de idade.

Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque, morreu a 8 de Janeiro de 1902


Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque
(Batalha, 11 de Novembro de 1855 - Lisboa, 8 de Janeiro de 1902) foi um oficial de cavalaria português que ganhou grande fama em Portugal por ter protagonizado a captura do imperador nguni Gungunhana em Chaimite (1895) e pela condução da subsequente campanha de pacificação, isto é de subjugação das populações locais à administração colonial portuguesa, no território que viria a constituir o actual Moçambique.

A espectacularidade da captura de Gungunhana e a campanha de imprensa que se gerou aquando do sua chegada a Lisboa e subsequente exílio para os Açores, fizeram de Mouzinho de Albuquerque, malgrado alguma contestação ao seu comportamento ético em Moçambique, uma figura muito respeitada na sociedade portuguesa dos finais do século XIX e inícios do século XX. Era então visto pelos africanistas como esperança e símbolo máximo da reacção portuguesa à ameaça que o expansionismo das grandes potências europeias da altura constituía para os interesses lusos em África.

Foi governador do distrito de Gaza e Governador Geral de Moçambique, cargo que resignou em 1898, data em que voltou a Portugal. Foi nomeado responsável pela educação do príncipe real D. Luís Filipe de Bragança. Suicidou-se em 1902, embora algumas fontes atribuam a morte a homicídio.

William Carr Beresford, morreu a 8 de Janeiro de 1854


William Carr Beresford,
marquês de Campo Maior, nasceu na Irlanda em 1768, tendo servido como militar na Nova Escócia e participado em várias campanhas em França, especialmente no célebre cerco da cidade de Toulon, em 1793, que o então jovem capitão Napoleão conseguiu romper com audácia e tiros de canhão.


Mais tarde Beresford esteve também no Egipto e na Índia, tendo comandado as tropas que conquistaram a cidade de Buenos Aires mas perdeu de seguida e foi feito prisioneiro.
Em 1807, era já governador da Madeira, no âmbito da cooperação anglo-portuguesa, para impedir que os franceses se instalassem naquele arquipélago. Em Agosto do ano seguinte vem para Lisboa sendo nomeado comandante da Capital após a batalha do Vimeiro.


No ano seguinte é lhe encomendada a difícil missão de defender a rectaguarda contra as tropas de Soult, que já tinham chegado ao Porto, depois de passarem por Chaves, Montalegre, Póvoa de Lanhoso e Braga.


A forma eficiente como desempenhou essa missão, em estreita colaboração com as tropas portuguesas, como braço direito de Arthur Wellesley. Além de afastar as tropas francesas, mesmo com encarniçadas batalhas — como aconteceu em Amarante — e golpes de genialidade, como a travessia do rio Douro, Beresford é hoje unanimemente considerado o verdadeiro reorganizador do exército português, dando-lhe a eficiência notável que se evidenciou sobretudo na batalha do Buçaco, a 27 de Setembro de 1810.


No âmbito da campanha de expulsou das tropas francesas da Península Ibé-rica, encetada por Wellesley, o marechal Beresford é ferido na batalha de Salamanca e vê-se obrigado a regressar a Inglaterra, diluindo-se a sua importância no seio do exército português onde a sua promoção a Marechal-General tinha causado algumas invejas e atritos com oficiais mais antigos.


Beresford — ao contrário do inacessível Wellesley — desempenhou nas frentes de batalha um importantíssimo papel militar dado o acompanhamento próximo das forças portuguesas, nas suas relações com as inglesas.


O dramatismo da fuga de Soult por terras do Minho, sobretudo na ponte de Misarela, em direcção à Galiza, não foi ainda maior devido a uma pequena indecisão de Beresford em Rui-vães.


Esta indecisão acabou por dar um dia de vantagem às tropas francesas em fuga que foi vital para a salvação de milhares de soldados, apesar de terem perdido centenas de cavalos e pe-ças de artilharia, deixando para trás os despojos do saque feito em terras minhotas. O nome de Beresford fica também ligado à reconquista de Campo Maior, durante a terceira invasão, embora a mais célebre das suas vitórias tinha acontecido em Albuera.


Após a guerra Peninsular, Beresford assumiu as funções de generalíssimo do exército português mas a morte — por assassínio — do general português Gomes Freire de Andrade — marca a sua carreira. Ainda hoje se percebe mal qual foi a participação neste processo em que se viu envolvido.


Para o futuro ficava um conjunto de princípios que marcam a reorganização do exército português.


Ele foi o pioneiro de um conjunto de procedimentos que contribuíram para fazer das tropas portuguesas um dos corpos militares mais apreciados no mundo, à semelhança da eficácia britânica.

Galileu Galilei, morreu a 8 de Janeiro de 1642

Galileu Galilei


Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.



Galileu foi o primeiro a contestar as afirmações de Aristóteles, que, até aquele momento, havia sido o único a fazer descobertas sobre a física. Neste período ele fez a balança hidrostática, que, posteriormente, deu origem ao relógio de pêndulo. A partir da informação da construção do primeiro telescópio, na Holanda, ele construiu a primeira luneta astronômica e, com ela, pôde observar a composição estelar da Via Látea, os satélites de Júpiter, as manchas do Sol e as fases de Vênus. Esses achados astronômicos foram relatados ao mundo através do livro Sidereus Nuntius (Mensageiro das Estrelas), em 1610. Foi através da observação das fases de Vênus, que Galileu passou a enxergar embasamento na visão de Copérnico (Heliocêntrico – O Sol como centro do Universo) e não na de Galileu, onde a Terra era vista como o centro do Universo.

Por sua visão heliocêntrica, o astrónomo italiano teve que ir a Roma em 1611, pois estava sendo acusado de herege. Condenado, foi obrigado a assinar um decreto do Tribunal da Inquisição, onde declarava que o sistema heliocêntrico era apenas uma hipótese. Contudo, em 1632, ele voltou a defender o sistema heliocêntrico e deu continuidade aos seus estudos.

Muitas ideias fundamentadas por Aristóteles foram colocadas em discussão por indagações de Galilei. Entre elas, a dos corpos leves e pesados caírem com velocidades diferentes. Segundo ele, os corpos leves e pesados caem com a mesma velocidade.

Em 1642, ele morreu cego e condenado pela Igreja Católica por suas convicções científicas. Teve suas obras censuradas e proibidas. Contudo, uma de suas obras (sobre mecânica) foi publicada mesmo com a proibição da Igreja, pois seu local de publicação foi em zona protestante, onde a interferência católica não tinha influência significativa. A mesma instituição que o condenou o absolveu muito tempo após a sua morte, em 1983.

Giotto Di Bondone

Giotto morreu em Florença, em 8 de janeiro de 1337.

Giotto di Bondone1267c-1337


Giotto revolucionou a pintura ao criar a noção de tridimensionalidade. Abandonou a rigidez bizantina e dotou suas figuras de volume e sentimento, expressando assim, por meio da arte, o humanismo que são Francisco de Assis imprimiu à religião no início do século XIII.

Giotto di Bondone nasceu na localidade de Vespignano, perto de Florença, em 1266, 1267 ou 1276, e foi discípulo de Giovanni Cimabue, o maior pintor da Itália no fim do século XIII.

O biógrafo Giorgio Vasari conta que Cimabue encontrou Giotto ainda criança, no campo, quando o menino desenhava sobre uma pedra. Levou-o a seu ateliê de Florença, ensinou-lhe pintura em mosaico e afresco e logo o aluno se tornou conhecido pelo talento.

Giotto era ainda muito jovem quando o superior geral dos franciscanos o escolheu para pintar a vida de são Francisco de Assis com base na nova biografia oficial do santo, escrita por são Boaventura por volta de 1266.

A obra, executada na mais elevada das duas capelas superpostas da basílica de Assis, inclui quatro alegorias e 23 afrescos. Entre estes, destaca-se "São Francisco pregando aos pássaros", em que Giotto representa uma cena ao ar livre e substitui por um céu azul o céu dourado simbólico da tradição bizantina.

Presume-se que iniciou seu trabalho na basílica em 1296 ou 1297 e partiu para Roma em 1300, onde pintou os afrescos e mosaicos da antiga basílica do Vaticano, mas desse trabalho restou apenas o mosaico "Navicella", em que mostra a barca com os apóstolos e a caminhada de Cristo sobre as águas.

Nessa época teria pintado também "São Francisco recebendo os estigmas", na igreja da Santa Cruz, em Florença.

Entre 1306 e 1309, Giotto permaneceu em Pádua para executar o que muitos consideram sua maior obra, a decoração da capela da Arena, de propriedade de Enrico Scrovegni. Atrás do altar, Giotto pintou o "Juízo final" e nas paredes laterais, afrescos com cenas dos Evangelhos e da vida da Virgem e a série "Vícios e virtudes".

Em 1311, de volta a Roma, executou trabalhos para o cardeal Stefaneschi e depois, em Florença, pintou uma Madona para a igreja de Todos os Santos.

Amigo de Dante, foi incluído na Divina comédia, citado no "Purgatório" como o pintor que superou o grande mestre Cimabue.

Pouco se sabe sobre o período em que permaneceu em Nápoles, nos últimos anos da vida. Admirado por seus contemporâneos, Giotto morreu em Florença, em 8 de Janeiro de 1337.

machuca demais

Alexandre Pires,nasceu a 8 de Janeiro de 1976



Alexandre Pires (Uberlândia - MG, 8 de janeiro de 1976) é um cantor e compositor brasileiro.
Nascido em 1976 na cidade de Uberlândia e filho de músicos, Alexandre começou a carreira musical em 1989 quando decidiu, ao lado do irmão Fernando e do primo Juliano, montar o Só Pra Contrariar (SPC), nome dado em homenagem à canção do Fundo de Quintal [1], banda que atingiu grande sucesso em pouco tempo. Quando aprendeu a tocar em seu cavaquinho o samba "Só Pra Contrariar", do grupo Fundo de Quintal, Alexandre Pires não imaginou o quanto essa canção seria importante para sua carreira.
Reuniram alguns amigos de Uberlândia, no estado de Minas Gerais; vizinha de sua cidade natal; e começaram os ensaios. A década de 1990 foi de extrema importância para o grupo, que viu suas vendas crescerem ao longo da década. As apresentações em Uberlândia levaram o grupo a gravar o primeiro álbum em 1993, intitulado Que Se Chama Amor. Após lançar sete discos com o SPC, Alexandre Pires parte para carreira solo com o disco É Por Amor de 2001, dedicado ao mercado internacional. Mesmo cantado em espanhol, o álbum ganhou uma versão em português.
Com as músicas "Que Se Chama Amor", "A Barata" e "Domingo" que estouraram nas paradas das rádios brasileiras, o grupo de pagode ganhou fama nacional, gravou mais seis álbuns de sucesso e alcançou a impressionante marca de três milhões de discos vendidos com um único trabalho e 10 milhões ao todo. A carreira internacional do cantor também teve início com a banda. O sucesso das músicas "Depois do Prazer" e "Mineirinho", lançadas no Brasil em 1997, levou o SPC a gravar um álbum em espanhol, que vendeu 700 mil cópias nos países latinos.
O sucesso fez com que, em 1999, o cantor fosse convidado por Gloria Estefan para gravar um dueto na música "Santo Santo", que o consagrou como um dos grandes intérpretes da América Latina. Mesmo em turnê com o SPC, em 2001 chegou às lojas seu primeiro álbum solo em espanhol, É Por Amor, que depois ganhou versão em português. Produzido por Emílio Estefan e dirigido ao público internacional, Alexandre mudou o estilo e trouxe várias baladas românticas. A música "Usted Se Me Llevó La Vida" entrou na trilha sonora da novela Porto dos Milagres e o consagrou como o mais novo intérprete nacional de sucesso. Sem conseguir acompanhar todos os compromissos, o cantor deixou o SPC em 2002, depois de uma apresentação para mais de 14 mil pessoas em Nova York.
A boa produção do primeiro álbum rendeu, em 2002, um Grammy na categoria "Engenharia de Som" e o reconhecimento da revista Billboard, com o prêmio no Latin Music Awards, de "Melhor Artista do Ano" em 2001. No mesmo ano, lançou "Minha Vida Minha Música", um projeto da BMG que trouxe participações especiais e alguns depoimentos de artistas. No álbum de Alexandre, a atriz Suzana Vieira narrou a faixa de abertura.
Em 2003, Alexandre lançou o terceiro disco solo, Estrella Guia, com versão em espanhol para os países latino-americanos e Europa. O álbum contou com as participações de Alejandro Sanz em "Solo Que Me Falta" e de Rosário Flores na música "Inseguridad". Além disso, cantou para o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, a música "Garota de Ipanema", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, em português, na comemoração do mês da Independência Hispânica nos Estados Unidos.
Para aumentar a sua participação no mercado musical americano, foi lançada uma tiragem especial de Estrela Guia, acompanhada de um DVD com os videoclipes já gravados por Alexandre Pires. No ano seguinte, o cantor voltou ao Brasil e realizou diversas apresentações por todo o país, enquanto preparava seu novo trabalho inédito.
Em Alto-Falante, lançado em 2004, Alexandre Pires expôs seu pensamento e mostrou um repertório quase que totalmente autoral. A exceção é uma música inédita de Jorge Vercilo, "O Que Você Fez", emrhythm and blues americano. Gravado no estúdio do artista, em Uberlândia, o álbum contou com as participações de Fat Family, Sampa Crew, Netinho de Paula e a dupla Caju & Castanha.
Em 2005, Alexandre Pires lançou o disco Meu Samba. O álbum, que contou com a produção de Cláudio Rosa, marca o retorno do cantor às raízes do samba. Ainda em 2005, no Dia Nacional da Consciência Negra, Alexandre recebeu o Troféu Raça Negra, na categoria "Melhor Cantor".
Em 2007, lançou mais um álbum, visando o mercado exterior e também foi um dos seus grandes sonhos, que era gravar um álbum só com canções de Julio Iglesias, intitulado A un idolo. Mas foi em 2008 que seu maior sonho foi realizado, no dia 8 de janeiro de 2008, data em que Alexandre comemora seu aniversário, foi gravado em sua cidade natal o seu mais recente álbum, o CD e DVD Em Casa. Com uma equipe de 150 pessoas, Alexandre afirma ter acompanhado tudo de perto. Destaque para as canções "Pode Chorar", e "Delírios de Amor" com o Grupo Revelação, além de canções conhecidas da carreira do cantor. O DVD conta com a participação também de Ivete Sangalo, Daniel, Alcione, Perlla e dos cantores angolanos Yolá Araújo e Anselmo Ralph.

Haja o que houver - Teresa Salgueiro -Madredeus (legendado)

Teresa Salgueiro, nasceu a 8 de Janeiro de 1969


Teresa Salgueiro (Amadora, 8 de Janeiro de 1969) é uma cantora portuguesa, e ex-vocalista do grupo Madredeus. Sua carreira iniciou-se inesperadamente, em 1986, quando dois dos fundadores do grupo (Rodrigo Leão e Gabriel Gomes) descobriram-na quando cantava com um grupo de amigos em uma mesa ao lado da deles, numa tasca do Bairro Alto, em Lisboa. Depois de sua primeira audição com Pedro Ayres Magalhães, outro dos fundadores do Madredeus, Teresa Salgueiro passou a ser a voz e, nas palavras de Magalhães, "a maior inspiração da música do grupo".

Guilherme Machado Cardoso Fontes, mais conhecido como Guilherme Fontes, nasceu em Petrópolis, em 8 de Janeiro de 1967


Guilherme Machado Cardoso Fontes, mais conhecido como Guilherme Fontes, nasceu em Petrópolis, em 8 de Janeiro de 1967
. É ator e diretor de cinema, teatro e televisão.  Estudou no teatro Tablado, com professores como Louise Cardoso e Carlos Damião.   Estreou em pequenas participações em novelas da TV Globo, como Ti-Ti-Ti (1985) e Selva de Pedra (1986),  Em 1986, estreou no cinema, no filme "A Cor do Seu Destino". Em 1987, protagonizou o filme "Um Trem para as Estrelas", e no ano seguinte, protagonizou "Dedé Mamata".   Na TV, atuou nas novelas "Bebê a Bordo" (1988/1989), "Gente Fina" (1990), "Mulheres de Areia" (1993), "A Viagem" (1994), "O Rei do Gado" (1996), "O Fim do Mundo" (1996) e "Estrela-Guia" (2001). Também participou da série "A Vida Como Ela É..." (1996) e das minisséries "O Pagador de Promessas" (1988) e "Desejo" (1990).   Guilherme atuou como produtor e diretor, do longa-metragem "Chatô, o Rei do Brasil", o filme mais caro do cinema nacional, com a probabilidade de os gastos totais alcançarem a casa dos R$ 12 milhões.   No entanto, Fontes é investigado pelo Congresso brasileiro devido à suspeita de malversação de dinheiro público no seu filme, que está em produção desde 1996.   Suas filmagens foram suspensas em 1999, quando o ministério suspeitou de desvio de recursos, boa parte captada pelas leis de renúncia fiscal. Em 2001, o Tribunal de Contas da União inocentou Fontes das suspeitas e mandou o MinC autorizá-lo a captar o dinheiro que faltava. O filme é uma adaptação do livro homônimo de Fernando Morais, que narra a trajetória do empresário das comunicações Assis Chateaubriand. Não há data prevista para a estréia do filme. Fontes revelou que não teve condição de concluir o projeto nem de apresentar a prestação de contas, porque a suspensão do projeto "Chatô" e batalha judicial que se seguiu à paralisação das filmagens o levaram à falência.  Em 2005, Guilherme fez o vigarista Jeff Wall Street em "Bang Bang", trama da Rede Globo.   Em 2007, Guilherme foi indiciado a responder por sonegação fiscal no Rio de Janeiro. A Justiça acatou denúncia do Ministério Público Estadual, que acusa a empresa de Fontes de não recolher ISS (Imposto sobre Serviços) na capital fluminense entre 1995 e 1997, durante as filmagens de "Chatô - O Rei do Brasil". O MPE afirma que o maior desfalque na arrecadação do ISS ocorreu no período entre outubro de 1995 e setembro de 1997, quando a empresa não emitiu documentos fiscais nem lançou o movimento na escrita fiscal ou em diário autenticado.  Em 2007, ele participou do seriado "Malhação" e do filme "Primo Basílio", adaptação de Daniel Filho para o clássico de Eça de Queiroz.   No ano seguinte, Guilherme Fontes participou da novela "Beleza Pura", da Rede Globo.  Guilherme Fontes, em 2009, está no seriado "Tudo Novo de Novo", da Rede Globo.  Em setembro de 2010, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) manteve a condenação do ator Guilherme Fontes, mas reduziu a pena.  Inicialmente, o ator deveria cumprir três anos, um mês e seis dias, mas o tribunal entendeu que parte da pena prescreveu, e foi reduzida para dois anos e quatro meses. A condenação também obriga o ator a doar 12 cestas básicas no valor de R$ 1 mil para instituições sociais.  O ator é acusado de sonegação fiscal, entre 1995 e 1997, na prestação de contas do filme "Chatô - O Rei do Brasil", que conta a vida do jornalista Assis Chateaubriand. A produção custou cerca de R$ 27 milhões e nunca foi lançada.  Ainda em 2010, Guilherme Fontes participa do seriado "As Cariocas" exibido pela Rede Globo. 

David Bowie nasceu no bairro de Brixton, em Londres, no dia 8 de Janeiro de 1947



David Bowie nasceu no bairro de Brixton, em Londres, no dia 8 de Janeiro de 1947 com o nome de David Robert Jones. Ele faz aniversário no mesmo dia que outro ícone da música, Elvis.

 A família de Bowie se mudou para Bromley quando ele completou seis anos.
O cantor foi à Escola Secundária Técnica de Bromley, atualmente chamada de Escola Ravenswood.
O guitarrista Peter Frampton foi amigo de escola de Bowie. O pai do guitarrista era diretor do departamento de arte. Frampton tocou guitarra com Bowie várias vezes durante sua carreira.
 A pupila direita de Bowie é permanentemente dilatada pois seu amigo George Underwood acertou um soco em seu olho quando os dois ainda estavam na escola. O motivo da briga foi uma garota.
 Underwood e Bowie continuaram bons amigos com Underwood sendo o responsável pela arte de design de alguns dos álbuns do início da carreira de Bowie.
 Bowie começou a tocar saxofone aos 12 anos.
 O primeiro lançamento de sua carreira foi Liza Jane/Louie Louie Go Home, em junho de 1964, ainda com o nome Davie Jones, na banda King-Bees.
 Mais tarde ele mudou seu nome para Bowie para evitar confusão com o integrante dos Monkees, Davy Jones.
 Bowie é pronunciado para rimar com Joey.
 Aos 17 anos ele foi entrevistado em um programa da BBC como o fundador da Sociedade para a Prevençaõ da Crueldade com Homens de Cabelos Longos. "Não é legal quando as pessoas chamam você de querido e tal', disse Bowie na época.
 Por volta de 1967, ele escreveu músicas para o ator britânico Paul Nicholas, que gravou a obra usando o nome Oscar.
 Ele lançou seu álbum de estréia, cujo título era apenas David Bowie em 1967, depois de tocar em várias bandas de pubs e clubes.
 Em 1967 também foi lançada a música The Laughing Gnome que, segundo muitos fãs, é a pior música que Bowie já gravou.
 Quando Bowie sugeriu que seus fãs deveriam votar pelo telefone quais as faixas que seriam tocadas em sua turnê mundial de 1990, a música The Laughing Gnome foi a mais pedida. Bowie não tocou.
 O primeiro sucesso de Bowie na Grã-Bretanha foi Space Oddity, de 1969, usada pela BBC em sua cobertura da primeira viagem tripulada à Lua.
 O personagem de ficção Major Tom apareceu em três sucessos do cantor, Space Odity (1969), Ashes to Ashes (1980) e Hallo Spaceboy (1996).
 O primeiro sucesso de Bowie nos Estados Unidos foi a música Fame, em 1975. Além de Bowie, a música também tem como um de seus autores o ex-Beatle John Lennon, que canta no backing vocal.
 A modelo Twiggy aparece com Bowie na capa do álbum Pin Ups, de 1973.
 Na época do lançamento do álbum Young Americans, de 1975, o fundador da banda Chic Nile Rodgers fez um teste para ser o guitarrista da banda de Bowie. Ele não conseguiu a vaga.
 Mas, mais tarde, Rodgers produziu o álbum campeão de vendas de Bowie, Let´s Dance, de 1983.
 Acredita-se que Bowie tenha vendido cerca de 140 milhões de álbuns durante toda sua carreira.
 Ele foi votado em quarto lugar em uma pesquisa recente do programa da BBC Culture Show, para descobrir qual o maior Ícone Vivo da Grã-Bretanha. Acima de Bowie ficaram David Attenborough, no primeiro lugar, Morrissey, em segundo, e Paul McCartney, em terceiro.
 Bowie foi atingido no olho por um pirulito durante uma apresentação em Oslo, na Noruega, em 2004.
Toni Basil trabalhou como coreógrafo de Bowie em sua turnê Diamond Dogs, de 1974. Ela trabalhou mais tarde novamente com Bowie na turnê mundial de 1987, Glass Spider.
 Em 1970, quando Bowie formou por um breve período a banda The Hype, todos os integrantes se vestiam de super-heróis. Eles eram vaiados em todos os lugares em que tocavam.
O cineasta Nicolas Roeg escalou Bowie em seu primeiro papel principal, como o alienígena em O Homem que Caiu na Terra, em 1976.
 Ele deverá fazer a voz de um personagem em um episódio do desenho animado Bob Esponja.
 No fime Labirinto, Bowie aparece como o Jareth, o Rei dos Duendes.
 Sua aparição mais recente foi no filme O Grande Truque, com Hugh Jackman e Scarlet Johansson.
. Em 1969, Bowie formou seu próprio grupo de mímica, Feathers, além de um outro grupo de arte experimental.
 Bowie também representou Pôncio Pilatos no filme A Última Tentação de Cristo, dirigido por Martin Scorcese.
 Entre os personagens mais excêntricos de sua carreira cinematográfica está um agente do FBI chamado Philip Jeffries no filme Twin Peaks - Os Últimos Dias de Laura Palmer, dirigido por David Lynch.
. Bowie tem um metro e 78 centímetros segundo a maioria das fontes.
 O cantor recusou o título de CBE (Ordem do Império Britânico) em 2000 e o título de Cavaleiro do Reino em 2003.
 Bowie se casou com a modelo somali Iman, em 1992. Eles têm uma filha, Alexandria Zahara Jones, nascida em 2000. Iman tem uma faca do tipo Bowie tatuada em seu tornozelo em homenagem ao marido.
 Um meio-irmão de Bowie, Terry, que era esquizofrênico, cometeu suicídio em 1985.
Nove anos mais velho que David, Terry era a inspiração para músicas, incluindo Aladdin Sane, All the Madmen, The Bewlay Brothers e Jump They Say.
 Em 2004, Bowie passou por uma cirurgia cardíaca de emergência na Alemanha, para tratar de uma artéria entupida.
Bowie escreveu junto com Lou Reed algumas das melhores faixas do lendário álbum Transformer, de Reed.
 A música Ziggy Stardust é sobre Vince Taylor, que escreveu a canção Brand New Cadillac que, mais tarde, ganharia uma versão da banda The Clash.
 Bowie gravou uma versão de Space Oddity em italiano chamada Ragazzo Solo, Ragazza Solo - que significa Menino Solitário, Menina Solitária, literalmente.
A faixa Move On do álbum The Lodger é, na verdade, uma versão da música All Young Dudes reescrita de trás para frente.
 Bowie já participou de dez bandas diferentes - The Konrads, The Hooker Brothers, The King Bees, The Manish Boys, The Lower Third, The Buzz, The Riot Squad, The Hype, Tin Machine and Tao Jones Index (algumas destas bandas se apresentaram com outros nomes).
 A música de Bowie The Man Who Sold the World já teve covers da cantora Lulu e da banda Nirvana.
 Bing Crosby gravou com David Bowie seu último single antes de morrer. Sua versão em dueto da música The Little Drummer Boy foi gravada para o Natal de 1977. Foi um sucesso cinco anos depois.
 Bowie escreveu a trilha sonora para a dramatização de 1993 da obra The Buddah of Suburbia, do autor Hanish Kureishi.
 Bowie toca saxofone na música To Know Him Is To Love Him do álbum Now We Are Six, de Steeleye Span.
 O cantor tocou quase todos os instrumentos do álbum Diamond Dogs, incluindo a famosa guitarra da música Rebel Rebel.
 Bowie foi o último convidado do programa de TV do cantor britânico Marc Bolan, em 1977. Bolan morreu em um acidente de carro no sudoeste de Londres pouco depois da gravação.
 Steve Strange, que participou de um reality show da BBC recentemente, estava no vídeo do sucesso de 1980 de Bowie, Ashes to Ashes.
 As bandas favoritas de Bowie atualmente são Arcade Fire e TV On The Radio.
 Mary Hopkin, atriz de televisão britânica, faz backing vocals em Sound and Vision.
 Bowie cantou em uma linguagem totalmente inventada na faixa Subterraneans, do álbum Low, de 1976, quase uma década antes da banda The Cocteau Twins ter popularizado este recurso.
 A imagem do cantor aparece em todas as capas de seus singles, a não ser na da trilha sonora The Buddha of Suburbia.
 Bowie é mencionado na música Trans EUROPE Express, do Kraftwerk ("Meet Iggy Pop and David Bowie - TRANS EUROPE EXPRESS!", ou "Encontre Iggy Pop e David Bowie - Trans EUROPE Express", em tradução livre), entre outros.
 Em 1997 David Bowie inova mais uma vez lançando apenas pela internet uma música, Telling Lies. Um ano depois ele lançou seu próprio provedor de internet, Bowienet.
 Bowie desenha, pinta, escreve e também é escultor em suas horas livres. Seus artistas prediletos são Tintoretto, John Bellany, Erich Heckel, Picasso e Michael Ray Charles.
 Em seu histórico escolar, Bowie tem apenas uma nota zero, em arte.

Shirley Bassey - Diamonds Are Forever (From "Divas Are Forever" DVD)

Shirley Veronica Bassey nasceu a 8 de Janeiro de 1937




Shirley Veronica Bassey nasceu em Cardiff, País de Gales (membro do Reino Unido) em 1937, sendo filha de pai nigeriano e mãe inglesa. Cantou em corais quando adolescente e, em 1953, assinou seu primeiro contrato profissional. Com 16 anos ficou grávida de sua filha, Sharon, e aos 19 anos, lançou seu primeiro disco. Seu primeiro sucesso foi “Banana boat song”, e em 1959 teve 2 sucessos nas paradas inglesas, “As I love you” e “Hands across the sea”.
Já no começo dos anos 60, Bassey teve várias músicas no topo da parada, como “What now my love”. Em 1964, emplacou o tema do fime “Goldfinger", do agente britânico James Bond, que seria uma marca registada de sua carreira.
Na década de 70, Bassey teve seu período áureo. Destaque para os álbuns “Something” e “The Shirley Bassy Singles Album”, qundo recebeu disco de platina no Reino Unido. Obteve sucesso também com novos temas dos filmes de 007, como “Diamonds are forever” e “Moonraker”.
Passou então a apresentar-se com frequencia em vários locais de renome, incluindo o Carnegie Hall de New York.
Na sua vida pessoal, teve o infortunio de ver sua filha Samantha suicidar-se aos 21 anos (1985), fato que ela nunca aceitou como verdadeiro. Ela foi encontrada morta no rio Avon, em Bristol, Inglaterra. Mas nunca se conseguiu obter evidências que ela tenha sido assassinada ao invés de se suicidar.
Atualmente com 73 anos, Shirley vive em Mônaco.

Leia mais: http://passeandopelocotidiano.blogspot.com/2011/01/shirley-bassey.html#ixzz1AS6aldX1

Elvis Presley Jailhouse Rock 1957 colour

Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de Janeiro de 1935



Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de Janeiro de 1935, na cidade de East Tupelo (Mississipi – Estados Unidos). Foi um dos mais populares cantores de Rock’n and Roll de todos os tempos. É considerado por muitos o pai deste ritmo musical.

Quando era jovem, Elvis assistia cultos da Igreja Pentecostal de sua cidade. Gostava muito das canções gospel que eram cantadas na igreja. Durante a juventude, também entrou em contato com a música country e com o blues (típico da região sul dos Estados Unidos). Estes ritmos musicais marcaram a formação musical de Elvis Presley.

Ainda na adolescência aprendeu a tocar guitarra e chegou a ganhar um concurso de jovens talentos musicais em sua cidade.

Mas a música ainda não gerava renda e ele precisava, em função da situação financeira da família, trabalhar. Após concluir o ensino secundário foi trabalhar como caminhoneiro.

Em 1953, enquanto gravava algumas músicas para o aniversário da mãe, chamou a atenção de Sam Phillips, proprietário de estúdio musical e dono do selo de discos Sun Records.

Já em 1954 começava a gravar suas primeiras músicas, iniciando sua carreira profissional. Em julho de 1954, duas músicas de Elvis ( “Take” e "Blue Moon of Kentucky”), que compunham seu primeiro disco single, começam a tocar nas rádios de Memphis. O sucesso foi imediato e espalhou-se por outras cidades rapidamente. Em 17 de julho, Elvis faz seu primeiro show na cidade de Memphis.

Em 1955, seu contrato musical passa para um novo selo a RCA. Em 1956, o sucesso de Elvis passa ser internacional e o cantor é considerado um fenômeno de sucesso e venda de discos.

No ano de 1958, Elvis foi servir o exército. Entre outubro de 1958 e março de 1960, Elvis permaneceu numa base militar dos Estados Unidos na então Alemanha Ocidental. Sua carreira musical voltou com toda força ao sair do exército. Nos anos 60, Elvis era um dos maiores ídolos da música internacional.

O estilo de Elvis era contagiante e fazia admiradores em todas as faixas etárias e classes sociais, embora fosse condenado pelos conservadores, que o considerava um atentado aos bons costumes. Elvis dançava e requebrava com sua guitarra, num estilo empolgante e revolucionário para a época.

Além da música, Elvis também atuou no cinema fazendo grande sucesso. Seus filmes eram recheados com canções de sucesso e levavam milhões de pessoas as bilheterias de cinemas do mundo todo. Seu primeiro filme foi “ Love me Tender” de 1956.

Os anos 70 não foram tão bons para o ídolo do rock, embora o sucesso continuasse a todo vapor. Enfrentou problemas pessoais, passou a aparecer poucas vezes em público, permanecendo grande parte do tempo em sua mansão. Mesmo assim, o rei do rock realizou uma grande quantidade de shows.

Elvis Presley morreu em 16 de agosto de 1977, em sua mansão no Memphis (Tennesse) de ataque cardíaco fulminante. Atribui-se seus problemas de saúde, inclusive sua morte, ao uso exagerado de barbitúricos. Sua carreira musical durou 23 anos.

Paulo Goulart chama-se realmente Paulo Afonso Miessa, nasceu na 8 de Janeiro de 1933





Paulo Goulart chama-se realmente Paulo Afonso Miessa. O Goulart veio de um tio que, ao entrar na vida artística o escolheu como sobrenome. Nasceu em Ribeirão Preto, estado de São Paulo, em 08 de Janeiro de 1933, na Fazenda Santa Tereza. “Tocaram sinos, quando eu nasci”, diz Paulo brincando. E Afonso e Elza Miessa ganhavam a vida lidando com a terra. Mas Paulo sonhava mais. Estudou Química Industrial, formou-se, mas só sonhava com Rádio. Quando soube que ia haver um teste para locutor, fez e não passou. Fez outros testes, dessa vez para ator, e passou a ser rádio-ator. O diretor era Oduvaldo Viana, o “diretor durão”, que todos temiam, mas que Paulo enfrentou, com toda a tranquilidade, pois ele era e sempre foi, um rapaz tranquilo. Seu primeiro trabalho em televisão foi com Mazzaropi, no papel de “Boca Mole”, mas logo saiu da Rádio Tupi e TV Tupi indo para a TV Paulista. Foi ser o galã da novela “Helena”. E também começou a fazer teatro. Foi para o Teatro de Alumínio, sob a direção de Abelardo Figueiredo. Aí conheceu Nicette Bruno, com quem se casou em 1954, e tiveram 3 filhos: Bárbara, Beth e Paulinho, todos artistas. Paulo Goulart fez uma carreira rápida. Parecia que tudo estava sempre preparado para ele. Foi para o Rio de Janeiro e fez TV Continental, TV Tupi e TV Rio. Passou por todas elas e por muitos teatros. Foi quando resolveu ir com Nicette, que esperava seu 3o filho, à Curitiba, a chamado de seu pai, que estava lá numa boa posição em um banco. Paulo e Nicette foram empresário, mas atores também, pois nunca conseguiram deixar a arte. Fizeram o desejo do pai, que se preocupava por achar instável a profissão do casal, mas foram logo chamados para participações, aulas e cursos. E aquilo só durou dois anos. Voltaram para São Paulo e para o Rio e, em verdade, sempre trabalharam em uma cidade ou outra, e até hoje moram nas duas, têm residência nas duas. E Paulo Goulart conheceu então a TV Excelsior, onde trabalhou sob a direção de Walter Avancini. Foi essa uma época em que se aprofundou muito em televisão, e que o levou para a Globo, após a falência da Excelsior. E na Globo sempre fez grande papéis. “Na verdade, às vezes eles eram pequenos, e eu achava um jeitinho de melhorá-los”. Paulo Goulart, alías, sempre teve esse “jeitinho”. Em teatro fez, entre outras coisas, a peça: “Lá”, que esteve em cartaz por quatro anos e meio. Na Globo fez: “Uma rosa com amor” , “O dono do mundo” , “Mulheres de areia” , “Plumas e paetês”, e tantos outros trabalhos. Fez alguns papéis femininos, como em “Orquestra de senhoritas” . E Paulo ri dizendo: “Um dia sou galã, no outro estou vestido de mulher, com trancinha e tudo” . Paulo e Nicete têm um casamento estável e longo, “feito de amor e respeito”, segundo ele. E são também sócios. Nicete, que foi dona do T.I.N.B. (Teatro Intimo Nicette Bruno) tem hoje sociedade com o marido e com os filhos. É o M.F. (Miessa e Filhos), que administra o Teatro Paiol, em São Paulo, e também têm o “Nicete Bruno Produções Artísticas”, que é a firma de produções. Hoje, Paulo Goulart, que também fez cinema, como produtor e ator, é também escritor. Lançou “7 Vidas”, que é um livro de auto-ajuda, “Grandes pratos e pequenas histórias de amor” , que é um livro de culinária e “Vôo da Borboleta”, ainda inédito. Alto, encorpado, Paulo Goulart tem sempre um jeito maroto e infantil de sorrir. É sorrindo que diz que “o importante para mim é ser útil, ao próximo, dentro do meu ofício”. E isso, sem dúvida, Paulo Goulart sempre conseguiu ser.

Miguel Primo de Rivera y Orbaneja, nasceu a 8 de Janeiro de 1870



Miguel Primo de Rivera y Orbaneja, Marquês de Estella e de Ajdir (Jerez de la Frontera, 8 de Janeiro de 1870 — Paris, 16 de Março de 1930) foi um militar editador espanhol, fundador da organização fascista Unión Patriótica, inspiradora da União Nacional portuguesa.



Miguel Primo de Rivera y Orbaneja nasceu em Jerez de la Frontera, província de Cádis, pertencendo a uma família de militares ilustres, na qual se destacava seu tio, Fernando Primo de Rivera (1831-1921), marquês de Estella, herói da terceira guerra carlista, governador das Filipinas e várias vezes Ministro da Guerra. Seguindo a tradição familiar, Miguel ingressou no exército aos 14 anos, tendo desenvolvido a maior parte da sua carreira em serviço nas colónias: Marrocos, Cubae Filipinas, aonde acompanhou o seu tio. Nestes destacamentos, por mérito em combate, teve a oportunidade de ascender rapidamente na hierarquia militar pelo que em 1912 já era general.

Depois de uma intensa carreira política, desautorizado pelos altos comandos militares e pelo rei Afonso XIII, em 1930, Primo de Rivera demitiu-se e auto-exilou-se em Paris, onde morreu dois meses mais tarde, amargurado e desiludido com aquilo que entendia ser a ingratidão dos seus compatriotas.

O seu filho mais velho, José António Primo de Rivera, sucedeu-o na actividade política, alegadamente para reabilitar a memória paterna, sendo uma das figuras gradas da implantação do franquismo e o mítico fundador da Falange espanhola.

François Maurice Adrien Marie Mitterrand, morreu a 8 de Janeiro de 1996


François Maurice Adrien Marie Mitterrand 
Nascido em 26 de Outubro de 1916, François Maurice Adrien Marie Mitterrand foi um dos principais presidentes da França. É dele o recorde de longevidade na presidência da República Francesa, onde esteve por 14 anos. Ele também foi o primeiro e único presidente francês do partido Socialista.

Em Maio de 1995, terminou o seu mandato presidencial e foi sucedido por Jacques Chirac. Em 8 de Janeiro de 1996,  faleceu aos 79 anos vítima de um câncer na próstata. O correspondente da Jovem Pan em Paris, Reali Junior, acompanhou este marcante acontecimento na história daquele país.

Nove dias após  ter morrido, o médico de Mitterrand, Claude Gubler, lançou o livro “O Grande Segredo”, que detalha a doença e a agonia do presidente francês quando soube que tinha um câncer em 1981. O político também foi objectivo do filme “O último Mitterrand”, do director Robert Guédiguian, lançado em 2005.

O «POLVO» BPN

O «POLVO» BPN
Às vezes há silêncios muito comprometedores…
O BPN é, na sua essência, uma criação do PSD, sendo que essa insana criatura envolveu nomes muito sonantes deste partido e, mais ainda, dos seus apoiantes e, também, de alguns dos habituais oportunistas da praça que estão sempre do lado dos poderes, sejam eles quais forem.
Cavaco Silva não precisa de «nascer duas vezes» para ser correlacionado, também, com alguns dos actos e factos de alguns dos seus «ajudantes» nos vários governos a que presidiu e no partido que durante mais de uma década dirigiu. Nas suas altas funções, não poderia (nem pode) escolher ficar com os que lhe interessa e repudiar o desagradável. E estou certo que a sua superioridade moral não lho consente, apesar de, na política a verdade ser um poliedro.
Nós somos, todos, de algum modo, sempre, responsáveis por quem elegemos para junto de nós, a quem damos responsabilidades e abrimos as portas do futuro, nomeadamente nos negócios. Não irei ao ponto de chamar aqui a depor o dito popular de que «quem cala consente», porque, na verdade quem cala não diz nada. Mas às vezes há silêncios muito comprometedores…
Acontece, também, que o BPN não é uma criatura qualquer, desenraizada da política e, sobretudo, independente de uma constelação de negócios, empresas e interesses politico-privados sem conta. Desde logo nada seria sem a holding que o obrigava, a SLN, veículo de negócios do «polvo» que tudo isso constituía. Ora muito me surpreende que o BPN tenha sido nacionalizado – isto é, os prejuízos – e que aquela holding continue, embora com outro nome!, a passar completamente ao lado da tragédia que o BPN fez explodir nas finanças públicas e, logo, nos bolsos de todos os contribuintes.
Sou jurista e sou contribuinte, pelo que o que se me apresenta aos olhos não me deixa indiferente, até porque vou, também, ter de pagar o custo do descalabro do BPN sem receber dos lucros da SLN. E, aqui, há (diz-se) muito dinheiro, muito património, muita negociata escondida e, sobretudo, accionistas a apodrecer de ricos com um passado pouco lisonjeiro, tudo consagrado por uma incompreensível desconsideração jurídica de qu estamos perante um grupo económico.
Cavaco, que modestamente, sempre se apresentou como alguém que nunca se engana e raramente tem dúvidas, talvez não tenha reparado que os milhafres são os mesmos na holding e no banco e, outros, com poderes governativos e de regulação terão esquecido, também esse facto. Ou não lhes convém abordá-lo neste tipo triste de endogamia em que sobrevivem os políticos.
O buraco sem fundo que um bando de oportunistas, disfarçados de banqueiros e de empresários de elite, gerou nas finanças públicas merecia uma posição firme de todos os que não vivem à sombra dos conúbios partidários.
Em primeiro lugar, de Cavaco Silva.
Mas isso não seria suficiente. É que não se compreende que quem detém o poder político e, alegadamente, se pretende impoluto e se diz paladino na luta contra a corrupção não dê um passo em frente e reclame a nacionalização da ex-SLN. Assim, o dito buraco do BPN poderia ser, ao menos parcialmente, tapado com o pêlo do mesmo cão.
Coragem, senhores da política!

Parte de um artigo de opinião do Advogado António Vilar, publicado na Vida Económica de hoje.

Também eu, cidadão contribuinte, me custa muito não perceber porque se nacionalizaram os prejuízos (BPN) e não os lucros (SLN, hoje chamada Galilei). Acho mesmo que no dia em que todos nós entendermos mesmo esse porquê, talvez entendessemos de imediato porque existem tantas conivências entre os chamados três partidos do bloco central. E o sentido daquele dito popular «que uma mão lava a outra»…

José Manuel Coelho apelida Dias Loureiro do novo "Alves dos Reis" - JN

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